Mulher, Filha & Mãe

Mulher, Filha & Mãe Mulher, Filha e Mãe é uma marca que se foca na sensibilização para saúde mental perinatal desde 2015

A marca Mulher, Filha e Mãe sensibiliza para (e atua no âmbito da) saúde mental perinatal através de acompanhamento individual, em grupo e formação ministrada pela Enf.ª Ana Vale; parcerias e protocolos com entidades que visem desenvolver campanhas, projetos, trabalho no âmbito da saúde mental perinatal; consultoria a profissionais que trabalham com famílias no período perinatal.

E quem o diz é a  e o  💚E sabes quais as principais razões para que as mães e os pais escondam os motivos pelos quais nã...
05/11/2025

E quem o diz é a e o 💚

E sabes quais as principais razões para que as mães e os pais escondam os motivos pelos quais não se sentem bem mentalmente no período perinatal?

😐 em relação à saúde mental
😐 do que sentem
😐 do que possa acontecer e/ou que possam pensar

Já passaste por isto?

Como podes ver, é muito comum. E é tanto mais comum, quanto menos trabalho especializado e organizado se desenvolve na área. Portanto, em Portugal, acredito que seja MUITO comum. Mas não só. Infelizmente, e apesar da quantidade de investigação e dados que existem na área de , esta realidade é extensível a vários países em todo o mundo.

Quando me confronto com estes dados, relembro a importância que é investir tempo, trabalho e dedicação a esta área. Relembro que por cada mãe ou pai que não recebe ajuda adequada, existe uma família em sofrimento emocional num período de muitas exigências. E que isso trará significativas consequências para todos. Relembro que ainda é preciso caminhar muito, mesmo perante tudo o que já tem sido feito.

Reforço que trabalhar para promover a saúde mental perinatal e prevenir a doença mental perinatal, é um caminho essencial. E que faz parte do meu caminho.

São dez anos a trabalhar nesta área, a conhecer pessoas, a fazer projetos, a cumprir progressos, a errar, a refletir, a ansiar, a tentar inovar... E ainda tanto para fazer.

Hoje, olho em retrospectiva, e percebo parte do que podia ter feito melhor, valorizo o que fui conseguindo, partindo muita pedra, e reconheço que não é/foi suficiente, mas acredito que tenha sido algo.

Há poucos dias recebi uma notícia que me fez sentir que "partir pedra" (afinal) valeu a pena. Mesmo perante um trabalho tão pouco visível.

Talvez dentro de pouco tempo esteja em condições para partilhar mais uma forma que encontrei (em equipa) de chegar a mais pessoas, e quem sabe, em Portugal, conseguirmos mobilizar mais pessoas a trabalharem para que esta estatística diminua.

Será?






Ontem, os meus amigos vieram a minha casa para me lembrarem que a vida é um momento que vale a pena ser vivido. Saí dos ...
27/10/2025

Ontem, os meus amigos vieram a minha casa para me lembrarem que a vida é um momento que vale a pena ser vivido.

Saí dos trinta de seis com o "Bring me to life" cada vez mais presente nos meus dias e entrei nos 37 a dançar de alma e coração ao som da melodia de "I Heard It Through the Grapevine".

Depois de algumas semanas com uma nuvem negra a pairar sobre a minha cabeça e de dois anos de uma intensidade tal, que levaram a minha saúde ao limite, era deste momento que precisava. E resisti até ao fim. Porquê? Pq qd estamos mergulhados em emoções que nos perturbam, qd os dias vêm carregados de exigências e desafios inesperados, mantermo-nos no nosso canto, por vezes, parece ser a melhor opção. E realmente, por vezes, pode ser uma boa opção... Mas não, frequentemente.

E para me parar nessa caminhada em direção ao conformismo com as durezas da vida, estes meus amigos têm tido um papel fundamental. Por vezes, sem se aperceberem.

Ontem, ao sabor de um menu maravilhosamente preparado pelo rimos às gargalhadas, aprendemos, partilhamos ideias, experiências, jogamos a jogos, alinhamos em dinâmicas e senti que todos estávamos ali. Senti também que todos contribuíram para que eu me reforçasse. Para que pudesse carregar baterias e seguir, mais tranquila. Tenho-os a todos comigo, para onde quer que vá.

Ontem, sem ter sido verbalizado, através da presença de todos, da energia da festa, do grupo, aos bons momentos partilhados e vividos em casa, do amor que emergiu em cada detalhe, os meus amigos falaram bem alto sobre o que nos une (sem falarem diretamente sobre isso 😜). Fizeram-me sentir amada tal como sou e eu tentei devolver-lhes um pouco desse amor com o que lhes preparei. Sinto que algo está diferente. Eu estou diferente...

O bolo de aniversário veio com uma mensagem que quis repetir para todos, tipo mantra, da autoria da 💚 pq é realmente aquilo que sinto neste momento da minha vida.

E por último, o melhor bouquet do dia que recebi, feito pelas mãos talentosas de um dos meus tesouros 😍

Conclusão: os amigos podem ser excelentes recursos promotores da saúde mental 😉

No dia 10 de outubro 2025 comemora-se o dia mundial da   💚Este ano na   resolvemos aproveitar este dia para dinamizar al...
06/10/2025

No dia 10 de outubro 2025 comemora-se o dia mundial da 💚

Este ano na resolvemos aproveitar este dia para dinamizar algo que adoramos - um grupo de famílias e no (até um ano após o parto), em parceria com o .beachclub na 😍

É exatamente aqui que vamos dar lugar a uma manhã em onde vamos conversar sobre e - as duas áreas de especialidade da equipa

Vamos ouvir as questões que possam surgir, esclarecer dúvidas, partilhar casos, estratégias, promover o envolvimento de todos os presentes e reforçar o apoio mútuo entre famílias nesta fase, que é tão importante!

Não temos muitos lugares disponíveis porque queremos facilitar um encontro onde todos possam falar e serem escutados, logo será um momento mais familiar. Também vamos organizar estes momentos com mais frequência a partir daqui, por isso se não conseguires estar presente, em breve poderás aproveitar!

Ao mesmo tempo, o Brunch Me irá servir-nos um maravilhoso, como tão bem sabem fazer!

Por isso teremos:
✅ Brunch
✅ Conversa
✅ Ambiente familiar
✅ Escuta ativa
✅ Esclarecimento de dúvidas
✅ Boa energia
✅ E tudo o que quiserem trazer para este encontro sobre amamentação e saúde mental perinatal. Estaremos cá para acolher 💚

📍Brunch me, Ericeira
🗓️ 10 outubro (6feira), 10h00-12h00
💲14,00€ (Brunch)

INSCRIÇÕES:
📩 Envia-nos mensagem
📞 (+351) 926828202

Contamos contigo?
















Conheces este acrónimo? Usas? Partilha comigo os teus resultados! ☺️Este acrónimo foi sugerido por Fisher (2023) para fa...
28/09/2025

Conheces este acrónimo? Usas? Partilha comigo os teus resultados! ☺️

Este acrónimo foi sugerido por Fisher (2023) para facilitar o rastreio e a primeira ajuda em , especialmente para os profissionais de saúde que trabalham na comunidade com mulheres e no

👂Hear - Escuta
Escuta atentamente o que alguém te está a dizer. Faz com que a pessoa sinta que está a ser ouvida por ti de forma ativa e interessada. Isto pode ser feito via verbal ou não verbal.

🙋‍♂️Ask - Pergunta
Se não tens a certeza de algo que a pessoa está a dizer, pergunta. Sê curioso/a sobre o que a pessoa relata e tenta fazer com que ela explique melhor, se for o caso.

✔️ Validate - Valida
A Validação implica compreensão, aceitação e empatia. Isto também influencia a pessoa a olhar-se com empatia.

🦸Encourage - Encoraja
Esperança e otimismo são cruciais para recuperar de um problema de saúde mental perinatal. Promover a esperança e otimismo realista pode ajudar a pessoa a reconhecer o potencial da recuperação.

🙂 Normalise - Normalisa
Os problemas de saúde mental perinatal são comuns e complexos. O sofrimento que advém dos mesmos, é um lugar comum e precisa ser olhado com empatia e compaixão. As pessoas que passam por problemas de saúde mental perinatal podem sentir-se sozinhas, mas na realidade, não estão. Há muitas pessoas a passar pelos mesmos problemas.

Eu acrescentaria - Responde. A partir do momento que identificamos um problema de saúde mental perinatal, temos de lhe dar uma resposta. Pode passar por acompanhamento e/ou sinalização/encaminhamento, mas essa resposta tem de existir para que os resultados, a diminuição dos sofrimento, venha o mais depressa possível também 💚

Diria também que este acrónimo pode ser usado (também) entre mulheres, entre pessoas, entre famílias, e que o nível de profundidade do seu uso depende, naturalmente, do nível de formação (e em saúde mental) de quem o usa, e do tipo de relação que é estabelecida com a pessoa.

E vocês, o que acham?






     Há uns dias atrás tinha tirado um dia para me dedicar à tese e a burocracias pendentes. São 12h00. Liga-me a Laura ...
22/09/2025



Há uns dias atrás tinha tirado um dia para me dedicar à tese e a burocracias pendentes. São 12h00. Liga-me a Laura (nome fictício). Não conhece a mas descobriu o nosso site na internet 🧡

Refere q precisa desesperadamente de uma em . Foi mãe há 2 semanas e sente q está tudo errado na vida dela. É isso q verbaliza. Tento perceber melhor o q quer dizer com "tudo errado". Ela detalha:

👉 Tenho dores nas mamas durante a amamentação e mal-estar geral
👉 Dizem que não devo ter leite suficiente
👉 A minha mãe diz que devo pesar o bebé todos os dias para ter a certeza q está bem
👉 Sinto que dúvido cada vez mais de mim mesma, não só na amamentação mas em tudo o resto
👉 Sinto-me ansiosa e tenho dificuldade em dormir
👉 Não consigo estar com os meus filhos mais velhos e isso está a dar cabo de mim
👉 Que tipo de mãe sou se não consigo fazer nada cá em casa, nem lavar a loiça consigo..nem arrumar a.roupa .. este bebé ocupa-me o tempo todo!
👉 Quis muito voltar a ser mãe mas estou exausta e não sinto que ninguém me esteja a ajudar como antes
👉 Acho que preciso só de alguém que me diga que estou a fazer tudo bem. E nem assim sei se vou acreditar.

🧐 O QUE EU VI qd cheguei a casa da Laura:
*O início de uma mastite
*Um pai em stress e uma mãe com diferentes sintomas ansiosos e depressivos
*Perceção de pouco apoio por parte do casal em relação à família mais próxima
*Um casal com vontade de fazer mais e melhor (um bebé que veio depois de duas perdas gestacionais e alguns anos de tentativas para engravidarem)
*Rotinas que se estavam a reestruturar e expectativas desalinhadas neste processo
*Um bebé cuidado com afeto
*Uma mãe e um pai com o autocuidado comprometido
(...)

Desenvolvi diferentes intervenções nesta primeira visita e continuei o acompanhamento por WhatsApp.

🗓️ TRÊS DIAS DEPOIS:
*Mastite praticamente curada ( foi TOP)
*Redução dos sintomas ansiosos e depressivos
*Expectativas mais ajustadas ao período atual e apoio percebido
*Melhoria no autocuidado de ambos
(Necessitam de apoio continuado)

Identificaste?
Comenta ou envia-me mensagem 📩

Quantas vezes te disseram isto qd estavas com uma lágrima no canto do olho? Ou quando desataste a chorar compulsivamente...
18/09/2025

Quantas vezes te disseram isto qd estavas com uma lágrima no canto do olho? Ou quando desataste a chorar compulsivamente porque tinhas uma "qualquer" angústia a corroer-te o peito e a querer sair desse teu âmago desgovernadamente ? Ou porque estás focado/a nas tuas preocupações e a vontade de chorar é tanta que não consegues conter? Ou porque te sentes só e deprimido/a? Ou porque... Simplesmente te apetece chorar e nem sabes bem porquê?

Independentemente da intenção de quem partilha - e quando/como - esta expressão, parece-me importante alertar para a contenção neste sentido, ou mesmo, para a introspecção sobre este assunto.

Porquê?
Pelo impacto que tem/pode ter em ti/no outro, na sua experiência de dor emocional, percepção de apoio e procura de ajuda.
O choro tem várias funções! Ajudando-te a libertar tensões internas, facilita a gestão da dor emocional, tornando-te "mais leve", mais capaz de lidar com a dor, por exemplo.

🙄 Para refletir 👇

Porque te é tão difícil tolerar o choro do outro (ou o teu) ? Porquê tentar evitá-lo na sequência de uma reação espontânea do organismo? O que te diz 'o choro', para que o consideres digno de ser prevenido, contido, evitado?

Da próxima vez que te for a sair um "não chores", pensa sobre este assunto e em alternativas a esta expressão que partilho de seguida:

👉 Estou aqui contigo, não estás sozinho/a. Chora à vontade.
👉 Acredito que isso esteja a ser difícil para ti. O que achas que posso fazer para te ajudar? Não há problema nenhum em chorar. Deita tudo cá para fora. Estou aqui contigo.
👉 Queres partilhar comigo o que se passou? Estou aqui para te ouvir. Tem o teu tempo, e chora o que precisares.
👉 Se preferires estar sozinho/a eu respeito. Estarei mesmo aqui ao lado para o que for preciso. Chora o que precisares. Faz parte e faz bem libertar o que te dói.

No caso de teres o teu tempo contado e não conseguires ficar o tempo que a pessoa precisa, não a desincentives de chorar. Sê claro/a, concreto/a e assertivo/a com a pessoa. Não é de pena que ela precisa (mesmo que ache que sim), é de compaixão.









A Irina do  convidou-me a participar neste programa para falar sobre o livro que publiquei em 2022 - "A outra face da ma...
17/09/2025

A Irina do convidou-me a participar neste programa para falar sobre o livro que publiquei em 2022 - "A outra face da maternidade".

Falar sobre como cheguei até ao livro, o porquê do livro, a quem se destina, etc., em partilha com outra profissional de saúde cuja história enquanto escritora foi muito interessante de ouvir e conhecer, foi uma experiência muito positiva.

Estava super cansada neste dia das gravações. Foi comentado por muita gente, e a maquilhadora simpática, mesmo muito à pressa (cheguei atrasada 😬), fez um ótimo trabalho para disfarçar as gigantes olheiras 😅

Ao rever o programa senti que - apesar de não gostar de me ver na TV 🤷 - foi possível abordar temas importantes e que para mim são sempre bandeiras na área da

A , a saúde e a doença mental perinatal, a solução, estratégias, acompanhamento, apoio domiciliário de , , o , entre outros aspetos, são sempre focos no meu discurso quando alberga esta área, e continuarão a ser.

Estudo, falo e escrevo sobre desde 2015 e não me canso.

Dizem-me... "Mas agora fala-se muito mais". É um facto. Mas não quer dizer que as pessoas estejam mais esclarecidas, ou mesmo, que isso tenha impacto na prática.

Na verdade, o que se sabe sobre "impacto" e "prática" nesta área? Se não estamos a monitorizar casos, a recolher e a analisar dados a nível nacional?

Somos alguns a estudar, a ler, a falar e a trabalhar no âmbito da saúde mental perinatal, mas ainda somos poucos. Precisamos de mais vozes, mais casos, mais dúvidas, mais formação, mais práticas, mais espaço.

É sempre bom qd os media escolhem ter impacto em áreas com tão pouca visibilidade e tão impactantes nos alicerces da nossa sociedade.

Esta pequena entrevista teve impacto, pelo menos, que eu saiba, na vida de três mulheres. Vieram falar comigo sobre este tema e, cada uma teve a resposta que precisava neste âmbito. Nenhuma na mas todas, com os profissionais de saúde adequados às suas necessidades no momento. Para mim, isto tb é prestar cuidados centrados na pessoa e cumprir uma parte daquela que sinto que é a minha 💚

Ia toda expedita com uma apresentação preparada em PowerPoint e a meio da dinâmica realizada pela EESMO Catarina (vídeo ...
12/09/2025

Ia toda expedita com uma apresentação preparada em PowerPoint e a meio da dinâmica realizada pela EESMO Catarina (vídeo 5), mudei tudo e lá fui eu à aventura... 😅

Comecei por contar-lhes uma história que aconteceu comigo na minha primeira gravidez, e que se baseava no facto de ter desvalorizado a possibilidade de um Blues pós -parto ou de uma depressão pós-parto.

Sim, é verdade. Aconteceu comigo há quase 11 anos atrás. Estava eu sentada no mesmo sofá do que estas famílias e lembro-me como se fosse hoje. Na altura, muito pouco sensível ou conhecedora do que era a saúde mental perinatal, mas ainda assim, lembro-me perfeitamente deste comportamento. E marcou-me no meu pós -parto. Acentuou a culpa por ter tido oportunidade de procurar informação/preparação prévia para o efeito, e de não o ter feito.

Seria preconceito? Estigma? Ignorância? Medo? Pouco autoconhecimento? Pouca literacia? Seria tudo isto? Não sei, talvez. Mas o que é certo é que também caí nesse lugar...

Estas famílias fizeram diferente. Ficaram até ao fim para ouvir sobre e caramba.. foram super participativas!

O que é a saúde mental perinatal? Questionei no início da sessão num ambiente de conversa informal, e vários foram partilhando noções que resumi na folha da foto 6 👌

*E para quem está por aí, e à parte de conceitos teóricos, o que é para ti a saúde mental perinatal? O que te surge em pensamento numa primeira instância, quando pensas em saúde mental perinatal?*

🧡 Partilha nos comentários ou por mensagem privada 🙂

A partir daí desenrolou-se uma longa conversa entre todos sobre saúde mental, emoções, maternidade, paternidade, sogras e mães, dinâmicas familiares e conjugais, comunicação eficaz, ruído na comunicação, flexibilidade mental, características pessoais diversas, autoconhecimento, e tantos outros tópicos que cabem todos na saúde mental.

Saúde mental não é sinónimo de doença mental.
Saúde mental perinatal, não é sinónimo de problemas sem solução.

Pedir ajuda é fundamental e é importante reconhecer isso. Seja para a saúde mental, amamentação, hemorróidas ou para uma perna partida.



Mães perfeitas estão sempre prontas para os seus filhos. Sempre presentes e disponíveis. E sempre, é sempre. Todos os di...
03/09/2025

Mães perfeitas estão sempre prontas para os seus filhos. Sempre presentes e disponíveis. E sempre, é sempre. Todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos e segundos.

Mães perfeitas colocam as crianças em primeiro lugar, sempre. E sempre, é sempre.

Mães perfeitas deixam todas as refeições prontas e a casa arrumada. A cozinha organizada e a roupa dos filhos pronta para o dia seguinte. Todos os dias. Sempre. E sempre, é sempre.

Mães perfeitas sorriem sempre que alguém as aborda. Há um brilho que parece surgir-lhes da alma, sempre. E sempre é.... sempre.

Mães perfeitas não têm nódoas na roupa, nem deixam os seus filhos ter. Acordam todos os dias os filhos com beijos e abraços, e à noite, lêem sempre uma história antes de os adormecer. Arrumam o que fica desorganizado e deitam-se plenas com a sensação de que tudo foi feito.

Acordam no dia seguinte, prontas para mais um dia de peripécias com os seus filhos, já com um sorriso de orelha a orelha, tranquilas porque sabem que o que vier é uma benção, e acompanham esta plenitude com um pequeno-almoço saudável logo pela manhã, pronto a ser servido. Sempre.

Mães perfeitas cuidam a toda a hora, sem se queixarem. Demonstram-se sempre disponíveis, sempre presentes. Fazem aquilo que é recomendado por todos os especialistas. Ouvem tudo, lêem tudo. Têm as respostas e as teorias na ponta da língua.

Mães perfeitas fazem tudo isto e muito mais.

Mães perfeitas não sofrem, não mentem, não julgam, não se irritam, não batem, não se isolam, não magoam, não reclamam, não se revoltam, não demonstram tristeza, não se descuidam, não sentem raiva, não imaginaram como seria um dia se não tivessem sido mães, não desejam esporadicamente uma vida diferente, não adoecem, não se mostram indisponíveis, não se priorizam, não se amam mais do que aos próprios filhos, não erram, não existem. Sim, é isso mesmo, mães perfeitas - estas mães perfeitas - não existem.

A realidade é imperfeita, espontânea, vulnerável, inclusive, na maternidade.





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Telefone

+351926828202

Website

https://mulherfilhamae.blogs.sapo.pt/

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E foi assim que tudo começou!

Em 2015, na altura que fundei o blog Mulher, Filha e Mãe, a minha vontade de explorar, conhecer, saber, ler e estudar mais sobre saúde mental perinatal começou a tornar-se insaciável. Foi nesta fase também, que acabei por tomar conhecimento de um livro que muito me acrescentou enquanto pessoa e profissional - “Saúde Mental Perinatal” do Prof. António Macedo e da Prof. Ana Telma Pereira - e que mais tarde acabaria por mediar o meu encontro com a mesma equipa. Podem ler sobre o mesmo, aqui, e aqui.

Considerando a informação que fui reunindo, as partilhas diárias que diversas mulheres e famílias realizavam no meu blog/email, e o meu interesse crescente pela área da saúde mental perinatal, acabei por iniciar o Projeto Mulher, Filha e Mãe, em Junho do mesmo ano, com o objetivo de sensibilizar para a saúde mental na gravidez e pós-parto através de grupos de mães, formações diversas e partilha de artigos fidedignos em diversas plataformas.

No entanto, sentia que para trabalhar na área em questão e junto desta população, necessitava de aprofundar conhecimentos e conhecer práticas e recursos relacionados. Não só para responder às diversas questões que me surgiam há medida que ia sabendo mais sobre a área, como também, para poder desenvolver competências que me permitissem acompanhar mulheres e famílias nesta fase do ciclo de vida.

Assim sendo, em Outubro do mesmo ano ingressei no Mestrado e Especialidade em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Foi uma autêntica viagem, realizar esta formação académica superior. Uma viagem à minha pessoa, a um novo mundo de possibilidades, conhecimentos, intervenções e pensamento. No final, optei por realizar o trabalho teórico e prático relacionado com a área da saúde mental perinatal, e realizei o meu trabalho final de mestrado assente num programa de apoio a mulheres com alterações psicopatológicas no pós-parto, o qual intitulei de AMA.