13/11/2025
😔🧐🧠
Os efeitos de estar em uma constante ruminação pessoal pode levar a um silencioso adoecimento. Mas, até que ponto isso pode ser, essencialmente, um quadro sintomático de um transtorno mental, ou mesmo, um efeito de um comportamento mimetizado e reforçado pela própria pessoa para estar em um lugar de constante busca de atenção por ruminar a própria “tragédia”?
É tênue definir isso, pois, apenas quem vive e experiencia o sofrimento pode confirmar se é isso ou aquilo. Mas o fato é que, sim, há a possibilidade de que possamos criar um espaço fictício de sofrimento para a manutenção de alguns ganhos; seja por busca de atenção afetiva em um histórico de abandono e rejeição, traumas, seja por aprender intuitivamente a construir um lugar de conforto para não mudar.
Não estamos falando com isso que tudo o que alguém possa ruminar seja invenção, “besteira”, “mimimi”, mas que pode acontecer de que o repertório de enfrentamento do desconforto que algumas pessoas desenvolvem durante a vida, podem ser limitados e primitivos. E isso proporcionar esse tipo de abordagem.
E você, já viveu alguma vez isso ou sabe de algo parecido com esse tipo de comportamento?
Melquizedeque Alemão
Psicólogo CRP RO/02463