Mulher, Filha & Mãe

Mulher, Filha & Mãe Mulher, Filha e Mãe é uma marca que se foca na sensibilização para saúde mental perinatal desde 2015

A marca Mulher, Filha e Mãe sensibiliza para (e atua no âmbito da) saúde mental perinatal através de acompanhamento individual, em grupo e formação ministrada pela Enf.ª Ana Vale; parcerias e protocolos com entidades que visem desenvolver campanhas, projetos, trabalho no âmbito da saúde mental perinatal; consultoria a profissionais que trabalham com famílias no período perinatal.

Eram 20h17 de 6feira, ainda estava a caminho de casa do encontro da  (vou falar sobre este tema em breve 😉) quando receb...
01/12/2025

Eram 20h17 de 6feira, ainda estava a caminho de casa do encontro da (vou falar sobre este tema em breve 😉) quando recebo a primeira mensagem. A segunda, veio pelas 22h46.

SOBRE AS MENSAGENS
Uma necessidade urgente de apoio no pós-parto. Uma família, com 18 dias de pós -parto de um bebé prematuro, outra, com 4 meses de pós -parto de um bebé de termo.

O MOTIVO
Apoio expresso na e na , a primeira família, e apoio na amamentação, a segunda família.

O PÓS-PARTO
Julgo que muitos sabem que quando uma família precisa de apoio no , e o considera urgente, a resposta tem de ser célere. Na Caring4moms tentamos que a nível domiciliário, essa resposta não demore mais do que 48 horas. Eu e a organizamo-nos em conjunto e na manhã seguinte, estávamos lá.

A TRIAGEM
Sempre que me é expresso um motivo, é associada uma triagem telefónica para perceber quais as necessidades mais detalhadas da família, assim como, tentativa de identificação de sintomatologia presente no momento, com base numa comunicação terapêutica, com diferentes objetivos.

ESTAS VISITAS
Foram quase três horas de visita domiciliária em cada casa (e por elas ficávamos mais 🙃). Ao motivo identificado pelas famílias, dada resposta, mas naturalmente que numa consulta de em temos a oportunidade de trabalhar muito mais com impacto no momento. A , nem sempre expressa, está latente como necessidade urgente de intervenção uma grande parte das vezes e esta não foi exceção.

✨ Um profundo orgulho, alento e alegria, trabalhar a par com a Rita e desenvolver intervenções em equipa que promovem a saúde mental perinatal, o aleitamento materno, a segurança nos cuidados, a saúde materna e paterna, a saúde do bebé e a qualidade de vida no pós-parto... Tudo ao mesmo tempo 😉

A última foto reflete uma memória que não quero esquecer, sobre como terminamos o dia. Depois de um dia cheio, olhar para cima de uma mesa e perceber que o Tarantino foi "lugar" que me ajudou a chegar mais facilmente a estes pais que estavam num ambiente de tensão enorme... Foi inédito! 😅


E tu, tens mais algum "segredo"para acrescentar? 🤔
28/11/2025

E tu, tens mais algum "segredo"
para acrescentar? 🤔



Estive ontem no congresso científico da  sobre   e   e foi um misto de boas surpresas que me aqueceram a mente e o coraç...
24/11/2025

Estive ontem no congresso científico da sobre e e foi um misto de boas surpresas que me aqueceram a mente e o coração 💚

1. SAÚDE MENTAL NO PÓS-PARTO
Convidaram-me para falar sobre no com uma pessoa que iria dar o seu testemunho pessoal. Gostavam que falasse sobre o tema da forma menos expositiva possível, e assim foi. Levei 2 fotos p/mostrar e a maior parte da minha abordagem, co-construída com quem lá estava, assentou nesta abordagem. O melhor, foi a pessoa que deu o seu testemunho. Não a vou identificar pois não pedi autorização para o efeito mas foi extraordinariamente corajosa, objetiva, acutilante. Sentimos a sua fragilidade e a sua força, o seu humor e os seus medos, o que ficou por fazer e o que já foi feito... A melhor preletora e quem nos brindou com ciência, razão, emoção e humanidade..tudo num só discurso. Inesquecível 🫶

2. O CAMINHO QUE ESTÁ POR PERCORRER
Fala-se cada vez mais sobre e ontem ficou claro que ainda há mt p/ser feito nesta área e que com profissionais de saúde de várias áreas, com os mesmos e diferentes saberes, em diferentes contextos, será melhor e mais rápido 😉

3. SOBRE O PARTO
Assisti à mesa com o Enf. João Portugal, Enf. Andreia Soares e Enf. Nádia Gomes. Adorei o que foi partilhado por todos, especialmente sobre o parto em PT, e senti-me ainda mais pressionada e motivada para terminar a minha tese 😅 deu-me uma saudade enorme da sala de partos e de muitas das experiências que lá passei com a equipa que me foi ensinando tanto.. Registei o conceito "chegar às pessoas" sobre o qual falarei em breve.

4. WORKSHOP SOBRE LUTO PERINATAL
Felizmente consegui ficar para este workshop e nada acontece por acaso. Um dos melhores que tive oportunidade de experienciar pela Dra. Sandra e pela EESMO Paula Alves do que tive o enorme gosto de conhecer. Nunca esquecerei 🦋

Excelente organização e apoio dos estudantes que me deixou mais orgulhosa por ser e com mais esperança no futuro 🙃 e descobri que nesta escola se investiga de forma dedicada e integrada a saúde mental perinatal 👌Muitos Parabéns!

Já ouviste falar? Já sentiste?  Na minha prática, na   de   em   é algo com o qual me deparo com cada vez mais frequênci...
23/11/2025

Já ouviste falar? Já sentiste?

Na minha prática, na de em é algo com o qual me deparo com cada vez mais frequência e que tem sido parte integrante dos últimos planos de cuidados.

🎯Por que é importante falar sobre a ?

Para que as mães se sintam menos sozinhas. Podemos reduzir a culpa, a vergonha e o estigma que podem acompanhar a raiva materna quando falamos sobre isso abertamente.

🎯No que consiste?

O conceito de Raiva Materna está ligado à experiência da maternidade.

😠Episódios incontroláveis ​​de raiva intensa associados à maternidade que não são direcionados a um objetivo e podem derivar de sentimentos de impotência, injustiça e stress (Billotte Verhoff et al., 2023).

🎯Como se manifesta a raiva materna?

Muitas mães vivenciam-na acompanhada de culpa e vergonha por sentirem raiva. Estes sentimentos podem surgir:

* Por a mãe considerar que o momento atual não corresponde ao conceito de maternidade ideal

* Medo de ser julgada por outras mães/famílias

* Preocupação por não ser "uma mãe suficientemente boa"

* A expectativa de vivenciar a maternidade como algo maravilhoso e de tal nem sempre corresponder ao esperado

🎯A raiva materna é um ciclo - crescimento, explosão e consequências.

* Há o crescimento do stress, frustração, sobrecarga sensorial e/ou sensação de impotência.

* Depois vem a explosão – os gritos e berros.

* No final, vem a consequência – o sentimento de culpa por ter se irritado e perdido a paciência com os filhos.

🎯O que pode ser feito para lidar com a raiva materna?

☄ Em vez de encarar a raiva materna como uma falha individual da mãe, deve-se procurar trabalhar as estratégias de coping (somáticas, cognitivas, familiares);

☄ Ser acompanhada por um/a terapeuta com conhecimentos e experiência nesta área;

☄ Mudar a percepção, passando da imagem da mãe assustadora/histérica/louca para a da mãe sobrecarregada, esgotada e sem apoio.

📢A raiva materna é um sinal de alerta. Ela diz-nos que uma mãe não está a receber o apoio que necessita!

Vamos olhá-la de forma mais atenta?
Precisa sempre de a valorizar.

Fonte:

As últimas semanas têm sido agitadas, e daqui para a frente vão ser ainda mais! 🙈Deixo-vos aqui um mix de imagens que re...
17/11/2025

As últimas semanas têm sido agitadas, e daqui para a frente vão ser ainda mais! 🙈

Deixo-vos aqui um mix de imagens que refletem um pouco do trabalho que tenho andado a fazer. Há fases em que nem sempre consigo cá vir partilhar conteúdo como gostaria, tendo de aceitar que faço o possível 🤷 mas ainda tenho um longo caminho de aceitação neste âmbito 😅

1 - Este mês estava com a agenda preenchida mas têm surgido muitos pedidos de consulta de de no domicílio de "última hora"; algumas situações, no limite. Ainda há tanto trabalho de sensibilização para se fazer nesta área..

2 - Qd chegamos a uma casa, e por muita preparação prévia que tente ter, sinto q nunca é suficiente p/aquilo q vou encontrar. Abrir uma "nova" porta equivale à entrada num novo mundo onde o maior instrumento de trabalho... Sou eu e as minhas competências de especialista em saúde mental 😉

3 - A embalar um dos "nossos" bebés, como tanto adoro... Mas não é só isso. Foi tempo q permitiu à mãe comer uma refeição tranquila, foi tempo q me permitiu avaliar melhor o bebé. Foi tempo de comunicar c/a minha Rita para esclarecer dúvidas, in loco. Foi tempo de trabalho em equipa tb 💚

4 - A dinamizar uma sessão de preparação para o em de um casal grávido que queria perceber melhor o q esperar... Adoro fazer estas sessões!!!

5 - Mais uma sessão de no domicílio de uma ..Para um grupo de famílias! Já perdi a conta à quantidade de sessões deste género que dinamizei, mas uma coisa é certa, a oportunidade de ajudar famílias a melhorar as condições de segurança em casa e no cuidado aos seus bebés, é de ouro! E... Promotor da saúde mental de todos tb!

6 - A fez formação em suporte imediato de vida e alertou-me para as novas guidelines de SBV pediátrico. Passou algumas horas a pesquisar sobre o assunto e com base nas novas guidelines, atualizamos o nosso curso. Top!

7 e 8 - A aproveitar todos os momentos possíveis para viver esta coisa de 'ser mãe', como tanto adoro 💚 Aprendo com as minhas crias todos os dias e cada vez mais 😍

Quem descobre o que falta aqui? 🫣

E quem o diz é a  e o  💚E sabes quais as principais razões para que as mães e os pais escondam os motivos pelos quais nã...
05/11/2025

E quem o diz é a e o 💚

E sabes quais as principais razões para que as mães e os pais escondam os motivos pelos quais não se sentem bem mentalmente no período perinatal?

😐 em relação à saúde mental
😐 do que sentem
😐 do que possa acontecer e/ou que possam pensar

Já passaste por isto?

Como podes ver, é muito comum. E é tanto mais comum, quanto menos trabalho especializado e organizado se desenvolve na área. Portanto, em Portugal, acredito que seja MUITO comum. Mas não só. Infelizmente, e apesar da quantidade de investigação e dados que existem na área de , esta realidade é extensível a vários países em todo o mundo.

Quando me confronto com estes dados, relembro a importância que é investir tempo, trabalho e dedicação a esta área. Relembro que por cada mãe ou pai que não recebe ajuda adequada, existe uma família em sofrimento emocional num período de muitas exigências. E que isso trará significativas consequências para todos. Relembro que ainda é preciso caminhar muito, mesmo perante tudo o que já tem sido feito.

Reforço que trabalhar para promover a saúde mental perinatal e prevenir a doença mental perinatal, é um caminho essencial. E que faz parte do meu caminho.

São dez anos a trabalhar nesta área, a conhecer pessoas, a fazer projetos, a cumprir progressos, a errar, a refletir, a ansiar, a tentar inovar... E ainda tanto para fazer.

Hoje, olho em retrospectiva, e percebo parte do que podia ter feito melhor, valorizo o que fui conseguindo, partindo muita pedra, e reconheço que não é/foi suficiente, mas acredito que tenha sido algo.

Há poucos dias recebi uma notícia que me fez sentir que "partir pedra" (afinal) valeu a pena. Mesmo perante um trabalho tão pouco visível.

Talvez dentro de pouco tempo esteja em condições para partilhar mais uma forma que encontrei (em equipa) de chegar a mais pessoas, e quem sabe, em Portugal, conseguirmos mobilizar mais pessoas a trabalharem para que esta estatística diminua.

Será?






Ontem, os meus amigos vieram a minha casa para me lembrarem que a vida é um momento que vale a pena ser vivido. Saí dos ...
27/10/2025

Ontem, os meus amigos vieram a minha casa para me lembrarem que a vida é um momento que vale a pena ser vivido.

Saí dos trinta de seis com o "Bring me to life" cada vez mais presente nos meus dias e entrei nos 37 a dançar de alma e coração ao som da melodia de "I Heard It Through the Grapevine".

Depois de algumas semanas com uma nuvem negra a pairar sobre a minha cabeça e de dois anos de uma intensidade tal, que levaram a minha saúde ao limite, era deste momento que precisava. E resisti até ao fim. Porquê? Pq qd estamos mergulhados em emoções que nos perturbam, qd os dias vêm carregados de exigências e desafios inesperados, mantermo-nos no nosso canto, por vezes, parece ser a melhor opção. E realmente, por vezes, pode ser uma boa opção... Mas não, frequentemente.

E para me parar nessa caminhada em direção ao conformismo com as durezas da vida, estes meus amigos têm tido um papel fundamental. Por vezes, sem se aperceberem.

Ontem, ao sabor de um menu maravilhosamente preparado pelo rimos às gargalhadas, aprendemos, partilhamos ideias, experiências, jogamos a jogos, alinhamos em dinâmicas e senti que todos estávamos ali. Senti também que todos contribuíram para que eu me reforçasse. Para que pudesse carregar baterias e seguir, mais tranquila. Tenho-os a todos comigo, para onde quer que vá.

Ontem, sem ter sido verbalizado, através da presença de todos, da energia da festa, do grupo, aos bons momentos partilhados e vividos em casa, do amor que emergiu em cada detalhe, os meus amigos falaram bem alto sobre o que nos une (sem falarem diretamente sobre isso 😜). Fizeram-me sentir amada tal como sou e eu tentei devolver-lhes um pouco desse amor com o que lhes preparei. Sinto que algo está diferente. Eu estou diferente...

O bolo de aniversário veio com uma mensagem que quis repetir para todos, tipo mantra, da autoria da 💚 pq é realmente aquilo que sinto neste momento da minha vida.

E por último, o melhor bouquet do dia que recebi, feito pelas mãos talentosas de um dos meus tesouros 😍

Conclusão: os amigos podem ser excelentes recursos promotores da saúde mental 😉

Ontem foi dia mundial da   e nós estivemos no .beachclub na   à conversa com mulheres   e no   sobre   e   😍As mulheres ...
11/10/2025

Ontem foi dia mundial da e nós estivemos no .beachclub na à conversa com mulheres e no sobre e 😍

As mulheres que participaram trouxeram para a mesa temas, questões, partilhas sobre desconfortos na gravidez, experiências de parto, recuperação pós -parto, equipas de saúde, alimentação, sono, ansiedade, perda ponderal do recém-nascido, desafios inerentes à experiência de ser migrante e mãe, medos presentes, babywearing, viagens com bebés, etc. Posso estar a esquecer-me de algum tema pq o tempo voou e a conversa nunca parou enquanto nos deliciámos c/um brunch maravilhoso!

Mas será que foi "só" conversa à volta da mesa?

Não!
Houve orientação para alguns tópicos da nossa parte, q levaram a outros. Houve esclarecimento de dúvidas. Houve reforço de algumas ideias p/parte do grupo, que tb reforçamos. Houve mitos q foram refletidos e clarificados. Houve experiências validadas. Houve (breves) silêncios mantidos com propósito. Houve quem fosse chamado a falar sobre determinados assuntos intencionalmente. Houve quem se sentisse pressionada a falar sobre determinados assuntos pelo confronto c/experiências diferentes e daí percebesse que tb pode fazer diferente. Houve incentivo à introspeção. Houve incentivo à partilha. Houve presença atenta e acompanhamento em todo este processo.

ISTO É PROMOVER A SAÚDE MENTAL 💚

E já agora, porque é cada vez mais importante falar sobre isto, feito por quem estudou adequadamente p/o que está a fazer 😉 para perceber o que tem de agarrar, o que pode largar, o que clarificar, validar, limitar (etc.) implica. Por quem reconhece intimamente o valor da intencionalidade na relação. E ao msmo tempo, o uso de si enquanto instrumento terapêutico. Por quem olha p/o comportamento de forma reflexiva, com base em evidência, e não em achismos ou cursos de fins-de-semana.

Perguntam-me mtas vezes cm é que consigo chegar a determinados resultados. É simples. Tenho vindo a estudar (muito) sobre de saúde mental (perinatal), e sobre tb. Umas coisas, levam a outras. Qualquer pessoa q o faça, conseguirá também!


📍PrimeiroUma mulher britânica com depressão pós-parto, mãe de uma criança de dois anos, cometeu homicídio de acordo com ...
07/10/2025

📍Primeiro

Uma mulher britânica com depressão pós-parto, mãe de uma criança de dois anos, cometeu homicídio de acordo com o julgamento que citam nesta notícia, por afogar a filha num lago quando ela tinha dois anos, durante um "surto".

📍 Segundo

Existem várias perturbações de saúde mental perinatal. Elas constam no DSM- V (última versão) e no ICD-11 (última versão). E cada um destes, categoriza estas perturbações de forma diferente. Ainda, Ian Brockington (um dos fundadores da psiquiatria perinatal) sugere uma organização diferente de apresentação da psicopatologia neste âmbito. Mas este detalhe ficará para depois 😉 Ou seja, este tema é muito complexo e ainda há poucos consensos nestas matérias.

📍Terceiro

Ter "um surto" e uma "depressão pós -parto" são coisas completamente diferentes.
Falando só de acordo com a DSM-V, uma é um episódio depressivo major com inicio no periparto. Um "surto", achando eu que estão a falar de um "surto psicótico" consiste num episódio psicótico ou maníaco que pode acontecer em qualquer momento da vida de alguém. Cada um deles tem inícios diferentes (mesmo se ambos com início no periparto), sintomas diferentes (podem conjugar-se), r/c patologias prévias diferentes, tratamentos diferentes, cursos diferentes...

📍 Quarto

Associar com frequência a palavra "surto" a "depressão pós-parto" acentua o em relação à e pode fomentar o que as mulheres e os homens sentem, pensam, vivem, neste período, incentivando o isolamento e prepetuando o sofrimento psíquico.

📍 Quinto

não é (só) tristeza, nem é necessariamente desleixo materno, negligência de cuidados ao bebé, infanticídio e homicídio.

📍 Sexto

Para uma mulher afogar um filho num lago é pq está muito doente a nível psíquico.

📍 Sétimo

Falhámos TODOS como sociedade quando um bebé/criança morre neste contexto. Porque em primeiro lugar, devíamos ter percebido que esta mãe não estava bem. Em primeiro lugar, devíamos ter acompanhado adequadamente esta mulher/família e promover/vigiar adesão ao regime terapêutico. Em primeiro lugar, devíamos valorizar a

😉

No dia 10 de outubro 2025 comemora-se o dia mundial da   💚Este ano na   resolvemos aproveitar este dia para dinamizar al...
06/10/2025

No dia 10 de outubro 2025 comemora-se o dia mundial da 💚

Este ano na resolvemos aproveitar este dia para dinamizar algo que adoramos - um grupo de famílias e no (até um ano após o parto), em parceria com o .beachclub na 😍

É exatamente aqui que vamos dar lugar a uma manhã em onde vamos conversar sobre e - as duas áreas de especialidade da equipa

Vamos ouvir as questões que possam surgir, esclarecer dúvidas, partilhar casos, estratégias, promover o envolvimento de todos os presentes e reforçar o apoio mútuo entre famílias nesta fase, que é tão importante!

Não temos muitos lugares disponíveis porque queremos facilitar um encontro onde todos possam falar e serem escutados, logo será um momento mais familiar. Também vamos organizar estes momentos com mais frequência a partir daqui, por isso se não conseguires estar presente, em breve poderás aproveitar!

Ao mesmo tempo, o Brunch Me irá servir-nos um maravilhoso, como tão bem sabem fazer!

Por isso teremos:
✅ Brunch
✅ Conversa
✅ Ambiente familiar
✅ Escuta ativa
✅ Esclarecimento de dúvidas
✅ Boa energia
✅ E tudo o que quiserem trazer para este encontro sobre amamentação e saúde mental perinatal. Estaremos cá para acolher 💚

📍Brunch me, Ericeira
🗓️ 10 outubro (6feira), 10h00-12h00
💲14,00€ (Brunch)

INSCRIÇÕES:
📩 Envia-nos mensagem
📞 (+351) 926828202

Contamos contigo?
















Conheces este acrónimo? Usas? Partilha comigo os teus resultados! ☺️Este acrónimo foi sugerido por Fisher (2023) para fa...
28/09/2025

Conheces este acrónimo? Usas? Partilha comigo os teus resultados! ☺️

Este acrónimo foi sugerido por Fisher (2023) para facilitar o rastreio e a primeira ajuda em , especialmente para os profissionais de saúde que trabalham na comunidade com mulheres e no

👂Hear - Escuta
Escuta atentamente o que alguém te está a dizer. Faz com que a pessoa sinta que está a ser ouvida por ti de forma ativa e interessada. Isto pode ser feito via verbal ou não verbal.

🙋‍♂️Ask - Pergunta
Se não tens a certeza de algo que a pessoa está a dizer, pergunta. Sê curioso/a sobre o que a pessoa relata e tenta fazer com que ela explique melhor, se for o caso.

✔️ Validate - Valida
A Validação implica compreensão, aceitação e empatia. Isto também influencia a pessoa a olhar-se com empatia.

🦸Encourage - Encoraja
Esperança e otimismo são cruciais para recuperar de um problema de saúde mental perinatal. Promover a esperança e otimismo realista pode ajudar a pessoa a reconhecer o potencial da recuperação.

🙂 Normalise - Normalisa
Os problemas de saúde mental perinatal são comuns e complexos. O sofrimento que advém dos mesmos, é um lugar comum e precisa ser olhado com empatia e compaixão. As pessoas que passam por problemas de saúde mental perinatal podem sentir-se sozinhas, mas na realidade, não estão. Há muitas pessoas a passar pelos mesmos problemas.

Eu acrescentaria - Responde. A partir do momento que identificamos um problema de saúde mental perinatal, temos de lhe dar uma resposta. Pode passar por acompanhamento e/ou sinalização/encaminhamento, mas essa resposta tem de existir para que os resultados, a diminuição dos sofrimento, venha o mais depressa possível também 💚

Diria também que este acrónimo pode ser usado (também) entre mulheres, entre pessoas, entre famílias, e que o nível de profundidade do seu uso depende, naturalmente, do nível de formação (e em saúde mental) de quem o usa, e do tipo de relação que é estabelecida com a pessoa.

E vocês, o que acham?






     Há uns dias atrás tinha tirado um dia para me dedicar à tese e a burocracias pendentes. São 12h00. Liga-me a Laura ...
22/09/2025



Há uns dias atrás tinha tirado um dia para me dedicar à tese e a burocracias pendentes. São 12h00. Liga-me a Laura (nome fictício). Não conhece a mas descobriu o nosso site na internet 🧡

Refere q precisa desesperadamente de uma em . Foi mãe há 2 semanas e sente q está tudo errado na vida dela. É isso q verbaliza. Tento perceber melhor o q quer dizer com "tudo errado". Ela detalha:

👉 Tenho dores nas mamas durante a amamentação e mal-estar geral
👉 Dizem que não devo ter leite suficiente
👉 A minha mãe diz que devo pesar o bebé todos os dias para ter a certeza q está bem
👉 Sinto que dúvido cada vez mais de mim mesma, não só na amamentação mas em tudo o resto
👉 Sinto-me ansiosa e tenho dificuldade em dormir
👉 Não consigo estar com os meus filhos mais velhos e isso está a dar cabo de mim
👉 Que tipo de mãe sou se não consigo fazer nada cá em casa, nem lavar a loiça consigo..nem arrumar a.roupa .. este bebé ocupa-me o tempo todo!
👉 Quis muito voltar a ser mãe mas estou exausta e não sinto que ninguém me esteja a ajudar como antes
👉 Acho que preciso só de alguém que me diga que estou a fazer tudo bem. E nem assim sei se vou acreditar.

🧐 O QUE EU VI qd cheguei a casa da Laura:
*O início de uma mastite
*Um pai em stress e uma mãe com diferentes sintomas ansiosos e depressivos
*Perceção de pouco apoio por parte do casal em relação à família mais próxima
*Um casal com vontade de fazer mais e melhor (um bebé que veio depois de duas perdas gestacionais e alguns anos de tentativas para engravidarem)
*Rotinas que se estavam a reestruturar e expectativas desalinhadas neste processo
*Um bebé cuidado com afeto
*Uma mãe e um pai com o autocuidado comprometido
(...)

Desenvolvi diferentes intervenções nesta primeira visita e continuei o acompanhamento por WhatsApp.

🗓️ TRÊS DIAS DEPOIS:
*Mastite praticamente curada ( foi TOP)
*Redução dos sintomas ansiosos e depressivos
*Expectativas mais ajustadas ao período atual e apoio percebido
*Melhoria no autocuidado de ambos
(Necessitam de apoio continuado)

Identificaste?
Comenta ou envia-me mensagem 📩

Endereço

Loures

Telefone

+351926828202

Website

https://mulherfilhamae.blogs.sapo.pt/

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Mulher, Filha & Mãe publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Mulher, Filha & Mãe:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

E foi assim que tudo começou!

Em 2015, na altura que fundei o blog Mulher, Filha e Mãe, a minha vontade de explorar, conhecer, saber, ler e estudar mais sobre saúde mental perinatal começou a tornar-se insaciável. Foi nesta fase também, que acabei por tomar conhecimento de um livro que muito me acrescentou enquanto pessoa e profissional - “Saúde Mental Perinatal” do Prof. António Macedo e da Prof. Ana Telma Pereira - e que mais tarde acabaria por mediar o meu encontro com a mesma equipa. Podem ler sobre o mesmo, aqui, e aqui.

Considerando a informação que fui reunindo, as partilhas diárias que diversas mulheres e famílias realizavam no meu blog/email, e o meu interesse crescente pela área da saúde mental perinatal, acabei por iniciar o Projeto Mulher, Filha e Mãe, em Junho do mesmo ano, com o objetivo de sensibilizar para a saúde mental na gravidez e pós-parto através de grupos de mães, formações diversas e partilha de artigos fidedignos em diversas plataformas.

No entanto, sentia que para trabalhar na área em questão e junto desta população, necessitava de aprofundar conhecimentos e conhecer práticas e recursos relacionados. Não só para responder às diversas questões que me surgiam há medida que ia sabendo mais sobre a área, como também, para poder desenvolver competências que me permitissem acompanhar mulheres e famílias nesta fase do ciclo de vida.

Assim sendo, em Outubro do mesmo ano ingressei no Mestrado e Especialidade em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Foi uma autêntica viagem, realizar esta formação académica superior. Uma viagem à minha pessoa, a um novo mundo de possibilidades, conhecimentos, intervenções e pensamento. No final, optei por realizar o trabalho teórico e prático relacionado com a área da saúde mental perinatal, e realizei o meu trabalho final de mestrado assente num programa de apoio a mulheres com alterações psicopatológicas no pós-parto, o qual intitulei de AMA.