Paula Chocalhinho

Paula Chocalhinho Informações para nos contactar, mapa e direções, formulário para nos contactar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Paula Chocalhinho, Psicólogo/a, Largo do Campo da Feira nº 22, Faro.

🎓 Psicologia Clínica
⏳️Hipnoterapia
👨‍👩‍👧‍👦Constelações Familiares
🧠Psicossomática
❤️‍🩹 Regulação Emocional
👧Trabalho com a Criança Interior
🥰 Autoaceitação e Autocompaixão
📑 Cursos, aulas e workshops

Mankeeping é um termo recentemente utilizado na investigação de género para descrever uma dinâmica emocional e social-re...
25/11/2025

Mankeeping é um termo recentemente utilizado na investigação de género para descrever uma dinâmica emocional e social-relacional em que mulheres, especialmente em relações heterossexuais, assumem uma carga desproporcionada de trabalho invisível e não remunerado para sustentar o bem-estar emocional, social e psicológico dos homens com quem se relacionam.

A palavra faz eco de “kinkeeping” — termo sociológico antigo que se refere ao trabalho de manter laços familiares e sociais, trabalho frequentemente atribuído a mulheres.

Alguns exemplos de comportamentos ou situações que se encaixam no fenómeno:

A mulher é quem organiza, ou assume, a vida social do parceiro: lembra-lhe de telefonar a amigos, planear encontros, manter-se em contacto com o seu círculo social ou insistindo para que haja essa dinâmica.

A mulher é quem, além de lidar com as suas próprias emoções, se torna o principal apoio emocional do parceiro: ouvindo as suas queixas, apoiando e sustentando os seus estados de humor, estando sempre disponível.

A mulher investe tempo, atenção, afeto e consegue pouca ou nenhuma devolução equivalente. A dinâmica torna-se exaustiva e pouco recíproca.

A consequência: esgotamento emocional, ressentimento, sensação de falta de apoio e de estar sozinha e, a longo prazo, desistência das relações tradicionais por parte das mulheres que não querem mais assumir esse papel.

Daí se verificar, atualmente, uma tendência crescente nas mulheres que preferem estar sozinhas, sentido que não há homens disponíveis para uma relação de igualdade nos papéis e com maturidade suficiente para serem capazes de lidar emocionalmente com os desafios e dificuldades da relação, sem se esquivarem, tornarem defensivos ou agressivos, ou se remeterem ao silêncio — ou mesmo saírem de cena.

Este termo e assunto ressoa contigo?

Chama-se a isto autoabandono. Não há vazio que não fale de uma ausência, neste caso ausência de nós mesmos/as: habitarmo...
21/11/2025

Chama-se a isto autoabandono. Não há vazio que não fale de uma ausência, neste caso ausência de nós mesmos/as: habitarmos em pleno o nosso corpo, com tudo o que ele inclui - nomeadamente o corpo de dor ou as partes dolorosas que temos também - das quais verdadeiramente fugimos e anestesiamos de várias formas para não sentir.

Hoje não falo do vazio deixado por alguém ou por um animal de estimação, seja por afastamento, separação ou falecimento, mas sim o vazio que muitos/as de vocês sentem que nem sabem de onde vem. Muitas vezes vem da gravidez das nossas mães, que se sentiram muito sozinhas. Ou da infância, de se terem sentido abandonados/as ou com ausência afetiva de mãe, pai e/ou pais, ou porque houve violência e um senso de instabilidade constante, etc.

Independentemente dos motivos, o que é certo é que lidamos muito mal com o desconforto emocional, seja culpa, medo, tristeza, raiva ou mesmo essa sensação de vazio que é tão angustiante para a maior parte de nós. É tão angustiante que tentamos fugir dela da forma que sabemos e conseguimos.

Para muitos é completamente inconsciente essa fuga, que pode ser feita através do trabalho, através do cuidado aos outros ou do contacto constante com outros (estar sempre rodeado/a de pessoas, ou ter sempre programas sociais ou mesmo estar sempre em algum lugar a fazer alguma coisa), ou então através de relacionamentos íntimos: a busca incessante pelo outro.

Não sabemos como habitar o nosso próprio corpo, não sabemos estar em nós e em presença. Temos demasiados pensamentos, sensações, emoções e sentimentos que nos causam dor, frustração ou irritabilidade, e todo o organismo vivo foge do desconforto, quanto mais nós com tanta complexidade e riqueza mental e emocional.

Então a salvação e a cura para esta fuga é só uma: deixarmos de fugir de nós mesmos/as e encararmos as coisas de frente, sem subterfúgios, sem anestésicos (droga, tabaco, álcool, os outros, compras, o que seja), com coragem e compaixão. Somos a nossa eterna companhia, a pessoa com quem vamos viver para o resto da vida, a nossa verdadeira cara metade ou a metade da laranja. Que tal desenvolvermos uma boa relação com essa pessoa que somos nós?

Os efeitos de trabalharmos em nós diligentemente ou até persistentemente por vezes não se veem logo. Vamos vendo em pequ...
18/11/2025

Os efeitos de trabalharmos em nós diligentemente ou até persistentemente por vezes não se veem logo. Vamos vendo em pequenas coisas e ao longo do tempo reparamos que já não reagimos às situações da mesma maneira ou com a mesma intensidade. Já não nos sentimos tão aflitos, ansiosos ou inseguros, já não ficamos tanto tempo na mesma situação ou mindset, conseguindo mais facilmente dar volta às situações e a nós mesmos.

Um efeito estranhamente agradável que sinto do meu último ano, ano e meio, de trabalho pessoal e profissional - de tanto que falei em aceitação, abrandar, respeitarmos os nossos ritmos, desenvolver presença, sair do corre corre em que toda a gente parece viver, etc. - fez-me a mim mesma muito mais presente, consciente, serena, e num registo de observação dos meus processos internos (mentais e emocionais) e reacção aos acontecimentos muito mais centrada. Principalmente, não me deixar enredar demasiado tempo no neuroticismo ou ruminação.

Tinha o vício de viver ansiosa, frustrada e irritada. Sempre com alguma coisa atual, do passado ou mesmo relacionada com algo do futuro que ainda não tinha atingido ou conseguido. E isso mantinha-me sempre ativada e numa grande atividade mental que me causava grande tensão e cansaço. E é aqui que vivemos a maior parte do tempo, na verdade. Mas não tem de ser assim.

Para conseguir este estado de presença que falo tanto, é um treino diário. Vigiarmos a nossa mente constantemente, dar resposta às suas histórias e narrativas recorrentes e persistentes, acolher amorosamente as partes em nós assustadas, feridas ou zangadas, tomarmos decisões e nos posicionarmos assertivamente em relação aos outros e ao que de facto queremos. É muito mais fácil evitarmos tudo isto, negarmos a realidade, queixarmo-nos e repetirmos os mesmos erros e padrões.

O que é certo é que dessa forma nada muda e continuamos na mesma roda do ratinho.

Como tal, sim, somos trabalhosos e repetitivos, mas também assim é o que precisamos fazer para a mudança acontecer. Muito enfrentamento das coisas difíceis, ter conversas desagradáveis por vezes, defender os nossos limites apesar da resistência dos outros (e nossa) em respeitá-los e muita mas muita negociação com a nossa mente, defesas e resistências internas à mudança.

Quando digo que estamos todos quebrados de alguma forma, o que quero dizer é que todos temos feridas, traumas ou crenças...
10/11/2025

Quando digo que estamos todos quebrados de alguma forma, o que quero dizer é que todos temos feridas, traumas ou crenças limitantes que nos condicionam sem que nos dêmos conta. Nos relacionamentos no geral, íntimos em particular, no trabalho e na forma como vivemos e sentimos.

Quem pensar que, se trabalhar em si persistentemente, ou se ignorar as suas questões mais profundas e sombrias, tudo isso se resolve ou desaparece, está completamente equivocado. O trabalho em nós é permanente, tal como os cuidados que temos de ter em relação ao nosso corpo ou casa. Temos muitos lugares de dor e necessidade que precisam ser cuidados e satisfeitos. Sem isso não temos como andar bem.

Temos o descanso, a alimentação, a prática de exercício físico, a realização pessoal e profissional, a necessidade de tempo livre e expressar a nossa criatividade de alguma forma, a necessidade de laços sociais e afetivos, de contacto com a natureza, bem como todo um mundo emocional e mental que produz conteúdos a todo o momento. Sem cuidar de tudo isso, andamos stressados, cansados, deprimidos e ansiosos e com razão.

Como tal, a terapia não é a salvação de todos os males nem a resolução de todos os problemas, mas é um caminho necessário de mergulho em nós, revermos aquilo que nos magoa, dar-lhe lugar e a importância devida, bem como a resposta necessária para que não nos cause tantos ou mais estragos. É rever crenças limitantes, perceber os comportamentos sabotadores e as suas causas, é olhar as causas e decidir o que fazer com as limitações que elas provocam e como queremos levar a vida dali para a frente.

Não é possível estarmos equilibrados e sentirmo-nos bem o tempo todo. Somos dissonantes, contraditórios, ambivalentes, resistentes à mudança, estamos todos feridos de alguma forma, criticamo-nos e julgamo-nos demasiado, não tratamos de nós como deveríamos mesmo sabendo como, vivemos de pensamentos negativos e crenças limitantes sobre nós, então só nos resta fazer algo sobre isso da melhor forma que pudermos. E, a meu ver, a terapia é o melhor caminho possível, bem como a tomada de decisões e mudança de padrões comportamentais fora dela.

Desde a Revolução Industrial, o corpo humano foi convertido em extensão da máquina: medido, controlado, cronometrado. A ...
06/11/2025

Desde a Revolução Industrial, o corpo humano foi convertido em extensão da máquina: medido, controlado, cronometrado. A promessa de progresso veio acompanhada de uma nova moral: a do trabalho como valor supremo, da produtividade como medida de existência.

Com o neoliberalismo, essa lógica infiltrou-se ainda mais fundo, não apenas nas fábricas ou empresas, mas na própria psique. Passámos a gerir-nos como microempresas, a investir em nós mesmos como “capital humano”, a acreditar que o nosso valor depende da nossa capacidade de produzir, adaptar e resistir.

Esta ideologia da hiper eficiência moldou uma cultura de autoexploração: aprendemos a ignorar o corpo, o cansaço, o limite. A ideia de aguentar tudo tornou-se virtude. O sofrimento, fracasso ou pausa foram moralizados e vistos como falhas pessoais em vez de sintomas de um sistema exausto que não precisa de opressores visíveis: basta que cada um se torne no seu próprio patrão, que é o que acontece aos dias de hoje.

Socialmente, isto gerou uma epidemia de ansiedade e exaustão travestida de motivação. As redes sociais reforçam esse ciclo, oferecendo um palco onde a performance da felicidade e do sucesso se confunde com identidade. Culturalmente, vivemos uma era de exposição constante e comparação contínua, onde o medo de não corresponder ou de ficar para trás nos aprisiona em narrativas de mérito e escassez.

Politicamente, a precariedade tornou-se estrutural. O trabalho, a habitação, o tempo livre e até a saúde mental tornaram-se bens de luxo. O indivíduo é responsabilizado por sobreviver num sistema que retira as condições mínimas de segurança e pertença. E como a pertença é uma necessidade biológica, fazemos de tudo para merecê-la, mesmo que isso signifique calar o corpo, o desejo, a dúvida.

Neste contexto, o desafio contemporâneo é profundamente contracultural: reaprender a descansar, a falhar, a sentir. Reencontrar o ritmo humano em sociedades que nos treinam para o desempenho. A verdadeira resistência pode estar em desacelerar, em cuidar, em pertencer de forma não condicionada. Porque talvez o futuro mais revolucionário não seja o de quem aguenta tudo, mas o de quem se permite, finalmente, ser inteiro.

Não se ganha autoestima, paz interior, segurança nem autoconfiança sem estas duas coisas: autocompaixão e autoaceitação....
03/11/2025

Não se ganha autoestima, paz interior, segurança nem autoconfiança sem estas duas coisas: autocompaixão e autoaceitação. Pelo contrário, se só nos cobramos, criticamos, julgamos, se vivemos nos "e se", "será que" e "porquê" ou "deveria ser diferente do que sou", vamos deprimir, viver ansiosos e com baixa autoestima, bem como altamente angustiados.

Não é do desconhecimento de ninguém de que os nossos pensamentos moldam por completo a nossa realidade e como nos sentimos, nomeadamente os nossos pensamentos automáticos negativos e crenças limitantes. A forma como falamos conosco condiciona totalmente a nossa vivência e frequência mental e emocional também.

O trabalho mais demorado e difícil que vão fazer será sempre com a vossa própria mente, que joga contra nós a todo o momento nas suas neuroses e vícios de estimação que são os nossos pilotos automáticos em termos da narrativa interna (onde a nossa atenção está, de facto).

Para sairmos dos lugares de dor temos de olhar onde a nossa mente está focada, esse é um dos principais pontos do trabalho psicoterapêutico: a reestruturação cognitiva. Daí a psicologia cognitivo-comportamental ser uma das abordagens mais eficientes para uma série de problemáticas.

Outro ponto fundamental é acolher as emoções e as nossas partes feridas através de um discurso interno compassivo e certas visualizações específicas (trabalho com a criança interior). Este trabalho pode ser feito através da hipnoterapia ou meditação. Os traumas podem ser trabalhados em terapia também, e ferramentas como a psicossomática e o trabalho corporal ou EMDR.

E nada disto é suficiente se não instalarmos rotinas nas nossas vidas que honrem as nossas necessidades bem como as decisões necessárias acerca do trabalho e das nossas relações, sejam de amizade, familiares ou íntimas: trabalhar o posicionamento correto para cada sistema que ocupamos e deixar de alimentar certos tipos de pessoas ou relacionamentos, retirando-nos de situações abusivas, exercitando a assertividade e levando a cabo todas as acções que nos libertem.

E é isto, no fundo a fórmula é esta e é simples. Não quer dizer que seja rápido ou fácil...

Já treinam todas estas competências?

Estes três fenómenos são expressões diferentes de uma crise contemporânea no trabalho que nasce da perda de vitalidade, ...
30/10/2025

Estes três fenómenos são expressões diferentes de uma crise contemporânea no trabalho que nasce da perda de vitalidade, de propósito e de sentido. O burnout é o rosto mais conhecido dessa exaustão, marcado pelo excesso de exigência, pela pressão constante e pelo investimento emocional que acaba por consumir a pessoa até ao limite. O boreout é o seu oposto silencioso, não nasce do demasiado, mas do demasiado pouco. É o tédio, o vazio, a sensação de ser subestimado e de não ter espaço para crescer ou usar as próprias capacidades.

Entre estes dois extremos surge o rustout, um estado de ferrugem emocional em que a pessoa cumpre rotinas, faz o que tem de ser feito, mas sem sem entusiasmo e sem ligação ao que faz. É uma espécie de anestesia lenta, um conformismo que se instala quando o medo de mudar se torna maior do que o desconforto de permanecer. O rustout é menos ruidoso do que o burnout, mas pode ser igualmente destrutivo.

O silent quitting, por sua vez, não é um diagnóstico clínico, mas um movimento social e psicológico. É uma resposta adaptativa a culturas de trabalho exaustivas, onde a dedicação total se confunde com valor pessoal. Quem adere ao silent quitting decide não sair do emprego, mas sair do excesso. Cumpre as suas funções, respeita o seu tempo, protege o seu equilíbrio. É uma tentativa de recuperar autonomia e limites depois de demasiado investimento. Contudo, se esta retirada se prolongar sem renovação de sentido, pode transformar-se num rustout, num estado de desmotivação e desconexão emocional permanente.

Segundo a teoria da autodeterminação, todos precisamos de três nutrientes psicológicos para nos sentirmos vivos e motivados: autonomia, competência e relação. Quando perdemos a liberdade de escolha, deixamos de sentir que temos controlo sobre o nosso trabalho e caímos em conformismo e apatia. Quando a nossa competência é ignorada, surge o tédio e o desinteresse. E quando o vínculo com os outros se rompe, instala-se o cinismo e a exaustão emocional. A ausência destes três pilares conduz inevitavelmente a formas de alienação em que o trabalho deixa de ser um espaço de expressão e torna-se um lugar de sobrevivência.

Se a cultura do red flag revela os nossos medos, a ideia dos green flags aponta para o que ainda é possível: relações se...
27/10/2025

Se a cultura do red flag revela os nossos medos, a ideia dos green flags aponta para o que ainda é possível: relações seguras, consistentes e humanas, mesmo num mundo cheio de informação sobre o que deve ou não ser, bem como de defesas em excesso.

Durante muito tempo, fomos ensinados a procurar sinais de perigo. A ler os gestos, as entrelinhas, o tempo de resposta e as incoerências, sempre prontos a detetar o que pode correr mal. Esse treino nasceu de feridas: da rejeição, do abandono, da manipulação, da ausência do outro. Mas o corpo, ao habituar-se à vigilância, esquece-se de reconhecer o seguro. E o seguro, quando aparece, pode parecer aborrecido.

Encontrar as green flags é um processo de reeducação do olhar e do sistema nervoso. É começar a notar o que antes passava despercebido: o tom de voz que acalma, o olhar que não julga, o corpo que não se fecha quando há desacordo, a mensagem que chega com clareza e sem jogo. São pequenos sinais de consistência que, com o tempo, ensinam o corpo a relaxar outra vez.

As green flags não são pessoas perfeitas, nem garantias de futuro. São pessoas que se autorregulam, que pedem desculpa, que não confundem espaço com desinteresse nem intensidade com amor. São vínculos que não precisam de se justificar o tempo todo. Mas para reconhecê-las é preciso curar o radar.

Um coração traumatizado tende a interpretar a calma como tédio e a previsibilidade como ameaça. Só quando o corpo se sente seguro dentro de si é que consegue reconhecer segurança fora. Por isso, reconhecer as green flags começa dentro: na forma como nos falamos, nos escutamos, e nos permitimos sentir sem censura.

O problema é que, na cultura atual, fala-se muito em red flags e muito pouco em green flags. Isso cria uma perceção distorcida — como se o foco estivesse sempre no perigo e quase nunca na possibilidade de confiança. O olhar coletivo ficou treinado para detetar ameaça, não para reconhecer segurança.

Mas há um momento em que devemos deixar de querer provar que somos difíceis de amar e passar a querer aprender a confiar. É aí que as green flags se podem encontrar: quando estamos dispostos a receber amor sem dor, sem cobrança e sem sofrimento.

Este sábado vou estar na Biblioteca Municipal de Aljustrel a fazer um workshop sobre gestão emocional, ensinando técnica...
20/10/2025

Este sábado vou estar na Biblioteca Municipal de Aljustrel a fazer um workshop sobre gestão emocional, ensinando técnicas e estratégias para regular a ansiedade e o stress. As vagas são limitadas! Para inscrições dirigir-se à recepção da biblioteca ✨️

Vemo-nos lá? 😊

Acerca destes dois fenómenos nas relações, importa saber identificá-los: um como red flag e o outro como green flag. Que...
17/10/2025

Acerca destes dois fenómenos nas relações, importa saber identificá-los: um como red flag e o outro como green flag. Queremos, sempre, relacionar-nos com alguém honesto, responsável, maduro, consistente e coerente, qualquer que seja o tipo e a duração da relação.

Psicologicamente, o reforço intermitente reforça o loop de ativação emocional: quanto mais irregular é o afeto, mais difícil é desapegar, porque o sistema nervoso associa o amor à montanha-russa. E, com o tempo, o corpo começa a confundir intensidade com amor, e previsibilidade com tédio.

A cura deste padrão passa por reconhecer o ciclo, regular o corpo e começar a escolher vínculos consistentes — aqueles que parecem calmos, talvez até demasiado simples, fáceis ou fluídos no início, mas que não deixam o sistema nervoso em alerta. São essas as relações que ensinam o corpo (e a mente) o que é realmente segurança.

Do ponto de vista psicológico, a responsabilidade afetiva é um sinal de maturidade relacional e de regulação emocional. Surge quando deixamos de reagir por impulso (ou medo) e passamos a responder com presença e consciência. Está muito ligada à maturidade emocional e empatia — isto é, perceber que o outro tem pensamentos, sentimentos e vulnerabilidades diferentes dos nossos, e que merecem consideração.

Em termos mais profundos, poderíamos dizer que a responsabilidade afetiva é o oposto do narcisismo relacional: em vez de colocar apenas as necessidades próprias no centro da equação, reconhece o espaço da relação como território de cuidado mútuo.

É importante sublinhar que ser responsável afetivamente não significa agradar sempre, evitar conflitos ou ser emocionalmente perfeito. Significa estar disponível para reparar, para conversar, para sustentar o desconforto que faz parte de qualquer relação.

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