Consultorio Louis E. Theodor Wentz Nt.

Consultorio Louis E. Theodor Wentz Nt. Psicoterapeuta Atuando há seis anos na área da psicologia clínica, tenho acompanhado e desenvolvido diversos trabalhos com jovens, adultos e idosos.

Minha prática é pautada na promoção de saúde, e visa ao bem estar pessoal, ao alivio do sofrimento e a boa resolução de conflitos interpessoais dos meus pacientes. Outro campo de atuação, ao qual venho me dedicando, é a docência no ensino superior em psicologia, e a participação em eventos e em espaços de trocas que visam aproximar a psicologia de outras áreas do conhecimento. E uma vez que, o autoconhecimento é uma forma de promoção de saúde, já que ele nos permite avaliar de forma mais adequada os desafios com os quais nos deparamos no cotidiano, apostamos nesse espaço, como um local para compartilhar reflexões sobre tal cotidiano. Sendo assim, convidamos as mais diversas referências, sejam elas da literatura, da música, da fotografia ou do cinema, afim de, enriquecer de forma interdisciplinar, esse desafio que é pensar o que temos feito de nós mesmos.
- Graduado em Psicologia pelas Faculdades Integradas São Pedro - FAESA/AEV, com ênfase em Saúde (2011).
- Mestrado em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional – PPGPSI/UFES (2014).
- Doutorando em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de estudos em Psicologia Clínica – PUC-SP, (em andamento)

Louis Emil Theodor Wentz Neto
Psicólogo
CRP 16/3187

Todos fomos pegos de surpresa pela pandemia de Covid-19 e a reclusão social imposta, afim de proteger quem amamos e os m...
23/07/2020

Todos fomos pegos de surpresa pela pandemia de Covid-19 e a reclusão social imposta, afim de proteger quem amamos e os mais vulneráveis na sociedade, é um sinal de compaixão e respeito com os mais próximos. Ainda assim, o enfrentamento da pandemia se estende e levanta uma série de questões que envolvem incertezas sobre o nosso futuro, as nostalgias do que já nao existem mais, e o sofrimento do qual não se pode fugir nem calar. Ansiedade, depressão, insônia, comportamento compulsivo, alimentação desregulada e falta de energia podem ser sinais de que, apesar de estarmos com todas as forças tentando, as atuais estratégias para lidar com o cotidiano já não bastam.
A psicoterapia tem por finalidade, auxiliar na construção de novas estratégias para lidar com esse cotidiano conturbado em que a pandemia nos lançou.

"Quem anda no trilho é trem de ferro. Sou água que corre entre pedras - liberdade caça jeito."
Manoel de Barros















"Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei ...
03/07/2020

"Eu não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que leva à aniquilação total. Eu enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e me atravesse. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o medo não estiver mais, nada haverá. Somente eu permanecerei."
Trecho retirado do livro "Duna" de Frank Herbert.

Não é segredo que almejamos agradar ao próximo, e em uma primeira camada é isso o que Clancy faz ao escolher, na tela, u...
25/06/2020

Não é segredo que almejamos agradar ao próximo, e em uma primeira camada é isso o que Clancy faz ao escolher, na tela, um corpo para a próxima jornada. Existe em todos nós um de cativar e extrair do outro, o que ele tem a dizer, mas construir boas questões é desafiador. Afinal, para que um Guru se as perguntas feitas são mesquinhas?
Não é de hoje que a retórica esotérica gira em torno do enfadonho saber sobre o futuro, não importando se é a bruxaria, ou o pastor com língua dos anjos, ou o coach moderninho. Todos queremos ouvir que somos especiais e a reencarnação de Cleópatra. Saber quando encontraremos o par perfeito, se teremos saúde eterna, se os filhos serão ricos. Padecemos de uma ansiedade de futuro, como se saber, mudasse algo nas ações presentes. Negamos estar no presente em favor de fantasiarmos um futuro.
Midnight Gospel é especial nesse sentido, empacotado em corres gritantes e uma narrativa frenética, dissidente entre o visual e o oral, própria ao nosso modo louco de funcionamento, ela levanta uma temática mais intrigante no esoterismo. Sim, talvez você não tenha percebido, mas Midnight Golspel é sobre esoterismo e trata de mais do que mesquinharinha e te dizer que você será resgatado pelo Ashtar Sheran.
Escolher planeta, corpo e entrevistado é uma performance artística de Clancy, que precisa construir uma dignidade diante do possível Guru, seja quem for, presidente, prisioneiro, passarinho, não importam tanto as palavras, mas antes o processo de passagem em um encontro que transmite o indizível e assim, tornar-se outro.
E almejando compreender os segredos mais ocultos da vida, Clancy debruça-se sobre a morte, a ponto de entrevista-la pessoalmente, que não possuindo forma própria, o convida a imaginar como seria a morte a seus olhos.
Do , Clancy não deseja o futuro, mas a chave para suspender o véu de Maia. Combater as inferências que fazemos sobre os outros; não aceitar as verdades como óbvias; compreender que tudo morre, inclusive nós mesmos; sermos dignos da presença do outro, são essas as chaves do esoterismo. Todo o resto é vontade de negar a existência e malabarismo espiritual.

"SÓ PENSAMOS NO AMOR ROMÂNTICO AQUI NO OCIDENTE, MAS OS TIBETANOS TÊM UMA ABORDAGEM DIFERENTE PRO AMOR. PARA ELES, AMAR ...
22/06/2020

"SÓ PENSAMOS NO AMOR ROMÂNTICO AQUI NO OCIDENTE, MAS OS TIBETANOS TÊM UMA ABORDAGEM DIFERENTE PRO AMOR. PARA ELES, AMAR É O QUANTO VOCÊ PODE FAZER FELIZ OUTRA PESSOA."




"A TERAPIA FAZ COM QUE O INDIVÍDUO DEIXE DE REPETIR DE FORMA MORTA E CHEGUE A UM NOVO CONFLITO CRIATIVO QUE CONVIDA AO C...
19/06/2020

"A TERAPIA FAZ COM QUE O INDIVÍDUO DEIXE DE REPETIR DE FORMA MORTA E CHEGUE A UM NOVO CONFLITO CRIATIVO QUE CONVIDA AO CRESCIMENTO, À MUDANÇA, AO EXCITAMENTO, À AVENTURA DE VIVER."

Retrato:



Crescemos em uma sociedade de   e consumo, somos porque desejamos e só somos o que podemos consumir. É esse o truque do ...
16/06/2020

Crescemos em uma sociedade de e consumo, somos porque desejamos e só somos o que podemos consumir. É esse o truque do , criar o desejo e oferecer meios aos quais realizá-lo. Muitas das nossas relações acabam por se guiarem nesse princípio, já que o capitalismo constrói modos de subjetivação, confundimos desejo com falta. Mesmo processo se dá nas relações, abrimos mão de sermos sujeitos nas relações e nos colocamos como objetos passíveis de serem consumidos, ou quem já não se pegou querendo ser desejado por alguém? Ser o último biscoito no pacotinho de biscoito aos olhos do outro, como se, ser desejado fosse equivalente a ser amado.
The Room ensaia esse dilema digno de aula de introdução ao Édipo simbólico nas relações. Um casal, tipicamente americano e capitalista, que recém se mudou para uma velha casa, descobre dentro dela um quarto capaz de realizar desejos, comidas deliciosas, bebidas refinadas, roupas extravagantes, dinheiro e afins. E em meio a todo esse potencial, Kate enlutada pela morte dos dois primeiros filhos, deseja uma terceira chance de ser mãe, deseja uma criança como objeto para ser sua. É dali em diante que, percebemos como Kate luta constantemente por aquele desejo materializado, pois receia que Shane (filho) possa compartilhar o mesmo destino que seus dois irmãos. Assim, Shane, tratado como objeto desejado, é privado de tudo que poça ameaçar a sua vida, principalmente sair da velha casa. E o curioso está aqui, já que, apenas saindo da casa é que Shane poderia amadurecer cronologicamente. O medo de uma possível morte prematura (e infância idealizada) vai tomando conta da relação, enquanto Shane escapa vez ou outra e vai amadurecendo.
Por fim, quando maduro, o casal passa a temer algo pior que a morte daquele objeto desejado, eles percebem que Shane além de não compartilhar dos mesmos processos de que confundem desejo com falta, pior, ele também pode por si mesmo fazer desejos ao quarto, e ao contrário do casal que só sabia desejar objetos que lhes faltavam, Shane é capaz de desejar um mundo inteiro e inimaginável para si. Reside aqui o terror aos olhos desse modelo de capitalismo.

"There are certain emotions in your body that not even your best friend can sympathize with, but you will find the right...
14/06/2020

"There are certain emotions in your body that not even your best friend can sympathize with, but you will find the right film or the right book, and it will understand you."

"Existem certas em seu que nem mesmo seu melhor amigo pode simpatizar, mas você encontrará o filme ou o livro certo e ele entenderá você."





☔️

“O   molha os que dele se aproximam.” Sabe-se que “alguma coisa acontece”, quando o agenciamento   revela uma “escolha d...
11/06/2020

“O molha os que dele se aproximam.” Sabe-se que “alguma coisa acontece”, quando o agenciamento revela uma “escolha de matéria”; torna-se então impossível ficar neutro, pois esta escolha de matéria arrasta em seu curso todos aqueles que encontra no caminho.
Félix

Upload série tipo anos 90, que no entanto, se passa no ano de 2033 e em uma sociedade onde as pessoas, ao morrerem, tem ...
09/06/2020

Upload série tipo anos 90, que no entanto, se passa no ano de 2033 e em uma sociedade onde as pessoas, ao morrerem, tem a opção (eufemismo de poder aquisitivo) de se submeterem a um upload das suas consciências para a nuvem e, uma vez lá, continuarem de forma digital a vida pós-morte, uma espécie de paraíso de ricos em estilo vitoriano. Aqui o egoísmo parece uma espécie de etos de existencia para as relações entre as personagens. Seja Nathan, protagonista que pensa só em si mesmo, representando o ápice do narcisismo cidadão de bem; seja Nora, que tenta obrigar o próprio pai a um upload de consciência, por ele indesejado, uma vez que esse anseia o término da vida para reencontrar a sua amada esposa no "céu". Ou ainda, os pais de um menino que morreu durante a infância e que impedem que esse receba uma atualização de corpo infantil para adulto, por recearem perder a imagem do filhinho amado.
Allegra, namorada de Nathan, parece o último humano nessa sociedade dominada pela tecnologia, pelo egoísmo e pelo medo da mudança. Aparentando fútil e autocentrada, ainda assim, corporeifica a tensão entre o egoísmo, escassa empatia e as demandas postas pelo mundo a sua volta (afinal uma mulher). Exemplo, arcar com os custos do upload de Nathan, mas ao mesmo tempo mantendo-o sem autonomia financeira no mundo virtual (sim, capitalismo no pós-morte) por receio de perder o controle sobre ele.
Apresentando ao primeiro olhar uma utopia onde os entes requeridos continuariam presentes após a morte, essa vitória sobre a morte cobraria de nós um elemento preciso e que nos tornaria justamente humanos, a empatia, ou a capacidade de escutar o outro enquanto outro humano com seus anseios, dúvidas e sofrimentos, que não coincidem com os nossos. E essa tentativa de viver a Vida sem seu irmão caçula, a Morte em seu significado disruptivo, seria o equivalente a tentar enxergar uma imagem sem contraste, ou a escutar uma música sem agudos e graves, onde em meio a tudo tornado cinza, só restaria mesmo o egoísmo como leitmotiv para se posicionar diante o outro. Portanto, um futuro distopico, nem tão distante, em que a palavra "relação" se esvaziou de seu significado ético. @ Praia de Icaraí.

"O futuro está lá... olhando para nós. Tentando entender a ficção em que teremos nos tornado."
04/06/2020

"O futuro está lá... olhando para nós. Tentando entender a ficção em que teremos nos tornado."

Terminei um dia desses a série "Homem do Castelo Alto", adaptação bastante livre do livro homônimo de   .Em um mundo alt...
02/06/2020

Terminei um dia desses a série "Homem do Castelo Alto", adaptação bastante livre do livro homônimo de .
Em um mundo alternativo, o Eixo (Alemanha Nazista, Itália Fascista e Império Japonês) vence a segunda grande guerra e ocupa o território dos EUA. A população local, ja nos anos de 1962, com quase 20 anos de ocupação, vive sua vida cotidiana sob o regime nazista "normalmente", com basicamente ninguém questionando as restrições a liberdade pessoal e a privacidade, a ausência de judeus, ciganos, lgbtqi+, negros e deficientes (exterminados graças ao imperativo eugenista). O curioso é que, uma vez que todos vivem essa realidade, viver em um regime nazista parece o normal e já não espanta. Philip K. Dick faz questão desse ponto assombroso em seu livro, o fato das pessoas serem capazes de se acostumar com o absurdo e principalmente se adaptarem a ele tornando-o assim o novo normal. O normal ou costume que, por fim, elas defendem com unhas e dentes. Um costume que só é abalado conforme algumas das personagens entram em contato com um filme (no livro trata-se de um livro) que mostra, por sua vez, outra realidade em que os aliados teriam vencido a guerra, novamente a arte como fator que perturba o naturalizado do cotidiano e sua aparente hegemonia de pensamento.
A arte é indispensável, assim como é indispensável preservar-se a capacidade de se indignar com a realidade ao nosso redor e lutar por uma mudança. A arte é o combustível que torna possível imaginar um amanhã diferente, nem que para isso, esse amanhã seja cunhado a pedras, paus e molotov cocktail.
Toda vida negra, judia, lgbtqi+, indígena, cigana, deficiente e de minoria importa e precisa continuar importando, pois caso contrário, encontraremos refletido no espelho de nossos banheiros um Nazi/Fascista a mais.


02/06/2020

Endereço

Avenida Nossa Sra. Da Penha, 699/Praia Do Canto/Sala 611
Vitória, ES
29056-250

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