28/06/2017
Entre as camadas de pele, músculo e osso, existem camadas de tecido conjuntivo fibroso, a chamada fáscia.
Este tecido conjuntivo fascial é formado, na sua maioria, por fibras de colagénio e é concebido para estabilizar e permitir a flexibilidade dos tecidos, tais como músculos, ligamentos, pele e outras estruturas internas.
Num sistema saudável, os músculos são capazes de deslizar sem restrição. No entanto, após uma lesão, o fibroblasto (célula que cria o tecido amorfo) produz colagénio em excesso e aumenta a densidade fascial, criando aderências.
Algumas pessoas referem-se a isso como tecido cicatricial, o qual limita a função e amplitude de movimento dos músculos, articulações e outros tecidos envolventes.
O IASTM (Instrument Assisted Soft Tissue Mobilization) ajuda a libertar as aderências fasciais através do uso de instrumentos e técnicas especiais. As arestas chanfradas são capazes de puxar, esticar e libertar especificamente os tecidos fasciais. Esta técnica promove também o aumento do fluxo sanguíneo dos leitos capilares, bem como a estimulação das vias neurológicas e dos reflexos, que afectam o tónus e a mobilidade muscular.
A estimulação mecânica, em conjunto com o aumento do fluxo sanguíneo local e a estimulação neurológica, promovem uma cicatrização e função ideais.
A utilização de instrumentos biselados permite um tratamento mais profundo e mais específico, acrescentando mais uma ferramenta ao Profissional para um tratamento mais eficaz.