Psicóloga Elisabete Santos Pereira

Psicóloga Elisabete Santos Pereira Acredito que cada pessoa merece um espaço seguro para sentir, compreender, crescer e ser escutada mesmo no silêncio

O meu objetivo concretizou-se ao tornar-me numa psicóloga eficiente e sempre pronta para atuar. Continuar a sentir-me feliz e realizada e manter a minha evolução como pessoa...Por onde andei a trabalhar na área foram mais valias para o meu futuro enquanto profissional de saúde. Ajudou-me a consolidar itens já aprendidos e poder juntar valências ás já adquiridas. Ensinaram-me profundamente como lidar na intervenção em crise, com o luto e com perturbações a nível da personalidade e ansiedade. Apta a trabalhar com grupos terapêuticos com patologias especif**as ou generalizadas.

SEGUNDAS OPORTUNIDADES!Dar uma segunda oportunidade não é apagar o passado, nem fingir que nada aconteceu. É olhar de fr...
06/11/2025

SEGUNDAS OPORTUNIDADES!

Dar uma segunda oportunidade não é apagar o passado, nem fingir que nada aconteceu. É olhar de frente o que magoou, reconhecer as falhas que existiram e escolher, de forma consciente, construir algo novo a partir disso. Não se trata de romantizar o erro — trata-se de o compreender e trabalhar.

Quando duas pessoas decidem tentar novamente, o que se pede não é perfeição, mas compromisso. Compromisso em comunicar de forma honesta, dizer o que se sente antes de explodir, perguntar em vez de assumir, reparar em vez de apenas lamentar. É preciso maturidade para assumir responsabilidades e humildade para aprender.

Segundas oportunidades só fazem sentido quando existe vontade genuína de mudar. Quando ambos estão disponíveis para escutar, para ajustar comportamentos, para criar novos hábitos e deixar cair velhas defesas que já não servem. É preciso um “nós” que trabalhe, não apenas dois “eus” à espera que o outro adivinhe.

Nem todas as relações merecem uma segunda oportunidade. Mas quando o vínculo é verdadeiro, quando existe afeto real, quando ainda há futuro a construir… então uma segunda oportunidade pode ser o lugar onde o amor amadurece.

É aí que deixamos de tentar ganhar discussões e começamos a tentar ganhar compreensão.
É aí que deixamos de agir por impulso e começamos a agir com intenção.
É aí que o cuidado se torna escolha diária — e não apenas um sentimento bonito do momento.

Se ambos querem, se ambos se dedicam, se ambos crescem — então a segunda oportunidade não é um retorno ao que foi.

É, na verdade, o primeiro passo para algo que pode vir a ser muito melhor.

Quando o mau passa a ser o bom, algo silenciosamente adoeceu na base dos nossos valores.Não foi de repente. Foi devagar,...
05/11/2025

Quando o mau passa a ser o bom, algo silenciosamente adoeceu na base dos nossos valores.
Não foi de repente. Foi devagar, nas pequenas concessões, nos “não faz mal”, nos “é assim mesmo”, nos “toda a gente faz”.
E sem nos apercebermos, aquilo que antes nos incomodava, hoje já não causa estranheza.

Vivemos num tempo em que ser rápido vale mais do que ser verdadeiro, onde ser visto importa mais do que ser profundo, onde o ter fala mais alto do que o ser.
Nesse ritmo, a bússola interna perde referência.
Mas não precisa f**ar perdida para sempre.

A dor surge quando nos afastamos de nós próprios.
Quando o que fazemos já não corresponde ao que acreditamos.
Quando a alma pede silêncio e nós respondemos com ruído.

Aqui começa o resgate da honestidade interior.
Recordar que integridade não é moralismo — é alimento.
Que bondade não é fraqueza — é uma força tranquila.
Que compaixão não é ingenuidade — é maturidade sensível.

Nem tudo o que é comum é saudável.
Nem tudo o que é aceite é justo.
Nem tudo o que recebe aplausos merece ser imitado.

Às vezes, o verdadeiro ato de coragem é continuar a ser bom num mundo que diz que não vale a pena.
Continuar a sentir, quando tantos se escondem atrás da indiferença.
Continuar a pensar, quando tudo empurra para o automático.
Continuar a cuidar, quando o descuido parece mais simples.

Porque é nos gestos diários — pequenos, repetidos, conscientes —
que reconstruímos o que a pressa tentou desgastar.

Que possas recordar:
O bom nunca desapareceu.
Apenas ficou mais silencioso.
E é no silêncio que ele espera ser reencontrado.

Mau tempo mentalHá dias em que a mente parece céu carregado: pesado, cinzento, sem previsão de claridade. E nesses dias,...
05/11/2025

Mau tempo mental

Há dias em que a mente parece céu carregado: pesado, cinzento, sem previsão de claridade. E nesses dias, é fácil acreditar que este clima interno é permanente, ou que diz algo sobre quem somos. Mas o pensamento não é facto. É um fenómeno. Vem, passa, altera-se.

Quando a mente diz “não vai melhorar”, isso é uma frase, não uma certeza.
Quando o corpo pesa, isso é um sinal, não um destino.
Quando o mundo parece distante, isso é um estado, não uma identidade.

O que fazer então?

1. Nomear o tempo interno.
“Hoje há tempestade.” Só isso já organiza e tira a culpa.
Não é falha tua. É clima emocional.

2. Ver o pensamento como visitante.
“Estou a notar o pensamento: não tenho força.”
Não lutar. Apenas reconhecer.
A luta cansa mais do que a tempestade.

3. Pequenos actos gentis.
Não é dia para conquistas, é dia para cuidado.
Uma manta. Um chá. Um banho morno. Respirar 3 vezes devagar.
Hoje o objetivo é só atravessar, não vencer.

4. Lembrar uma verdade simples:
Tal como o tempo lá fora nunca f**a igual,
também o tempo dentro de ti se move.
A mente tem esta capacidade silenciosa de aclaração.

Nem toda névoa avisa quando começa,
mas quase todas se levantam quando deixamos de nos culpar por senti-la.

Tu não és o mau tempo.
Tu és o céu onde tudo passa.

Quando o sentimento dá lugar à indiferençaHá momentos em que aquilo que um dia nos tocou profundamente… deixa simplesmen...
02/11/2025

Quando o sentimento dá lugar à indiferença

Há momentos em que aquilo que um dia nos tocou profundamente… deixa simplesmente de nos mover.
Não é que o coração tenha endurecido — é que ele aprendeu a proteger-se.
A indiferença, tantas vezes mal compreendida, é por vezes o sinal silencioso de quem sentiu demais e precisou aprender a guardar-se de novo.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental, olhamos para este estado não como um fim, mas como uma fase de reajuste emocional.
Depois de muito dar, a mente procura equilíbrio.
E aquilo que antes era “preciso que me entendam”, começa a transformar-se em “preciso cuidar de mim”.
É um novo diálogo interno — mais realista, mais terno, mais saudável.

Quando o sentimento dá lugar à indiferença, o que acontece é que o corpo e a mente tentam encontrar paz.
É o sistema emocional a respirar depois da tempestade.
E, neste processo, há espaço para compreender que não é falta de amor — é amor próprio em construção.

Por isso, se sente essa indiferença a chegar, não a julgue.
Observe-a.
Ela pode ser o sinal de que chegou o momento de redefinir os seus limites, rever os seus pensamentos e reconstruir o seu centro.
E, a partir daí, quando voltar a sentir… será diferente.
Mais leve. Mais livre. Mais verdadeiro.

01/11/2025

A importância irredutível da comunicação numa relação

Numa relação, comunicar não é apenas falar. É escutar, compreender e responder de forma consciente. É através da comunicação que se constroem pontes entre dois mundos internos, com histórias, crenças e modos de sentir diferentes.

Na visão Terapêutica , a comunicação é o fio que liga pensamento, emoção e comportamento. Quando um casal deixa de comunicar de forma clara, os pensamentos distorcidos — como “ele já não se importa” ou “ela nunca me entende” — começam a ganhar força. Esses pensamentos alimentam emoções negativas, como a mágoa ou a raiva, que por sua vez conduzem a comportamentos de afastamento, silêncio ou crítica.

Restaurar a comunicação signif**a quebrar esse ciclo. Signif**a aprender a expressar o que se sente sem atacar, a ouvir sem se defender, e a validar o outro mesmo quando não se concorda. É reconhecer que por detrás de cada palavra há uma necessidade emocional que quer ser entendida.

Podemos treinar a forma como comunicamos:

Reestruturando pensamentos antes de falar (“O que quero realmente dizer?”);

Praticando a escuta ativa (“O que o outro precisa que eu compreenda?”);

Usando mensagens no “eu” em vez de acusações (“Eu sinto-me triste quando não me ouves” em vez de “Tu nunca me ouves”).

A comunicação é, portanto, irredutível — não pode ser substituída por gestos, suposições ou silêncios. É o alicerce que sustenta a empatia, a confiança e o amor saudável.

Quando o casal volta a comunicar com intenção e cuidado, redescobre a capacidade de se reencontrar — mesmo nas diferenças.

Quando deixamos uma casa cheiaQuando partimos e deixamos uma casa cheia, não deixamos apenas paredes e móveis — deixamos...
30/10/2025

Quando deixamos uma casa cheia

Quando partimos e deixamos uma casa cheia, não deixamos apenas paredes e móveis — deixamos o peso de tudo o que acumulámos. E quem f**a, além da dor da ausência, enfrenta o desafio de escolher o que fazer com o que fomos guardando: as roupas, os livros, as memórias, as histórias que nunca contámos.

Cada objeto torna-se um espelho da perda. Cada escolha, uma pequena despedida.
É um processo doloroso, porque quem arruma o que deixámos, também tenta arrumar o que sente.

Por isso, talvez o verdadeiro gesto de amor em vida seja desapegar.
Desapegar do que já não faz falta, do que apenas ocupa espaço. Libertar para que, um dia, quem fique não precise carregar tanto.
Porque quando simplif**amos o que deixamos, suavizamos a dor de quem nos ama.

O que realmente importa não cabe em caixas — cabe na lembrança, na ternura e no rasto de amor que deixamos em cada coração.

30/10/2025

Muito se fala de filhos bem comportados e de pais exemplares. Famílias que parecem ter encontrado a fórmula da harmonia. Mas depois, a realidade surpreende — e por vezes, choca.

Porque o comportamento não é sinónimo de equilíbrio, nem o silêncio é prova de paz. Há filhos que cumprem tudo o que se espera, mas vivem presos à exigência. Há pais que se esforçam por ser perfeitos, e esquecem o essencial: a conexão verdadeira.

Por trás de sorrisos bem ensaiados, há silêncios que gritam. Por trás de notas impecáveis, há crianças que não sabem o que é falhar sem medo. Por trás de pais admirados, há vezes em que a rigidez se confunde com amor e o controlo com cuidado.

Os gestos extremos, os crimes que nos deixam sem palavras, muitas vezes nascem do que nunca foi dito, do que se reprimiu, do que se varreu para debaixo do tapete.

O amor, quando não é vivido com presença e escuta, pode transformar-se em peso.
E a perfeição, quando é imposta, acaba por sufocar a alma.

Por isso, talvez seja tempo de olharmos menos para o exemplo… e mais para o que realmente se sente dentro de casa.

Porque no fim, não é a aparência que salva uma família — é a verdade que a cura.

30/10/2025
Já falou consigo hoje?Ou tem andado apenas a ouvir o mundo lá fora?Entre as pressas, as obrigações e o barulho dos outro...
29/10/2025

Já falou consigo hoje?

Ou tem andado apenas a ouvir o mundo lá fora?
Entre as pressas, as obrigações e o barulho dos outros, talvez se tenha esquecido da voz mais importante — a sua.

Falar consigo é parar. É perguntar: “Como estou, de verdade?”
É permitir-se sentir, sem disfarces, sem filtros, sem medo.

Porque quem se escuta, entende-se.
E quem se entende, recomeça com mais força, mais clareza e mais amor.

No fim, o silêncio que cura… é aquele em que finalmente se ouve a si própria!

29/10/2025

O DL não é apenas sobre aprender a liderar… é sobre reconhecer quem realmente somos, despir as máscaras e permitir que o nosso verdadeiro eu assuma o comando. É sobre romper padrões, resgatar a força interior e transformar a forma como nos vemos — e como vemos o mundo.
Cada dinâmica é um mergulho profundo, intenso e arrebatador.
Saímos diferentes.
Mais conscientes.
Mais inteiros.
Mais humanos.
O DL faz-nos perceber que a verdadeira liderança começa dentro de nós — quando assumimos responsabilidade pelas nossas escolhas, emoções e impacto.
E é nesse instante que deixamos de ser apenas mais uma pessoa…
Para nos tornarmos peças essenciais na transformação da sociedade.
Quem faz o DL, nunca mais volta igual.
Porque depois de o viver, já não há volta atrás — há apenas crescimento, autenticidade e propósito.
Faz o treino DL. Transforma-te. Inspira. Lidera.
Pergunta-me como
Psicóloga Elisabete Santos Pereira

Vamos falar de felicidade?Muitas vezes pensamos que a felicidade é um destino, algo que alcançamos quando tudo à nossa v...
28/10/2025

Vamos falar de felicidade?

Muitas vezes pensamos que a felicidade é um destino, algo que alcançamos quando tudo à nossa volta está perfeito. Mas, na realidade, a felicidade é mais uma prática do que um ponto de chegada. Ela reside nos pequenos momentos: um sorriso inesperado, uma pausa para respirar, a apreciação de algo simples que muitas vezes passa despercebido.

É natural sentir tristeza, frustração ou ansiedade — são emoções humanas e fazem parte do nosso crescimento. A felicidade não signif**a ausência de dificuldades, mas a capacidade de estar presente, mesmo quando as coisas não são perfeitas.

Uma das formas mais poderosas de cultivar felicidade é aprender a valorizar o que temos e a cuidar de nós mesmos com gentileza. Isso inclui reconhecer as nossas conquistas, aceitar os nossos limites e permitir-nos sentir sem julgamento.

Não se compare aos outros. Cada percurso é único, e a felicidade não se mede pelo que se possui, mas pelo signif**ado que damos à vida que vivemos. Pequenas atitudes diárias — como agradecer, perdoar, ajudar alguém ou simplesmente estar consigo mesmo — podem transformar profundamente a maneira como nos sentimos.

Lembre-se: a felicidade não é um lugar distante, mas um caminho que se constrói passo a passo. E esse caminho começa dentro de si, com atenção, amor-próprio e consciência.

22/10/2025

Como lidar com a manipulação numa relação

A manipulação é uma forma silenciosa de controlo. Nem sempre é visível, mas faz-se sentir nas emoções, nas dúvidas e no medo constante de errar. Quem manipula procura dominar — através da culpa, da vitimização ou da desvalorização — até que o outro perca a confiança em si e comece a viver em função do equilíbrio do outro, e não do próprio bem-estar.

Numa relação manipuladora, o amor transforma-se em confusão. A pessoa passa a questionar-se:
“Será que sou eu o problema?”
“Talvez ele(a) tenha razão, eu exagero…”
Este ciclo é precisamente o que mantém a manipulação viva — quanto mais culpa e dúvida há, mais o manipulador ganha força.

A Terapia Cognitivo-Comportamental ajuda a quebrar este padrão através da consciência, reestruturação cognitiva e prática comportamental.

1. Reconhecer o padrão

O primeiro passo é ver o que está a acontecer.
A manipulação pode vir em forma de:

Culpa constante (“Depois de tudo o que eu fiz por ti, é assim que me retribuis?”)

Isolamento (“As tuas amigas têm má influência.”)

Mudança de papéis (“Agora a vítima sou eu.”)

Desvalorização (“Ninguém te vai amar como eu.”)

👉 Exercício TCC:
Durante uma semana, regista num caderno situações que te deixam confuso(a) ou culpado(a) sem perceber bem porquê.

O que foi dito?

Como te sentiste?

Que pensamento surgiu?

Que comportamento tiveste a seguir?

Ao escrever, começas a ganhar consciência do padrão manipulador e da forma como ele te afeta.

2. Reestruturar o pensamento

A manipulação instala crenças automáticas como:

“Se eu disser não, ele(a) vai deixar-me.”

“É melhor não contrariar, senão vai haver discussão.”

👉 Exercício TCC:
Para cada pensamento destes, escreve uma alternativa mais equilibrada, por exemplo:

“Tenho direito a dizer o que sinto sem ser punido.”

“O conflito não é sinal de desamor, é sinal de diferença.”

“Quem me ama respeita os meus limites.”

Esta prática ajuda a reconstruir o pensamento racional e libertar-te da culpa.

3. Definir limites

Os limites são o escudo emocional.
Dizer “não” não é agressão — é proteção.
Manter um limite é dizer ao outro: “Até aqui posso, além disso já é dor.”

👉 Exercício TCC:
Treina frases de autoafirmação em frente ao espelho:

“Não aceito que me falem dessa forma.”

“Percebo o que sentes, mas não concordo.”

“Não vou continuar esta conversa agora.”

Repetir estas frases aumenta a autoeficácia emocional e a confiança em si.

4. Reforçar a autoestima

A manipulação alimenta-se da tua dúvida.
Por isso, recuperar a autoestima é essencial para quebrar o ciclo.

👉 Exercício TCC:
Cria uma lista com 10 qualidades tuas e 5 conquistas pessoais.
Lê-a sempre que te sentires desvalorizado(a).
Cada leitura é uma forma de te reconectar com quem és — e não com o que o outro diz que és.

5. Procurar apoio

A manipulação isola. Falar com um psicólogo é fundamental para reconstruir a clareza, validar emoções e reaprender o que é uma relação saudável.

Mensagem final

Amar não é perder-se.
O amor não te faz andar em ovos, nem te deixa confuso sobre o teu valor.
O amor saudável constrói, respeita e liberta.
Quando escolhes sair da manipulação, não estás a desistir de alguém — estás a recomeçar contigo.

Endereço

Lisbon
1800

Telefone

+351966013928

Website

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