24/10/2025
Hoje, Dia das Nações Unidas, recordo a missão que mais marcou a minha vida — Timor-Leste, no distrito de Bobonaro.
Em 2000, no rescaldo do referendo, vivi de perto a força e a esperança de um povo que, mesmo em meio à destruição, encontrava formas de reerguer-se. Nas estradas devastadas e nas aldeias isoladas, aprendi o verdadeiro significado da solidariedade e da paz construída pelo contacto humano.
Foi ali, entre reencontros, escuta e apoio emocional, que compreendi que a paz não nasce de tratados, mas de gestos de humanidade.
E foi também ali que decidi tornar-me psicólogo, para continuar a cuidar daquilo que realmente sustenta a paz — a dignidade e a saúde emocional das pessoas.