30/08/2021
As glândulas do corpo humano liberam hormônios para todas as partes do corpo, bem como o hipotálamo e a glândula pituitária. Esses hormônios são mensageiros químicos que controlam e coordenam as funções de todos os tecidos e órgãos.
Controlam as quatros áreas principais das funções corporais: produção, uso e armazenamento de energia, reprodução e manutenção do ambiente interno e crescimento e desenvolvimento.
Para que todos os hormônios funcionem adequadamente, sua quantidade e o tempo de liberação deve ser bem coordenado e, os tecidos alvos devem estar aptos a responderem precisamente.
O consumo excessivo de álcool pode danificar as glândulas e os tecidos-alvo na liberação dos hormônios, desencadeando diversas consequências, afetando a produção de glicose no fígado (gliconeogênese), alterando seu fluxo e o armazenamento. A disponibilidade de glicose é usada para a síntese de proteína muscular, demonstrando assim como o consumo excessivo de bebida alcoólica prejudica o metabolismo muscular.
As funções nervosas também podem ser afetadas com o excesso de bebida alcoólica, assim como as funções cardiovasculares e as termorregulatórias, causando a miopatia muscular, como miopatia alcoólica.
O álcool e seus subprodutos metabólicos prejudicam seletivamente a sinalização do IGF-1 através do S6K1. O S6K1 afeta diretamente a transcrição dos genes envolvidos na hipertrofia muscular, especialmente as fibras do tipo IIx, que têm a resposta mais rápida à hipertrofia. Além do mais, reduz os níveis plasmáticos do hormônio do crescimento (GH) e altera o eixo do hipofisário, diminuindo a liberação de LH, portanto, conforme a dose consumida, pode causar uma queda nos níveis de testosterona.
Existe um limite seguro para o consumo de álcool?
Novos estudos científicos alertam que não. Então deixo para vocês alguns motivos para, no mínimo, moderar!