Suziane Kirmse Comério - Psicóloga/Psicanalista

Suziane Kirmse Comério - Psicóloga/Psicanalista O objetivo desta página é compartilhar informações relacionadas à Psicanálise, Saúde e Sociedade.

Sou Psicóloga graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Integro o quadro docente do curso de Psicologia da MULTIVIX de Nova Venécia/ES e de São Mateus/ES e me dedico, principalmente, à clínica e teorias psicanalíticas e ao atendimento de crianças, adolescentes e adultos. Para informações mais detalhadas de minha trajetória profissional acesse o link: http://lattes.cnpq.br/8330649972250880

Dedico a todas as mulheres que buscam desvendar para si mesmas o enigma do que é ser uma mulher! Para muitas, isso inclu...
17/05/2021

Dedico a todas as mulheres que buscam desvendar para si mesmas o enigma do que é ser uma mulher! Para muitas, isso inclui a maternidade.
Texto do livro de Conceição Evaristo: Poemas de recordação e outros movimentos.

03/05/2019

Saudações a todos e a todas!
Anuncio que retornei, depois de passar por uma licença maternidade estendida, às atividades de consultório! Consultório situado à Rua Aleixo Netto, 322, sl 709, Santa Lúcia, Vitória/ES.

24/11/2015

Saudações! Vocês perceberam o quanto ando distante das publicações desta página, não é?! Então, permanecerei ausente dela por um período em virtude de no momento eu estar completamente tomada pelas atividades do mestrado que curso no Rio de Janeiro em Psicanálise. Até logo, um abraço.

09/07/2015

Ainda na Poesia...

Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
(Manoel de Barros)

07/07/2015

O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
(Manoel de Barros)

07/07/2015

Sendo a poesia de tamanha valia, vejamos alguns poemas de Manoel de Barros.

Mas antes, vale a pena saber quem foi ele:

Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 — Campo Grande, 13 de novembro de 2014) foi um poeta brasileiro do século XX.

Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários.

Fonte: Wikipédia

Extra-Extra: Poesia é melhor que autoajuda! Estudo da Universidade de Liverpool só confirmou o que eu já sábia. Vejam no...
06/07/2015

Extra-Extra: Poesia é melhor que autoajuda!

Estudo da Universidade de Liverpool só confirmou o que eu já sábia. Vejam no link:

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/01/1215067-ler-poesia-e-mais-util-para-o-cerebro-que-livros-de-autoajuda-dizem-cientistas.shtml

Ler autores clássicos, como Shakespeare, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool publicado nesta terça-feira (15).

Em homenagem àquele que escreveu Grande Sertão: Veredas!
02/07/2015

Em homenagem àquele que escreveu Grande Sertão: Veredas!

Há cerca de dois anos a Associação Americana lançava o famoso DSMV (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos ...
01/07/2015

Há cerca de dois anos a Associação Americana lançava o famoso DSMV (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais - 5.ª edição).

É bem pertinente e atual a discussão da abrangência deste manual, pois de acordo com o que lá encontramos ninguém, mas ninguém mesmo, poderia sair ileso dele, ou seja, qualquer um que realizar sua leitura se enquadrará dentro de alguns dos transtornos mentais indicados. Ninguém escapa!!

Considerando que esse manual é utilizado aqui no Brasil é muito importante pensarmos nos critérios utilizados para a classificação dos transtornos e nos fatores envolvidos.

Eliane Brum discutiu esse assunto quando ainda era colunista de Época, logo quando o DSM-V foi lançado, mas é uma discussão extremamente atual. Ressalto da escrita dela os seguintes pontos:

“o DSM influencia não só a saúde mental nos Estados Unidos, mas é o manual utilizado pelos médicos em praticamente todos os países, pelo menos os ocidentais, incluindo o Brasil.

É também usado como referência no sistema de classificação de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). É, portanto, o que define o que é ser “anormal” em nossa época – e este é um enorme poder. Vale a pena sublinhar com tinta bem forte que, para cada nova patologia, abre-se um novo mercado para a indústria farmacêutica. Esta, sim, nunca foi tão feliz – e saudável.

Pensar sobre a controvérsia gerada pelo nova “Bíblia da Psiquiatria” é pensar sobre algumas construções constitutivas do período histórico que vivemos. Construções culturais que dizem quem somos nós, os homens e mulheres dessa época. A começar pelo fato de darmos a um grupo de psiquiatras o poder – incomensurável – de definir o que é ser “normal”.

E assim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim como nas políticas governamentais de saúde pública, com consequências e implicações que ainda precisam ser muito melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer, em nenhum momento sequer, que a definição das doenças mentais está intrinsicamente ligada a uma das indústrias mais lucrativas do mundo atual.

A vida tornou-se uma patologia. E tudo o que é da vida parece ter virado sintoma de uma doença mental. Talvez o exemplo mais emblemático da quinta edição do manual seja a forma de olhar para o luto. Agora, quem perder alguém que ama pode receber um diagnóstico de depressão. Se a tristeza e outros sentimentos persistirem por mais de duas semanas, há chances de que um médico passe a tratá-los como sintomas e faça do luto um transtorno mental. Em vez de elaborar a perda – com espaço para vivê-la e para, no tempo de cada um, dar um lugar para essa falta que permita seguir vivendo –, a pessoa terá sua dor silenciada com dr**as. É preciso se espantar – e se espantar muito.

Esse debate não pertence apenas à medicina, à psicologia e à ciência, ou mesmo à economia e à política. É preciso quebrar os monopólios sobre essa discussão, para que se torne um debate no âmbito abrangente da cultura. É de compreender quem somos e como chegamos até aqui que se trata. E também de quem queremos ser. A definição do que é “normal” e “anormal” – ou a definição de que é preciso ter uma definição – é uma construção cultural. E nos envolve a todos. Que cada vez mais as definições sobre normalidade/anormalidade sejam monopólios da psiquiatria e uma fonte bilionária de lucros para a indústria farmacêutica é um dado dos mais relevantes – mas está longe de ser tudo.”

Escrita na íntegra: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum/noticia/2013/07/acordei-doente-mental.html

A quinta edição da “Bíblia da Psiquiatria”, o DSM-5, transformou numa “anormalidade” ser “normal”

Gostei dessa animação que fala sobre a depressão, especialmente das partes em que se diz que os medicamentos não são suf...
30/06/2015

Gostei dessa animação que fala sobre a depressão, especialmente das partes em que se diz que os medicamentos não são suficientes para tratá-la, que a depressão é caracterizada por uma tristeza profunda e pela perda da felicidade de viver, que não basta que o exterior da pessoa esteja maravilhoso para que ela se sinta bem.

A visão da Psicanálise é bem diferente do ponto de vista das terapias cognitivo-comportamentais que são privilegiadas no vídeo e que é claro possuem um lugar.

Para a Psicanálise o tratamento da depressão não se dá por meio da anotação de pensamentos negativos que passam pela cabeça, nem por esforço físico para sair disso. De nada vai adiantar anotar os pensamentos negativos que passam pela cabeça ou recorrer à razão para se livrar deles. O que fazer então?

Para a Psicanálise só é possível promover quaisquer tipos de alterações no quadro depressivo pela via da palavra. Isso quer dizer que é preciso falar disso para que algo se mobilize e para que seja possível se dar conta de determinantes que estão para além da razão.

Neste sentido não basta fazer o que a animação recomenda aos 3 minutos e 56 segundos, livrar-se da depressão “Por meio do conhecimento, paciência, disciplina e humor”.

É preciso se lançar à regra fundamental da Psicanálise para que a partir daí se possa chegar à determinação inconsciente desta depressão.

link:
https://www.youtube.com/watch?v=9vbHas5pii4

Se você não tem, com certeza conhece alguém que sofre do chamado mal do século -- a depressão. Então, vale a pena ver e compartilhar este vídeo, publicado pe...

Vejam essa entrevista sobre o Amor e a Felicidade que Jorge Forbes concedeu à Revista Marie Claire em 2001. Quatorze ano...
16/06/2015

Vejam essa entrevista sobre o Amor e a Felicidade que Jorge Forbes concedeu à Revista Marie Claire em 2001. Quatorze anos depois ela continua extremamente atual!

Eu concordo com o que ele disse e você?

Segue o link: http://www.ipla.com.br/editorias/acontece/todo-mundo-quer-amor.html

Entrevista de Jorge Forbes para a Revista Marie Claire em 2001

A fotógrafa Katie Crawford resolveu expressar pela via das imagens como é, para ela, o sofrimento que sente com a ansied...
10/06/2015

A fotógrafa Katie Crawford resolveu expressar pela via das imagens como é, para ela, o sofrimento que sente com a ansiedade e a depressão que a acompanham desde a infância.

Você também se sente assim?

PS:
Compartilho o link com as fotos com o intuito de ressaltar a forma criativa que a fotógrafa encontrou para representar o que se passa com ela.
Discordo de algumas colocações da artista, como por exemplo, considerar que a ansiedade é uma doença. Sigo o pensamento de Freud que diverge a respeito disso, mas não é o momento de detalhá-lo.

Link para acesso às fotos: http://www.brasilpost.com.br/2015/06/05/transtorno-de-ansiedade_n_7523420.html

Pode ser difícil verbalizar como é a sensação de ter uma doença mental. A fotógrafa Katie Crawford decidiu mostrar às pessoas como é, em vez de

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