30/05/2022
E no fim de contas o mais importante é sentir que se é amado 🤍
"O Nó do amor
Numa reunião de Pais numa Escola do Interior, a Directora de Turma valorizava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que estivessem com os filhos o máximo tempo possível... Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem muito e, em alguns casos, longe de casa, deveriam tentar arranjar um tempo para se dedicar e entender as crianças.
A certa altura a Directora de Turma ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, com o seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir...
Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o filho já não estava acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para sustentar a família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava redimir-se todas as noites quando chegava a casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o tapava. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A Directora de Turma e os outros pais emocionaram-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola".
(Autor desconhecido)
Este relato faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras que as pessoas têm de estarem presentes, de comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua forma de comunicar, simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai lhe estava a dizer. Por vezes, estamos tão focados com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através dos sentimentos, das emoções. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou mil desculpas sem sentido.