28/11/2025
POR QUE O CURADOR NÃO DEVE OFERECER SEU CONHECIMENTO GRATUITAMENTE?
Muitas pessoas acreditam que é errado cobrar para compartilhar conhecimento, mas quero oferecer outro ponto de vista, especialmente para aqueles que caminham pela senda espiritual.
Nós, que nos dedicamos a ensinar, a curar, a guiar, investimos tempo, esforço, vida e alma em nosso caminho.
Por trás de cada consulta, sessão ou serviço existem anos de formação, de estudo consciente, de experiências vividas e de uma entrega profunda.
Isso não é apenas tempo: é Energia, é vida dedicada.
Curiosamente, ninguém reclama ao pagar por um celular, um cinema ou uma assinatura de entretenimento, mas quando se trata de pagar por conhecimento, cura ou orientação — algo que transforma vidas, amplia a consciência e ajuda na evolução — muitos esperam que seja gratuito.
Cobrar de forma honesta e ética não é “lucrar”, é simplesmente dar valor a algo que já o tem: o tempo, a dedicação, a preparação espiritual e a vida inteira que se entrega em cada serviço.
O CURADOR
O Curador não trabalha por dinheiro; ele cobra porque também precisa viver, e porque quem recebe a cura deve oferecer algo em troca.
Se isso não acontece, cria-se uma dívida energética que, cedo ou tarde, desequilibra.
A missão do curador vai muito além do material.
Seu trabalho nasce do amor e de uma profunda empatia, e se tomássemos consciência de tudo o que ele arrisca a cada paciente, entenderíamos que não existe dinheiro suficiente para pagar sua atuação.
Muitas vezes, ele arrisca sua própria vida, sua saúde mental, emocional e energética.
O curador entende que o verdadeiro pagamento muitas vezes não vem em forma de moeda, mas como correspondência direta do universo.
Ele não aprendeu tudo em escolas nem em livros.
Sabe que seu conhecimento é ancestral, que corre pelo seu sangue e pelo seu espírito.
É sua alma que conduz, que recorda, que guia.
O curador cresceu ouvindo seu próprio corpo, escolhendo o amor em vez do ódio, respeitando todos os níveis de vida, sendo valente, conhecendo-se e curando-se, dedicando horas à meditação, ao trabalho energético, à conexão sagrada com a existência.
Cada vez que aceita colaborar na cura de outro ser humano, arrisca sua integridade física, mental, emocional e espiritual.
Às vezes, a energia densa liberada pelo paciente adere ao seu campo: larvas energéticas, parasitas astrais, entidades, egrégoras...
Tudo aquilo de que liberta os outros, às vezes ele mesmo carrega, tendo depois que se limpar, se curar, se libertar para continuar seu caminho e sua missão.
Se pudéssemos ver a energia, assim veríamos um curador trabalhando: entregando sua vida, sua luz, seu amor, mesmo no meio da maior densidade.
Por isso, honrar o seu trabalho também é honrar o justo intercâmbio, o respeito e a consciência.