Dalva Honorato Consultório Psicológico

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Na psicanálise, viver não é seguir uma linha reta, mas atravessar caminhos que nos atravessam.Cada escolha, cada tropeço...
19/11/2025

Na psicanálise, viver não é seguir uma linha reta, mas atravessar caminhos que nos atravessam.
Cada escolha, cada tropeço, cada desejo sussurrado ou silenciado vai moldando aquilo que chamamos de trajeto subjetivo.

Não existe um “caminho certo”, mas existe o seu.
E ele é feito de marcas: algumas que doem, outras que despertam, outras que surpreendem.

Freud já dizia que o sujeito se constrói a partir de suas experiências e dos seus confrontos internos.
Lacan acrescenta: o desejo é o que nos movimenta, mesmo quando não sabemos exatamente para onde vamos.

Viver, então, é este exercício contínuo de escuta — do mundo, dos outros e de nós mesmos.
É permitir que o caminho não seja apenas percorrido, mas também interpretado.

E talvez o mais importante: não buscamos um destino final, mas um modo mais verdadeiro de caminhar.

Porque na psicanálise, viver não é chegar.
É se encontrar, se perder, se reinventar… e continuar.

Invernos que se tocamHá dias em que Lisboa e Curitiba (Brasil) se confundem.O céu veste o mesmo cinza gasto, um tecido d...
11/11/2025

Invernos que se tocam

Há dias em que Lisboa e Curitiba (Brasil) se confundem.
O céu veste o mesmo cinza gasto, um tecido de silêncio estendido sobre telhados e árvores molhadas.
Não há sol, mas há uma espécie de claridade branda — a luz cansada dos dias que não se explicam.

Em Lisboa, o Tejo respira lento, dissolvendo-se num horizonte que hesita.
Em Curitiba, as araucárias guardam o frio com a paciência dos que sabem esperar o tempo certo das coisas.
E entre uma cidade e outra, o vento parece o mesmo: frio, úmido, cheio de lembranças que não têm endereço.

Paulo Lemos escreveria que o inverno é o tempo em que o coração fala mais baixo —
mas fala mais fundo.
É quando as janelas se tornam espelhos, e cada um vê o que carrega por dentro.
Lisboa e Curitiba, então, são apenas nomes diferentes para o mesmo lugar:
o espaço íntimo onde o corpo se recolhe, e a alma, devagar, se revela.

E há beleza nisso — na chuva que insiste,
no nevoeiro que oculta,
na solidão que, de tão antiga, já aprendeu a ser companhia.

“Entrar em nossas histórias de mágoa é como entrar nacaverna do filme. Pode dar uma sensação de perigo e de que algo de ...
09/10/2025

“Entrar em nossas histórias de mágoa é como entrar na
caverna do filme. Pode dar uma sensação de perigo e de que algo de ruim vai acontecer, mas, em última análise, o que devemos confrontar somos nós mesmos. A parte mais difícil de nossas histórias muitas vezes consiste no que levamos para elas – no que inventamos sobre quem somos e como os outros nos veem. Sim, talvez tenhamos perdido um emprego ou enfiado os pés pelas mãos num projeto, mas o que torna a história tão dolorosa é o que dizemos a nós mesmos sobre nosso valor.
Assumir nossas histórias significa fazer um ajuste de contas com nossos sentimentos e descobrir nossas emoções sombrias
– medo, raiva, agressividade, vergonha e culpa. Não é fácil, mas a alternativa – negar nossas histórias e nos desligarmos da emoção – significa optar por permanecer a vida inteira no escuro.
Quando decidimos reconhecer nossa própria história e
viver segundo a nossa verdade, levamos nossa luz às trevas.
É hora de partir para a descoberta” do livro: “Mais Forte que Nunca”, Brené Brown

04/10/2025
“Cada ser humano é um altar, onde quer que esteja.”
17/06/2025

“Cada ser humano é um altar, onde quer que esteja.”

“Você, por acaso, já viu uma ansiedade andando pelos campos? Ou uma raiva navegando ao lado das nuvens? Ou um medo piand...
17/06/2025

“Você, por acaso, já viu uma ansiedade andando pelos campos? Ou uma raiva navegando ao lado das nuvens? Ou um medo piando como os pássaros? Não. Essas coisas não existem nos campos. Elas existem na cabeça. Assim, se os meus pensamentos fossem iguais ao que vejo, ouço, cheiro e sinto ao andar pelos campos, o meu interior seria igual ao mundo exterior, e a minha mente teria a simplicidade e a calma da natureza. Eu teria a mesma felicidade que têm os deuses, porque nos deuses o interior é igual ao exterior. Eles não possuem inconsciente.” Ruben Alves

“No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te ...
10/11/2024

“No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem. É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver.”
Clarice Lispector

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