05/11/2025
Novembro Azul: o silêncio que adoece, o cuidado que liberta 💙
Há dores que não aparecem nos exames.
Angústias que não se revelam em palavras.
Homens que se calam — por medo, por vergonha, por costume.
Novembro Azul é um convite.
Não apenas para olhar o corpo, mas para escutar a alma.
Para romper o silêncio que endurece, que isola, que adoece.
A masculinidade não precisa ser uma armadura.
Pode ser abrigo, pode ser ponte, pode ser gesto de cuidado.
Pode ser lágrima contida, pode ser abraço que faltou,
Pode ser coragem de dizer: “Eu não estou bem.”
Na escuta clínica, vejo homens que carregam o mundo nos ombros,
mas não sabem onde pousar o próprio coração.
Vejo histórias que pedem espaço,
afetos que pedem nome,
feridas que pedem tempo.
Neste Novembro Azul, que tal começar por um gesto simples?
Respirar.
Se permitir sentir.
E, quem sabe, falar.
Porque cuidar de si é também cuidar dos que estão por perto.
E a saúde começa onde há escuta, presença e afeto.
NovembroAzul