José Luís Fonseca Lda

José Luís Fonseca Lda Consultório de Pediatria Médica. Aceitam-se utentes dos 0 aos 3 meses. Seguem-se até aos 18 anos.

14/11/2025

Ai os homens!…

São distraídos e, por vezes, há quem suponha que o cérebro lhes pára, num instantinho. Ao serem interpelados, sempre que vagueiam pelos seus pensamentos, têm a rara qualidade de estar a pensar “em nada”. São entaramelados com as palavras. Têm uma espécie de atrapalhador dentro deles quando se trata de se comoverem. Evitam zangar-se com as crianças para não fazerem de “polícia mau”. Quando se trata de serem românticos não têm o dom da palavra mas têm o seu quê de desajeitados. Sempre que são “fadas do lar” compõem o charme com um quanto-baste de desarrumação. E são únicos quando se trata de deixarem conversas por acabar.

Mas aquilo que melhor os caracteriza na descrição duma mulher é a forma como desabafar, partilhar os sobressaltos dum dia de trabalho ou falar com eles sobre coisas mais sérias, tudo os convida a fecharem-se num silêncio “d’ouro”. O que faz com que uma mulher tenha a sensação de f**ar “a falar para o boneco”, “a falar sozinha” ou “a falar para uma parede”.

O que é que leva a que os homens sejam capazes de tantas coisas menos das conversas de todos os dias, tão preciosas para uma mulher?
Porque eles valorizam o pragmatismo e a acção e não perdem tempo com coisas pequeninas?
Porque cada um é para o que nasce e o ADN faz com que os homens não falem pelos cotovelos?
Porque o silêncio é d’ouro ou a imaturidade não lhes permite trazer contraditório ao vigor com que uma mulher se entrega ao tagarelar?
Mas, afinal, são eles que falam de menos ou elas que falam demais?

Exageros e injustiças à parte, os homens são, desde muito pequeninos, mal educados para a palavra. Mal educados para colocarem aquilo que sentem em tudo o que dizem. Ou para partilharem o que se passa como eles, como se um homem, para ser homem, aguentasse tudo, como um valente, mais ou menos em silêncio. Às vezes parece que, no seu crescimento, os homens têm a mãe a falar por eles e o pai a só abrir a boca quando é preciso zangar-se. Quantas vezes um homem chora quando se comove ou afirma: “amo-te” ou “que orgulho!”, com espontaneidade e com coração?…

Um homem que não fala é alguém que, podendo ser mais bonito, desiste antes de medir forças consigo. E isso é mau!

Eduardo Sá

12/11/2025
12/11/2025
11/11/2025

Aforismo de William Osler:
“No início de carreira uma médico consciente e bom profissional, tem 20 fármacos para um única doença.
No final da carreira, muito experiente e muito refletido sobre os seus erros, tem apenas um fármaco para 20 doenças”.

11/11/2025
19/10/2025
Não. A lei 13/2006, regula o Transporte Coletivo de Crianças (TCC), aplica-se a todo o transporte de crianças em grupo (...
05/10/2025

Não.
A lei 13/2006, regula o Transporte Coletivo de Crianças (TCC), aplica-se a todo o transporte de crianças em grupo (até aos 16 anos). Mesmo um veículo utilizado para transporte público, quando especif**amente contratualizado para o TCC, necessita de cumprir com esta legislação.

Em agosto de 2025, a ANSR publicou um esclarecimento sobre TCC (www.ansr.pt), que refere:
"✓todos os lugares dos automóveis utilizados no transporte de crianças devem estar equipados com cintos de segurança, devidamente homologados, cuja utilização é obrigatória, nos termos da legislação específ**a em vigor;
✓ a utilização do sistema de retenção para crianças (SRC), devidamente homologado, é obrigatória, aplicando-se o disposto em legislação específ**a em vigor;
(...) o transporte de crianças com menos de 12 anos de idade, desde que tenham altura inferior a 135 cm, deve ser sempre efetuado num veículo que se encontre equipado em todos os seus lugares sentados com cintos de segurança de três pontos de fixação, nos quais devem ser acoplados os sistemas de retenção de crianças.”

Sugerimos que sensibilize a direção da creche para a necessidade de utilização de SRC homologado e adaptado ao tamanho e peso de cada criança e apresente o esclarecimento da ANSR.

𝘖 𝘊𝘢𝘯𝘢𝘭 𝘍𝘢𝘮𝘪́𝘭𝘪𝘢𝘴, 𝘱𝘢𝘵𝘳𝘰𝘤𝘪𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘔𝘶𝘥𝘶𝘮, 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦 𝘥𝘢𝘳 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘵𝘢 𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦𝘴𝘵𝘢̃𝘰 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘪𝘯𝘧𝘢𝘯𝘵𝘪𝘭, 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘫𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢𝘥𝘢 𝘢̀ 𝘈𝘗𝘚𝘐 𝘯𝘰 𝘢̂𝘮𝘣𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘢𝘵𝘶𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘱𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘧𝘢𝘮𝘪́𝘭𝘪𝘢𝘴/ 𝘦𝘥𝘶𝘤𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴, 𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘨𝘳𝘢𝘵𝘶𝘪𝘵𝘢. 𝘗𝘢𝘳𝘢 𝘶𝘴𝘶𝘧𝘳𝘶𝘪𝘳 𝘥𝘰 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘭𝘩𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘦𝘥𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘥𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘵𝘦́𝘤𝘯𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘵𝘦𝘳𝘢́ 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘷𝘪𝘢𝘳 𝘦𝘮𝘢𝘪𝘭 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘢𝘯𝘢𝘭𝘧𝘢𝘮𝘪𝘭𝘪𝘢𝘴@𝘢𝘱𝘴𝘪.𝘰𝘳𝘨.𝘱𝘵

​A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) marcou presença no evento Gin and Street Food Sessions, realizado nos dias 5 e 6 de setembro de 2025, em São João da Madeira.

30/09/2025

Todos os adolescentes ouvem música aos berros?
É um tique de adolescência ouvir a música aos berros? Escutam-na assim porque a amam tão intensamente que a música precisa de vibrar bem dentro do corpo, para que eles a sintam até ao mais fundo de si? E devemos intervir, e puxá-los à Terra, quando eles estão nesse êxtase todo ou quando os auriculares estão tão alto que até a nós, que estamos a uns metros de distância, nos incomodam?
Música é “vitamina do crescimento” para os adolescentes. Formata aquilo que eles sentem e põe-nos a lidar com isso, de olhos nos olhos. Põe palavras onde eles sozinhos talvez não as conseguiam colocar, sobretudo de forma tão esclarecida e tão bonita. Põe-nos a escutar. Vira-os do avesso. Põe-nos a pensar. E liga-os, uns aos outros, numa espécie de cumplicidade sem fim que os move para o que dá sentido a tudo aquilo em que acreditam. Trocar músicas serve para dizer “gosto de ti” de forma menos engasgada do que se utilizassem as palavras. Eleger uma música serve de “bandeira” para as causas que elegem.
Acontece que a cabeça dos adolescentes tem uma tráfego de ideias digno de uma “hora de ponta”. E, depois, há todas as questão que, em cascata, surgem em relação a eles, ao corpo deles, à pessoa que eles são, aos grupos por onde se passeiam, às suas relações, aos seus amores, aos seus “ódios de estimação”, etc. que se acotovelam na cabeça e os põem a mexer. Nada na cabeça deles “entra a 100 e sai a 200”. Mas tudo o que se lá passa viaja “a 1000”! E, a certa altura, o ruído dentro da cabeça é tão ensurdecedor que haver um ruído, fora da cabeça, que faça mais burburinho do que aquilo que se passa lá dentro é detox. Não só desintoxica; areja! Dá cabo dos ouvidos, pois é. Mas alivia! Até porque - é claro - com a música “aos berros”, não se houve a resmunguice dos pais. E, nesse ponto em particular, estamos a falar de... “música” para os ouvidos de um adolescente.
Portanto, música, sim. O mais possível; dentro daquilo que entenda que é razoável. Música sempre aos berros é que não. Porque, se for assim, ela já não contribui para que “arrumem a cabeça”. E aí, sim, é altura de os parar!
Eduardo Sá

23/09/2025
22/09/2025

O estudo de longo prazo, conhecido como Harvard Grant Study, mostrou que responsabilidades simples em casa, desde cedo, desenvolvem disciplina, empatia e capacidade de colaboração.

Segundo os pesquisadores, essas habilidades acompanham a pessoa por toda a vida, refletindo em carreiras mais estáveis, relacionamentos mais saudáveis e maior resiliência diante dos desafios.

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