03/11/2025
Sabia que o envelhecimento não é gradual?
O corpo envelhece rapidamente em dois “picos”: aos 44 e aos 60 anos
Um novo estudo mostra que o envelhecimento não é um processo contínuo.
Investigadores da Universidade de Stanford descobriram que o envelhecimento não acontece de forma gradual, mas sim em dois períodos marcantes: um por volta dos 44 anos e outro perto dos 60.
Nestes momentos, ocorrem mudanças moleculares significativas que podem explicar o aparecimento súbito de rugas, cabelos brancos, flacidez, dores musculares e maior vulnerabilidade a doenças.
Segundo o estudo, cerca de 81% das moléculas analisadas sofreram alterações repentinas nestas idades, e não de forma contínua.
Aos 44 anos, registaram-se mudanças nas células ligadas ao metabolismo, tecidos gordos e colagénio o que pode justificar o aumento de peso, a maior sensibilidade ao álcool e a cafeína, e o início da perda de firmeza da pele.
Aos 60 anos, surgem alterações associadas à função renal, imunidade e tecidos conjuntivos, o que pode explicar a subida do risco de doenças cardíacas, cancro e infeções.
Os cientistas analisaram amostras de sangue, pele, nariz, boca e intestino de 108 participantes entre os 25 e os 75 anos, observando mais de 135 mil moléculas e microrganismos. O resultado: o envelhecimento segue um padrão não linear, com dois períodos críticos.
Apesar de revelador, o estudo tem limitações, os participantes viviam todos na Califórnia, e não foram acompanhados ao longo de décadas. Assim, as conclusões podem não representar toda a população.
Como se preparar para estes “picos” de envelhecimento:
Os especialistas recomendam medidas simples para atenuar os efeitos destas mudanças:
- Reduzir o consumo de álcool e cafeína a partir dos 40 anos.
- Controlar o colesterol e manter acompanhamento médico regular
-Fazer exercício físico, especialmente treino de força, para preservar a massa muscular.
- Beber mais água e consumir alimentos ricos em antioxidantes.
-Dormir bem, gerir o stress e manter uma alimentação com menos carne vermelha e mais vegetais.
-Usar cuidados de pele com retinoides ou vitamina C para estimular o colagénio.
Como conclui um dos investigadores, “não podemos