Rosemery Servino de A Cardoso - Psicóloga Clínica.

Rosemery Servino de A Cardoso - Psicóloga Clínica. Essa pagina é destinada a partilhar assuntos variados, por meio de uma visão psicológica psicanal Psicóloga Clínica, psicanalista.

Graduada pela Faculdade Católica Salesiana do Espirito Santo. Atuo como psicóloga clínica em consultório privado (presencial), atendo ON-LINE e no Centro de Atenção Continuada a infância, adolescência e adultos - CACIA, que faz parte de um Projeto de Extensão da Universidade Federal do Espirito Santo - UFES; desenvolvendo trabalho de oficinas terapêuticas com pré-adolescentes e adolescentes. Amo a profissão, procuro 3ª idade/melhorar a cada dia. Atendo em consultório privado e on-line pré-adolescentes (a partir de 10 anos) , adolescentes, jovens, adulto, 3ªidade/melhor idade e pessoas surdas. E-mail rosemery.servino@yahoo.com.br
Telefone: (27) 9-9923-3450
Avenida Nossa Senhora da Penha (Reta da Penha) - Vitória- ES

Compulsão alimentar: um comportamento irregular frente a alimentação. Será só isso?A compulsão alimentar não se trata ap...
10/08/2025

Compulsão alimentar: um comportamento irregular frente a alimentação. Será só isso?

A compulsão alimentar não se trata apenas, de um comportamento irregular frente à comida, mas um sintoma que aponta para conflitos psíquicos mais profundos. Muitas vezes, a relação com a alimentação se entrelaça com questões de autoimagem e autoestima (autoimagem, é a percepção que a pessoa tem de si mesma. Autoestima, é o julgamento que a pessoa faz da percepção que tem de si mesma), de modo que a pessoa passa a atribuir seu valor pessoal ao número que vê na balança ou ao tamanho de sua roupa. Nesse cenário, a pessoa pode transformar o corpo, em um objeto a ser controlado e moldado, quase sempre em busca de aceitação externa.
Pode então surgir o desejo de mudar o corpo, com uma pressa inadequada, que pode se traduzir em dietas muito restritivas, iniciando um ciclo que pode ser perigoso. A privação alimentar intensa é percebida pelo corpo como ameaça à sobrevivência, ativando mecanismos fisiológicos que aumentam a sensação de fome. Assim, ainda que a pessoa tente manter um rígido controle, seu organismo reage para restaurar o equilíbrio. Logo: o corpo sente fome e a mente passa a pensar de forma mais intensa em comida; consequentemente ocorre à quebra da dieta, o que costuma ser seguido por sentimento de culpa e desvalia. A pessoa se vê falhando não apenas na meta alimentar, mas também no ideal de autocontrole que construiu para si. Essa sensação de fracasso pode vir acompanhada pelo cansaço físico e emocional, por pensamentos negativos, tristeza, ansiedade e frustração.
Vale ressaltar, que essa quebra da dieta, que perder o controle sobre essa questão, ainda mais no momento, que o corpo está passando por uma dieta restritiva ou privação alimentar inadequada, demasiada, e “clama” por alimento, sente fome; não é sinal de fraqueza, é resultado da sobrecarga emocional, e das tais restrições excessivas.
Importante ressaltar também que o impulso de comer em excesso, então, não é simplesmente fome física: ele carrega um signif**ado inconsciente, funcionando como tentativa de preencher vazios emocionais, silenciar conflitos internos ou aliviar tensões que não encontram outro canal de expressão.
Desse modo, entender a compulsão alimentar exige olhar para além do prato e da balança; envolve também as dores, as faltas, os desejos da pessoa; que podem ser trabalhados em terapia, e se for necessário simultaneamente com o psiquiatra, para que a alimentação venha a ser novamente fonte de nutrição, de prazer adequado e não arena de uma luta interna constante.
Afinal, como diz a letra da música “comida”, do grupo Titãs: “Você tem fome de quê?”
Se precisar de auxílio para responder “de quê tem fome”, nós psicólogos, estamos aqui para ajudar você na busca da resposta, não hesite em procurar um de nós, principalmente se essa ou qualquer outra questão estiver trazendo prejuízo a sua vida.
Abraço.
Psicóloga Rosemery.
Atendimento presencial (consultório) e On-Line.
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Meu instagram: https://www.instagram.com/servinorosemery/O “paraíso"; se edif**a partir do subjetivo, emerge de experiên...
29/06/2025

Meu instagram: https://www.instagram.com/servinorosemery/

O “paraíso"; se edif**a partir do subjetivo, emerge de experiências e desejos da pessoa. A comparação pode distorcer a percepção de seu valor, gerando angústia e insatisfação, pode até mesmo afastar a pessoa do seu objetivo. Parar de se comparar pode facilitar que o inconsciente desvende particularidades que podem contribuir para que você seja mais “feliz” e se aceite como é. Lembrando: aceitação não é estagnação; pelo contrário, aceitar uma situação, um sentimento ou a si mesmo, pode ser o 1º passo para compreender a realidade e se for o caso, promover mudança.

Psicóloga Rosemery.

O cuidar da saúde mental. O cuidado com a saúde mental, proporciona uma melhor qualidade de vida, permite o ajuste neces...
13/05/2025

O cuidar da saúde mental.

O cuidado com a saúde mental, proporciona uma melhor qualidade de vida, permite o ajuste necessário para que a pessoa consiga gerir de modo ef**az suas emoções, suas decisões, contribui para um convívio mais saudável nos diversos aspectos da vida, por exemplo, em seus relacionamentos, na sua profissão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) distingue o conceito de saúde de modo abrangente; mais que ausência de doença, se trata, de um completo estado de bem-estar físico, mental e social.
A saúde mental, igualmente a física; agrega, completa, sustenta as funções orgânicas; assim: promover, cuidar da saúde da mente é essencial para que a pessoa tenha competência necessária de realizar suas habilidades pessoais e profissionais.
Sendo assim, compreender a importância da saúde mental e de cuidar da mesma, não deve ser negligenciado.
Uma das situações que pode trazer dificuldade e que pode contribuir para que alguns “negligenciem” os cuidados com a saúde da mente; apesar de ter diminuído, de ter melhorado essa questão; é o preconceito. O preconceito ainda persiste e pode aparecer de forma efetiva, na vida de quem enfrenta dificuldades em relação a saúde mental. Preconceitos, são a expressão da falta esclarecimento, de conhecimento sobre o assunto.
É importante entender que as disfunções orgânicas podem ocorrer por vários fatores, assim; as alterações físicas e também as mentais, como por exemplo: depressão, crises de ansiedade, pode ocorrer com qualquer pessoa e não é indicio de fraqueza, não é defeito de caráter.
As dificuldades com a saúde mental, os transtornos mentais ocorrem tanto por interferência genética, tanto como provenientes de oscilações clinicas, tanto pelo meio social, também por situações familiares complicadas, pressões socioeconômicas e diversos outros fatores. Desse modo, é importante por meio de conhecimento, de esclarecimentos suplantar preconceitos, suplantar mitos equivocados, para evitar que pessoas deixem de buscar ajuda necessária para diminuir suas dificuldades. Por vezes, pessoas precisam de tratamento e/ou orientação e são ignoradas e/ou desestimuladas a procurar ajuda. No entanto, é de grande importância que havendo necessidade ou suspeitando que há necessidade, suspeitando de algum transtorno mental, de alguma dificuldade relacionada a saúde mental; quanto mais precoce iniciar o tratamento, maiores as chances de evitar o agravamento do quadro, maiores as chances de remissão dos sintomas e maiores as chances da pessoa retomar suas atividades habituais. Não recomendo em nenhum transtorno mental, em nenhuma mínima dificuldade mental, que se aguarde melhora espontânea. Todavia, se esbarrar com o preconceito no momento que necessitar de ajuda, ainda assim; não desista de buscar ajuda, procure apoio de alguém (familiar, amigo, colega, professor/a) que seja mais compreensivo sobre o assunto e que tenha condição de com tranquilidade e empatia intervir a teu favor se houver necessidade e auxiliar na busca por auxilio; e evite confronto direto com preconceituosos.
A saúde mental, quando debilitada colabora para prejuízo na vida social, na vida profissional, na vida afetiva e outras áreas. Logo, é importante que familiares, amigos, chefes, gestores, entendam o quão importante é a saúde mental, e apoiar o familiar, amigo, profissional, no momento que precisar buscar ajuda ou ajudar a pessoa a buscar essa ajuda. Igualmente, as instituições, devem procurar promover a saúde mental de seus funcionários; de forma individual e corporativa. Estarem atentos a sinais que podem apontar que um profissional está com dificuldades relacionadas a saúde mental, é de grande importância, pois existe a possibilidade de líderes, chefes, amigos, ou colegas de trabalho, auxiliarem a pessoa.
É também importante para cuidar da saúde mental, as políticas públicas; essas, apontam que precisam ser reformuladas para viabilizarem melhorias nas condições e nos critérios para promoção da saúde mental.
Como dito acima, as disfunções orgânicas podem ocorrer por vários fatores; desafios podem desequilibrar a vida emocional da pessoa. O modo como a pessoa enfrenta esses desafios da vida (exemplo: dificuldades sérias com familiares); pode ser muito decisivo para ter uma boa saúde mental ou adoecimento mental. Para alguns é extremamente difícil, doloroso, sofrido demasiadamente, lidar com os desafios da vida que são vários, em várias áreas; nesse caso de tamanha dificuldade ou até antes disso como prevenção, convém buscar o auxílio do profissional da saúde mental (psicólogo/a e/ou psiquiatra), para ajudar nessas dificuldades.
Contudo, para procurar promover uma boa saúde mental; manter uma rotina saudável que a priorize é de grande importância:
- pratica regular de atividade física
- alimentação balanceada
- boa qualidade de sono
- manter, priorizar relacionamentos saudáveis
- ter momentos de lazer
Sabendo da importância da saúde mental, se os desafios estão demasiados e muito sofrido, doloridos, e não está conseguindo lidar; se precisa de ajuda para melhorar sua saúde mental, sua qualidade de vida, não deixe de procurar auxilio, nós estamos aqui (psicólogos/psiquiatras) para ajudar você, seu familiar, amigo/a, nessa caminhada. Procure sempre que for necessário ou como prevenção, contar com um/uma de nós.
Abraço.
Psicóloga Rosemery.
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JANEIRO BRANCO 2025.O QUE É O PLANTÃO PSICOLÓGICO?É um serviço pontual de atendimento psicológico, uma consulta isolada;...
04/01/2025

JANEIRO BRANCO 2025.
O QUE É O PLANTÃO PSICOLÓGICO?
É um serviço pontual de atendimento psicológico, uma consulta isolada; para pessoas que estão experimentando, no momento exato uma urgência psicológica, um momento de tensão ou vivendo uma aflição emocional, que necessita do atendimento do/a psicólogo/a para entenderem melhor a si mesmo no momento, auxiliar na diminuição do grau de tensão, bem como compreender a situação que está vivendo e os fatos que levaram a tal situação e procurar investigar maneiras de solucionar o que está ocorrendo no exato momento, investigar quais atitudes são possíveis para enfrentar o exato momento que vive.
Não é psicoterapia!
O/a psicólogo/a nessa consulta pontual irá auxiliar a pessoa a lidar com suas dificuldades do exato momento, não tendo comprometimento com psicoterapia, que possui um tempo extenso. Entretanto é interessante que a pessoa posteriormente busque a psicoterapia para trabalhar para além da consulta pontual, do plantão psicológico, as questões que fizeram com que fosse necessário recorrer ao atendimento desse plantão.
Obs 1 Não é atendido no plantão psicológico surto psicótico e nem questões de tentativa de suicídio. Essas questões são emergências e deve procurar o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da sua cidade.
Obs 2 Na minha pagina, no facebook, publiquei texto sobre Janeiro Branco.
Obs 3 Somente esse mês estarei atendendo plantão psicológico.

Janeiro Branco 2025 – O que fazer pela saúde mental agora e sempre?O convite da Campanha Janeiro Branco, esse ano é proc...
04/01/2025

Janeiro Branco 2025 – O que fazer pela saúde mental agora e sempre?

O convite da Campanha Janeiro Branco, esse ano é procurar refletir e agir, sobre o que fazer em benefício do bem-estar emocional; em prol da saúde mental.
Como surgiu a Campanha Janeiro Branco? Do que se trata?
A Campanha Janeiro Branco, é uma campanha que surgiu em 2014, em Uberlândia - Minas Gerais, idealizada pelo psicólogo Leonardo Abrahão com objetivo de impelir as pessoas a reflexão de suas vidas, sobre o conhecimento que tem de si mesmas (autoconhecimento), de seus relacionamentos e principalmente investirem mais em sua saúde mental. A Campanha Janeiro Branco é dedicada a trazer temas relacionados a saúde mental e com isso, tentar prevenir o adoecimento emocional e promover mais possibilidade de saúde mental a todos. Pretende principalmente mover a sociedade em favor da saúde mental. Visa voltar a atenção de todos para esse tema e sua relevância. Uma campanha que busca mobilizar as mídias, instituições, os poderes constituídos, públicos e privados, no que diz respeito a necessidade de projetos estratégicos, políticas públicas, espaços sociais, iniciativas socioculturais que visem a valorização e o atendimento às necessidades individuais e às necessidades coletivas, que de modo direto ou indireto tenham ligação com o âmbito da saúde mental. Essa campanha é idealizada por psicólogos/as, em união com outros profissionais da área da de saúde,
A opção pelo mês de janeiro, se deve ao fato que é o 1º mês do ano, momento em que as pessoas demonstram mais disposição na realização de novas metas ou afinco para continuar as que já iniciaram; mês em que o fervor para recomeçar é mais intenso; é assim, momento propício para se pensar na saúde mental e enfatizar sua importância. Janeiro também é o mês em que algumas pessoas podem inclusive estar frágeis, por terem sentido aquela tristeza que às vezes surge no final de ano (já escrevi textos sobre tristeza em final de ano nessa página: “A tristeza pode estar presente nas festividades de final de ano” em 11/12/2019 - “Tristeza de fim de ano”, em 09/12/2017 e “O sentimento de tristeza no fim do ano” em 11/12/2021. A cor branca, simboliza um quadro em branco, uma folha branca, onde se pode escrever uma nova história ou reescrever.
Assim sendo, o fundamental objetivo da campanha é discutir a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções, pois é preciso falar de saúde mental, agir em favor da saúde mental, trazer esclarecimentos sobre tratamentos psiquiátricos e sobre psicoterapia para minimizar tabus e preconceitos.
É também o desejo dessa Campanha, colaborar para o entendimento da importância do autocuidado, da promoção do autocuidado, da prevenção a saúde mental, principalmente com relação as pessoas que precisam de intervenção profissional.
Sim! promoção do autocuidado e prevenção!
Quando se percebe que algo não vai bem no corpo físico, por menor que seja a percepção, se busca logo cuidar da parte física do corpo, mas se ignora ou se deixa para depois o cuidado com as emoções, o cuidado com a mente. Ter saúde vai além de não estar doente; ter saúde diz respeito ao bem-estar físico, mental, social e demais variáveis que influenciam o modo de ser da pessoa e o modo como a pessoa interage em seus relacionamentos, com as situações que vivência.
Dito isso, considero ser interessante destacar algumas práticas pelas quais é possível o autocuidado e a prevenção, são elas:
- Alimentação saudável, prática de atividades físicas, mudança de percepção de vida (do modo de ver a vida, ressignif**ar), aceitar que não temos o controle de tudo, criar momentos para relaxar, tentar mudar aquilo que está sendo prejudicial ao teu dia a dia, cuidar de si se tratando de forma favorável, fazer coisas que goste, afastar-se de situações que gerem emoções negativas, não se esquecer de dar atenção aos amigos e aos familiares, entre outras coisas que possam fazer você se sentir feliz, que possa fazer você se sentir bem.
Todavia, se notar que não está bem, que não está conseguindo lidar sozinho/a com alguma situação e que isso está interferindo de modo negativo na tua saúde mental, no teu “equilíbrio” emocional; na tua vida, não tenha receio de buscar o/a profissional psicólogo/a, para auxiliar você a ressignif**ar situações, ouvi-lo com atenção, sem preconceitos e sem julgamentos. Ao contrário do que alguns pensam o processo de psicoterapia não tem obrigatoriamente, ligação direta com a “insanidade” propriamente dita; importante ressaltar como dito acima, que se trata também da importância do autocuidado, da prevenção.
Pela sua saúde mental e/ou pela saúde de alguém com quem você convive: o que fazer pela saúde mental agora e sempre?
Abraço.
Psicóloga Rosemery.
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21/09/2024

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No decorrer dos anos, é possível observar uma evolução na conscientização da sociedade como um todo em relação a assuntos relacionados a saúde mental, com a diminuição de tabus e maior abertura para se conversar abertamente sobre transtornos mentais, suicídio, em ambientes sociais distintos: família, empresas, imprensa e poder público. Contudo, mesmo com diminuição dos tabus em relação ao assunto; o tabu ainda existe e mesmo diminuído, ainda é muito. Entretanto, é importante falar sobre o assunto; procurar orientar, ajudar a pessoas que estejam passando por dificuldades a buscar ajuda. Orientar familiares, amigos, colegas e outros a se necessário, serem a ajuda que a pessoa precisa.
Na minha página do facebook escrevi textos que abrangem mais sobre o assunto, textos publicados em 09/09/2017 10/09/2019 07/09/2021 que são sempre atuais e importantes, com maiores informações. Mas não esqueça: “Se precisar peça ajuda” e se alguém buscar ajuda em você, não ignore “Seja a ajuda”.
Psicóloga Rosemery.
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Fatores que podem influenciar no insucesso da psicoterapia.Em um mundo em que muitas pessoas estão quase sempre apressad...
25/08/2024

Fatores que podem influenciar no insucesso da psicoterapia.

Em um mundo em que muitas pessoas estão quase sempre apressadas; com muitas mudanças acontecendo no decorrer dos anos e acontecendo rapidamente, algumas pessoas sentem dificuldade em lidar com tal velocidade e com tantas mudanças, podem se sentir frustradas, ansiosas, surge a possibilidade da doença depressão; nesse momento, a psicoterapia é buscada por algumas dessas pessoas; ou para lidar com algumas das situações citadas acima ou simplesmente para autoconhecimento; para lidar melhor com as emoções.
A psicoterapia proporciona um local seguro e acolhedor para o crescimento emocional e pessoal e é recomendada para qualquer pessoa que deseja melhorar aspectos de sua vida e não apenas para quem está acometido de algum transtorno mental. O/A psicólogo/a pode auxiliar a pessoa independente da abordagem da psicologia pela qual atua, e do grau de adoecimento psíquico, nesse caso, dependendo do grau, muitas vezes trabalha simultaneamente com o/a psiquiatra.
Após tomada a decisão e iniciada a psicoterapia alguns fatores podem contribuir para que a psicoterapia não tenha sucesso.
Um dos fatores que eu considero importantíssimo para que a psicoterapia funcione é o vinculo com o/a psicólogo/a. O vinculo é o pilar do atendimento psicoterápico. Quando não existe um vínculo concreto entre o psicólogo/a e a pessoa atendida, a eficácia da psicoterapia diminui e o aproveitamento é quase zero; pois a pessoa não se sente completamente à vontade para falar de assuntos importantes e não internaliza as ponderações, pontuações dadas pelo/a psicólogo/a.

Outro fator que pode influenciar para que a psicoterapia não tenha sucesso é a falta de engajamento da pessoa na psicoterapia. É preciso que exista disponibilidade interior de engajamento, disponibilidade interior de mudar. Porém, algumas pessoas pensam que o/a psicólogo/a possui sozinho a “varinha mágica da mudança de vida da pessoa”, outros querem que o/a psicólogo/a “prove” que a psicoterapia funciona, sem nem mesmo estarem engajados. É preciso também ter disponibilidade de arcar com as consequências que as mudanças adquiridas por ocasião da psicoterapia podem trazer, seja no âmbito emocional ou nas coisas praticas da vida.
Ocorre também, que alguns, especialmente adolescentes e jovens vêm a psicoterapia obrigados, pelos pais ou por orientação da escola, entre outros... Isso pode prejudicar o sucesso da psicoterapia já que ele/ela não quer estar ali. Contudo é possível, fazer sessões iniciais, para que a pessoa conheça a psicoterapia, descubra o que de bom pode proporcionar a ela e posteriormente decida por dar continuidade ou não.
O receio de não funcionar, o medo (principalmente quem já passou por vários psicólogos/as) de uma nova decepção com o processo terapêutico já pode apontar para o fato de que não irá funcionar mesmo; a pessoa pode não se permitir a engajar no processo. Nessa situação, pode ajudar para que funcione; a pessoa conversar com o psicólogo/a sobre tal receio, sobre o atual momento de vida e sobre o momento anterior em que tentou psicoterapia com outros/as psicólogos/as.
O avanço da psicoterapia, pode ainda ser atrapalhado pelo medo que a pessoa tem de ser julgada pelo que relatar ao profissional; ou medo do psicólogo/a contar para alguém o que ela falou na sessão de psicoterapia. O/A psicólogo/a não faz juízo moral, do que é dito na sessão; ou seja: o psicólogo/a não vai julgar a pessoa. O que o/a psicólogo/a quer é compreender as dificuldades, os motivos da pessoa e auxiliar, não há julgamento. Quanto ao receio que o/a psicólogo/a irá contar para alguém o que foi dito na sessão de psicoterapia, saiba que faz parte do código de ética deste profissional respeitar o sigilo de pessoas, grupos ou organizações a que tenha acesso no exercício profissional. Ou seja: o que a pessoa fala ao psicólogo/a f**a somente entre a pessoa e o psicólogo/a.
O/A próprio/a psicólogo/a também pode ser um fator que esteja colaborando para psicoterapia não funcionar. Na psicologia há psicólogos/as muitos bons/boas, outros regulares e também há os que são ruins. Contudo, a pessoa atribuir o insucesso da psicoterapia somente ao psicólogo/a, além de injusto é inef**az. Injusto, porque para que a psicoterapia funcione depende dos dois; tanto do psicólogo, quanto do analisando/cliente... Na psicoterapia o/a psicólogo/a e a pessoa atendida trabalham juntos para o sucesso da terapia. E inef**az principalmente, para que haja sucesso quando for trocar de psicólogo ou quando depois de algum tempo tentar novamente iniciar o processo de psicoterapia com o profissional de psicologia, pois nesse caso, a pessoa pode pretender atribuir a responsabilidade do insucesso exclusivamente ao psicólogo sem avaliar sua postura, diante da psicoterapia e repetir o mesmo modo de agir na próxima psicoterapia; por exemplo: faltar as sessões muitas vezes.
Creio que a maioria dos psicólogos, se importam com seus analisandos, clientes e sua profissão. Investem seu tempo em estudos buscam sempre estar se melhorando; para melhor auxiliar quem os procura. Porém, ainda assim, como dito acima, há aqueles que são ruins, isso existe em todas as profissões. Contudo; esses (ainda bem) não são maioria. Há muitos colegas que trabalham com excelência.
Logo: não desista de fazer psicoterapia.
Talvez, a pessoa não se adapta a abordagem do/a psicólogo/a. Nesse caso tente outra abordagem, a psicologia tem várias abordagens. Não que uma abordagem seja melhor que a outra, todas as abordagens, são capacitadas para o trabalho do/a psicólogo/a em atender as mais distintas situações; mas a pessoa, mas você, pode se sentir mais à vontade sendo atendida por um/a psicólogo/o da abordagem “X” do que da abordagem “Y”. Isso também pode sim, ocorrer.
Além de tudo isso: é preciso ter paciência com o processo de psicoterapia, cada pessoa é única e tem seu próprio tempo.
Desejo que esse texto, tenha conseguido auxiliar você de alguma forma.
Abraço.
Psicóloga Rosemery.
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