13/10/2025
Winnicot, nos diz sobre a mãe suficientemente boa. Mas o que percebi durante todos esses anos de clínica, é que temos dificuldade de sermos suficientemente bons em tudo. Pra muitos essa fala leva a mediocridade, de ser pouco, não ser nada.
Mas ser suficiente bom é dar apenas o que o outro precisa, é fazer apenas o que é necessário, é servir o que cabe, porém nos gera a sensação de não sermos perfeito. Até porque o perfeito não existe.
Quando estamos fixados nessa perfeição perante a vida, perante aos relacionamentos e a nós mesmo, são demandas infantis que buscamos para satisfazer a nossa fantasia da plenitude que imaginamos existir, e por isso não damos conta de sermos o que somos, por não saber lidar com a nossa percepção de insuficiência, de estarmos nus nas relações sem máscaras da perfeição.
Esse lugar da perfeccionista é doloroso e solitário. É arrogante e egoísta.
Nos distancia de nós e das nossas relações. E é alimentado pela distorção do arquétipo da he***na, que dá conta de tudo e que é necessária.
O caminho da he***na, é um convite para desmistificar essas crenças que nos distância de quem somos dentro da nossa própria insignificância da vida.
E você, consegue sustenta ser apenas boa suficiente?
***na