Iara Silva.PSIFARO

Iara Silva.PSIFARO Psicologia Infantojuvenil e Parentalidade

29/10/2025

Quando os/as nossos/as filhos/as, enquanto crianças pequenas, manifestam sinais de estar a fazer uma birra, se nós, enquanto adultos/as, não tivermos a capacidade de nos acalmar, de reagir de forma ponderada e controlada, aquilo que eles estão a sentir vai incendiar-se ainda mais e a explosão vai ser ainda maior!

Consequentemente, isto faz com que, muitas vezes, façamos uma birra também e tenhamos atitudes completamente desadaptadas naquele contexto em que a criança precisa da nossa ajuda e não da nossa raiva.

Uma birra, seja ela ou não com “efeitos especiais”, é um momento de descontrolo, de desregulação emocional, em que a criança não consegue lidar com aquilo que está a sentir, e muitas vezes, nem ela própria consegue perceber como se sente. É aqui que a nossa maturidade tem de se chegar à frente e assumir o controlo da situação.

E no seu caso, como é que reage perante as birras de uma criança pequena?

Às vezes não corre como pensámos e os planos saem todos furados… ou porque chegámos a casa mais tarde, ou porque uma vis...
27/10/2025

Às vezes não corre como pensámos e os planos saem todos furados… ou porque chegámos a casa mais tarde, ou porque uma visita inesperada apareceu, ou porque o trânsito estava caótico e os horários não foram cumpridos, ou porque aquela festa de anos a meio da manhã estragou tudo…às vezes é porque não temos mesmo outra solução ou até temos mas o plano b) dá mais jeito que o a) naquele momento…seja qual for o motivo, temos de saber lidar com imprevistos, adaptar-nos e assumir que quando as coisas falham à nossa volta é porque não temos o controlo de tudo.

Ser mãe e pai é um desafio constante nesta roda da vida. Queremos dar conta de tudo, controlar tudo e fazemos um esforço para que nada falhe, mas aprender a relativizar e aceitar que nem sempre corre como queremos e esperamos, permite-nos sentir mais leves e tolerantes com o inesperado.

E você, como lida com as pequenas falhas do dia a dia?

E quando falamos de Halloween, a poção mágica nunca pode faltar…e esta poção mágica tem de tudo: cor, brilho e olhinhos ...
24/10/2025

E quando falamos de Halloween, a poção mágica nunca pode faltar…e esta poção mágica tem de tudo: cor, brilho e olhinhos a saltar por todo o lado!

Normalmente, as crianças adoram fazer trabalhos manuais e quando estes trabalhos são temáticos e envolvem todo um contexto, é ainda mais mágico.

Não esquecer, uma vez mais, a importância de não interferir no processo criativo da criança, permitindo-lhe tomar todas as decisões com autonomia, ter iniciativa para fazer da forma que quer e ter controlo sobre toda a tarefa. Os fatores mencionados são propícios a birras e se o que queremos é um tempo de qualidade passado em família, há que os evitar a todo o custo!

Aproveite o tempo e continue a construir memórias felizes!

🎃Divirtam-se! 👻

(Se ficou com dúvidas, partilhe comigo para que eu o/a possa esclarecer)



(Ideia retirada de “Pinterest”)

20/10/2025

Um jogo nunca é só um jogo!

Um jogo é uma grande oportunidade para trabalhar competências sociais importantes como respeitar regras, esperar pela vez de cada um/a, planear uma estratégia ou resolver um problema que surge devido à jogada do/a outro/a jogador/a. Jogar permite trabalhar em equipa, cria uma conexão que permite fortalecer os laços afetivos já existentes e ajuda-nos a preparar a criança para lidar com a alegria de vencer e a frustração de perder.

Um jogo é um leque de possibilidades infinitas que tanto nos permitem ensinar de uma forma lúdica e divertida.

Costuma parar muitas vezes para jogar um jogo com o/a seu filho/a?

17/10/2025

Assustadoramente divertido, este fantasma fofinho de Halloween fez as delícias do pequeno cá de casa!

Desde a utilização de um material (rolo de papel higiénico) que está habituado a ver noutro contexto à possibilidade de ver algo transformar-se numa obra de arte, a surpresa acompanhou-nos do início ao fim! As crianças adoram este tipo de atividades, tendo em conta a sua curiosidade natural!

Mais uma vez, como sempre faço, alerto para a importância de não interferir no processo criativo. Deixe o/a seu/sua filho/a tomar as suas próprias decisões, manifestar a sua opinião e controlar o seu próprio trabalho. Ao cumprir estes requisitos, as birras ou algum constrangimento mais chato diminui a sua probabilidade de ocorrência.

Aproveite o tempo passado com o/a seu/sua filho/a, porque é destes momentos que um dia ele/a se irá lembrar!

Divirtam-se!



(Se ficou com dúvidas, partilhe comigo para que eu o/a possa esclarecer)







(Ideia retirada de “Pinterest”)

17/10/2025

Assustadoramente divertido, este fantasma fofinho de Halloween fez as delícias do pequeno cá de casa!

Desde a utilização de um material (rolo de papel higiénico) que está habituado a ver noutro contexto à possibilidade de ver algo transformar-se numa obra de arte, a surpresa acompanhou-nos do início ao fim! As crianças adoram este tipo de atividades, tendo em conta a sua curiosidade natural!

Mais uma vez, como sempre faço, alerto para a importância de não interferir no processo criativo. Deixe o/a seu/sua filho/a tomar as suas próprias decisões, manifestar a sua opinião e controlar o seu próprio trabalho. Ao cumprir estes requisitos, as birras ou algum constrangimento mais chato diminui a sua probabilidade de ocorrência.

Aproveite o tempo passado com o/a seu/sua filho/a, porque é destes momentos que um dia ele/a se irá lembrar!
Divirtam-se!

(Se ficou com dúvidas, partilhe comigo para que eu o/a possa esclarecer)



(Ideia retirada de “Pinterest”)

15/10/2025

É um desabafo, em forma de queixa, bastante frequente “Iara, eu quando falo com o/a meu/minha filho/a pareço o/a meu/minha pai/mãe e eu não quero ser assim!”. É extremamente difícil ignorar o nosso histórico, a forma como fomos educados e conseguirmos seguir um caminho muito mais alinhado connosco quando não trabalhamos aquilo que também a nós nos magoou.

Se não concorda com a forma como educa o/a seu/sua filho/a e percebe claramente que na base da sua opinião está uma infância que foi sofrida, está na altura de trabalhar essa infância, não basta apenas ignorá-la. O seu cérebro, que lá atrás num passado bem longínquo era, também ele, um cérebro imaturo e em desenvolvimento, gravou estes padrões e, hoje em dia, serve-se deles.

Não adianta continuar numa luta interna, neste dilema que não o/a permite ser a sua melhor versão enquanto pai/mãe.


Se se sentir à vontade, diga-me, também lhe costuma acontecer?



15/10/2025

É um desabafo, em forma de queixa, bastante frequente “Iara, eu quando falo com o/a meu/minha filho/a pareço o/a meu/minha pai/mãe e eu não quero ser assim!”. É extremamente difícil ignorar o nosso histórico, a forma como fomos educados e conseguirmos seguir um caminho muito mais alinhado connosco quando não trabalhamos aquilo que também a nós nos magoou.

Se não concorda com a forma como educa o/a seu/sua filho/a e percebe claramente que na base da sua opinião está uma infância que foi sofrida, está na altura de trabalhar essa infância, não basta apenas ignorá-la. O seu cérebro, que lá atrás num passado bem longínquo era, também ele, um cérebro imaturo e em desenvolvimento, gravou estes padrões e, hoje em dia, serve-se deles.

Não adianta continuar numa luta interna, neste dilema que não o/a permite ser a sua melhor versão enquanto pai/mãe.

Se se sentir à vontade, diga-me, também lhe costuma acontecer?



Em resposta aos/às pais/mães que, com frequência, me dizem em consulta “Certamente que isto não lhe acontece…”: já tive ...
13/10/2025

Em resposta aos/às pais/mães que, com frequência, me dizem em consulta “Certamente que isto não lhe acontece…”: já tive dúvidas!

Eu também já me senti a pior mãe do mundo, já falhei muitas vezes, já perdi a cabeça e reagi antes de pensar, já me senti culpada por reações desadequadas e impotente por não saber o que fazer! Também já me senti exausta e em vez de parar para refletir continuei, o que me levou a colocar em causa o papel que desempenho ao educar uma criança.

Se me orgulho? Claro que não! Não é essa mãe que quero ser nem esse o estilo de educação que quero seguir. Quero ser diferente e a melhor versão de mim neste papel, por isso esforço-me, vou à luta todos os dias e relembro-me, com frequência, que antes da profissional que até pode perceber do assunto, está uma mãe (ainda) em constante aprendizagem.

E você…revê-se nestes comportamentos?

Mais uma atividade perfeita para decorar a casa neste Halloween! 🎃Os/As miúdos/as adoram datas festivas, entrar no espír...
10/10/2025

Mais uma atividade perfeita para decorar a casa neste Halloween! 🎃

Os/As miúdos/as adoram datas festivas, entrar no espírito e fazer coisas alusivas à época, e se os/as adultos/as aí de casa acompanharem…sucesso garantido, pois para além de realizarem um trabalho manual, ainda passam tempo em família com quem mais gostam!

Como alerto sempre, a não interferência no processo criativo é uma escolha inteligente por parte do/a adulto/a, procurando assim prevenir eventuais birras que podem sempre surgir! E mesmo assim…sabemos bem como é, não é verdade?!
Aproveite o tempo passado com o/a seu/sua filho/a, porque o melhor que lhe pode oferecer é mesmo a sua presença!

Divirtam-se! 👻

(Se ficou com dúvidas, partilhe comigo para que eu o/a possa esclarecer)



(Ideia retirada de “Pinterest”)

08/10/2025

O dia a dia de uma criança pequena é composto por um acumular de frustrações devido a escolhas que não são tomadas por ela! Há pais/mães mais tolerantes e permissivos/as que outros/as, mas há determinadas tarefas e horários que já estão impostos, não havendo a possibilidade de alterar.

Muitas vezes, estes/as pais/mães também não têm escolha e não podem acordar mais tarde porque não podem alterar o horário de entrada no trabalho, não podem alterar um turno para deixar a criança na escola, não podem ir buscar a criança à escola mais cedo porque saem tarde e também não podem evitar as filas de trânsito intermináveis que implicam que cheguem perto dos/as filhos/as passadas tantas horas!

A criança, muitas vezes, não tem escolha. Mas nós adultos/as também não! A sociedade em que vivemos assim o impõe. A juntar a isto, estão 1500 atividades que têm de ser realizadas só porque “faz parte”! E a rotina diária torna-se uma correria em que não se consegue desacelerar.

Por isso, quando tiver escolha, decida ter tempo, aproveitá-lo da melhor forma e mantenha o foco na criação de memórias felizes!

E aí por casa, também existem muitas birras de final de dia?

Recentemente ouvi uma avó, num parque infantil, perguntar à neta se ela gostava mais da mamã ou do papá. A avó ficou imp...
06/10/2025

Recentemente ouvi uma avó, num parque infantil, perguntar à neta se ela gostava mais da mamã ou do papá. A avó ficou impacientemente à espera da resposta... Enquanto isso, a criança ficou imóvel, de olhar preso no vazio sem saber o que responder…acredito que, mesmo que soubesse a resposta, não a queria pronunciar com medo de estar a “trair” a outra parte.

Lamentavelmente, esta não foi a primeira vez que ouvi adultos/as a fazerem esta ou outras perguntas, a tecerem comentários depreciativos acerca de algum comportamento, a desvalorizarem emoções ou a criticarem a imagem corporal da criança.

Enquanto adulto/a, o papel a desempenhar é exatamente o contrário: um papel de apoio, compaixão, suporte, abertura, valorização, empatia e escuta. Através da sociedade, a criança vai ter bastante tempo para perceber que a maldade existe mas cabe-lhe a si ajudá-la a lidar com isso.

Vale a pena refletir sobre isto…

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