A Psicóloga

A Psicóloga Psicóloga, Terapeuta Familiar e de Casal Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga".

Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros "Os 25 Hábitos dos Casais Felizes", "Continuar a Ser Família Depois do Divórcio", "Sobreviver à Crise Conjugal" e "O Amor e o Facebook". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.

27/11/2025

Já sentiu que, sem a outra pessoa, a sua vida perderia o sentido? Muitas vezes, no consultório, vejo pessoas confundirem a intensidade do medo com a intensidade do amor.

Mas há uma diferença fundamental que precisamos de esclarecer:

🥀 Enquanto o apego é um grito de sobrevivência emocional ("não me deixes!"), o amor é um convite tranquilo ("estou aqui porque quero").

👇 Agora, uma reflexão honesta: Ao ler isto, sente que a sua relação atual lhe traz mais Paz ou mais Ansiedade?

26/11/2025

Sim, é estranho e contraintuitivo — mas é real.

Muitas vezes, a traição não nasce da falta de amor… mas da forma como o cérebro reage à oportunidade. 💔➡️💘

🧠 Novidade = dopamina.
E a dopamina adora risco, segredo, excitação. Não é sobre carência. É a sensação momentânea de se sentir especial, vivo, desejado.

Mas esse pico neuroquímico desce rápido — e o que f**a, muitas vezes, é o vazio, a culpa e a desorientação emocional.

Depois de quase 25 anos a acompanhar casais, vejo isto repetidamente:

A infidelidade pode revelar uma crise no relacionamento… ou uma crise interna — autoestima, identidade, medo da rotina, confronto com o envelhecimento. 🌪️

💬 Compreender não é desculpar.
A traição fere, desorganiza, muda a história.

A reconstrução exige verdade, responsabilidade e tempo. 💞

Para quem está a atravessar isto: não se apressem a decidir.
Primeiro, respirem. Observem. Falem. Peçam ajuda.✨

🔎 A pergunta não é só “porquê?”.
É: “O que é que fazemos com isto agora?”

Deixem a vossa reflexão nos comentários. 💬👇

Este tema é difícil, eu sei.E é ainda mais difícil para quem foi traídoporque muitas explicações acabam por soar a descu...
20/11/2025

Este tema é difícil, eu sei.
E é ainda mais difícil para quem foi traído
porque muitas explicações acabam por soar a desculpas esfarrapadas.

Mas não são. Entender o mecanismo não é relativizar a dor. Não é justif**ar o injustificável.

É apenas reconhecer que a responsabilidade continua no mesmo lugar: em quem traiu e negou.

Quem foi traído f**a muitas vezes com a sensação de que está “a enlouquecer”,
de que exagerou, de que viu sinais que “não eram assim tão claros”.

A negação prolongada alimenta esta dúvida até ao limite.

E isso é profundamente injusto.

Por isso, se passou por isto, é importante ouvir isto com clareza:
não foi ingenuidade, não foi fraqueza, não foi dramatismo.

Confiou e merecia conhecer a verdade desde o início.

Compreender a negação serve para explicar o comportamento, nunca para diminuir a dor de quem sofreu com isso.

19/11/2025

💬 Há silêncios que curam…
e há silêncios que corroem.

Nem sempre é fácil distinguir — sobretudo quando quem desaparece diz que “precisa de espaço”. Mas o espaço que nasce do cuidado não deixa o outro à deriva. Não cria insegurança. Não constrói medo.

✨ O que vejo, vezes demais em terapia, é outra coisa: 👉 pessoas que usam o silêncio como forma de controlo emocional.

Não para pensar. Não para se regularem.
Mas para castigar. Quando isto acontece, a relação deixa de ser um lugar seguro.

A honestidade passa a ser um perigo.
E o amor começa a ser vivido como um teste, uma tentativa constante de “não estragar”.

💛 Se reconhecem este padrão, o problema não é “serem sensíveis demais”. É estarem a viver numa dinâmica que mina a confiança e distorce a ideia de intimidade.

🫂 O amor não precisa de castigos para se reorganizar.

Precisa de maturidade, comunicação e respeito pelo impacto que temos no outro.

17/11/2025

🧠 Muitos de nós crescemos a achar que “estar pronto” é uma obrigação. Por isso, quando surge a proposta de dar um passo maior, instala-se a culpa:

“Se gosto… porque é que não consigo avançar?” 🤷‍♀️

A verdade é que a maturidade emocional não se vê pela velocidade com que se corresponde às expectativas dos outros. 😒
Vê-se na capacidade de reconhecer limites antes de os ultrapassar — e antes de magoar alguém. 🤎

🌿 Há alturas da vida em que o coração quer… mas o resto de nós ainda está a organizar-se. Isso merece respeito, não julgamento.

O compromisso saudável nasce desta honestidade tranquila: a de quem sabe que amar sem se trair é sempre o primeiro passo para amar bem. 💖

💭 Talvez a pergunta não seja “Porque é que não consigo dar este passo?”,
mas sim “O que é que em mim ainda precisa de espaço para crescer?” ✨️
É aí que a relação — e cada um — realmente amadurece.

06/11/2025

📌 Há relações em que o problema não é a falta de amor — é a falta de sintonia.
Um acha que está a mostrar que gosta — o outro sente que o parceiro já não quer saber.

Um acha que “ajudar” ou “resolver coisas” é cuidar — o outro só queria sentir-se visto.

🎯 O amor pode existir e, mesmo assim, não ser sentido pelo outro.

💡 Vale a pena observar como é que a pessoa que está ao nosso lado tenta mostrar que se importa.

Se, mesmo assim, não houver sinais de respeito, presença ou empatia… então não é uma questão de linguagem.
É uma questão de prioridades.

💬 Já vos aconteceu sentir que estão na mesma relação, mas em mundos diferentes?

05/11/2025

Nem sempre é fácil dizer “não”. O instinto, sobretudo quando gostamos muito da outra pessoa, é justif**armo-nos, explicarmo-nos, ou calarmo-nos para não magoar. Mas a maturidade emocional começa quando percebemos que os limites não são agressões — são proteções. 💛

💬 “Isto não funciona para mim.”
Não é sempre fácil, mas é tão simples. Tão poderoso.
Sem drama. Sem culpa. Sem precisarmos de nos explicar.

✨ Dizer “não” com serenidade é uma forma de amor-próprio.
Quem respeita, entende.
Quem não entende… revela o quanto precisava desse limite.

💭 Já reparam em quantas vezes tentam convencer alguém a respeitar-vos, em vez de apenas escolherem serem vocês a respeitar-se?

03/11/2025

O “não é nada” é, muitas vezes, a forma mais educada de dizer “Não sei se é seguro mostrar o que sinto.”

🧠 E a verdade é que às vezes não é.
Quando estamos inundados emocionalmente, dizemos coisas de que nos arrependemos.

Mas quem já foi mal interpretado aprende a pesar cada palavra antes de se expor. E o preço dessa prudência é alto: protege o eu… mas empobrece o nós.

💬 Intimidade não é despejar emoções —
é partilhar o que é real, no momento certo.

É dizer: “Não estou bem, mas quero continuar aqui.”

🫶 A coragem emocional começa onde termina o “Está tudo bem.”

30/10/2025

Quando alguém demora a responder, o corpo entra em alerta. ⚠️

Quando o tom muda, a mente começa a preencher os silêncios. 🚫

E, sem perceber, já está a preparar-se para o abandono outra vez.

Não é insegurança — é hábito. Quem viveu relações imprevisíveis aprende a antecipar o que pode doer.

Só que viver em defesa constante impede qualquer relação de ser leve.

Há momentos em que é preciso desarmar o corpo para perceber que, desta vez, não há perigo.

28/10/2025

Queremos resultados rápidos… até no amor. Mas o amor não responde a cliques.

A paciência desapareceu das relações porque o imediatismo tomou o lugar da confiança.

Queremos que o outro mude ao ritmo da nossa urgência. Mas o amor não é uma app — e as pessoas também não.

Paciência não é resignação. É escolher esperar sem desistir de nós.

27/10/2025

Quase todos os dias recebo casais que dormem juntos, mas vivem separados por um silêncio invisível.

🧠 Intimidade não é só o que acontece na cama. É o que acontece entre duas pessoas que se conectam de múltiplas formas. Entre dois corpos que comunicam sem defesas. Entre dois corações que ainda se atrevem a vulnerabilizar-se e que respondem com atenção e afeto à maioria dos apelos.

💬 Às vezes, o que falta não é o desejo — é a presença.

A intimidade constrói-se, todos os dias, nos pequenos gestos que mantêm a relação viva.

22/10/2025

🧠 O nome disto é memória emocional: o corpo lembra-se de como era amar e ser amado — mesmo quando a cabeça já sabe que aquilo dói.

É por isso que, muitas vezes, o amor saudável parece aborrecido. A calma parece distância. O cuidado parece “falta de química”.

🔄 Até que aprendemos a reconhecer que o desconforto não é paixão — é alerta.
E que a paz não é tédio — é segurança. ✨️

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Rua Marcelino Mesquita, N. 11, Loja 8, Sala 3, Linda-a-Velha
Lisbon
2795-134

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Terça-feira 09:00 - 18:30
Quarta-feira 09:00 - 16:30
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Sexta-feira 09:00 - 16:30

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Categoria

Psicologia clínica e terapia familiar

Cláudia Morais é Psicóloga e Terapeuta Familiar. Colabora com regularidade com a imprensa e com a televisão em temas relacionados com a família e o casamento. É autora dos livros “Os 25 Hábitos dos Casais Felizes”, “Continuar a Ser Família Depois do Divórcio”, "O Amor e o Facebook" e "Sobreviver à Crise Conjugal". Publica textos e vídeos no blogue "A Psicóloga". Escreve para o Simply Flow by Fátima Lopes.