Carolina Campaña Maia • Psicanálise & Maternidade

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Mulher 40+, Mãe de 2, Casada, Brasileira imigrante em Portugal, Psicanalista e Psicoterapeuta, Mestre Psicologia Clínica (PUCSP) • Atendimento individual e Grupos

Tertúlias no Pátio | LisboaOntem experienciamos momentos muito especiais: um grupo heterogêneo de mulheres se reuniu par...
13/11/2025

Tertúlias no Pátio | Lisboa
Ontem experienciamos momentos muito especiais: um grupo heterogêneo de mulheres se reuniu para conversamos sobre a obra de arte “A si mesma” de Roberta Goldfarb e o livro “Caderno Proibido” de Alba de Céspedes, com a mediação de Dani Pierre e da própria Roberta.
Essas duas obras, cada uma à sua maneira, interrogam o mundo interno e secreto da mulher que escreve, deseja, se divide e se reinventa.

Falámos sobre a escrita como lugar de clandestinidade feminina, sobre o corpo que tenta encontrar abrigo na palavra, e sobre o gesto de registrar aquilo que, por muito tempo, foi proibido ou silenciado.

Um encontro para pensar a mulher que se esconde… e a que ousa aparecer.
A que se rasga… e a que se recompõe.
Aquela que escreve para existir — e existir para escrever.

Que outras páginas ainda precisamos abrir?
Que partes de “nós mesmas” permanecem no subterrâneo?

Você já sentiu que deixou de existir como mulher depois que virou mãe? 🫧De forma sutil — e às vezes dolorosamente explíc...
13/11/2025

Você já sentiu que deixou de existir como mulher depois que virou mãe? 🫧

De forma sutil — e às vezes dolorosamente explícita — muitas mulheres relatam a sensação de terem se tornado invisíveis assim que a maternidade chegou. Como se tudo o que eram antes tivesse desaparecido sob o peso da função materna. 👁‍🗨

É como se a sociedade, a família e até mesmo os espaços de cuidado só enxergassem o bebê. E ela? Vai sendo esquecida até por ela mesma. 🫂💜

Na perspectiva psicanalítica, o sofrimento da mãe não está no fato de “ser mãe”, mas no apagamento da sua subjetividade. Ela segue existindo — com desejos, cansaços, inquietações — mas não encontra espaço onde possa ser escutada sem que isso pareça egoísmo. 📖

Essa mulher atravessa dias inteiros carregando demandas que não se veem. Ela cuida de tudo, menos de si. E o mais duro: muitas vezes, nem sabe mais por onde começar a se escutar de novo. 😔

Não se trata de “dar conta”, mas de reconhecer-se como alguém que sente, que precisa e que existe para além do maternar. Isso não é egoísmo. Isso é humanidade. 🌱

Se isso ressoou em você… se você já se sentiu sumindo na própria história depois da chegada de um filho… 💬

✨ Me conta nos comentários: em que momentos você já se sentiu uma mãe invisível?
✨ Ou, se preferir algo mais íntimo, meu direct é um espaço seguro. Estou aqui.

E se deseja começar a se escutar com mais presença e acolhimento, clique no link da bio e venha conhecer os caminhos de cuidado que podemos trilhar juntas. 💜

A língua materna não é apenas um código de comunicação — é um corpo afetivo.Cada palavra nela traz ecos da infância, da ...
11/11/2025

A língua materna não é apenas um código de comunicação — é um corpo afetivo.
Cada palavra nela traz ecos da infância, da voz que nos nomeou, do mundo que se formou antes mesmo de sabermos falar.

No poema “Língua Mãe”, o poeta revela o descompasso entre oiseau e pássaro: ambas significam o mesmo, mas só uma ressoa na carne. Pássaro vem carregada da memória do menino sob as árvores, do som dos pássaros reais, do afeto da língua que o embalou.

Na psicanálise, é nessa língua primeira — a “língua mãe” — que o sujeito se funda. É nela que o inconsciente se estrutura, como dizia Lacan, “como uma linguagem”. E é por isso que as palavras estrangeiras, por mais belas, não vibram igual: nelas falta o eco do amor que nos ensinou a falar.

💭 Reflexão:
O que da tua infância ainda vive nas palavras que usas hoje?
Quais palavras ainda te falam na língua da tua mãe — aquela que te fez sentir antes de te fazer falar?

🇧🇷❤️🇵🇹

💜 As clivagens do amor na contemporaneidadeO amor, hoje, vive em estado de clivagem.Dividido entre o ideal e o possível,...
07/11/2025

💜 As clivagens do amor na contemporaneidade

O amor, hoje, vive em estado de clivagem.
Dividido entre o ideal e o possível, o afeto e a performance, o encontro e o algoritmo.

O sujeito contemporâneo ama, mas também se protege, se isola.
Deseja a fusão, mas teme o desaparecimento de si.
Expõe o amor nas redes, mas vive-o em silêncio dentro de si.

💔 Clivagens do amor na contemporaneidade:
1. Amor ideal x amor real — entre a promessa de completude e a inevitável falta.
2. Intimidade x exposição — o amor vivido entre o olhar do outro e o olhar das redes.
3. Desejo x controle — o medo de perder o outro e o desejo de dominá-lo.
4. Presença x ausência — a convivência com a distância emocional mesmo na proximidade física.
5. Amor humano x amor maquínico — o sujeito dividido entre o toque e o texto, o corpo e a tela.

Essas clivagens revelam que amar, hoje, é suportar o desencontro sem ceder ao cinismo.
É manter vivo o desejo mesmo quando o mundo tenta fragmentá-lo.

📍 Estou no Congresso de Grupanálise “O amor em tempo de clivagens” – Lisboa 2025,
partilhando reflexões sobre as novas formas de amor, vínculo e subjetividade.
✨ Um espaço de pensamento e encontro, num tempo em que o amor precisa ser novamente pensado.

🔮 “O sujeito clivado é também o sujeito capaz de amar, justamente porque sabe que o amor não é inteiro.”




Participando!
07/11/2025

Participando!

24º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Grupanálise e Psicoterapia Analítica de Grupo. AMOR EM TEMPOS DE CLIVAGENS

Começando...
04/11/2025

Começando...

Oficina de escrita “Amor em outras palavras”
Com
📅 4 e 5 de novembro
⏰ 19h–20h30 | online
R$ 290

Entre psicanálise e literatura — com autoras como Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Toni Morrison, Elena Ferrante e Lygia Fagundes Telles — exploraremos o amor romântico como sintoma e o escrever como ato de desconstrução, abrindo espaço para novas subjetividades, especialmente aquelas baseadas na amizade feminina, fonte de desejo, cuidado e resistência.

Sobre Ingrid Gerolimich:
Psicanalista, socióloga e documentarista, autora do livro Para Revolucionar o Amor e de filmes como Explante e Revolução dos Afetos. Professora da Casa do Saber, membra da SPID, escreve sobre amor, amizade e subjetividade feminina em veículos como Marie Claire, UOL e Le Monde Diplomatique.

Vagas limitadas
Inscrições link da bio ou no site www.amoralivros.com.br

🩶 Quando pais cortam laços com os filhosFala-se muito de filhos que rompem com os pais.Mas e quando são os pais que deci...
03/11/2025

🩶 Quando pais cortam laços com os filhos

Fala-se muito de filhos que rompem com os pais.
Mas e quando são os pais que decidem cortar o vínculo?

Uso de dr**as, prisões, comportamentos destrutivos, abusos emocionais e financeiros, diferenças de crenças, problemas de saúde mental, novos casamentos…
Há muitas razões pelas quais um laço familiar pode se tornar insuportável.

Na perspectiva psicanalítica, o rompimento — por mais doloroso que pareça — pode surgir como um limite necessário quando a relação passa a ameaçar a integridade psíquica.
Nem todo amor é possível de ser vivido.
E nem toda relação pode ser sustentada sem que alguém se perca de si.

Ainda é tabu admitir que pais e filhos podem se afastar.
Idealizamos a família como espaço incondicional de amor e pertencimento — mas, muitas vezes, ela é também o lugar do trauma, da repetição e da violência silenciosa.
Reconhecer isso não é desistir do amor, é humanizá-lo.

Há vínculos que só sobrevivem quando se permite o afastamento.

💬 Reflexão

O amor parental não é um sentimento infalível — é um laço simbólico, sustentado por desejo, reconhecimento e limites.
Romper pode ser um ato de dor, mas também de sanidade.

✳️ Você já se sentiu julgado por se afastar de alguém da própria família?
Comente (ou reflita em silêncio): o que se preserva quando é preciso romper?

Iniciando...
03/11/2025

Iniciando...

Em vez de palavras, o corpo encontra um jeito de dizer: “Tem algo aqui dentro que precisa ser olhado.” Nem sempre conseg...
03/11/2025

Em vez de palavras, o corpo encontra um jeito de dizer: “Tem algo aqui dentro que precisa ser olhado.”

Nem sempre conseguimos nomear o que sentimos. Em muitos momentos da vida — especialmente em fases como a maternidade ou mudanças culturais intensas — aprendemos a calar para seguir funcionando. Mas o corpo, ele não esquece.

A dor que não encontrou espaço para ser ouvida pode se transformar em sintomas. Cansaço que não passa, dores persistentes, alterações hormonais ou digestivas que não se explicam só por exames.

🌿 Isso não significa que você “criou” esses sintomas, e muito menos que “está exagerando”.

Significa que há uma história emocional que precisa ser escutada com cuidado e acolhimento.

Pela psicanálise, as doenças psicossomáticas não são invenções, nem exageros. Elas são manifestações do inconsciente no corpo — quando o que foi vivido emocionalmente, mas não elaborado, busca um outro canal para se expressar.

💬 Se você sente que carrega algo que não sabe nomear e o corpo parece insistir em te lembrar disso, talvez seja hora de oferecer a si mesma um espaço seguro de escuta e cuidado.

Você não está sozinha nesse caminho. Vamos conversar sobre isso com clareza e sem julgamentos?

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