Psicóloga Elisabete Santos Pereira

Psicóloga Elisabete Santos Pereira Acredito que cada pessoa merece um espaço seguro para sentir, compreender, crescer e ser escutada mesmo no silêncio

O meu objetivo concretizou-se ao tornar-me numa psicóloga eficiente e sempre pronta para atuar. Continuar a sentir-me feliz e realizada e manter a minha evolução como pessoa...Por onde andei a trabalhar na área foram mais valias para o meu futuro enquanto profissional de saúde. Ajudou-me a consolidar itens já aprendidos e poder juntar valências ás já adquiridas. Ensinaram-me profundamente como lidar na intervenção em crise, com o luto e com perturbações a nível da personalidade e ansiedade. Apta a trabalhar com grupos terapêuticos com patologias especificas ou generalizadas.

27/11/2025

Queridos , os textos que vos apresento nas minhas páginas são de minha autoria e visam ter um conteúdo terapêutico.

A Casa Entre os BraçosNa aldeia de Vale Sereno vivia uma menina chamada Lúcia, conhecida por guardar as emoções como que...
27/11/2025

A Casa Entre os Braços

Na aldeia de Vale Sereno vivia uma menina chamada Lúcia, conhecida por guardar as emoções como quem guarda pássaros numa gaiola: em silêncio, com medo de que fugissem descontroladas.
Quando algo a inquietava, encolhia os ombros, respirava curto e dizia que estava tudo bem — mesmo quando não estava.

Um dia, ao regressar da escola, encontrou o avô sentado à porta, com o olhar cheio de ternura. Sem dizer palavra, ele abriu os braços. Lúcia hesitou: não tinha nada de “importante” para contar, nenhuma razão especial para pedir colo. Mas algo no gesto do avô parecia maior do que qualquer explicação.

Aproximou-se devagar, como quem testa a temperatura da água, e deixou-se envolver.
E então aconteceu: o mundo, tão barulhento até ali, ficou quieto. O coração, que batia apressado, encontrou um compasso mais lento. A respiração, sempre presa, abriu espaço.
Era como entrar numa casa quentinha depois de um dia frio — uma casa sem portas, onde não precisava de ser forte, nem perfeita, nem corajosa. Apenas precisava de estar.

O avô não disse nada. Também não era preciso. Há abraços que falam a língua que as palavras não alcançam.

Quando Lúcia se afastou, parecia maior por dentro. Percebeu então que o abraço não resolve tudo… mas lembra-nos que não temos de carregar tudo sozinhos.
E naquela tarde, pela primeira vez, a menina sentiu que talvez as emoções não fossem pássaros perigosos, mas criaturas que procuram apenas um lugar seguro para pousar.

Lição:
Às vezes, o gesto mais simples — um abraço — é a ponte que nos devolve a calma, a coragem e a sensação de pertença. É o lugar onde o coração aprende a respirar de novo.

A Ponte e o RioNum grande escritório viviam muitas rotinas, tarefas e prazos — mas também personalidades diferentes, alg...
26/11/2025

A Ponte e o Rio

Num grande escritório viviam muitas rotinas, tarefas e prazos — mas também personalidades diferentes, algumas fáceis, outras desafiantes.
Entre todos, havia um colega que se comportava como um rio imprevisível: ora colaborava com entusiasmo, ora reagia com brusquidão, criando ondas que abalavam o ambiente.

Alguns tentavam conter o rio com críticas e confrontos. Quanto mais pressionavam, mais turbulento se tornava.
Outros afastavam-se por completo, o que deixava comunicação por fazer e trabalho pendente.

Uma profissional, cansada desses extremos, decidiu observar o rio com mais atenção — não para o controlar, mas para compreender como atravessá-lo sem ser engolida pela corrente.

Percebeu que:

o rio tinha ritmos próprios;

algumas tempestades não eram sobre ela;

a força não servia para conter uma correnteza;

mas estruturas firmes serviam para atravessar.

E assim escolheu construir uma ponte — feita de clareza, limites e serenidade:

Evitava entrar na turbulência emocional do outro.

Falava com objetividade, ponto a ponto, sem alimentar confusões.

Escolhia momentos oportunos para conversas importantes.

Mantinha o seu espaço emocional protegido.

E caminhava pela ponte apenas quando necessário, sem dramatismos.

Com o tempo, a ponte ficou sólida.
O rio continuou a ser o que era — às vezes calmo, outras vezes agitado — mas já não arrastava a profissional com a sua corrente.

E ela entendeu:

“Eu não posso mudar o fluxo do rio.
Mas posso escolher como o atravesso.”

Reflexão

O conto lembra-nos que no trabalho nem sempre conseguimos mudar o comportamento dos outros, mas podemos definir limites, comunicar com clareza e proteger o nosso equilíbrio. Quando deixamos de lutar contra o que não controlamos, ganhamos espaço para agir com estratégia e serenidade.

25/11/2025

Numa pequena aldeia rodeada por montes suaves, vivia uma jovem chamada Mara. Desde criança, ela carregava consigo uma lanterna muito especial — uma lanterna que brilhava com a sua alegria mais profunda. Não era uma alegria ruidosa, nem exagerada; era um lume quente, vivo, que aquecia quem estivesse por perto.

Com o passar dos anos, Mara começou a reparar que, sempre que deixava a sua lanterna brilhar, algumas pessoas franziram o sobrolho, outras afastavam-se, e outras ainda lhe diziam que ela estava "a exagerar". Sem perceber bem porquê, começou a fechar a lente da lanterna, um bocadinho de cada vez.

Primeiro tapou só a parte da frente, depois envolveu-a num pano para não incomodar ninguém. E, com o tempo, a lanterna brilhante ficou guardada no fundo de uma gaveta. Lá dentro, continuava acesa — uma luz teimosa, fiel — mas nunca vista.

Mara continuava a viver, a trabalhar, a cuidar dos outros… mas caminhava como quem vive numa penumbra discreta. Ninguém via a sua luz verdadeira — e, pior ainda, ela própria começou a esquecê-la.

Até que um dia, ao arrumar coisas antigas, encontrou a gaveta. A lanterna ainda estava lá, quente ao toque. Mara ficou surpreendida: apesar de abafada, a luz nunca tinha desaparecido.

Com mãos trémulas, decidiu tirar o pano. A luz saiu tímida, como quem não sabe se ainda é bem-vinda. Mara respirou fundo e levou a lanterna até à janela. Só um pequeno feixe escapou, mas foi o suficiente para iluminar o tampo da mesa… e, pela primeira vez em muito tempo, iluminar também o seu próprio rosto.

Nesse momento, percebeu algo simples e profundo:
não era a luz que tinha sido “demasiada”; eram apenas algumas pessoas que não sabiam como acolhê-la.

A partir desse dia, Mara começou a destapar a lanterna aos poucos — um bocadinho a cada manhã. Não precisava de a mostrar ao mundo inteiro. Bastava permitir-se sentir a alegria por dentro, e escolher com cuidado quem merecia vê-la.

E assim, gradualmente, a aldeia começou a notar. Não uma explosão de luz, mas um brilho tranquilo, autêntico, que vinha de alguém que finalmente se lembrava de que tinha, sim, direito a ser feliz.

A Lanterna Guardada Numa pequena aldeia rodeada por montes suaves, vivia uma jovem chamada Mara. Desde criança, ela carr...
25/11/2025

A Lanterna Guardada

Numa pequena aldeia rodeada por montes suaves, vivia uma jovem chamada Mara. Desde criança, ela carregava consigo uma lanterna muito especial — uma lanterna que brilhava com a sua alegria mais profunda. Não era uma alegria ruidosa, nem exagerada; era um lume quente, vivo, que aquecia quem estivesse por perto.

Com o passar dos anos, Mara começou a reparar que, sempre que deixava a sua lanterna brilhar, algumas pessoas franziram o sobrolho, outras afastavam-se, e outras ainda lhe diziam que ela estava "a exagerar". Sem perceber bem porquê, começou a fechar a lente da lanterna, um bocadinho de cada vez.

Primeiro tapou só a parte da frente, depois envolveu-a num pano para não incomodar ninguém. E, com o tempo, a lanterna brilhante ficou guardada no fundo de uma gaveta. Lá dentro, continuava acesa — uma luz teimosa, fiel — mas nunca vista.

Mara continuava a viver, a trabalhar, a cuidar dos outros… mas caminhava como quem vive numa penumbra discreta. Ninguém via a sua luz verdadeira — e, pior ainda, ela própria começou a esquecê-la.

Até que um dia, ao arrumar coisas antigas, encontrou a gaveta. A lanterna ainda estava lá, quente ao toque. Mara ficou surpreendida: apesar de abafada, a luz nunca tinha desaparecido.

Com mãos trémulas, decidiu tirar o pano. A luz saiu tímida, como quem não sabe se ainda é bem-vinda. Mara respirou fundo e levou a lanterna até à janela. Só um pequeno feixe escapou, mas foi o suficiente para iluminar o tampo da mesa… e, pela primeira vez em muito tempo, iluminar também o seu próprio rosto.

Nesse momento, percebeu algo simples e profundo:
não era a luz que tinha sido “demasiada”; eram apenas algumas pessoas que não sabiam como acolhê-la.

A partir desse dia, Mara começou a destapar a lanterna aos poucos — um bocadinho a cada manhã. Não precisava de a mostrar ao mundo inteiro. Bastava permitir-se sentir a alegria por dentro, e escolher com cuidado quem merecia vê-la.

E assim, gradualmente, a aldeia começou a notar. Não uma explosão de luz, mas um brilho tranquilo, autêntico, que vinha de alguém que finalmente se lembrava de que tinha, sim, direito a ser feliz.

O Jardim da Chuva SilenciosaHavia uma jovem que carregava dentro de si um jardim. Não era um jardim perfeito — era vivo,...
25/11/2025

O Jardim da Chuva Silenciosa

Havia uma jovem que carregava dentro de si um jardim. Não era um jardim perfeito — era vivo, real, cheio de caminhos, flores, ervas daninhas e árvores antigas.
Durante muito tempo, esse jardim floresceu com cores vibrantes. Mas, sem que ela percebesse quando começou, uma espécie de chuva silenciosa passou a cair ali dentro.

Essa chuva não era forte o suficiente para derrubar nada, mas também não parava. Era uma tristeza fina, constante, quase invisível para os demais, mas sentida a cada passo que ela dava.

Os dias passavam e o jardim foi-se tornando mais húmido, mais pesado. Algumas flores fecharam-se, outras perderam cor. E a jovem, com medo do que sentia, começou a evitar olhar para o seu próprio jardim — receava que, se o fizesse, a chuva aumentasse.

Até que, um certo dia, ao caminhar cansada, tropeçou numa pequena flor que ainda insistia em crescer. Uma flor discreta, quase escondida, mas teimosa.
Ao vê-la, a jovem percebeu que a chuva não era inimiga. Era apenas um pedido do jardim para ser sentido. A tristeza estava a regar partes dela que tinham ficado secas, partes que precisavam de atenção, mesmo que doesse.

Pela primeira vez, em muito tempo, ela parou.
Colocou a mão no peito.
E em vez de fugir da chuva, deixou-se ficar um instante debaixo dela.

A chuva não aumentou.
Não se transformou em tempestade.
Mas, naquele momento, algo dentro dela mudou: o jardim começou finalmente a respirar.

Ao permitir-se sentir a tristeza, a água já não acumulava nos cantos. Começou a infiltrar-se na terra certa, a nutrir raízes profundas, a limpar o que estava preso há demasiado tempo.
E, lentamente, novos rebentos apareceram — pequenos, tímidos, mas reais.

Com o passar dos dias, a jovem percebeu algo importante:
não era ela que estava a falhar — era o jardim que precisava de chuva para crescer.

E assim, vez após vez, ela foi aprendendo a caminhar no seu jardim, mesmo com chuva. Às vezes ainda tropeçava, às vezes ainda doía, mas agora sabia:
a tristeza, quando é sentida com carinho e sem pressa, transforma-se em espaço.
E nesse espaço, um dia, voltam a nascer as cores.

23/11/2025

Saber rir de si próprio: o cume de se valorizar

Rir de nós mesmos é quase uma forma de higiene emocional: tira o peso, limpa o drama e ainda nos deixa mais leves para seguir em frente. É olhar para as nossas figuras tristes, gafes e exageros e pensar: “Pronto, podia ter sido pior… e pelo menos deu para rir.”

Quando conseguimos achar graça às nossas falhas, deixamos de ter medo delas. O erro já não é um monstro — é só uma história engraçada para contar mais tarde. E a verdade é esta: quem se leva demasiado a sério acaba a carregar um fardo que ninguém pediu para existir.

Valorizar-se também é isto: perceber que somos humanos, que às vezes complicamos, tropeçamos, dramatizamos… e que mesmo assim continuamos dignos, válidos e cheios de potencial.

No fundo, rir de si próprio é um superpoder discreto.
E quem o domina chega ao topo da autoestima sem precisar de escalar montanhas — basta ter um bom sentido de humor e a coragem de dizer: “Sim, fiz figura. E então?”

Apontar o dedo ao OutroHá quem critique todos à sua volta como se isso fosse respirar. Distorcem factos, exageram erros,...
20/11/2025

Apontar o dedo ao Outro

Há quem critique todos à sua volta como se isso fosse respirar. Distorcem factos, exageram erros, reinventam histórias — tudo para fugir de olhar para si. Mas tão revelador quanto quem acusa… é quem continua a ouvir.
E aqui está a parte dura:
Quem ouve tudo sem questionar mostra fraqueza.
Aceita críticas alheias como verdades absolutas e deixa-se contaminar pela negatividade. Isto revela falta de limites, baixa autoestima e medo de desagradar.
Quem se alimenta do drama mostra sombra.
Há quem adore escutar porque o caos dos outros entretém. Isso revela um lado escondido: prazer no fracasso alheio e dependência emocional do drama.
Quem não confronta por conveniência mostra manipulação.
Mantém-se ali porque lhe é útil, porque lhe convém a turbulência criada. Foge da responsabilidade e usa o discurso do outro como cortina para as próprias falhas.
Quem finge neutralidade mostra passividade tóxica.
Escuta tudo, não reage, não se posiciona. Parece equilíbrio, mas é fuga. Revela medo, indecisão e uma incapacidade de defender o que realmente acredita.
Quem tolera críticas constantes sente-se secretamente superior.
Acha-se mais equilibrado, mais justo, mais “acima disso”. Mas essa sensação de superioridade discreta também é uma armadilha: mostra orgulho, vaidade e necessidade de validação interna.

A verdade?
Quem aponta foge de si.
Quem ouve sem limites, também.
E só quando ambos enfrentam o que carregam dentro é que este ciclo finalmente se desfaz.

Bom dia, vida.Antes de começares o dia, observa o teu pensamento:“O que posso controlar agora?”Foca-te apenas nisso — no...
19/11/2025

Bom dia, vida.

Antes de começares o dia, observa o teu pensamento:
“O que posso controlar agora?”
Foca-te apenas nisso — no passo possível, não no perfeito.
Respira fundo, ajusta a postura e escolhe uma ação pequena que te aproxime do que precisas hoje. Cada gesto intencional treina a mente para sair do piloto-automático e cria equilíbrio.
Hoje, dá-te a oportunidade de começar com clareza. Um passo consciente já é progresso.

A LIBERDADE DE SENTIR QUEM É Há um instante quase sagrado em que uma pessoa percebe que passou demasiado tempo a viver p...
18/11/2025

A LIBERDADE DE SENTIR QUEM É

Há um instante quase sagrado em que uma pessoa percebe que passou demasiado tempo a viver para fora, a responder ao mundo, mas raramente a si própria. E é nesse momento que surge a pergunta que pode mudar tudo: Quem sou eu, realmente, quando ninguém está a olhar?

É aí que começa a liberdade — quando alguém tem coragem de se observar sem filtros, sem desculpas, sem pressa. Quando decide ouvir as emoções em vez de as empurrar para o canto. Quando aceita olhar de frente para aquilo que pensa, para aquilo que sente e para aquilo que evita. Porque é nesse encontro honesto consigo mesma que uma pessoa descobre que não está partida… apenas não estava a ser ouvida.

Ao conhecer os seus padrões — de proteção, de medo, de força, de fuga, de coragem — começa finalmente a perceber que tem escolhas. Escolhas para pensar de forma diferente, para agir com mais consciência, para se tratar com a dignidade emocional que sempre mereceu. E é esse conhecimento que a transforma, que lhe dá poder real: o poder de decidir quem quer ser daqui para a frente.

Uma pessoa cresce quando se permite sentir, compreender e ajustar. A evolução não acontece por acaso; acontece quando se valoriza ao ponto de se colocar no centro da própria vida. Quando reconhece que as suas necessidades também contam. Quando deixa de pedir licença para existir.

A verdade é simples e impactante: só quando uma pessoa se conhece profundamente é que pode ser feliz de forma inteira. Porque a felicidade não se encontra num lugar ou numa pessoa — constrói-se dentro, passo a passo, emoção a emoção, escolha a escolha.

E quando alguém finalmente descobre quem é… não volta nunca mais a aceitar ser menos do que isso.

18/11/2025
18/11/2025

Porque fazer o treino DL – Desenvolvimento e Liderança?

Porque é muito mais do que um treino.
É um despertar.

O DL não é apenas sobre aprender a liderar… é sobre reconhecer quem realmente somos, despir as máscaras e permitir que o nosso verdadeiro eu assuma o comando. É sobre romper padrões, resgatar a força interior e transformar a forma como nos vemos — e como vemos o mundo.

Cada dinâmica é um mergulho profundo, intenso e arrebatador.
Saímos diferentes.
Mais conscientes.
Mais inteiros.
Mais humanos.

O DL faz-nos perceber que a verdadeira liderança começa dentro de nós — quando assumimos responsabilidade pelas nossas escolhas, emoções e impacto.
E é nesse instante que deixamos de ser apenas mais uma pessoa…
Para nos tornarmos peças essenciais na transformação da sociedade.

Quem faz o DL, nunca mais volta igual.
Porque depois de o viver, já não há volta atrás — há apenas crescimento, autenticidade e propósito.

Faz o treino DL. Transforma-te. Inspira. Lidera.
pt

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