11/11/2025
Quem trabalha dentro sabe: a intensidade aumentou, a complexidade aumentou, os casos graves aumentaram. Problemas de comportamento… nem imaginam. Os recursos? Esses não acompanham. Está difícil. E isso é inegável.
Muito se pergunta o porquê desta realidade se ter agravado tanto. A resposta não é simples, mas é evidente: a influência dos telemóveis e das redes sociais, a falta de supervisão, a ausência de momentos de qualidade em família, rotinas instáveis e desequilibradas, pouco descanso e pouco acompanhamento emocional e uma sociedade cada vez mais acelerada e desconectada, criam um terreno emocional frágil. Tudo isto e tantos outros fatores impactam o comportamento, a atenção, a gestão emocional e a capacidade de relação. E naturalmente, tudo acaba por chegar à escola.
E reforçar que há bons e maus profissionais em todo o lado, da mesmo forma que temos tantos pais empenhados, presentes e incríveis. O objetivo é apenas refletir sobre o que está a acontecer na escola atualmente.
E não, a escola não está doente. A escola espelha aquilo que entra pelas portas todos os dias.
E hoje entra dor, desorganização, ausência, cansaço… mas também entra amor, esperança, coragem e brilho nos olhos. E por mim falo, que luto todos os dias no terreno ❤️