Carolina Campaña Maia • Psicanálise & Maternidade

04/11/2025

Começando...

Oficina de escrita “Amor em outras palavras”
Com
📅 4 e 5 de novembro
⏰ 19h–20h30 | online
R$ 290

Entre psicanálise e literatura — com autoras como Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Toni Morrison, Elena Ferrante e Lygia Fagundes Telles — exploraremos o amor romântico como sintoma e o escrever como ato de desconstrução, abrindo espaço para novas subjetividades, especialmente aquelas baseadas na amizade feminina, fonte de desejo, cuidado e resistência.

Sobre Ingrid Gerolimich:
Psicanalista, socióloga e documentarista, autora do livro Para Revolucionar o Amor e de filmes como Explante e Revolução dos Afetos. Professora da Casa do Saber, membra da SPID, escreve sobre amor, amizade e subjetividade feminina em veículos como Marie Claire, UOL e Le Monde Diplomatique.

Vagas limitadas
Inscrições link da bio ou no site www.amoralivros.com.br

03/11/2025

🩶 Quando pais cortam laços com os filhos

Fala-se muito de filhos que rompem com os pais.
Mas e quando são os pais que decidem cortar o vínculo?

Uso de dr**as, prisões, comportamentos destrutivos, abusos emocionais e financeiros, diferenças de crenças, problemas de saúde mental, novos casamentos…
Há muitas razões pelas quais um laço familiar pode se tornar insuportável.

Na perspectiva psicanalítica, o rompimento — por mais doloroso que pareça — pode surgir como um limite necessário quando a relação passa a ameaçar a integridade psíquica.
Nem todo amor é possível de ser vivido.
E nem toda relação pode ser sustentada sem que alguém se perca de si.

Ainda é tabu admitir que pais e filhos podem se afastar.
Idealizamos a família como espaço incondicional de amor e pertencimento — mas, muitas vezes, ela é também o lugar do trauma, da repetição e da violência silenciosa.
Reconhecer isso não é desistir do amor, é humanizá-lo.

Há vínculos que só sobrevivem quando se permite o afastamento.

💬 Reflexão

O amor parental não é um sentimento infalível — é um laço simbólico, sustentado por desejo, reconhecimento e limites.
Romper pode ser um ato de dor, mas também de sanidade.

✳️ Você já se sentiu julgado por se afastar de alguém da própria família?
Comente (ou reflita em silêncio): o que se preserva quando é preciso romper?

03/11/2025

Iniciando...

03/11/2025

Em vez de palavras, o corpo encontra um jeito de dizer: “Tem algo aqui dentro que precisa ser olhado.”

Nem sempre conseguimos nomear o que sentimos. Em muitos momentos da vida — especialmente em fases como a maternidade ou mudanças culturais intensas — aprendemos a calar para seguir funcionando. Mas o corpo, ele não esquece.

A dor que não encontrou espaço para ser ouvida pode se transformar em sintomas. Cansaço que não passa, dores persistentes, alterações hormonais ou digestivas que não se explicam só por exames.

🌿 Isso não signif**a que você “criou” esses sintomas, e muito menos que “está exagerando”.

Signif**a que há uma história emocional que precisa ser escutada com cuidado e acolhimento.

Pela psicanálise, as doenças psicossomáticas não são invenções, nem exageros. Elas são manifestações do inconsciente no corpo — quando o que foi vivido emocionalmente, mas não elaborado, busca um outro canal para se expressar.

💬 Se você sente que carrega algo que não sabe nomear e o corpo parece insistir em te lembrar disso, talvez seja hora de oferecer a si mesma um espaço seguro de escuta e cuidado.

Você não está sozinha nesse caminho. Vamos conversar sobre isso com clareza e sem julgamentos?

30/10/2025

Carol .skintouch ,
Há despedidas que não se dizem com palavras,
mas com o silêncio cheio de lembranças boas,
com o abraço que f**a ecoando no corpo,
e com a certeza de que a amizade verdadeira não conhece distância.

Você deixa em Portugal muito mais do que memórias — deixa calor, risadas, conversas, partilhas. E leva consigo um pedaço de cada uma de nós, suas pacientes e amigas,entrelaçado no fio invisível do afeto.

“Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.” (Cora Coralina)

Que esse novo ciclo em Abu Dhabi seja leve, fértil e luminoso, como um recomeço que floresce em outro chão. Seguiremos te acompanhando e torcendo sempre pelo seu melhor, de coração aberto e com saudade boa — aquela que só existe quando o encontro valeu a pena. Obrigada por tudo! Só vai lá e brilha!🤍✨

Beijos com carinho,

Carol 💜

30/10/2025

🎰 Adicção a jogos e apostas on-line: o vazio que sempre ganha.

Um clique promete prazer, vitória, alívio.
Mas o que está realmente em jogo… é a tentativa de escapar do vazio interno.

Quando o sujeito não simboliza a ausência, o vazio se transforma em um buraco negro psíquico.

O jogador adicto não joga apenas com dinheiro. Joga com o risco de existir. Há uma sedução de ganhos fáceis, sem o trabalho cumulativo e com esforço. No entanto, o sujeito entra num ciclo viciante em que há um promessa de controle e identidade, mas devolve vazio e dependência.

As consequências:
O tempo some.
As relações se rompem.
A mente gira em torno da repetição.

O gozo substitui o prazer, que se torna uma forma de morte lenta.

O outro desaparece;
Parceiros, filhos, amigos…
todos se tornam reféns do pacto silencioso entre o sujeito e sua adicção.

Reflexão final:
Falar sobre adicção é quebrar o silêncio do sofrimento.

A psicanálise não julga.
Ela escuta — para que o sujeito descubra que dor é essa que precisa ser aliviada por meio dos jogos e das apostas.

💭Pergunta provocadora:
O que nos faz apostar tanto —
em jogos, pessoas ou promessas — quando já sabemos que é o vazio quem sempre ganha?

✨ Você conhece alguém preso a esse ciclo?
👉 Comente, compartilhe ou salve este post.
A reflexão pode ser o primeiro passo para sair do jogo.

30/10/2025

🌀 Roda de Conversa: Compulsões e Adicções

Ontem, mergulhamos juntas em um tema urgente e sensível: as compulsões e adições na contemporaneidade.
Falamos sobre o contexto cultural e social que favorece o excesso — uma era marcada pela aceleração, pela performance e pelo imperativo do prazer imediato.

🔍 Discutimos como reconhecer os sinais de uma compulsão, compreender sua gênese psíquica e distinguir quando o desejo deixa de ser expressão de vida e passa a ser repetição que aprisiona.
💭 Exploramos os vários tipos de adições — das substâncias às telas, do corpo à comida, das relações ao trabalho — e os caminhos possíveis de tratamento e reconstrução de si.

Na psicanálise, compreender a adicção é escutar o grito silencioso do sujeito, que tenta preencher um vazio onde faltou um outro capaz de acolher o seu sofrimento.
Não se trata apenas de “parar”, mas de reencontrar um sentido possível para o desejo.

Tivemos também a participação da nutri .nutricao que nos explicou os diversos tipos de fome e o coach fitness que trabalha com emagrecimento de mulheres.

✨ Reflexão: O que buscamos realmente quando não conseguimos parar?

29/10/2025

Reminder
No dia 8 de novembro vamos aquecer o coração com o nosso Chá de Afectos
Um encontro especial de partilha, ternura e inspiração, onde vamos falar sobre maternidade, nutrição e bem-estar emocional.
Traga a sua caneca favorita e venha sentir-se em casa connosco.

Tigre Utópico
10h00 – 12h30
Donativo consciente a favor da Associação Acreditar

Contacte: Catarina Mendes – 962 409 160

28/10/2025

🪞 Compulsões e Adicções Contemporáneas — o vazio que consome

Vivemos em uma era de dopamina instantánea — telas, compras, estética, produtividade.
Mas o que está por trás desse demais que nunca basta?

Na psicanálise, a compulsão fala de uma dor sem palavras, de uma tentativa de restabelecer o sentimento de continuidade de ser.
Winnicott nos ensinou que o falso self nasce quando o ambiente falha.
Joyce McDougall mostrou que o corpo encena o sofrimento que não pôde ser simbolizado.

🌿 Nesta roda, vamos conversar sobre o que o excesso tenta esconder — e o que pode nascer do encontro.

🗓️ 29/10 | 18h30 – 20h30
📍 Lounge CaféLab, Oeiras
🎟️ Inscrições via WhatsApp: 910 685 515 (10€)

✨ Talvez o antídoto da compulsão não seja o controle, mas o cuidado.

28/10/2025

A Tertúlia ‘Solidão e Isolamento… combatem-se com calor humano’, decorre na Livraria Municipal Verney, no dia 29 de outubro, pelas 15h, com coordenação de Fátima Pissarra.

A solidão e o isolamento são desafios crescentes na sociedade moderna, afetando pessoas de todas as idades. Combater esses sentimentos exige empatia, diálogo e ações coletivas. Participar em grupos comunitários, manter contato com familiares e amigos e praticar a escuta ativa são formas simples, mas poderosas, de promover conexões humanas.

Além disso, iniciativas sociais e programas de voluntariado ajudam a criar redes de apoio e pertença. Cultivar relacionamentos genuínos e cuidar da saúde emocional é essencial para que ninguém se sinta invisível ou esquecido. Irão ser debatidas estas e outras questões nesta sessão.

Entrada livre, sujeita à capacidade da sala.

Contactos e Informações: livraria.verney@oeiras.pt | 21 440 83 29