Qualia Uma nova psicoterapia para sentir, reflectir e criar com autenticidade – um percurso de consciência, transformação e expressão plena.

A Qualia é um espaço de inovação e colaboração, onde cada pessoa encontra a sua verdade, realiza-se e cria o bem-comum.

A CORAGEM DE VIVER OS NOSSOS VALORESquando o que acreditamos deixa de ser ideia e passa a gestoHá momentos na vida em qu...
01/12/2025

A CORAGEM DE VIVER OS NOSSOS VALORES
quando o que acreditamos deixa de ser ideia e passa a gesto

Há momentos na vida em que percebemos que os nossos valores não são conceitos nem frases bonitas que repetimos quando tudo está calmo. São escolhas concretas que pedem corpo, presença e risco. E é exactamente aí que se vê quem somos. Não quando afirmamos o que defendemos, mas quando chegamos ao instante em que isso nos custa alguma coisa e, ainda assim, decidimos manter-nos alinhados.

Viver os próprios valores é sempre um acto de coragem. Porque implica perder favores, perder aprovação, perder lugares onde antes cabíamos com facilidade. Implica sustentar o desconforto de dizer “não” quando toda a gente facilita, implica não participar no jogo invisível das trocas, implica ter a honestidade de assumir erros e a força de reparar o que for preciso. A dignidade humana não cresce no ideal, cresce no gesto do dia comum.

E não se trata de moralidade. Trata-se de verdade. Cada vez que vivemos contra aquilo em que acreditamos, o corpo acusa. A consciência pesa. A vida f**a mais apertada por dentro. É por isso que tanta gente procura ajuda: não por falta de valores, mas por falta de espaço para os viver sem se trair. A coragem nasce quando o valor deixa de ser uma ideia e passa a ser uma prática interior que recusamos abandonar, mesmo quando é incômoda.

O mais transformador é perceber que os valores não se impõem aos outros. Revelam-se. Uma pessoa que age com integridade irradia um tipo de presença que reorganiza tudo à volta. Acende possibilidades. Cria relações onde a confiança deixa de ser discurso e passa a ser chão. A coragem contagia, não pela força, mas pela coerência. E quando alguém vive alinhado, os outros lembram-se de que também podiam viver assim. A coragem abre caminho no real.

Na Qualia vemos isto todos os dias. Pessoas que chegam cansadas de sobreviver, esgotadas de representar, e que começam devagar a reencontrar uma verdade que já existia antes de todas as adaptações. O trabalho não é ensinar valores, é abrir espaço para que o que já está dentro possa ganhar forma. A ética torna-se consequência, não obrigação.

Viver os próprios valores é o contrário de escapar ao mundo. É entrar nele de frente, sem perder o eixo. É sustentar a vulnerabilidade que vem com a verdade. É escolher actos que nos devolvem a nós mesmos. E é nisso que a vida humana se fundamenta: no gesto que, apesar do medo, ainda assim diz “eu fico comigo”.

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O QUE UM CARRO AVARIADO NOS LEMBRA SOBRE A VIDA QUE ESTAMOS TODOS A TENTAR VIVERHoje o nosso Renault Clio II — este pequ...
30/11/2025

O QUE UM CARRO AVARIADO NOS LEMBRA SOBRE A VIDA QUE ESTAMOS TODOS A TENTAR VIVER

Hoje o nosso Renault Clio II — este pequeno sobrevivente do ano 2000 que nos acompanha há tantos anos — decidiu parar a meio de uma viagem. Não foi dramático, não foi heróico, não foi romântico. Foi apenas real. A transmissão morreu e ficámos ali, encostados, a olhar para um carro que já recebeu quase tudo novo, menos aquilo que decidiu desistir exatamente hoje. E, enquanto esperávamos, percebemos uma coisa que andava há muito tempo a tentar ser dita: vivemos num país onde ter uma casa e ter um carro já não é um dado adquirido: é quase um luxo. E não um luxo bonito, daqueles que escolhemos. É um luxo triste, dividido apenas entre quem é rico e quem aceita endividar-se até ao pescoço para tentar ter o mínimo.

A verdade é que para muitas famílias, como a nossa, a realidade não é “não querer melhor”. É fazer contas ao cêntimo. É adiar consertos óbvios no carro, é esticar eletrodomésticos até ao limite, é viver com infiltrações, enquanto se decide qual das despesas urgentes f**a para trás. E no meio de tudo isto, ainda é preciso manter uma vida, cuidar de uma filha, acompanhar pessoas em sofrimento, sustentar um projecto humano que exige presença, responsabilidade e ética...

E é aqui que a reflexão se torna mais séria. Na Qualia, podíamos aumentar preços, criar pacotes premium, colocar valores “de mercado”, alinhar com a lógica económica dominante e, com isso, comprar carros novos, casas renovadas e electrodomésticos silenciosos. Poderíamos, sem vergonha nenhuma, justif**ar tudo isto com palavras bonitas sobre "profissionalização", "valorização" e "sustentabilidade". Mas a verdade é outra. A verdade é que não queremos tornar a saúde mental num privilégio para poucos. Não queremos que alguém deixe de ter acompanhamento porque a vida lhe apertou a garganta naquele mês específico. Não queremos pertencer ao grupo dos que lucram com a vulnerabilidade humana.

Por isso fazemos escolhas. E essas escolhas têm custos reais. Signif**am adiar consultas médicas nossas. Signif**am improvisar reparações até onde dá. Signif**am parar no meio da estrada com um Clio de 24 anos e suspirar fundo, porque ainda assim sabemos que a nossa integridade vale mais do que a facilidade de um carro novo. Trabalhar de forma ética nunca foi uma decisão abstracta. É prática. É corpo. É economia doméstica. É saber que, ao mantermos preços acessíveis, ao oferecermos mais do que cobramos, estamos a colocar o cuidado acima do lucro e a dignidade acima da performance.

Há quem nos chame inocentes, ingénuos, parvinhos por não cobrarmos “o que merecemos”. Mas essas pessoas não entendem que o que fazemos não é caridade, nem romantismo. É uma posição existencial. É o compromisso de estar ao lado de quem não tem onde cair. É garantir que ninguém que precise de ajuda f**a sem ela por causa do dinheiro. É tornar a terapia um lugar de acesso, não de exclusão.

Hoje, enquanto o carro morria um pouco mais, percebemos que a nossa decisão continua certa. Preferimos um Clio velho e um trabalho honesto... do que um carro novo e uma consciência desalinhada. Preferimos adiar o conforto do exterior para não trair a missão interior. Preferimos continuar humanos mesmo quando a realidade económica à volta parece empurrar todos para o abismo.

E a verdade é que, no fim do dia, um carro avariado custa menos do que perder aquilo que nos torna quem somos.

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NA QUALIA, A MUDANÇA NÃO É TEMPORÁRIAuma reflexão sobre a transformação permanente que acontece ao atravessar um espaço ...
29/11/2025

NA QUALIA, A MUDANÇA NÃO É TEMPORÁRIA
uma reflexão sobre a transformação permanente que acontece ao atravessar um espaço humano que não negocia a verdade

Ontem, no Ponto de Encontro, houve um instante em que algo se alinhou sem que ninguém o tivesse preparado. Não foi uma revelação. Não foi uma frase brilhante. Foi um reconhecimento comum, quase corporal, que atravessou a sala inteira: a travessia pela Qualia muda-nos de uma forma que não volta atrás. Não muda porque nos promete uma versão melhor de nós mesmos. Muda porque nos devolve ao lugar onde já não conseguimos mentir ao que é real.

A transformação não nasce de técnicas nem de métodos. Nasce da Verdade. Não da verdade idealizada, mas da verdade vivida. Daquela que aparece quando deixamos de organizar a vida a partir do medo, da culpa ou da necessidade de agradar. Daquela que chega quando já não suportamos viver desconectados do que sentimos e do que sabemos. Ontem, ao ouvirmos cada pessoa falar a partir do seu centro, percebemos este movimento: quando a Verdade se aproxima, a vida começa a reorganizar-se sozinha. Não por esforço, mas por coerência.

E é aqui que o coração da Qualia se revela. A mudança não é momentânea porque não é motivacional. É estrutural. Acontece no modo como começamos a nomear o que antes calávamos. No modo como deixamos de tolerar aquilo que antes aceitávamos por exaustão. No modo como a relação ganha densidade, fronteira e responsabilidade. No modo como passamos a ver o mundo com uma nitidez que já não permite regressar aos velhos mecanismos de fuga.

Uma das frases que ecoou ontem foi: “Já não consigo viver como vivia antes.” Não era dramatização. Era constatação. Quando alguém atravessa a Qualia, o mundo lá fora não se transforma de repente, mas a forma de o habitar muda de raíz. Deixamos de nos adaptar a uma sociedade que nos pede distracção, anestesia, rapidez emocional e cumplicidade com o superficial. Deixamos de negociar a nossa dignidade para caber no desequilíbrio alheio. Deixamos de aceitar viver na lógica de um mundo que normalizou o desvio e a desconexão.

A travessia muda porque nos devolve eixo. Devolve-nos centro. Devolve-nos a capacidade de fazer escolhas que não traem quem somos. Devolve-nos a consciência de que maturidade não é dureza nem controle, mas responsabilidade. Atravessar a Qualia é reaprender a existir sem fugir de nós e sem abandonar o mundo. É reaprender a viver com a profundidade que nos permite sustentar a vida em vez de a evitar.

Ontem ficou claro: a transformação não é um evento. É uma mudança de estrutura. E uma vez feita, dificilmente se desfaz. Porque depois de ver o Real, o ilusão já não serve. Depois de sentir a Verdade, o ruído já não ocupa. Depois de viver a relação inteira, o fragmento deixa de chegar.

A Qualia não muda quem somos. Devolve-nos o que sempre esteve lá, à espera de ser vivido com coragem.

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PORTUGAL, COMO O VIMOS ABERTO NO CHÃOum país que se desfaz por dentro enquanto continua a pedir que o amemosEncontrámos ...
29/11/2025

PORTUGAL, COMO O VIMOS ABERTO NO CHÃO
um país que se desfaz por dentro enquanto continua a pedir que o amemos

Encontrámos um buraco no passeio. Nada preparado, nada simbólico por intenção. Apenas chão gasto pelo tempo, pela chuva, pelo passo de pessoas que já não sabemos quem foram. Mas bastou parar um instante para perceber que aquela erosão não era um recorte qualquer. Era a silhueta exacta do país. Portugal desenhado na ferida de uma rua comum. Ficámos a olhar e houve um silêncio que não pediu explicação. A imagem dizia tudo. Dizia verdade.

Há muito tempo que sentimos que Portugal se vai gastando por dentro. Não no território, mas na substância. O país continua belo, luminoso, generoso no trato e na convivência. Mas por baixo dessa superfície doce há um desgaste que não se resolve com discursos. Uma erosão lenta que atravessa instituições, escolas, serviços públicos, economia, confiança cívica. A sensação de que os que deveriam servir estão instalados. A repetição infinita de expectativas traídas. A perda da capacidade de acreditar que as coisas mudam porque há décadas que a estrutura é a mesma, o padrão é o mesmo, o enredo é o mesmo.

E o mais estranho é isto: continuamos a amar Portugal. Continuamos a defendê-lo, a desejá-lo melhor, a esperar que um dia se cumpra. Portugal dói porque importa. Porque contém tudo o que ainda poderia ser, se deixasse de viver preso às suas repetições. Esta tensão entre o amor e o cansaço não é contradição. É sentimento adulto. É lucidez de quem cresceu e sabe que não basta querer bem para que as coisas fiquem bem. Amar um país não é iludir-se com ele. É ver o que está ferido e continuar a caminhar com verdade.

Enquanto olhávamos para aquele buraco apareceu-nos esta clareza. Portugal vive com uma espécie de adolescência prolongada. Oscila entre impulsos, entusiasmos passageiros e as mesmas dependências de sempre. Vive de improviso, de remendo, de “logo se vê”, enquanto a profundidade necessária para crescer f**a adiada. E ao mesmo tempo existe uma força subterrânea que resiste. Uma dignidade antiga, uma inteligência cultural dispersa, uma capacidade de relação que ainda guarda um país inteiro dentro dela. Há talento, há memória, há substância. Há tudo. O que falta é eixo. Falta propósito. Falta direcção. Falta maturidade colectiva para sustentar o que a beleza promete.

O buraco no chão era o retrato inteiro desta distância. A ferida aberta e a forma intacta. O país gasto e o país possível. O país real e o país que ainda pode nascer. Não era um aviso. Era um espelho. E talvez também um ponto de partida. Porque nenhum país se renova a partir da máquina que o governa. Renova-se a partir das casas onde se fala verdade. A partir das relações onde se aprende a reparar. A partir das comunidades onde a dignidade não é negociada. A partir de quem vive com maturidade suficiente para criar o que o país ainda não consegue criar.

O buraco está no chão. A questão é o que fazemos com o que ele nos mostrou. Se escolhemos continuar a passar por cima. Ou se paramos para perceber que esta imagem pode ser o início de um país que ainda não existe, mas que depende de nós para começar.

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"Papá... anda cá ver! Anda ver como estava este pequeno-almoço..."
26/11/2025

"Papá... anda cá ver! Anda ver como estava este pequeno-almoço..."

UM DIA QUALQUER NA QUALIAporque há encontros que não precisam de ser extraordinários para serem verdadeirosHá momentos n...
25/11/2025

UM DIA QUALQUER NA QUALIA
porque há encontros que não precisam de ser extraordinários para serem verdadeiros

Há momentos na Qualia que não precisam de ser raros para serem profundos. Basta uma tarde como tantas outras, pessoas que chegam devagar, pousam o casaco, respiram fundo depois de um dia cheio, encontram um lugar na sala e sentem que não precisam de subir nem descer nada para caber. Ficam como estão. E isso chega.

O que torna estas tardes especiais não é o que fazemos, é o que acontece quando o esforço cai. Algumas conversas começam baixinho, outras nascem do silêncio, outras ainda surgem quando alguém percebe que existe espaço para dizer aquilo que andava atravessado no peito. Não há guião nem performance. Há apenas pessoas reais, cada uma a vir com o que traz, cada uma a abrir um pouco da sua interioridade quando sente que é seguro fazê-lo.

É isto que transforma um encontro simples em algo verdadeiramente humano: o facto de ninguém estar ali a tentar parecer melhor do que é, o facto de ninguém precisar de esconder as suas pequenas guerras internas, o facto de, por algumas horas, ser possível existir sem calcular nem editar o impacto no olhar do outro.

A Qualia vive destas tardes porque é nelas que vemos o que acontece quando o espaço deixa de pedir adaptação permanente. Quando se pode estar consigo sem fugir. Quando a relação acontece não para impressionar, mas para respirar.

E o que torna tudo isto verdadeiro não é o cenário bonito nem a calma lá fora. É o vínculo que se cria quando alguém chega com o seu mundo inteiro e não encontra julgamento. É o cuidado simples que passa de pessoa para pessoa quando cada gesto é honesto. É a sensação de que, ali, naquele fim de tarde igual a tantos outros, a vida se torna um pouco mais habitável por dentro.

E continuamos. Dia após dia. Encontro após encontro. Porque sempre que alguém se permite existir sem defesas, outra pessoa percebe que também pode. E a humanidade começa a reorganizar-se exactamente assim — num sofá, numa conversa, num silêncio confortável, numa tarde qualquer da Qualia.

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A SOCIEDADE AINDA NÃO QUER SERe nós tentamos existir no meio delaOntem, no grupo de encontro, voltou a surgir o mesmo te...
19/11/2025

A SOCIEDADE AINDA NÃO QUER SER
e nós tentamos existir no meio dela

Ontem, no grupo de encontro, voltou a surgir o mesmo tema que tem atravessado tantas conversas: a dificuldade de sermos inteiros numa sociedade que ainda prefere versões reduzidas de cada pessoa. É duro reconhecer isto, mas é honesto. Há quem queira verdade, mas a estrutura onde vivemos continua a pedir adaptação, suavização, silêncio cordial. E quando alguém tenta existir com um pouco mais de verdade, sente quase sempre a fricção do mundo à volta.

No encontro de ontem, vimos isso acontecer várias vezes. Pessoas que querem falar como realmente são, mas que ainda carregam um medo antigo de serem demasiado intensas, demasiado sensíveis, demasiado claras. Não é fraqueza. É história. É o preço de ter crescido num ambiente que ensinou que pertencer é mais importante do que existir.

E mesmo assim, ali, na sala, via-se outra coisa. Via-se a luta íntima de quem está cansado de viver à superfície. Via-se quem chegou porque já não quer fingir que está tudo bem. Via-se quem percebe que a crise não é falha, é um pedido silencioso para viver de outra forma. Via-se o desconforto real de quem começa a ouvir o que sente antes de ouvir o que esperam.

É isto que acontece quando um grupo se reúne com verdade: descobre que o problema nunca foi “não saber viver”, foi ter aprendido a sobreviver demais. Descobre que existe um gesto interior que quer ser vivido, mas que ficou preso no medo de quebrar regras invisíveis da convivência moderna. E descobre que este gesto não precisa de heroísmo, apenas de espaço.

O encontro de ontem mostrou precisamente isso. Pessoas diferentes, histórias distintas, todas atravessadas pela mesma tensão: querer ser num mundo que ainda não sabe acolher quem é. E quando alguém fala, outra pessoa percebe que sente o mesmo, e de repente há um momento raro onde tudo se alinha. Por instantes, ninguém está a representar nada. Está toda a gente a tentar existir.

É nessa tentativa que nasce transformação verdadeira. Não em grandes revelações, não em teorias bonitas, mas naquele instante em que alguém se escuta com honestidade e diz: “eu não quero continuar assim”. A partir daí, algo começa a andar. Lento, mas vivo.

E talvez isto seja o mais importante: perceber que não estamos sós nesta dificuldade de ser. Há mais gente a tentar. Há mais gente a acordar. Há mais gente a descobrir que viver pela metade custa mais do que enfrentar o medo de existir.

O grupo de ontem não resolveu o mundo. Mas revelou uma verdade simples: quando alguém arrisca ser um pouco mais inteiro, os outros respiram melhor. E isso, por si só, já é uma forma de mudar a realidade.

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O QUE ACONTECE EM NÓS ANTES DE NOS TORNARMOS “NÓS”e porque tantos adultos carregam uma versão verdadeira que nunca chego...
15/11/2025

O QUE ACONTECE EM NÓS ANTES DE NOS TORNARMOS “NÓS”

e porque tantos adultos carregam uma versão verdadeira que nunca chegou a ganhar espaço

Há uma verdade simples que raramente é dita: ninguém chega à vida partido. Nascemos inteiros. Nascemos com uma forma natural de existir que não se edita, não se encolhe e não se mede. A criança não pergunta se está a ser demais. Não calcula se merece. Não tenta gerir a impressão que causa. Existe. E existir, no início, é um gesto directo.

Mas também é verdade que ninguém nasce sozinho. Nascemos dentro de alguém. Dentro da relação que nos recebe. Dentro de um clima emocional. E é aí que a história muda. Porque se esse clima acolhe, a criança cresce com espaço para ser quem é. Se esse clima treme, falha, ausenta-se ou se fecha, a criança aprende cedo que existir tal como é tem custos.

E adapta-se. Não por estratégia. Por sobrevivência.
Ajusta o gesto. Reduz a intensidade. Observa primeiro, sente depois. Aprende a perceber o outro antes de perceber a si mesma. Guarda o que é mais vivo para não perder o vínculo. É assim que a criança descobre, sem palavras, que às vezes é mais seguro caber do que aparecer inteira.

Esta adaptação inicial não é fraqueza. É inteligência vital.
O problema é quando se torna permanente.
Quando repetida tempo suficiente, esta adaptação transforma-se em identidade. E o adulto que emerge dessa infância sente — mesmo sem saber explicar — que alguma parte verdadeira ficou por viver. Que há um movimento natural lá dentro que nunca ganhou lugar. Que existe um “eu” mais inteiro, mais livre, mais vivo, que ficou parado no início da vida.

É por isso que tantos adultos se descrevem como “demasiado sensíveis”, “demasiado conscientes dos outros”, “incapazes de conflito”, “sempre a pedir desculpa”, “sempre em função daquilo que acham que devem ser”. Não é personalidade. Não é defeito. Não é destino. É adaptação antiga.

E ainda assim, algo em nós nunca se rende.
Por baixo do que aprendemos para sobreviver, existe um gesto que insiste em viver. Uma espécie de verdade interior que não desaparece. Uma presença que não quer só agradar, quer existir.

Na Qualia, o trabalho começa exactamente aqui.
Não para destruir adaptações que nos salvaram, mas para abrir espaço ao que ficou soterrado por elas. Para que a pessoa possa finalmente existir sem medo de perder o vínculo. Para que o gesto deixe de ser performance e volte a ser presença. Para que a vida deixe de ser negociação e volte a ser encontro.

E quando isso acontece, não nasce uma nova pessoa.
Aparece finalmente aquela que sempre esteve ali.

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CONFIAR NOS OUTROS É CONFIAR EM SI PRÓPRIOporque toda a confiança começa no lugar onde deixamos de nos abandonarÀs vezes...
13/11/2025

CONFIAR NOS OUTROS É CONFIAR EM SI PRÓPRIO
porque toda a confiança começa no lugar onde deixamos de nos abandonar

Às vezes pensamos que confiar é um risco por causa do outro. Mas quase sempre o risco maior está em nós. Confiar não é acreditar que alguém nunca nos vai falhar, é acreditar que, mesmo que falhe, continuamos capazes de nos sustentar. Quando não confiamos em nós, qualquer relação se transforma em ameaça. Cada silêncio parece abandono. Cada desacordo parece desamor. Cada distância parece perda. E então não confiamos porque o outro é perigoso, mas porque nós ainda não estamos dentro de nós.

Na Qualia vemos isto todos os dias. Quando alguém diz “não consigo confiar em ninguém”, o que normalmente está por baixo é “não sei o que faço comigo quando algo corre mal”. A confiança externa é sempre a extensão da confiança interna. É o reflexo do lugar onde acreditamos que conseguimos respirar, mesmo quando a vida nos tira o ar por instantes. Não é uma crença teórica, é uma experiência do corpo. Um eixo. Uma consistência. Uma presença consigo antes de ser com o outro.

E quando esse eixo começa a nascer, algo muda de forma quase imperceptível mas decisiva. Já não procuramos garantias impossíveis. Procuramos pessoas reais. Já não exigimos perfeição. Pedimos verdade. Já não medimos tudo pelo medo de sermos magoados. Passamos a medir pela capacidade de estarmos presentes, mesmo quando o caminho treme. Confiar deixa de ser salto cego e passa a ser um gesto acompanhado por dentro.

É por isso que confiar nos outros é, sempre, confiar que sabemos regressar a nós. Que sabemos reparar. Que sabemos sustentar o que sentimos sem nos perdermos. Quando este centro aparece, a vulnerabilidade deixa de ser um perigo e torna-se o começo de qualquer relação que valha a pena.

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A CORAGEM DE NOS VERMOS IMPERFEITOSporque é no reconhecimento da nossa fragilidade que começa a dignidade de ser humanoN...
11/11/2025

A CORAGEM DE NOS VERMOS IMPERFEITOS
porque é no reconhecimento da nossa fragilidade que começa a dignidade de ser humano

Na Qualia, acreditamos que a verdadeira coragem não está em parecer forte, mas em ter a humildade de se ver como é. Todos trazemos partes de nós que escondemos — o medo de falhar, a vergonha de não ser o suficiente, a raiva que disfarçamos com simpatia. Mas é quando paramos de fugir dessas partes que algo começa a curar.

Olhar para o que dói não é sinal de fraqueza, é o primeiro passo para sermos inteiros. O que mais nos fere não é a imperfeição em si, mas o esforço constante para disfarçá-la. Quando aceitamos que errar, cansar ou duvidar faz parte de ser humano, o corpo relaxa, a mente abranda e o coração abre espaço para aprender a viver de outra forma.

Aqui, não procuramos pessoas “melhores”, procuramos pessoas reais. Pessoas dispostas a estar consigo mesmas sem máscaras, com vontade de compreender o que sentem e coragem para mudar o que podem — devagar, com respeito, com verdade.

Ver-se imperfeito é começar a cuidar de si de forma mais humana. É o momento em que deixamos de exigir perfeição e começamos a viver com presença. E é aí, nesse lugar de verdade simples, que a vida começa a encontrar o seu rumo.

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NA QUALIA, O SILÊNCIO TAMBÉM FALAporque há dores que se curam quando deixamos espaço para as escutarHá sessões em que as...
11/11/2025

NA QUALIA, O SILÊNCIO TAMBÉM FALA
porque há dores que se curam quando deixamos espaço para as escutar

Há sessões em que as palavras não chegam. O corpo fala primeiro — nos gestos, na respiração, no olhar que evita ou procura. Então, paramos. Deixamos que o silêncio apareça. Ele é desconfortável no início, como se a ausência de som nos pusesse frente a frente com o que não queremos sentir. Mas é aí que o trabalho começa.

Na Qualia, não apressamos o silêncio. Damos-lhe tempo para se tornar presença. Aos poucos, o que parecia vazio começa a revelar o que estava guardado: um medo antigo, uma tristeza adormecida, uma vontade de recomeçar. Não precisamos de preencher tudo — só de estar.

É neste espaço de pausa que a verdade aparece. Às vezes, a primeira lágrima diz mais do que horas de discurso. Outras, um simples “estou aqui” basta para o outro respirar diferente. Porque o silêncio, quando é escutado, transforma-se em relação.

Na Qualia, o silêncio não é ausência — é escuta viva. É o momento em que o humano se encontra consigo e percebe que a cura começa antes da palavra.

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Durante dois dias, a Volcalis e o Grupo Preceram ajudaram-nos a transformar a Qualia num espaço mais saudável, silencios...
09/11/2025

Durante dois dias, a Volcalis e o Grupo Preceram ajudaram-nos a transformar a Qualia num espaço mais saudável, silencioso e acolhedor. A instalação dos rolos Volcalis Easy Kraft 120, nos dias 4 e 5 de outubro de 2025, foi muito mais do que uma obra: foi um gesto de cuidado e colaboração.

Durante dois dias, a VOLCALIS e o GRUPO PRECERAM ajudaram-nos a transformar a Qualia num espaço mais saudável, silencioso e acolhedor. A instalação dos rolos...

Endereço

Rua Drive Eusébio Leão, Nº4, 3ºEsq
Barreiro
2830-343

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 10:00 - 13:00
15:00 - 23:45
Terça-feira 10:00 - 13:00
15:00 - 23:00
Quarta-feira 10:00 - 13:00
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Quinta-feira 10:00 - 13:00
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Visão e Missão

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