Dra Mariana Dionísio

28/01/2024

Acabaram as férias… e agora?

Para muitas crianças, o término das férias é desejado é esperado. Isso porque estão morrendo de saudades da escola, dos professores, funcionários e colegas.

Mas para outras, não funciona bem assim.

De qualquer forma, trabalhar o retorno às aulas com seus filhos é imprescindível e eu e a Kinder preparamos 5 dicas para ajudar nessa tarefa: arrasta para o lado e confira!

Em relação a última dica, daremos uma atenção especial aqui na legenda. Vamos nos colocar no lugar dos nossos filhos e imaginar que iremos vivenciar uma mudança nas nossas vidas. Tudo que é conhecido, é seguro. A previsibilidade geram muita segurança.

Isso porque o nosso cérebro consegue se preparar para possível desfechos e soluções, diminuindo a ansiedade.

Que tal narrar como será o primeiro dia de aula, explicando quem irá levá-lo, quem encontrará lá, que terá o lanchinho, o que fazer se sentir saudades (cada família terá seu manejo provavelmente) e a hora de voltar para casa.

Vamos tornar mais leve a volta as aulas?

Afetivamente,
Dra Mariana Dionísio

11/01/2024

1. Mesmo cheios de impasses e desafios do dia a dia infantil, Simon e seus amigos aprendem a lidar com seus próprios sentimentos, emoções e comportamentos de maneira respeitosa, leve e divertida.

2. A relação entre os irmãos é recheada de condições reais que a fraternidade proporciona: desde impasses relacionados a diferença de idade, divisão de brinquedos, ciúmes até mesmo a construção de uma cumplicidade ímpar entre Simon e Gaspard, seu irmão de 2 anos.

3. Os amigos dos coelhinhos trazem à trama o papel da amizade e contato com pares para o desenvolvimento infantil. Também mostram como cada criança é única e surpreendente, com seus diversos temperamentos e formas de construir a própria personalidade. Há exemplos sobre maneiras diferentes de br**car e se adaptar às br**cadeiras, com alguns tropeços no modo de se relacionar, disputas, desentendimento, reconciliações e muito afeto, contribuindo intensamente sobre o aprendizado do social e do coletivo.

4. A escola é um ambiente acolhedor e que respeita a infância e as individualidades das crianças.Também faz atividades que promovem o entendimento e valorização da diversidade de cada um.

5. Os pais tem uma pegada neurocompatível. Eva é moderna, trabalha fora, mas chega em casa sempre com muita energia e carinho: br**ca e lê histórias para os coelhinhos. André, o pai, trabalha em casa (é carpinteiro e sua oficina f**a no jardim). É amoroso, atencioso e sonhador, além de demonstrar amor em tudo que faz. Representam um casal que realmente são sócios na vida e na criação dos filhos.

6. Os avós maternos são aposentados e vivem no campo. O avô é um excelente contador de histórias e a avó vive ensinando atividades com a natureza e a horta que cultiva.

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio

24/12/2023

E você? Que dica daria ao expectador???? Conta aqui nos comentários!! ♥️

23/11/2023

03/10/2023

Somos quem podemos ser?

Não, infelizmente não somos.
Atualmente arrisco dizer que teatralizados tudo que não somos (tanto as características que gostaríamos de ter quanto aquelas que gostariam que tivéssemos).

Claro que isso sempre ocorreu de certa forma mas o rolo todo está tanto na intensidade e frequência com que acontece agora quanto na capacidade da fragmentação/ divisão do nosso SER real e virtual.

Não culpabilizo as redes sociais, jogos, mundo globalizado… eles são só “instrumentos“ de como conseguir isso. São apenas PARTE meios de fuga e compensação da realidade que existem - assim como a comida, compras/ gastos excessivos, dr**as, s**o, entre outros.

A questão é beeeeem mais embaixo. O cerne disso tudo é aquilo que a palavra VAZIO signif**a: AUSÊNCIA.

Ausência do quê?

Bora pensar juntos! Deixe aí seu palpite nos comentários!!!

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio
♥️Mamãe do Gui e do Gab
🧠Psiquiatra da Infância e Adolescência - CRM: 155782 e RQE: 65664

11/05/2023

O termo neurodiversidade foi cunhado pela socióloga autista Judy Singer em 1999 num texto com o sugestivo título de " Por que você não pode ser normal uma vez na sua vida? De um 'problema sem nome' para a emergência de uma nova categoria de diferença".

Em agosto de 2021, um Manifesto em Defesa da Neurodiversidade foi amplamente divulgado nas redes sociais pelo Movimento Neurocompativel, o que chamou atenção da Academia Brasileira de Letras, que escolheu a palavra NEURODIVERSIDADE para integrar a sexta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo seu registro oficial.

Arraste para o lado e comece a entender melhor os termos que aparecem nos diálogos, textos, vídeos e trabalhos científicos por aí!

Não se esqueça de compartilhar esses conceitos e ajude a ampliar um conhecimento tão importante!

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio
♥️Mamãe do Gui e do Gab
🧠Psiquiatra da Infância e Adolescência - CRM: 155782 e RQE: 65664

02/02/2023

Esquecer de um compromisso, de comprar aquele item tão importante para o dia, de responder aquela mensagem ou fazer o relatório de trabalho que era urgente.

Esse é um comportamento comum nos indivíduos com TDAH. É isso ocorre pois a memória prospectiva (do que ainda vai acontecer), o planejamento e a noção de tempo estão alteradas nessa condição.

Quem convive essa galera neurodivergente pode achar difícil de compreender isso, principalmente porque em alguns aspectos, essas mesmas pessoas podem ter uma habilidade incrível para lembrar fatos aleatórios.

Porém, sem um lembrete (e mesmo na presença dele), os TDAHs, na maioria das vezes, simplesmente esquecem - inclusive no mesmo dia. Daí o relembrar passa ser tão importante já que o manejo e resgate da memória é disfuncional e acabam perdendo o “timing” de resposta no momento adequado.

Os lembretes funcionam como um HD externo para o TDAH, desde que usados adequadamente. O ideal é que a pessoa seja lembrada no momento em que consiga executar a tarefa quase que imediatamente, sob o risco de esquecer! Veja qual é a melhor forma para você!

Espero ter ajudado!

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio
♥️Mamãe do Gui e do Gab
🧠Psiquiatra da Infância e Adolescência - CRM: 155782 e RQE: 65664

29/01/2023

O metilfenidato age no sistema nervoso central inibindo a recaptação de dopamina e de noradrenalina.

A dose recomendada para efeito nos sintomas de hiperatividade, impulsividade e desatenção variam de 0,3mg/kg a 2,0mg/kg, sendo 60mg/ dia a dose máxima na população infantil e 72mg/ dia na adulta.

Há 3 formulações de metilfenidato:
1. Metilfenidato simples (10mg/cp) - de ação rápida, promovendo picos em torno de 1 a 3 horas após a ingestão, com um tempo de meia-vida entre 2 a 3 horas e duração de ação entre 3 e 6 horas. Temos aqui a medicação referência: Ritalina, os similares: Attenze, Medato. e os genéricos.
2. Metilfenidato de Longa Duração: ação prolongada, picos de em torno de 3 a 4 horas após a ingestão, com tempo de meia-vida de 4 horas e duração de ação em torno de 8h. Pode ser tomada 1-2x/dia e a dose máxima recomendada é de 60mg/dia. Temos aqui como exemplo a Ritalina LA 10mg/cp, 20mg/cp, 30mg/cp, 40mg/cp.
3. Metilfenidato de Liberação Prolongada: atinge um pico inicial em cerca de 1-2 horas, e continua a aumentar, gradualmente, nas horas subsequentes. A concentração plasmática máxima é atingida em cerca de 6 a 8 horas, após o que se inicia uma redução gradual, com duração do efeito em torno de 8-10h (dose única). Aqui, entra o Concerta de 18mg/cp, 36mg/cp e 54mg/cp (referência) e o Ragione (similar) nas mesmas dosagens.

** IMPORTANTE destacar que o uso sem indicação pode gerar dependência, alterações de humor, quadros psicódicos e repercussões hemodinâmicas a curto e longo prazo. O uso indiscriminado deve ser repudiado e até mesmo investigado.

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio
♥️Mamãe do Gui e do Gab
🧠Psiquiatra da Infância e Adolescência - CRM: 155782 e RQE: 65664
🌎Movimento Neurocompatível

23/01/2023

Dopamina e motivação, ô duplinha que é tão presente na vida dos TDAH’s.

E essa é a explicação neurobiólogica do post aí em cima!👆🏼😉

Lembra que existe uma menor ação e produção dos neurotransmissores DOPAMINA (principalmente) e NORADRENALINA na região frontal nas pessoas com TDAH?

Pois é! A falta deles, além da desatenção, dificuldade de planejamento, desorganização, impulsividade e hiperatividade, também causa uma alteração na forma como se dá a MOTIVAÇÃO para algo e na forma como se instala a DESMOTIVAÇÃO.

Se a dopamina tem relação com o prazer, quando “a luz dos olhos” encontra algum interesse, a uma quantidade maior de dopamina é liberada (em relação ao costumeiro para esse cérebro) e isso gera prazer e uma sensação muito boa que é a de conseguir focar e hiperfocar em algo. É isso é mais intenso justamente porque não é costumeiro em todos os âmbitos da vida. Além disso, o aumento dos neurotransmissores faltantes deixa o cérebro atípico super típico (e o super não está aí a toa, já que é um cérebro “normal” mas com um plus de hiperfoco, busca de soluções e links rápidos e mais criatividade).

Porém, quando aquele interesse vai se tornando rotineiro, ele se banaliza. Daí a quantidade de dopamina já vai sendo liberada em menor grau já que o prazer também foi reduzido. Então rola aquele desinteresse, desistência e uma “bad” por cair de novo nessa situação.

Faz sentido pra você? Compartilha o post e ajude a sociedade entender esse funcionamento!

Afetivamente,

😊Mariana Dionísio
♥️Mamãe do Gui e do Gab
🧠Psiquiatra da Infância e Adolescência - CRM: 155782 e RQE: 65664

14/01/2023

Borboletas são tão belas o que seria delas
Se não pudessem voar?
O céu e as estrelas não poderiam vê-las passar