07/11/2025
Inspirada pela partilho esta minha reflexão. Em 2025, o corpo de uma mulher ainda é usado como arma ou como aplauso.
Quando alguém discorda, ataca o físico.
Quando alguém elogia, destaca o visual.
No meio disso tudo, o essencial perde-se: o pensamento, a voz, a presença. E perde-se também habitar num corpo como casa e não como molde, perfeito ou imperfeito.
Que não precisemos de coragem para sermos ouvidas ou vistas de forma inteira. Mas até lá, continuemos a falar.