24/10/2025
Às vezes os sinais são subtis. Outras vezes são óbvios, mas prefere-se não ver.
Estar constantemente cansado, mas quando alguém pergunta, diz-se que “está tudo controlado“.
As discussões sobre pequenas coisas — tomar a medicação, aceitar ajuda no banho, comer — tornaram-se diárias.
Já não sai de casa há semanas, mas convence-se de que “é só uma fase“.
Familiares que vivem longe criticam as decisões, mas não oferecem ajuda prática.
Consultas médicas vão sendo adiadas porque não se consegue coordenar tudo.
Há um sentimento de solidão, mesmo quando rodeados de pessoas.
Estes não são sinais de que se falhou. São sinais de que cuidar sozinho/a deixou de ser sustentável. De que chegou o momento de pedir ajuda — não porque desistiu, mas porque ninguém é capaz de fazer isto sozinho indefinidamente.
Reconhecer que precisa de apoio não é fraqueza. É a garantia de que consegue continuar a cuidar bem, sem se perder no processo.
Nós somos a ajuda que vem orientar o caminho.
Saiba mais em www.besenior.pt