Pessoalmente - Psicologia & Psicoterapia

💔 O medo excessivo de perder o outro pode gerar um sofrimento psicológico intenso. Tal medo pode provir de crenças de ab...
30/11/2025

💔 O medo excessivo de perder o outro pode gerar um sofrimento psicológico intenso.

Tal medo pode provir de crenças de abandono, de desvalor, ou até de uma visão que vislumbra o amor romântico como peça indispensável para a realização pessoal.

O medo da perda pode manifestar-se em comportamentos de controlo e verificação em relação ao outro, o que por sua vez, poderá ameaçar o sentido de liberdade e expressão das identidades individuais, para além de introduzir um grande desgaste emocional na relação.

Sentimentos de dependência emocional podem ser difíceis de gerir internamente, gerando dissonância cognitiva e padrões de comunicação inadequados. Todos estamos vulneráveis a tais sentimentos e padrões.

Procurar apoio poderá permitir a clarificação e mudança, perante um ciclo que gera sofrimento e sensação de impotência ao indivíduo.

✍️ Djamila Silva

🍔 A nossa relação com a alimentação vai muito além da mera saciação de uma necessidade. A comida constitui na sociedade,...
29/11/2025

🍔 A nossa relação com a alimentação vai muito além da mera saciação de uma necessidade.

A comida constitui na sociedade, uma fonte de prazer e um pretexto para o convívio social. Certamente consegue identificar algumas memórias afetivas relacionadas a uma refeição ou alimento.

Para muitos, a relação com a alimentação pode tornar-se desafiante, refletindo assim partes nossas, que procuram aliviar o stress diário, a partir de sensações de prazer ou de controlo. Este casos podem levar a que recorram a episódios de compulsão ou privação alimentar, e a desenvolver fortes preocupações com o peso ou imagem corporal, o que gera por si, sofrimento psicológico e possíveis complicações físicas.

Nestes casos, a relação com a comida pode ativar sentimentos de vergonha e culpa, que integram um ciclo no qual o indivíduo poderá sentir-se impotente. Devido à complexidade de variáveis que poderão resultar numa relação com a alimentação menos satisfatória, uma intervenção sólida e mudanças significativas implicam conhecer profundamente o mundo interno do indivíduo, e a função que tal padrão alimentar desempenha na vida do mesmo. Uma intervenção multidisciplinar que integra acompanhamento psicológico (e eventualmente psiquiátrico), acompanhamento nutricional e acompanhamento com profissionais de educação física, poderá apoiar o indivíduo na construção de um estilo de vida mais saudável, através de uma evolução progressiva, consistente e realista.

Nesse sentido, procurar apoio pode ser crucial para que melhore não apenas a sua relação com a alimentação, mas sobretudo consigo próprio.

✍️ Djamila Silva

🎙️ O termo segurança psicológica refere-se a um espaço emocional proporcionado a elementos de uma equipa de forma que es...
27/11/2025

🎙️ O termo segurança psicológica refere-se a um espaço emocional proporcionado a elementos de uma equipa de forma que estes se sintam confortáveis em expressar-se de forma assertiva, sem temer julgamento ou represálias da liderança.

Desta forma, a segurança psicológica permite maior bem-estar psicológico, aliando-se ao respeito, feedback constante, integração, produtividade e clima organizacional positivo.

Neste episódio do podcast "Conversas que Cuidam", a convidade Ana Moniz (psicoterapeuta) reflete sobre a importância do trabalhador se sentir "bem tratado". E ainda, como crenças e hábitos enraizados socialmente, poderão configurar um obstáculo à promoção da segurança psicológica.

Assista ao episódio em https://lidertv.pt/conversas-que-cuidam-ep6/

✍️ Djamila Silva

🎧 Hoje, indicamos um episódio do podcast "Consulta Aberta", da Sic Notícias, apresentado pela médica Margarida Santos. N...
20/11/2025

🎧 Hoje, indicamos um episódio do podcast "Consulta Aberta", da Sic Notícias, apresentado pela médica Margarida Santos.

Neste episódio, intitulado "E se Portugal entrasse em guerra amanhã? A importância da ajuda humanitária", a médica Ana Pinto Oliveira, especialista em saúde pública, e coordenadora da pós-graduação em ação humanitária na Universidade do Algarve, aborda o tema "Ação Humanitária", as suas caraterísticas, importância, e diferenciação para com outros conceitos.

Tal conversa desperta-nos para reflexões importantes, como a desigualdade de direitos entre nações e indivíduos (e a tentativa de garanti-los através da ajuda humanitária); a soberania de cada território no pedido de apoio; a interferência política no acesso à "ajuda humanitária"; a promoção da dignidade no acolhimento de refugiados; a atuação dos media em relação às crises humanitárias; formas de apoio mais credíveis pelos cidadãos; a relação entre órgãos da Organização das Nações Unidas e outras organizações; dilemas éticos da ação humanitária; a contaminação de visões ocidentalizadas na intervenção em outros contextos; o financiamento das ações humanitárias.

➡️ Ouça aqui o episódio e deixe um comentário: https://podcasts.apple.com/pt/podcast/e-se-portugal-entrasse-em-guerra-amanh%C3%A3-a/id1745957142?i=1000734993633

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🧠 Já se apercebeu estar errado no meio de uma discussão, e ter pensado "E agora? Após todo o investimento que tive na ar...
17/11/2025

🧠 Já se apercebeu estar errado no meio de uma discussão, e ter pensado "E agora? Após todo o investimento que tive na argumentação, devo assumir o erro?".

Em tais situações, alguns fazem um esforço para manter a sua ideia e justificar os seus motivos; outros decidem reconhecer o ponto do outro; outros procuram deixar o assunto de parte.

Durante a nossa vida e a cada dia, tendemos a procurar coerência, entre os nossos pensamentos, crenças, emoções e ações. Tal busca de "consonância" é o que nos faz ter hábitos, ou seja, que façamos as coisas de determinada maneira, como termos uma rotina matinal ou um lugar estabelecido na mesa de refeições, ou no local de trabalho.

No entanto, a complexidade do ser humano implica também "dissonâncias", ou seja, surgem muitas vezes contradições entre partes que acreditam e defendem uma ideia, e outras que fazem com que aja de forma oposta. Ou de repente, confrontarmo-nos com evidências que desacreditam uma crença inicial.

A chamada dissonância cognitiva, estudada por Leon Festinger em 1957, refere-se à tenção interna que ocorre pelo conflito entre crenças, entre crenças e ações, ou entre crenças e evidências, dentro do mesmo indivíduo.

Na tentativa de aliviar tal desconforto psicológico surgem estratégias, muitas vezes pouco conscientes ao indivíduo, como mecanismos de defesa. Entre estas estratégias, encontram-se o evitamento, a modificação da crença (mudar de opinião), ou a seleção de informações mais "convenientes" para suportar a crença.

Assim, o indivíduo poderá criar uma narrativa, para si e para o outro, que alivie sentimentos de culpa ou vergonha gerados pela contradição.

Na Pessoalmente, apoiamos os nossos pacientes a descobrir e acolher as suas partes conflitantes, de forma a promover um bem-estar mais sólido e efetivo.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🎙️ Hoje, indicamos o episódio 3, do podcast "Conversas que Cuidam", denominado "Mentes Diferentes, Ambientes Inclusivos"...
13/11/2025

🎙️ Hoje, indicamos o episódio 3, do podcast "Conversas que Cuidam", denominado "Mentes Diferentes, Ambientes Inclusivos", que teve como convidadas Inês Caldas (psiquiatra) e Patrícia Teixeira de Abreu (fundadora do "Dislexia Day by Day").

Neste episódio aborda-se a necessidade do reconhecimento e integração da neurodivergência, assim como da promoção de competências e bem-estar. Ainda, de que forma a sensibilização e formação da comunidade escolar e equipas de trabalho contribuem positivamente para uma melhor qualidade de vida de todos.

Um podcast apresentado pela nossa colega Soraia Jamal, juntamente com a psicóloga organizacional Rita Figueiredo.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

📖 Hoje, indicamos a leitura de "Nação Dopamina", da Dra. Anna Lembke, psiquiatra, investigadora e professora na universi...
10/11/2025

📖 Hoje, indicamos a leitura de "Nação Dopamina", da Dra. Anna Lembke, psiquiatra, investigadora e professora na universidade de Stanford.

Na obra, a autora demonstra como a busca pelo prazer e pelo alívio do sofrimento está inerente ao ser humano; e como a sociedade contemporânea, embora recheada de prazer imediato e conforto, configura, simultaneamente, um fator de risco para a infelicidade dos indivíduos.

Assim, através de testemunhos pessoais e partilhas de sua prática clínica, Anna reflete como a busca do prazer e a alienação da dor pode transformar-se em excessos, prejudiciais à saúde e funcionalidade do indivíduo.

Estes, aproximam o indivíduo do prazer momentâneo porém, a longo prazo, podem gerar alterações no sistema neuroquímico de recompensa, e a nível do famoso neurotransmissor "Dopamina" (entre outros).

Lembke fala sobre intervenção através da abstinência e redução de danos, o que, segundo a autora, poderá permitir o reequilíbrio do cérebro, de forma que o indivíduo volte a extrair prazer de outras fontes. Após a superação de uma fase inicial, mais dolorosa, de estarmos distantes do comportamento ou substância de eleição, alguns pacientes reportaram melhorias a nível de sofrimento psíquico e satisfação para com a vida.

Já leu este livro? Diga-nos nos comentários 👇

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🗓️ Nos dias 17 e 18 de janeiro de 2026, terá lugar, pela primeira vez, um evento formativo presencial, em língua portugu...
03/11/2025

🗓️ Nos dias 17 e 18 de janeiro de 2026, terá lugar, pela primeira vez, um evento formativo presencial, em língua portuguesa, e no âmbito da abordagem clínica "Sistemas Familiares Internos".

O evento, intitulado "Integração e Práticas na Abordagem IFS", promovido pela Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Construtivistas, e dirigida a profissionais de saúde, conta com apresentações, espaços de discussão e desenvolvimento de competências práticas.

Entre os formadores convidados, estarão as nossas colegas, psicólogas clínicas e integrantes da equipa de gestão da Pessoalmente: Margarida Marques, Isabel Ferreira e Vera Barroso.

Estas lideram os painéis: "Quando comer é uma discussão interna – um prato cheio de vozes" e "A multiplicidade do luto: processos de mudanças e transições".

Consulte o flyer do programa no link:https://construtivistas.pt/sites/default/files/2025/docs/activities/I.CIRCULO_IFS_2026.pdf

👉 Inscrições em: circuloifsportugal@gmail.com

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

✊ Após a Revolução Francesa e duas guerras mundiais, cria-se, em 1948 a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Esta...
20/10/2025

✊ Após a Revolução Francesa e duas guerras mundiais, cria-se, em 1948 a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esta declaração prevê, por entre trinta artigos, que o valor humano prevalece perante diferenças idiossincráticas, o que deve refletir-se sob forma de direitos iguais entre os cidadãos. Trata-se de uma luta de todos, e não apenas do sistema de justiça.

Da nossa parte, como psicólogos, lutamos pelo direito à liberdade, segurança pessoal e saúde dos cidadãos, através de uma prática clínica ética e sem julgamento. Procuramos que o paciente possa viver com a melhor integridade dentro de suas características e preferências, e que o mesmo caminhe para a sua própria autonomização, reconhecendo os recursos emocionais e práticos que o rodeiam. Que possa celebrar quando for o caso e elaborar emoções difíceis, quando preciso.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🎧 No mês do Dia Mundial da Saúde Mental, recomendamos que ouça o 1º episódio do podcast "Conversas que Cuidam", com a ps...
15/10/2025

🎧 No mês do Dia Mundial da Saúde Mental, recomendamos que ouça o 1º episódio do podcast "Conversas que Cuidam", com a psicóloga Soraia Jamal, que integra a nossa equipa "Pessoalmente", e a psicóloga organizacional Rita Figueiredo.

Ambas propõem trazer conversas que promovem reflexão, acolhimento e mudança, onde simultaneamente discutem o bem-estar e o desempenho laboral, numa linguagem acessível e com interessantíssimos convidados.

O primeiro episódio denomina-se "Cuidar de alguém sem me esquecer de mim" e é dedicado ao tema cuidadores informais. Fala ainda do grande desafio da preservação do autocuidado, do respeito pelo próximo e da capacitação dos cuidadores, que enfrentam uma multiplicidade de vários outros papéis, sensação de sobrecarga ou de invisibilidade.

Neste episódio, as convidadas são Ângela Romão – professora e investigadora em Psicologia Social – e Bruna Fernandes – enfermeira com experiência em geriatria, cuidados continuados, medicina hospitalar, e no desenvolvimento materiais de comunicação em saúde. Assista ao episódio e deixe um comentário sobre ele.

✍️ Djamila Silva
📷 Joana Faria

🧠 Hoje celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, e para comemorar este dia, a Pessoalmente decidiu partilhar os testemun...
10/10/2025

🧠 Hoje celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, e para comemorar este dia, a Pessoalmente decidiu partilhar os testemunhos de alguns terapeutas sobre momentos em que sentiram a sua saúde mental mais fragilizada.

No final do dia, com a ajuda da terapia e de profissionais qualificados, que ajudam a adquirir ferramentas e instrumentos para lidar com situações mais difíceis e promover o autocuidado, é possível melhorar a nossa saúde mental.

🎗️ O cancro ocupa, infelizmente, uma posição de destaque entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo....
09/10/2025

🎗️ O cancro ocupa, infelizmente, uma posição de destaque entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Nos últimos anos, tem se tornado um grande desafio para a saúde pública devido ao aumento significativo de casos. O cancro da mama destaca-se como o segundo mais frequente. A sua complexidade está no facto de não existir uma única causa, mas sim a combinação de diversos fatores – o que faz com que muitas mulheres só recebam o diagnóstico em momentos mais avançados, quando a luta já é mais difícil.

Diante desta realidade, nasceu o movimento Outubro Rosa, um chamado de esperança e consciencialização, onde o objetivo é claro: incentivar o diagnóstico precoce e, assim, aumentar as chances de vida. Mas para isso, é essencial que cada mulher se aproxime do seu próprio corpo, aprendendo a reconhecer sinais e mudanças que podem salvar a sua vida. O Outubro Rosa não fala apenas de prevenção… fala de cuidado, de amor-próprio e de uma rede de apoio que é fundamental para transformar o medo em coragem. É um movimento de esperança, solidariedade e reflexão sobre os múltiplos impactos do cancro da mama.

Enquanto a medicina avança em técnicas de diagnóstico precoce e tratamentos cada vez mais eficazes, é urgente olhar para outra dimensão igualmente relevante: o impacto psicológico da doença e as suas implicações na saúde mental das mulheres e dos homens que percorrem este caminho.

Escrevo este artigo com os pés nos dois lados da barricada, enquanto psicóloga que sempre acompanhou casos oncológicos e enquanto doente oncológica a viver na pele o violento, mas necessário, processo de tratamento.

👉 Leia o texto na íntegra em https://www.pessoalmente.pt/para-alem-do-corpo-o-impacto-psicologico-do-cancro-da-mama/

✍️ Vera Barroso
📷 Joana Faria

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