Bárbara Laureano - Psicoterapia & Orientação de Pais e Cuidadores

Bárbara Laureano - Psicoterapia & Orientação de Pais e Cuidadores Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Bárbara Laureano - Psicoterapia & Orientação de Pais e Cuidadores, Psicoterapeuta, Avenida Nossa Senhora da Penha, Vitória.

“Tu me viste antes de eu ter nascidoe programaste cada dia da minha vidaantes de eu começar a viver.” — Salmo 139:16Come...
03/12/2025

“Tu me viste antes de eu ter nascido
e programaste cada dia da minha vida
antes de eu começar a viver.” — Salmo 139:16

Comemoro hoje mais uma volta em torno do sol. 🎂🥳

Que ano, meus amigos… que ano!

Grata a Deus por tudo o que me permitiu viver até aqui.
Pelas pedras do caminho, que tantas vezes vieram disfarçadas de oportunidade e crescimento.
Pelas noites insones que, mesmo silenciosas e longas, me conduziram ao presente mais belo: a chance de contemplar um novo amanhecer.

No último dia 27 aconteceu o lançamento do livro “Autismo: uma jornada de conscientização”, no qual contribuí com um cap...
01/12/2025

No último dia 27 aconteceu o lançamento do livro “Autismo: uma jornada de conscientização”, no qual contribuí com um capítulo sobre as barreiras ao diagnóstico de mulheres autistas, um tema que sigo pesquisando e defendendo com muito carinho.

E as novidades não param por aqui! Para o próximo ano, vem aí mais uma obra da dedicada ao espectro na vida adulta. Fiquem por aqui para acompanhar tudo de pertinho! 💙📚

E, se você tem interesse em contribuir como coautor, me chama aqui! 😉

Do story para o feed, porque sim! Na verdade, quis trazer essa foto para cá para papear com vocês. 😊Quem me conhece sabe...
30/11/2025

Do story para o feed, porque sim! Na verdade, quis trazer essa foto para cá para papear com vocês. 😊

Quem me conhece sabe que tenho muito medo de altura (não é fobia! Deus me livre de mais uma). Mas lugares altos me travam.

Então, quando minha irmã me chamou para conhecer esse mirante (foram quatro ao todo!), eu já sabia que seria um desafio enorme. São 150 metros de altura! Maano do céu!

Mesmo assim, fui.

Antes de entrar, respirei fundo e escolhi uma frase para me ancorar: “Isso suporta 30 toneladas. É totalmente seguro. Não existe registro de acidente aqui.”

Esse pensamento me ajudou a dar os primeiros passos, mas, claro, não resolveu tudo. A ansiedade veio junto. Com força! Então pedi ajuda e segurei a mão dos funcionários do mirante para chegar até o fundo da plataforma.

Não olhei para baixo no começo, apenas direcionei minha atenção para a frente. Ajustei a postura, forcei um sorriso (sim, o sorriso da foto foi forçado!) e fui tolerando o desconforto aos poucos, sem pressa e sem me cobrar perfeição: a experiência era mais importante do que o clique perfeito.

E, no final, a sensação foi maravilhosa. Não porque o medo sumiu, mas porque eu mostrei para mim mesma que consigo avançar mesmo sentindo medo.

Passo grande parte da minha vida profissional incentivando meus pacientes a se aproximarem, aos poucos, daquilo que evitam por puro medo. Escrevo porque sei, na prática, como nossos medos, mesmo sem provas concretas de que vão se realizar, conseguem nos bloquear e impedir experiências incríveis.

A ajuda profissional nos dá clareza, nos ensina a questionar velhas crenças, a avaliar riscos e possibilidades. Mas existe uma parte que ninguém pode fazer por nós: dar o passo.

Mesmo tremendo, mesmo desconfortável. É aí que a mudança acontece.

E compartilhei isso porque sei que ninguém está sozinho nessa. Todos nós temos um “mirante” que evitamos, um lugar que parece alto demais, uma situação que a gente adia porque o desconforto fala mais alto.

Agora quero saber de você: qual foi o último medo que você encarou ou qual é o mirante que você anda adiando?

Quem me vê plena assim nem imagina o show que eu dei! 🫣São 150 metros do chão!Maaano do céu! 😱
29/11/2025

Quem me vê plena assim nem imagina o show que eu dei! 🫣

São 150 metros do chão!
Maaano do céu! 😱

As fotos espontâneas são sempre as minhas favoritas!
29/11/2025

As fotos espontâneas são sempre as minhas favoritas!

É hoje! 😍Lançamento do segundo volume do livro “Autismo: uma jornada de conscientização”, no qual tive a honra de contri...
27/11/2025

É hoje! 😍

Lançamento do segundo volume do livro “Autismo: uma jornada de conscientização”, no qual tive a honra de contribuir com o capítulo “Barreiras no diagnóstico precoce de mulheres autistas”.

Meu agradecimento à , coordenadora dessa obra linda, e a toda a equipe da !

Retomando ao nosso quadro “autismo em primeira pessoa”, hoje iremos falar sobre uma característica bastante comum entre ...
24/11/2025

Retomando ao nosso quadro “autismo em primeira pessoa”, hoje iremos falar sobre uma característica bastante comum entre muitas pessoas autistas: a facilidade em se comunicar e se expressar pela escrita, em contraste com a dificuldade de se comunicar oralmente (especialmente sobre sentimentos e emoções) em interações presenciais.

Essa diferença tem relação com o modo como o cérebro autista processa informações linguísticas, sociais e emocionais.

Enquanto a escrita permite um fluxo mais linear e organizado, a comunicação oral exige que múltiplos processos ocorram ao mesmo tempo. O cérebro da pessoa autista tende a priorizar detalhamento, precisão e lógica, o que torna mais difícil lidar com situações que dependem de velocidade, improviso e leitura de nuances sociais. Além disso, estímulos simultâneos, como expressão facial, tom de voz e ambiente, podem competir pela atenção e dificultar a formulação imediata de uma resposta verbal.

A escrita oferece um ambiente muito mais controlado. Ao escrever, a pessoa organiza o pensamento, escolhe palavras, revisa o que quer transmitir e reflete sobre suas emoções sem a pressão da resposta imediata. Não há necessidade de interpretar expressões ou lidar com o impacto emocional do contato direto. Esse espaço mais estável favorece a expressão de sentimentos por meio de textos.

Já a fala envolve acessar emoções rapidamente, formular frases em tempo real, interpretar o contexto social, acompanhar reações do outro e manter coerência. Integrar tudo isso pode gerar sobrecarga (por isso o choro!), especialmente quando o tema é subjetivo. Mesmo sabendo o que sente, a pessoa pode ter dificuldade em transformar a experiência interna em verbalização.

Falar sobre sentimentos também envolve nuances que dependem de leitura social e autorreflexão instantânea, algo que pode não ocorrer com naturalidade para pessoas autistas. A dificuldade não está em sentir, mas em traduzir o sentir no ritmo que o ambiente social exige. E, em alguns casos, a alexitimia também pode estar presente, tornando ainda mais complexo nomear ou explicar emoções no momento da interação.

Por isso, muitas vezes, a escrita se torna um canal de expressão!

Meus! ❤️
21/11/2025

Meus! ❤️

Meus! ❤️
21/11/2025

Meus! ❤️

Da série: temos que dar o exemplo…de como se divertir! 😎👌🏻
21/11/2025

Da série: temos que dar o exemplo…

de como se divertir! 😎👌🏻

Foto do grupinho atualizada.
16/11/2025

Foto do grupinho atualizada.

Muita gente associa o “não olhar nos olhos” à falta de interesse, timidez ou desconfiança. Mas, no caso do autismo, essa...
12/11/2025

Muita gente associa o “não olhar nos olhos” à falta de interesse, timidez ou desconfiança. Mas, no caso do autismo, essa característica tem explicações que vão muito além do senso comum. Ela está relacionada a diferenças na forma como o cérebro processa estímulos.

Para muitas pessoas autistas, o contato visual pode gerar uma ativação exagerada da amígdala cerebral, uma região ligada ao medo, à vigilância e à resposta emocional. Isso significa que olhar para os olhos de alguém pode provocar desconforto físico, ansiedade ou até sensação de ameaça, mesmo que a pessoa saiba, racionalmente, que não há perigo. Não é uma escolha consciente de “evitar”, e sim uma reação automática do sistema nervoso diante de um estímulo percebido como intenso demais.

Além do componente emocional, há também um aspecto cognitivo envolvido. O rosto humano é uma fonte de informação extremamente rica: expressão facial, movimento dos lábios, direção do olhar, tom de voz, significado das palavras.

Para o cérebro autista, que tende a processar informações de forma mais sequencial do que simultânea, lidar com tudo isso ao mesmo tempo pode provocar sobrecarga. Quando a pessoa precisa compreender o que está sendo dito, por exemplo, ela naturalmente reduz os estímulos visuais para liberar recursos mentais e focar na linguagem. Ou seja, desviar o olhar também é uma estratégia de autorregulação cognitiva, uma forma eficiente de se concentrar na comunicação.

O problema é que as regras sociais interpretam o contato visual como sinônimo de sinceridade e atenção. Assim, um comportamento que tem uma função adaptativa para a pessoa autista acaba sendo lido de forma equivocada. Mas o que as pesquisas vêm mostrando é exatamente o contrário: no contexto do autismo, o desvio do olhar nem sempre indica desinteresse; ele reflete uma forma diferente de o cérebro organizar a atenção para conseguir estar presente na interação.

Isso faz sentido para você?

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