26/10/2025
O que você enxerga aqui?
Uma mulher forte, empoderada, bem-humorada… e o que mais? Hoje vou te contar um pouco dos bastidores da mulher por trás dessas imagens.
Saí de casa com um nó na garganta.
Quem me acompanha há mais tempo sabe: sou farmacologista, apaixonada por epigenética, genética e farmacogenômica mas antes de tudo, sou mãe.
Mãe de duas meninas.
E sim, uma delas ainda não completou 3 anos.
E, sem dúvida, esse é o papel que mais me define.
A maternidade me fez ir mais longe, me deu propósito e me fez entender que força e sensibilidade caminham juntas.
Mas hoje, antes de sair, ouvi uma frase que ficou ecoando o dia inteiro:
“Mamãe, por que você não f**a? F**a conosco… só hoje?”
E foi aí que o nó apertou.
Parte de mim queria f**ar, essa é a Carol mãe, que acolhe, que cuida, que ama o simples.
Mas parte de mim precisava ir, essa é a Caroline profissional, que enfrenta desafios, que lidera, que se indigna quando a ciência é banalizada.
Sim, me indigno.
Com prescrições sem critério.
Com doses aumentadas sem fundamento.
Com o descaso com a ciência.
Mas é essa inquietude que me move.
Ela é o combustível que me faz continuar ensinando, pesquisando e quebrando paradigmas.
Porque eu não sou feita só de artigos, diretrizes e protocolos
Sou feita de crenças, valores e do desejo profundo de proteger a saúde materna e fetal para transformar as próximas gerações.
E se às vezes pareço “revoltada”, é porque sou movida por propósito.
Aqui divido ciência, mas também alma.
Reflexões, inquietações e a verdade de quem sou. Mulher, mãe, cientista.
E você?
O que te move mesmo quando o coração pesa? Você também passa por isso? Me conta aqui!