13/03/2023
SABIA QUE…? 💬
A relação com o outro tem impacto em nós desde o nosso primeiro dia de vida (e até antes disso!). Este impacto vai sendo mais positivo, ou mais negativo, mediante diversas variáveis, como, por exemplo:
🔲 Quem são essas pessoas (se forem os nossos pais/cuidadores, há sempre uma influência maior);
🔲 A frequência com que estão
no nosso quotidiano;
🔲 A fase da vida em que nos encontramos (que altera a nossa “permeabilidade” ao comportamento do outro e à sua influência em nós);
🔲 Algumas características da nossa própria personalidade social, de relação com o outro.
O nosso funcionamento cerebral será, constantemente, afetado pelas pessoas que partilham o dia-a-dia connosco. Desde pequeninos, desde o nosso sistema de vinculação, ao nosso desenvolvimento sócio-emocional, há uma influência direta entre as nossas relações e o nosso bem-estar. Desta forma, esta interação social pode, por um lado, ser estruturado e atuar terapeuticamente no modelo básico de funcionamento da criança e, consequentemente, do adulto, como ser altamente perturbador e limitante para o mesmo.
Se, o adulto de hoje, tem presente um conjunto de sintomas psicopatológicos que o perturbam, tanto individualmente, como nas suas relações interpessoais, isto reflete, na maioria dos casos, um conjunto de situações não resolvidas na sua infância e adolescência. Sendo, muitas delas, de foro familiar, relacional, desenvolvimental e, por vezes, até intergeracional.
E se, em pequeninos, não temos poder nem controlo nas presenças que estão na nossa vida, agora, na idade adulta, já temos algum, certo? É muito importante escolhermos, conscientemente, as pessoas que fazem sentido no nosso dia-a-dia, ou não 😊