Clínica de Reabilitação de Carnaxide

Clínica de Reabilitação de Carnaxide A Clínica de Reabilitação de Carnaxide é uma empresa privada de apoio à saúde da comunidade .

Divulgação de novas tecnologias em medicina de reabilitação e fisioterapia pretendendo ter um papel importante no diagnóstico de diversas entidades clínicas e consequentes soluções terapêuticas.

08/11/2025
ARTROSE DO JOELHO Perguntas e Respostas que Todos Querem FazerE que podem Mudar   Perspectiva sobre a Dor e o Envelhecim...
08/11/2025

ARTROSE DO JOELHO
Perguntas e Respostas que Todos Querem Fazer
E que podem Mudar Perspectiva sobre a Dor e o Envelhecimento Articular



❓1. O que é, afinal, a artrose do joelho?
A artrose (ou osteoartrose) é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem que reveste as superfícies articulares.
Com o tempo, essa cartilagem perde elasticidade, espessura e capacidade de absorver impacto — o que causa dor, rigidez e limitação do movimento.
Mas hoje já não se fala apenas em “desgaste”: fala-se em biologia da regeneração.



❓2. É uma consequência inevitável da idade?
Não.
Embora o risco aumente com o envelhecimento, a artrose é o resultado de vários fatores combinados — mecânicos, metabólicos e inflamatórios.
Sedentarismo, excesso de peso, microtraumas, défice muscular e predisposição genética podem acelerar o processo, mesmo em pessoas mais jovens.



❓3. Quais são os primeiros sinais que devem preocupar?
• Dor ao subir ou descer escadas;
• Rigidez matinal que melhora ao longo do dia;
• Inchaço ou sensação de “peso” no joelho;
• Ruídos (crepitação) durante o movimento;
• Perda progressiva de mobilidade.
Detetar cedo signif**a ganhar tempo para travar a evolução.



❓4. A cirurgia é sempre inevitável?
De forma alguma.
Nos últimos anos, a medicina evoluiu para tratar a artrose de forma regenerativa e funcional — adiando (ou mesmo evitando) a cirurgia.
Protocolos modernos combinam fisioterapia guiada, terapias ortobiológicas (como o PRP e os exossomas), ácido hialurónico e tecnologias de bioestimulação tecidular.



❓5. O que é a medicina regenerativa ortobiológica?
É uma área inovadora que utiliza substâncias do próprio corpo (sangue, plaquetas, células do tecido adiposo, vesículas extracelulares) para estimular os mecanismos naturais de reparação e regeneração.
No caso do joelho, ajuda a reduzir a inflamação sinovial, nutrir a cartilagem e restaurar o equilíbrio biológico intra-articular.



❓6. Que resultados se podem esperar?
Os estudos mostram:
• Diminuição signif**ativa da dor;
• Melhoria da mobilidade e da função;
• Redução do uso de anti-inflamatórios;
• Atraso da necessidade de cirurgia em muitos casos.
O sucesso depende do grau de artrose, da resposta individual e da adesão ao programa de reabilitação.



❓7. Há diferentes tipos de infiltrações?
Sim.
Hoje distinguimos entre:
• Ácido hialurónico (lubrif**ação e amortecimento articular);
• Plasma rico em plaquetas (PRP) — modulação inflamatória e estímulo regenerativo;
• Exossomas e células mesenquimatosas — regeneração tecidular de nível molecular.
A escolha depende da fase clínica, da idade, da atividade física e do objetivo terapêutico.



❓8. Como é feito o diagnóstico preciso?
Com base na história clínica, exame físico e imagiologia, sendo a ecografia músculo-esquelética uma ferramenta essencial para avaliar sinovite, derrame, condropatia e integridade dos tecidos periarticulares.
Este exame permite planear e guiar com precisão ecográf**a os tratamentos infiltrativos.



❓9. O exercício é recomendado ou deve evitar-se?
Movimentar-se é essencial!
O exercício controlado protege a cartilagem, fortalece os músculos e estabiliza o joelho.
A reabilitação deve incluir exercícios de carga progressiva, proprioceção e treino funcional, adaptados à fase da doença.



❓10. Há esperança real de regeneração?
Sim — e já é realidade clínica.
As terapias regenerativas não substituem o tecido perdido de forma imediata, mas reacendem o metabolismo celular, estimulam a produção de matriz extracelular e modulam o ambiente inflamatório que destrói a cartilagem.
O corpo volta a trabalhar a seu favor.



❓11. Quanto tempo demora a notar melhorias?
Depende da gravidade e da resposta individual.
Em geral, os pacieŘntes relatam melhoria da dor e da mobilidade nas primeiras 3–6 semanas, com evolução contínua até aos 3–6 meses após o início do protocolo.



❓12. Qual é a chave do sucesso terapêutico?
Combinar ciência, personalização e tempo.
Cada joelho é único — por isso, os melhores resultados surgem quando se integra diagnóstico ecoguiado, terapias regenerativas e fisioterapia funcional sob supervisão médica.



🌟 Conclusão
A artrose do joelho já não é uma sentença de dor.
É uma oportunidade para reprogramar a regeneração, restaurar o movimento e recuperar a qualidade de vida — com as ferramentas certas, no momento certo.

Licínio Carneiro n. O.M. 23193

02/11/2025

SÍNDROME DE PIRIFORME - CIÁTICA

Disseram-me que tenho Síndrome do piriforme ? Mas eu tenho uma dor que é uma ciática e nunca ouvi falar nesse tal síndrome.

🧠 Disseram-me que tenho Síndrome do Piriforme…
Mas o que eu sinto é uma dor ciática! 🤔

Pois é. E não está sozinho — muita gente vive anos a pensar que tem uma “ciática clássica”, quando na verdade o problema vem de um pequeno músculo, escondido bem fundo na nádega: o piriforme.

👉 Quando esse músculo inflama, encurta ou f**a em tensão, pode comprimir o nervo ciático — e os sintomas são praticamente os mesmos:
🔹 dor que desce pela perna,
🔹 formigueiro,
🔹 dormência,
🔹 limitação ao sentar ou caminhar.

Mas há uma diferença crucial:
⚠️ a dor da Síndrome do Piriforme não vem da coluna.
Vem de um músculo em sofrimento, e o tratamento deve ser completamente diferente.

💬 E é aqui que entra a medicina regenerativa e a fisiatria de precisão:
Na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, avaliamos em detalhe com ecografia músculo-esquelética, detetamos a origem exata da dor e aplicamos terapias regenerativas que libertam o nervo e restauram o movimento:
💡 Tecarterapia (radiofrequência),
💡 PEMFt,
💡 Fotobiomodulação,
💡 Alongamento guiado e infiltrações ecoguiadas quando necessário.

🔥 Resultado? O corpo volta a fluir — e a dor que o prendia, desaparece.



💬 E você, sabia que a sua “ciática” podia ter outra origem?
👇 Conte-me nos comentários:
➡️ Já ouviu falar do músculo piriforme?
➡️ Alguma vez sentiu dor na perna sem problemas de coluna?



📍 Clínica de Reabilitação de Carnaxide
Centro Cívico de Carnaxide
📞 214 160 365 | 📱 912 534 674
✉️ geral@crcarnaxide.

SÍNDROME DE PIRIFORME - CIÁTICA Disseram-me que tenho Síndrome do piriforme ? Mas eu tenho uma dor que é uma ciática e n...
02/11/2025

SÍNDROME DE PIRIFORME - CIÁTICA

Disseram-me que tenho Síndrome do piriforme ? Mas eu tenho uma dor que é uma ciática e nunca ouvi falar nesse tal síndrome.

🧠 Disseram-me que tenho Síndrome do Piriforme…
Mas o que eu sinto é uma dor ciática! 🤔

Pois é. E não está sozinho — muita gente vive anos a pensar que tem uma “ciática clássica”, quando na verdade o problema vem de um pequeno músculo, escondido bem fundo na nádega: o piriforme.

👉 Quando esse músculo inflama, encurta ou f**a em tensão, pode comprimir o nervo ciático — e os sintomas são praticamente os mesmos:
🔹 dor que desce pela perna,
🔹 formigueiro,
🔹 dormência,
🔹 limitação ao sentar ou caminhar.

Mas há uma diferença crucial:
⚠️ a dor da Síndrome do Piriforme não vem da coluna.
Vem de um músculo em sofrimento, e o tratamento deve ser completamente diferente.

💬 E é aqui que entra a medicina regenerativa e a fisiatria de precisão:
Na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, avaliamos em detalhe com ecografia músculo-esquelética, detetamos a origem exata da dor e aplicamos terapias regenerativas que libertam o nervo e restauram o movimento:
💡 Tecarterapia (radiofrequência),
💡 PEMFt,
💡 Fotobiomodulação,
💡 Alongamento guiado e infiltrações ecoguiadas quando necessário.

🔥 Resultado? O corpo volta a fluir — e a dor que o prendia, desaparece.



💬 E você, sabia que a sua “ciática” podia ter outra origem?
👇 Conte-me nos comentários:
➡️ Já ouviu falar do músculo piriforme?
➡️ Alguma vez sentiu dor na perna sem problemas de coluna?



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🌐 crcarnaxide.pt

Licínio Carneiro - OM 23193

29/10/2025

Tenossinovite de De Quervain

O Segredo Atrás da Doença de De Quervain

Quando o punho fala o que o corpo já não consegue dizer

Há dores que não surgem de repente.
Elas crescem em silêncio — como uma corda que, aos poucos, começa a ceder no ponto em que é mais usada.
Assim nasce a tenossinovite de De Quervain: uma inflamação e espessamento das bainhas tendinosas que deslizam junto ao polegar, responsáveis por gestos tão simples como pegar, segurar, escrever, ou deslizar no ecrã do telemóvel.

Mas o segredo está nisto:
👉 não é apenas o tendão que inflama — é o corpo inteiro a pedir pausa e equilíbrio.

🧠 O que realmente acontece por dentro?

Dentro do túnel estreito junto ao punho, passam dois tendões finos — o Extensor Curto e o Abdutor Longo do Polegar.
Quando o uso é repetitivo — telemóvel, computador, bebés ao colo, ginásio, música — a bainha que os envolve engrossa e perde lubrif**ação.
O resultado?
🎯 Cada movimento é como puxar um cabo dentro de um tubo estreito.
A fricção aumenta, o tendão raspa, e a dor aparece como um aviso:

“Se não desacelerares agora, o corpo vai forçar-te a parar.”

💥 A metáfora da corda e do arco

Imagine um arco de violino.
Quando bem ajustado, produz som harmónico.
Mas se o músico o tensionar demasiado, o fio estala.

O punho funciona da mesma forma.
Cada clique, cada esforço repetido sem pausa, vai “tensionando a corda” invisível entre o polegar e o antebraço — até que, um dia, o movimento mais banal (abrir uma garrafa ou levantar o bebé) se torna um gesto de dor.

❤️ Porquê “De Quervain”?

O nome vem de Fritz de Quervain, cirurgião suíço que em 1895 descreveu esta condição.
Mas, mais do que um diagnóstico com nome estrangeiro, esta é a história moderna da sobrecarga silenciosa:
da mãe que segura o filho com amor,
do profissional que passa o dia no computador,
do desportista que repete o mesmo gesto cem vezes.
É uma dor com rosto humano — e com emoção por trás.

⚕️ Diagnóstico:
quando o corpo fala através do polegar

O teste de Finkelstein, em que o polegar é flexionado e o punho desviado para o lado oposto, revela o sinal clássico:
uma picada aguda na base do polegar.
Mas o verdadeiro diagnóstico vem da ecografia músculo-esquelética, onde se vê o espessamento da bainha tendinosa, o deslizamento limitado e, por vezes, o líquido inflamatório aprisionado.

A imagem é quase poética:

o corpo tenta continuar o movimento, mas o espaço já não lhe chega.

🔬 A visão regenerativa: restaurar o equilíbrio, não apenas reduzir a dor

Na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, o tratamento vai além do anti-inflamatório.
👉 O objetivo é restaurar o equilíbrio biomecânico e tecidular.

Estruturamos o tratamento por fases:
1. Fase de alívio e regeneração
• Terapia por Tecarterapia ou PEMFt para modular inflamação e reativar microcirculação.
• Laser de alta intensidade para estimular mitocôndrias e regeneração local.
• Aplicação de ácido hialurónico de baixo peso molecular ou PRP leucócito-pobre na bainha tendinosa sob controlo ecográfico.
2. Fase de mobilidade controlada
• Reeducação do gesto e ergonomia.
• Alongamentos suaves e fortalecimento progressivo do antebraço.
• Uso de ortótese funcional (quando necessário) para aliviar a tensão mecânica.
3. Fase de prevenção e performance
• Ajuste de hábitos, pausas ativas e técnica gestual.
• Fotobiomodulação de manutenção e reforço da proprioceção.

🌱 O corpo não quer silenciar-te — quer ensinar-te

A dor de De Quervain é um sinal de descompasso entre o que o corpo precisa e o que lhe é exigido.
É a prova de que o movimento sem pausa — mesmo o mais pequeno — pode ferir estruturas tão finas quanto um fio de seda.

Mas também é o lembrete de que a regeneração é possível,
desde que tratemos o corpo com ciência, precisão e empatia.

“O segredo não está no punho que dói — está no ritmo que esquecemos de escutar.”

Deixa o teu corpo respirar.
A ciência faz o resto.

📍 Clínica de Reabilitação de Carnaxide
👨‍⚕️ Dr. Licínio Carneiro — Médico Especialista em Fisiatria e Medicina Regenerativa (OM 23193)
🌐 www.crcarnaxide.pt
📞 214 160 365 | 📱 912 534 674

̧ão

“O Segredo atrás da Tenossinovite de De Quervain”O Segredo Atrás da Doença de De QuervainQuando o punho fala o que o cor...
29/10/2025

“O Segredo atrás da Tenossinovite de De Quervain”

O Segredo Atrás da Doença de De Quervain

Quando o punho fala o que o corpo já não consegue dizer

Há dores que não surgem de repente.
Elas crescem em silêncio — como uma corda que, aos poucos, começa a ceder no ponto em que é mais usada.
Assim nasce a tenossinovite de De Quervain: uma inflamação e espessamento das bainhas tendinosas que deslizam junto ao polegar, responsáveis por gestos tão simples como pegar, segurar, escrever, ou deslizar no ecrã do telemóvel.

Mas o segredo está nisto:
👉 não é apenas o tendão que inflama — é o corpo inteiro a pedir pausa e equilíbrio.

🧠 O que realmente acontece por dentro?

Dentro do túnel estreito junto ao punho, passam dois tendões finos — o Extensor Curto e o Abdutor Longo do Polegar.
Quando o uso é repetitivo — telemóvel, computador, bebés ao colo, ginásio, música — a bainha que os envolve engrossa e perde lubrif**ação.
O resultado?
🎯 Cada movimento é como puxar um cabo dentro de um tubo estreito.
A fricção aumenta, o tendão raspa, e a dor aparece como um aviso:

“Se não desacelerares agora, o corpo vai forçar-te a parar.”

💥 A metáfora da corda e do arco

Imagine um arco de violino.
Quando bem ajustado, produz som harmónico.
Mas se o músico o tensionar demasiado, o fio estala.

O punho funciona da mesma forma.
Cada clique, cada esforço repetido sem pausa, vai “tensionando a corda” invisível entre o polegar e o antebraço — até que, um dia, o movimento mais banal (abrir uma garrafa ou levantar o bebé) se torna um gesto de dor.

❤️ Porquê “De Quervain”?

O nome vem de Fritz de Quervain, cirurgião suíço que em 1895 descreveu esta condição.
Mas, mais do que um diagnóstico com nome estrangeiro, esta é a história moderna da sobrecarga silenciosa:
da mãe que segura o filho com amor,
do profissional que passa o dia no computador,
do desportista que repete o mesmo gesto cem vezes.
É uma dor com rosto humano — e com emoção por trás.

⚕️ Diagnóstico:
quando o corpo fala através do polegar

O teste de Finkelstein, em que o polegar é flexionado e o punho desviado para o lado oposto, revela o sinal clássico:
uma picada aguda na base do polegar.
Mas o verdadeiro diagnóstico vem da ecografia músculo-esquelética, onde se vê o espessamento da bainha tendinosa, o deslizamento limitado e, por vezes, o líquido inflamatório aprisionado.

A imagem é quase poética:

o corpo tenta continuar o movimento, mas o espaço já não lhe chega.

🔬 A visão regenerativa: restaurar o equilíbrio, não apenas reduzir a dor

Na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, o tratamento vai além do anti-inflamatório.
👉 O objetivo é restaurar o equilíbrio biomecânico e tecidular.

Estruturamos o tratamento por fases:
1. Fase de alívio e regeneração
• Terapia por Tecarterapia ou PEMFt para modular inflamação e reativar microcirculação.
• Laser de alta intensidade para estimular mitocôndrias e regeneração local.
• Aplicação de ácido hialurónico de baixo peso molecular ou PRP leucócito-pobre na bainha tendinosa sob controlo ecográfico.
2. Fase de mobilidade controlada
• Reeducação do gesto e ergonomia.
• Alongamentos suaves e fortalecimento progressivo do antebraço.
• Uso de ortótese funcional (quando necessário) para aliviar a tensão mecânica.
3. Fase de prevenção e performance
• Ajuste de hábitos, pausas ativas e técnica gestual.
• Fotobiomodulação de manutenção e reforço da proprioceção.

🌱 O corpo não quer silenciar-te — quer ensinar-te

A dor de De Quervain é um sinal de descompasso entre o que o corpo precisa e o que lhe é exigido.
É a prova de que o movimento sem pausa — mesmo o mais pequeno — pode ferir estruturas tão finas quanto um fio de seda.

Mas também é o lembrete de que a regeneração é possível,
desde que tratemos o corpo com ciência, precisão e empatia.

“O segredo não está no punho que dói — está no ritmo que esquecemos de escutar.”

Deixa o teu corpo respirar.
A ciência faz o resto.

📍 Clínica de Reabilitação de Carnaxide
👨‍⚕️ Dr. Licínio Carneiro — Médico Especialista em Fisiatria e Medicina Regenerativa (OM 23193)
🌐 www.crcarnaxide.pt
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̧ão

26/10/2025

🎯 “Doutor… Disseram-me que tenho uma tendinite na coifa dos rotadores. Que raio é isso da coifa? Tenho mesmo uma coifa no ombro?”

🩺 1️⃣ O que é afinal essa “coifa”?

A “coifa dos rotadores” não é um chapéu, nem uma capa misteriosa dentro do ombro —
é o nome poético dado a um conjunto de quatro tendões que se unem como uma “cúpula muscular” à volta da cabeça do úmero (o osso do braço).

Esses tendões — supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular — trabalham em harmonia para estabilizar o ombro e permitir-lhe fazer algo que o distingue de quase todos os outros animais: rodar o braço livremente em quase todas as direções.

Pense neles como os cabos finos e firmes de uma ponte suspensa: invisíveis quando tudo está bem, mas cruciais para sustentar o movimento.



⚙️ 2️⃣ Porque é que estes tendões se lesionam?

A resposta está na forma como vivemos e nos movemos.
O ombro é a articulação com maior mobilidade do corpo humano, mas também a menos protegida.

Com o tempo, ou por movimentos repetidos (como no padel, natação ou no simples gesto de pendurar roupa), as fibras da coifa podem:
• perder alinhamento,
• sofrer microlesões,
• e entrar num ciclo de dor e inflamação.

É como uma corda gasta de tanto uso — as fibras não rompem de repente, mas enfraquecem até perder força.



🔍 3️⃣ Então… “tendinite” ou “tendinopatia”? Há diferença?

Sim — e essa diferença muda tudo.
Nos primeiros dias, há inflamação (tendinite).
Mas, se o problema se prolonga, o tendão deixa de estar inflamado e passa a estar degenerado, com menos irrigação e fibras desorganizadas — o que chamamos tendinopatia.

É como uma planta que deixou de receber água: o problema já não é “excesso de calor”, é falta de vida no tecido.
Por isso, o tratamento não é só “tirar a inflamação” — é reativar a regeneração.



💡 4️⃣ E é por isso que dói ao pentear-me?

Exatamente.
O movimento de elevar o braço e rodá-lo para trás da cabeça exige que o tendão supraespinhoso deslize suavemente sob um pequeno “teto ósseo” (o acrómio).
Quando o tendão está inflamado, espessado ou degenerado, roça contra esse teto, gerando dor.

Imagine tentar passar uma corda grossa por uma fenda estreita: quanto mais força faz, mais a corda se desgasta.



🔬 5️⃣ Como se diagnostica?

Hoje, o diagnóstico é feito com ecografia músculo-esquelética, em tempo real —
permite ver o tendão a mover-se, medir a sua espessura e identif**ar se há roturas parciais ou completas, bursite ou calcif**ação associada.

É como “ver o tendão respirar” — e só assim se escolhe a terapia certa.



⚕️ 6️⃣ E o tratamento?

Depende da fase da lesão.
Mas na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, a abordagem é sempre regenerativa e personalizada:
• Fase aguda: alívio da dor e descompressão (Tecarterapia, PEMFt, Laser, fisioterapia guiada).
• Fase regenerativa: terapias ecoguiadas com Plasma Rico em Plaquetas (PRP), ácido hialurónico ou exossomas, que estimulam a reorganização e vascularização do tendão.
• Fase funcional: reeducação muscular e controlo postural — para devolver força e movimento sem dor.



🧠 7️⃣ E se a dor já é antiga? Há volta a dar?

Sim, há.
Mesmo quando o tendão já apresenta degeneração avançada, o tecido pode ser reativado com terapias biológicas e tecnologia regenerativa.
O que importa é restaurar a microcirculação e o metabolismo celular, não apenas “anestesiar a dor”.

Como costumo dizer aos pacientes:

“O segredo não está em parar o ombro… mas em ensinar o tendão a voltar a viver.”



❤️ 8️⃣ Então afinal… tenho uma coifa?

Sim — e ela é a guardiã invisível do movimento.
Sem ela, o simples ato de vestir uma camisola, abraçar alguém ou pentear-se seria impossível.

A boa notícia?
Com diagnóstico ecoguiado e terapias regenerativas adequadas, a coifa volta a ser o que sempre foi: discreta, eficiente e silenciosa.



📍 Clínica de Reabilitação de Carnaxide
Centro Cívico de Carnaxide
📞 214 160 365 | 📱 912 534 674
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👨‍⚕️ Dr. Licínio Carneiro — Médico Fisiatra e Especialista em Medicina Regenerativa (OM 23193)

OMBRO - LESÃO NA COIFA DOS ROTADORES🎯 “Doutor… Disseram-me que tenho uma tendinite na coifa dos rotadores. Que raio é is...
26/10/2025

OMBRO - LESÃO NA COIFA DOS ROTADORES

🎯 “Doutor… Disseram-me que tenho uma tendinite na coifa dos rotadores. Que raio é isso da coifa? Tenho mesmo uma coifa no ombro?”

🩺 1️⃣ O que é afinal essa “coifa”?

A “coifa dos rotadores” não é um chapéu, nem uma capa misteriosa dentro do ombro —
é o nome poético dado a um conjunto de quatro tendões que se unem como uma “cúpula muscular” à volta da cabeça do úmero (o osso do braço).

Esses tendões — supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular — trabalham em harmonia para estabilizar o ombro e permitir-lhe fazer algo que o distingue de quase todos os outros animais: rodar o braço livremente em quase todas as direções.

Pense neles como os cabos finos e firmes de uma ponte suspensa: invisíveis quando tudo está bem, mas cruciais para sustentar o movimento.



⚙️ 2️⃣ Porque é que estes tendões se lesionam?

A resposta está na forma como vivemos e nos movemos.
O ombro é a articulação com maior mobilidade do corpo humano, mas também a menos protegida.

Com o tempo, ou por movimentos repetidos (como no padel, natação ou no simples gesto de pendurar roupa), as fibras da coifa podem:
• perder alinhamento,
• sofrer microlesões,
• e entrar num ciclo de dor e inflamação.

É como uma corda gasta de tanto uso — as fibras não rompem de repente, mas enfraquecem até perder força.



🔍 3️⃣ Então… “tendinite” ou “tendinopatia”? Há diferença?

Sim — e essa diferença muda tudo.
Nos primeiros dias, há inflamação (tendinite).
Mas, se o problema se prolonga, o tendão deixa de estar inflamado e passa a estar degenerado, com menos irrigação e fibras desorganizadas — o que chamamos tendinopatia.

É como uma planta que deixou de receber água: o problema já não é “excesso de calor”, é falta de vida no tecido.
Por isso, o tratamento não é só “tirar a inflamação” — é reativar a regeneração.



💡 4️⃣ E é por isso que dói ao pentear-me?

Exatamente.
O movimento de elevar o braço e rodá-lo para trás da cabeça exige que o tendão supraespinhoso deslize suavemente sob um pequeno “teto ósseo” (o acrómio).
Quando o tendão está inflamado, espessado ou degenerado, roça contra esse teto, gerando dor.

Imagine tentar passar uma corda grossa por uma fenda estreita: quanto mais força faz, mais a corda se desgasta.



🔬 5️⃣ Como se diagnostica?

Hoje, o diagnóstico é feito com ecografia músculo-esquelética, em tempo real —
permite ver o tendão a mover-se, medir a sua espessura e identif**ar se há roturas parciais ou completas, bursite ou calcif**ação associada.

É como “ver o tendão respirar” — e só assim se escolhe a terapia certa.



⚕️ 6️⃣ E o tratamento?

Depende da fase da lesão.
Mas na Clínica de Reabilitação de Carnaxide, a abordagem é sempre regenerativa e personalizada:
• Fase aguda: alívio da dor e descompressão (Tecarterapia, PEMFt, Laser, fisioterapia guiada).
• Fase regenerativa: terapias ecoguiadas com Plasma Rico em Plaquetas (PRP), ácido hialurónico ou exossomas, que estimulam a reorganização e vascularização do tendão.
• Fase funcional: reeducação muscular e controlo postural — para devolver força e movimento sem dor.



🧠 7️⃣ E se a dor já é antiga? Há volta a dar?

Sim, há.
Mesmo quando o tendão já apresenta degeneração avançada, o tecido pode ser reativado com terapias biológicas e tecnologia regenerativa.
O que importa é restaurar a microcirculação e o metabolismo celular, não apenas “anestesiar a dor”.

Como costumo dizer aos pacientes:

“O segredo não está em parar o ombro… mas em ensinar o tendão a voltar a viver.”



❤️ 8️⃣ Então afinal… tenho uma coifa?

Sim — e ela é a guardiã invisível do movimento.
Sem ela, o simples ato de vestir uma camisola, abraçar alguém ou pentear-se seria impossível.

A boa notícia?
Com diagnóstico ecoguiado e terapias regenerativas adequadas, a coifa volta a ser o que sempre foi: discreta, eficiente e silenciosa.



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̧ão

ENTORSE DO PÉ O que é uma entorse do pé ?Uma entorse do pé é uma lesão traumática de um ou mais ligamentos localizados e...
25/10/2025

ENTORSE DO PÉ

O que é uma entorse do pé ?

Uma entorse do pé é uma lesão traumática de um ou mais ligamentos localizados em qualquer articulação do pé, excluindo a articulação do tornozelo (tíbio-társica).

Em linguagem simples: é o "estiramento" ou "rotura" dos "cordões fibrosos" que seguram os ossos do pé uns aos outros, resultante de um movimento brusco que força esses ligamentos para além dos seus limites normais.

A Grande Confusão: Pé vs. Tornozelo

A confusão é comum porque, no dia a dia, as pessoas dizem "fiz um entorse o pé" para descrever qualquer torção no membro inferior. No entanto, anatomicamente, fazemos uma distinção crucial:

· Entorse do Tornozelo: Acontece na articulação que une a perna ao pé (tíbia e fíbula com o tálus). É a lesão que discutimos até agora, a mais frequente.
· Entorse do Pé (Próprio): Acontece nas articulações entre os ossos do próprio pé.

Assim no entorse do tornozelo:
A - Entorse Lateral (Inversão) - ~85% dos casos
B - Entorse Medial (Eversão) - ~5% dos casos

Classif**ação pela Gravidade (aplica-se a todos os tipos)

Independentemente da localização, as entorses são classicamente graduadas em 3 níveis:

· Grau I (Leve):
· Estiramento leve dos ligamentos, sem rotura.
· Dor leve, edema mínimo, sem instabilidade.
· Recuperação rápida (1-3 semanas).
· Grau II (Moderada):
· Rotura parcial dos ligamentos.
· Dor moderada a intensa, edema, equimose, dificuldade em apoiar o pé.
· Instabilidade ligeira a moderada.
· Recuperação em 3-6 semanas.
· Grau III (Severa):
· Rotura completa do ligamento ou complexo ligamentar.
· Dor intensa (que pode diminuir após a lesão), edema signif**ativo, equimose marcada, incapacidade de suportar peso.
· Instabilidade articular clara.
· Pode necessitar de intervenção cirúrgica.
· Recuperação de várias semanas a meses.

Quais as medidas terapêuticas imediatas ?
Protocolo PRICE(G)

Este é o acrónimo moderno e mais completo para o que antigamente se chamava apenas "RICE" (e não era arroz 😊)

1. P - Proteção

· Proteja a articulação lesionada de mais danos.
· Como: Pode ser tão simples como parar a atividade e não apoiar o pé. Em casos de maior dor, pode ser necessário o uso de uma tala, uma ligadura funcional ou mesmo muletas para eliminar o peso sobre o tornozelo.
· Objetivo: Evitar que uma lesão de Grau I se transforme numa de Grau II.

2. R - Repouso (Rest)

· O que fazer: Evite atividades que causem dor e esforço sobre o tornozelo. Não signif**a f**ar completamente imóvel. Movimentos suaves e sem peso (como pequenos círculos no ar com o pé) são benéficos.
· Como: Use muletas se for necessário caminhar, para não coxear e criar outros desequilíbrios.
· Objetivo: Dar tempo aos tecidos lesionados para iniciarem o processo de cicatrização.

3. I - Gelo (Ice)

· O que fazer: Aplique frio na área dolorosa e inchada. É uma das medidas mais importantes.
· Como:
· Use um pacote de gelo, uma bolsa de gelo-gel ou até um s**o de legumes congelados (como ervilhas).
· NUNCA coloque o gelo diretamente sobre a pele. Envolva-o num pano fino ou toalha.
· Aplique por 15-20 minutos, de 4 a 8 vezes por dia.
· Objetivo: Reduzir a dor, o inchaço (edema) e o processo inflamatório.

4. C - Compressão (Compression)

· O que fazer: Comprimir suavemente a área lesionada para limitar o inchaço.
· Como: Use uma ligadura elástica (vendagem). Comece a enrolar pelos dedos do pé e suba em direção à barriga da perna. A compressão deve ser firme mas nunca apertada a ponto de cortar a circulação (se os dedos f**arem dormentes, roxos ou frios, alague imediatamente).
· Objetivo: Minimizar o edema.

5. E - Elevação (Elevation)

· O que fazer: Manter o pé elevado acima do nível do coração.
· Como: Deitado no sofá ou na cama, coloque o pé em cima de várias almofadas. Quando sentado, use um banco ou cadeira.
· Objetivo: Utilizar a gravidade para ajudar a drenar o fluído e o inchaço para longe do tornozelo.

6. (G) - Get Evaluation / Obter Avaliação

O que NÃO Fazer (Erros Comuns)

É tão importante saber o que fazer como saber o que evitar. Lembre-se da palavra H.A.R.M. nas primeiras 48-72 horas:

· H - Heat (Calor): Não aplique bolsas de água quente, não tome banhos muito quentes nem faça massagens com calor. O calor aumenta o fluxo sanguíneo e piora o inchaço e a inflamação.
· A - Alcohol (Álcool): Não consuma bebidas alcoólicas. O álcool dilata os vasos sanguíneos, aumentando o inchaço e o sangramento interno, e pode mascarar a dor, levando-o a forçar mais a lesão.
· R - Run (Correr/Exercício): Não retorne ao exercício ou faça atividades que forcem o tornozelo. O repouso inicial é fundamental.
· M - Massage (Massagem Profunda): Não massageie a área lesionada de forma vigorosa. Isto pode agravar a lesão e aumentar o sangramento. A massagem suave à volta da área (não no local mais doloroso) pode ajudar na drenagem, mas deve ser feita por um profissional.

Nota: não tome anti-inflamatórios (AINE’s) pois pode atrasar uma boa evolução

Qual a probabilidade de reentorse do pé perante a rotura deste ligamento atrás descrito ?

A probabilidade não é um número fixo, mas varia dramaticamente dependendo de um fator crítico: a qualidade da reabilitação.

Probabilidades e Cenários

Vamos analisar os dois cenários possíveis:

1. SEM Reabilitação Adequada (ou Inexistente)

· Probabilidade de Reentorse: Muito Alta (até 70-80% em alguns estudos)

2. COM Reabilitação Adequada e Completa (Fisioterapia)

· Probabilidade de Reentorse: Baixa (pode ser reduzida para 10-20% ou menos)

Então o repouso é importante. Seguir o acrónimo PRICE também (o protocolo PEACE & LOVE será importante?) Este repouso dura 72 horas. E depois ? Pé elástico ? Algum tipo de contenção? Usar canadianas ? Quando iniciar a fisioterapia ?

Excelentes questões que mostram a evolução do pensamento sobre a gestão de lesões musculoesqueléticas. Vamos desconstruir ponto a ponto, integrando os protocolos mais modernos.

1. Repouso: Sim, mas com "Paz e Amor" (PEACE & LOVE)

O repouso absoluto e prolongado está ultrapassado. A nova evidência científ**a defende:

· Repouso Relativo (nas primeiras 48-72h): Evitar atividades que causem dor, mas não signif**a imobilização total. Movimentos suaves e sem carga são benéficos.
· Duração: O repouso mais estrito deve ser de 2 a 4 dias, no máximo. Após este período, o movimento ativo e controlado é fundamental para a recuperação.

2. PRICE vs. PEACE & LOVE: Qual Seguir?

O PRICE (Proteção, Repouso, Gelo, Compressão, Elevação) é um bom ponto de partida nas primeiras 48-72 horas para controlar a fase inflamatória aguda.

No entanto, o protocolo mais moderno e holístico é o PEACE & LOVE, que cobre toda a jornada de recuperação:

Fase Aguda (Primeiros Dias): PEACE

· P - Protection (Proteção): Proteger a articulação. Evitar atividades e movimentos dolorosos por 1-3 dias.
· E - Elevation (Elevação): Elevar o membro acima do coração sempre que possível.
· A - Avoid Anti-inflammatories (Evitar Anti-inflamatórios): Como discutimos, podem interferir com a fase inicial de cicatrização. O gelo também é questionado por alguns, pois pode atrasar a inflamação e reparação.
· C - Compression (Compressão): Usar uma ligadura elástica ou meia de compressão para limitar o edema.
· E - Education (Educação): Educar o paciente sobre os benefícios do movimento precoce e os riscos de tratamentos passivos excessivos.

Fase de Recuperação (Após os Primeiros Dias): LOVE

· L - Load (Carga): Imediatamente após a fase aguda, reintroduzir progressivamente a carga e exercícios sem dor. O stress mecânico é essencial para o ligamento recuperar a sua força e função.
· O - Optimism (Otimismo): O estado mental positivo do paciente é um fator crucial para uma boa recuperação.
· V - Vascularisation (Vascularização): Incluir atividade física aeróbica sem dor (ex.: bicicleta, natação) o mais cedo possível para promover o fluxo sanguíneo e a recuperação.
· E - Exercise (Exercício): A base do tratamento! Restaurar a mobilidade, força e, o mais importante, a propriocepção (equilíbrio) através de exercícios específicos.

· Quando Iniciar a Fisioterapia?
· O mais cedo possível, idealmente após os primeiros 2-4 dias (fase aguda).
· Porquê tão cedo? O fisioterapeuta irá:
1. Fazer um diagnóstico preciso da gravidade.
2. Prescrever os exercícios de LOVE de forma segura e individualizada.
3. Iniciar logo a mobilização suave, o fortalecimento dos músculos peroniais e os exercícios de propriocepção (equilíbrio), que são a chave para prevenir reentorses.
4. Utilizar técnicas de terapia manual para reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
5. Orientar sobre a progressão da carga e o regresso ao desporto.

Abordagem Escalonada para a Entorse do Tornozelo

Fase 1: Fase Aguda (Primeiros 2-4 Dias) - Controlo de Danos

· Objetivo: Controlar a inflamação, proteger os tecidos e aliviar a dor.
· Ações:
1. Seguir o protocolo PEACE:
· Proteção: Uso de canadianas para evitar coxear. Pode ser usada uma tala ou ligadura funcional para estabilização.
· Elevação: Manter o pé elevado acima do coração.
· Evitar AINEs: Preferir analgésicos como o paracetamol. Evitar gelo em excesso.
· Compressão: Com uma ligadura elástica.
· Educação: Explicar a importância das fases seguintes e os riscos do repouso absoluto.

Fase 2: Fase Subaguda (Dia 3/4 em diante) - Reabilitação Ativa (LOVE)

· Objetivo: Restaurar a função, a força e o controlo neuromuscular.
· Ações:
1. Iniciar Fisioterapia Imediatamente: Este é o passo mais importante.
2. Seguir o protocolo LOVE:
· Carga: Reintroduzir progressivamente o peso corporal, abandonando as canadianas.
· Otimismo: Manter uma atitude positiva.
· Vascularização: Incluir exercícios cardiovasculares sem carga (ex.: bicicleta, natação).
· Exercício: O fisioterapeuta prescreverá:
· Amplitude de Movimento: Movimentos suaves do tornozelo.
· Fortalecimento: Foco nos músculos peroniais (estabilizadores laterais).
· Propriocepção (Crucial!): Exercícios de equilíbrio (ex.: apoio unipodal, primeiro no chão, depois em superfícies instáveis).

Fase 3: Otimização e Casos Complexos

· Objetivo: Acelerar a cicatrização e resolver casos que não evoluem bem.
· Ações (conforme necessidade, avaliada por um especialista):
1. Terapias Físicas Adjuvantes:
· Laser de Alta Intensidade: Para controlar a dor e inflamação e estimular a reparação celular.
· Ondas de Choque: Para dor crónica ou cicatrização estagnada (após 4-6 semanas).
2. Terapias Regenerativas (Para entorses graves Grau III ou que não respondem à fisioterapia):
· PRP (Plasma Rico em Plaquetas): A primeira linha de opção regenerativa. Ideal para melhorar a qualidade da cicatrização ligamentar.
· Células Estaminais ou Ácido Hialurónico: Reservados para casos com lesão cartilagínea associada ou falência total do tratamento.

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