Carla Tavares-A Origem

Carla Tavares-A Origem Repetes o que te é familiar, porque é a única coisa que conheces e fazes por lealdade!

Através da Terapia Educacional ajudo Adultos, casais,crianças e jovens a tomarem consciência das suas dores, doenças e padrões que repetem da sua linhagem familiar.

05/11/2025
O dia 1 de Novembro está a chegar, para muita gente esta data carrega muita dor, mágoas, sofrimento, arrependimentos, lu...
31/10/2025

O dia 1 de Novembro está a chegar, para muita gente esta data carrega muita dor, mágoas, sofrimento, arrependimentos, lutos por processar…

Para além da dor que a maioria carrega no peito, o peso na cabeça, as lágrimas nos olhos, o cansaço na face, o arrastar do corpo… lá fora cheira a terra molhada, os dias de sol mais curtos, cada dia que passa escurece mais cedo, as folhas das árvores mudam de cor e começam a cair, são levadas pela chuva que vai caindo tal como as nossas lágrimas, que vão caindo pela dor e saudade de quem já partiu.

O Outono envolve o nosso corpo e a nossa alma, não é por acaso que o dia 1 de Novembro é celebrado no Outono, quando cai a folha, quando a paisagem muda de cor, o tempo está mais frio, apetece vestir roupa mais quente e aconchegante…porque é isso que representa o Outono, o tempo de acolher a dor, de olhar para dentro de nós e chorar o que não foi chorado, de nos ampararmos no sofrimento, de olhar para trás e fazer uma análise ao que temos feito a nós mesmos, temos sido bons para nós?

Tens sido bom para os outros?
Tens conseguido expressar as tuas emoções no tempo certo ou vais remoendo para dentro?
Tens abraçado quem amas, ou espera pelo momento certo?
Tens respeitado o teu tempo para processar a dor, ou simplesmente tens evitado senti-la?
Tens falado sobre a dor que carregas no peito, ou escondes para ti sofrendo sozinho(a)?
Tens olhado para os pensamentos menos bons sobre ti ou tentas pensar em outras coisas, negligenciando a tua saúde mental?
Tens priorizado a tua saúde emocional, pedindo ajuda a profissionais, ou achas que as tuas emoções não são importantes?

Sabias que esta fase do ano, em que a hora muda, é a mais difícil para ti?

Não é só por causa mudança da hora, do dia do finados, da queda da folha… é difícil porque tens muitas relações para resolver do teu passado, muitas emoções reprimidas, muita dor por processar, muita coisa que não disseste e fizeste e ainda carregas a culpa por não teres sabido fazer melhor!

O Outono mexe contigo, porque te “obriga” a olhar para dentro, a olhar para a escuridão, para as dores não processadas, para o choro contido, para a despedida que não fizeste…

Esta fase do ano não precisa de ser dolorosa, pode ser leve e tranquila, mas para que isso aconteça é preciso sentires essa leveza e tranquilidade dentro de ti. Isso só é possível olhando para as tuas dores, resolvendo-as, libertando-as do teu corpo, mente e coração.

O teu corpo não foi feito para guardar mágoas, dores, tristezas, rancores… foi feito para viveres, para cumprires com os teus desejos, para caminhares o teu caminho de luz e amor, para suster os teus órgãos, células, estruturas… manter a vida!

Se sentes que a vida que carregas no teu peito quer mais do que lhe tens dado, quer sair dessa dor, dessa prisão, ser feliz, estar resolvida(o) contigo e com os outros… pede ajuda!

A vida é para ser celebrada, é em vida que devemos celebrar com quem amamos, é em vida que devemos dizer o quanto amamos as pessoas à nossa volta, é em vida que devemos estar com a família, com os amigos, com quem nos faz felizes… não esperes pela morte para te lembrares que as pessoas existem, que tu existes, que a vida existe, e tu és a vida!

Eu sou a Carla Tavares, a tua Terapeuta Educacional ❤️

Por mais famílias, crianças, jovens e adultos conscientes e felizes

Em terapia e em formação dou conta que muitos pais dizem esta frase:” faço ao meu filho aquilo que os meus pais nunca me...
30/10/2025

Em terapia e em formação dou conta que muitos pais dizem esta frase:” faço ao meu filho aquilo que os meus pais nunca me fizeram!”
Fico feliz quando oiço esta frase, porque como terapeuta consciente das minhas próprias feridas, reconheço que é possível pegar nas dores mais profundas com os pais e renascer novamente, usando a dor como motor de transformação ajudando os outros e,acima de tudo, mostrar-lhes o caminho que eu já percorri.

Se eu consegui curar-me, entender a dor e fazer dela uma missão de vida posso ajudar o outro a fazer o mesmo com a sua dor.

Cada dor é única,cada história também, apesar de muitas vezes a nossa história ressoar na história do paciente não é a mesma história, mas se o paciente chega até mim é porque precisa da minha história para se identif**ar, para não se sentir sozinho na caminhada e,acima de tudo, para entender que quem está a ajudá-lo já passou pelo mesmo e conseguiu resolver.

É possível fazer diferente dos nossos pais, sem querer ser melhor que eles, mas usar a dor deles e a nossa como transformação não é para todos! Porque vejo quem faça diferente dos pais com raiva, com revolta, com o sentimento de cobrança… como se os pais tivessem o dever de ter feito mais e melhor, só por serem pais deviam saber isto, deviam saber aquilo, deviam prever isto… que os pais magoaram, que os pais foram narcisistas, que os pais não deram, que os pais competiam, que os pais isto e aquilo… e sem se darem conta fazem o mesmo aos filhos!

Exemplos que ocorrem com frequência,cada caso é um caso e as reações podem ser diferentes das referidas a seguir, é só para exemplif**ar de forma a entender o que pode ocorrer quando as feridas da infância não estão resolvidas:

Pais que ainda estão magoados com a ausência materna ou paterna na infância, hoje sufocam os filhos com a sua presença ao ponto de não os deixarem ser autónomos nas suas escolhas e na sua aprendizagem;

Pais que não aceitaram ter poucos brinquedos ou nenhuns na infância, hoje são aqueles que compram brinquedos em demasia aos filhos, tentando dar aos filhos o que não tiveram!

Pais que não tiveram apoio emocional, colo para chorar e tempo para processar as emoções, hoje são pais inseguros sempre com medo de magoar os filhos, culpam-se cada vez que os filhos choram e acabam por não conseguir educar com consciência e sim com medo de magoarem os filhos como foram magoados;

Pais que viram e ouviram as discussões dos seus progenitores na infância, hoje são pais que evitam discutir, evitam o confronto, evitam resolver os problemas porque não querem voltar a passar pelo mesmo, criando buracos emocionais com os filhos e com o(a) companheiro (a), porque não resolvem os problemas que surgem;

Pais que sofreram violência física na infância, hoje têm medo do toque dos filhos, do toque do(a) companheiro(a), têm dificuldade em abraçar e amar sem medo;

Pais que sofreram de bullying na infância, hoje são pais de filhos que sofrem também de bullying;

Pais que tiveram dificuldades na escola, a matemática por exemplo, e não tiveram o apoio dos adultos para entender, hoje são os filhos que têm dificuldades na mesma disciplina…

Quando as feridas não estão resolvidas na infância elas tornam-se a repetir, para que finalmente haja a coragem e maturidade para no dia de hoje olhar e resolver!

Não é a dar aos filhos o que não tivemos que vamos tapar a nossa falta!

Não é a proteger os filhos dos nossos medos que o nosso medo se resolve! Os filhos começam a sentir um medo que não é deles e sim dos pais!

Não é a dar ao filho, aquele carro que o pai sempre sonhou ter, que o sonho do pai é concretizado! Se o sonho é do pai, é o pai que deve oferecer a si mesmo o carro, libertando o filho do peso dos sonhos do pai.

Se não recebeste carinho e colo na infância, não é por dares colo e carinho ao teu filho que a tua dor f**a resolvida, até é provável que o teu filho te afaste e tenha dificuldade em se conectar a ti. Se não tiveste colo e carinho na infância, permite-te dar esse colo e carinho a ti mesma(o), depois sim estarás cheio(a) para dares ao teu filho.

Só podemos dar aquilo que recebemos, é impossível dar aquilo que não temos em nós!

Não esperes que o teu filho ocupe o lugar vazio do teu pai ou da tua mãe, em primeiro lugar preenche esse lugar vazio contigo mesmo(a), sê para ti aquilo que o pai e a mãe não foram, aí sim poderás dar ao teu filho o que ele precisa.

Só um pai ou mãe maduro(a) e
Consciente das suas feridas sabe que só pode dar o que tem dentro de si, e o que dá é o reflexo do que recebeu.

Ser pai ou mãe não é ser perfeito, antes de serem pais são um homem e uma mulher, cada um carrega uma história da sua infância, essas histórias misturam-se quando se juntam.

Quando olhares para ti pai, quando olhares para ti mãe, vais ver que aquilo que vês em ti, nas tuas ações é mais profundo do que possas imaginar.

Por mais famílias, crianças, jovens e adultos conscientes e felizes❤️

Eu sou a Carla Tavares, a tua Terapeuta Educacional

Ao longo dos últimos anos é mais do que evidente o desgaste emocional e mental dos profissionais na área da educação.Os ...
24/10/2025

Ao longo dos últimos anos é mais do que evidente o desgaste emocional e mental dos profissionais na área da educação.

Os pais estão cansados, a maioria delega as suas funções parentais aos professores, auxiliares e outros agentes de educação… não porque lhes apetece, mas porque não sabem educar e não conhecem outra realidade!

Quem ler esta partilha, sendo pai ou mãe, vai entender que quando era pequeno(a) quantas vezes levou reguadas, chapadas ou foi educado pelos professores!?

Quantos de nós chegavam a casa em lágrimas, porque o colega roubou o lanche, roubou a borracha, rasgou-nos a roupa… e o pai e a mãe respondiam: “vens todo rasgado? Ai de ti que voltes rasgado, defende-te! Tens mãos e pés para alguma coisa”;” és responsável pelo teu lanche, se te deixas roubar passas fome!”; “deixaste que te roubassem a borracha? agora só para o ano que vem te compro outra!”

Quantos de nós partilhou com os pais a dor de termos sido humilhados em frente à turma, porque não sabíamos a tabuada de cor, e ouvimos dos pais:” ai não sabias a tabuada? Foi bem feita! Devias era ter levado umas bofetadas”; “ levaste da professora? Anda cá que levas mais!”

E o que recebemos da mãe e do pai ao partilhar a nossa dor e medo? Uma chapada, ficámos de castigo, fomos humilhado(a)…

Toda essa mágoa f**a registada no inconsciente e em cada célula do corpo, que é acionada, quando voltamos a lidar com situações semelhantes na nossa vida adulta!

Se és professor, educador, auxiliar ou outro agente de educação, quantas vezes deste conta que as crianças e jovens à tua frente te lembram a infância?
Pode até nem ter sido contigo que aconteceu na infância, pode ter sido com outro colega, na turma ao lado, no recreio… mas aconteceu! Teve tanto impacto em ti que ainda hoje te dói, enquanto doer essas crianças e jovens vão mostrar-te a tua dor inconsciente.

Os teus alunos não te querem magoar, ignorar, criticar, culpar ou comparar… eles querem que olhes para ti, para as tuas dores, que são as dores que eles também carregam
Dentro deles.

Ser um bom professor ou educador não é só saber ensinar a matéria, tirar imensas pós graduações e mestrados, é se auto conhecer em primeiro lugar para poder implementar o ensino consoante as necessidades de cada aluno à sua frente!

Conheces as tuas necessidades? Já olhaste para ti, para além da capa de professor e educador?

És acima de tudo humano(a), antes de seres o(a) professor(a) és o(a) adulto(a), já foste o(a) jovem e já foste criança!

Em cada homem ou mulher que está a ensinar os alunos, está uma criança ferida à procura de ser vista.

Os que os teus alunos te mostram sobre a tua criança interior!?

Não é a culpar a criança, o sistema, a escola e os pais que as tuas aulas vão ser produtivas, leves e transformadoras!

Se faz sentido para ti, partilha!

Se te vês nesta partilha, não hesites em pedir ajuda.

Eu sou a Carla Tavares, a tua Terapeuta Educacional

O que acontece de mais comum em terapia de crianças e jovens:” Carla, o meu filho não se concentra, tudo o distrai, não ...
23/10/2025

O que acontece de mais comum em terapia de crianças e jovens:” Carla, o meu filho não se concentra, tudo o distrai, não tem foco, não me ouve, não ouve o(a) professor(a), tem dificuldades em Matemática, está a ser seguido(a) na psicóloga, tem explicações… mas nada está a resultar!”

Quando recebo este tipo de situações, a primeira coisa que faço é ouvir a mãe ou o pai, aquele que for acompanhar a criança ou adolescente, entender a visão de quem convive no dia a dia com ele(a), retiro as minhas anotações e faço algumas questões pertinentes sobre o caso.

A criança ou adolescente, caso se sinta confortável em f**ar só comigo no gabinete, vê o pai ou a mãe sair e muda logo o olhar, a postura muda e a expressão acalma …

Peço para que me descreva o que acontece nas aulas de Matemática, o que sente com o Professor, o que sente com os colegas, se sente apoio em casa, se pode expressar as suas emoções livremente… e a conclusão a que chego é que sempre que erra quando vai ao quadro, sempre que é chamado(a) a responder, sempre que apresenta um trabalho ou uma ideia é gozado(a) por toda a turma!

Quando vou mais fundo, analisando o ambiente familiar, apercebo-me que o gozo na escola também acontece em casa, nada do que faz está bem, é gozado(a) e desencorajado(a) a não fazer, porque vale mais estar quieto(a) do que fazer mal…

A ansiedade, o medo, a humilhação apoderou-se daquela criança ou adolescente que quando pensa em fazer alguma coisa já está a preparar-se para o pior, já levantou as barreiras, já vestiu o colete de balas e está à espera da humilhação, na cabeça dele(a) não sabe fazer nada, o que faz está sempre errado, ninguém gosta dele(a)…

Quando esta criança não tem um adulto onde se refugiar, não tem quem a acolha, a defenda deste tipo de situações ela cria um mecanismo de defesa, antes de cada situação surgir já pensou em tudo:como reagir, como se defender, como fugir, como evitar a dor, o que o outro vai dizer, o que o outro vai fazer, como o outro vai reagir… e quando chega o momento de estar concentrado(a) a cabeça não pára! O pequeno corpo está lá, mas a mente e alma estão em todo o lado a antecipar as situações que possam magoar.

A casa, que deveria ser a zona de conforto da criança e do adolescente, onde deveria recuperar a energia, ser acolhido na sua dor, empoderado no amor e segurança dos pais…torna-se num ambiente inseguro.

Na escola, que deveria ser um local de aprendizagem e de socialização saudável, torna-se um campo de batalha.

A criança e o jovem não se sente seguro em lado nenhum, então é impossível que o seu pequeno cérebro consiga concentrar-se em situações desafiadoras, porque quando uma criança está com medo ou em grande stress são libertados para a corrente sanguínea hormonas como o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina que preparam o corpo para a fuga ou luta, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial, o cortisol ajuda a gerir as situações de stress.

Quando estas hormonas estão em grandes quantidades no organismo pode ser prejudicial para a saúde, principalmente em crianças e jovens que ainda não têm o seu cérebro totalmente desenvolvido, e não sabem regular as suas emoções sem ajuda de um adulto!

Quando uma criança ou adolescente apresenta alguma dificuldade na escola ou em casa, o problema não está nela e sim no ambiente ao seu redor, quando identif**amos a origem do problema podemos reparar danos que podem ser irreversíveis no futuro emocional e mental daquela criança ou jovem.

Nem sempre as explicações funcionam nestes casos, porque a criança ou o jovem estão todos os dias em contacto com aquilo que os assustam e os deixam em stress constante!

Nem sempre as sessões de psicologia funcionam, se não for encontrada a origem do que provoca tudo aquilo que já partilhei anteriormente.

A resolução está em partilhar com os pais o que foi descoberto na sessão, aconselhar os mesmos a fazerem o seu trabalho de cura, porque se não protegem, não defendem e gozam com os filhos é porque passaram pelo mesmo na infância e juventude!
Um pai ou uma mãe não podem dar ao filho aquilo que não receberam dos seus pais.

Os professores que gozam com os seus alunos e permitem que os alunos sejam gozados pelos colegas, são aqueles que também foram gozados no passado e não conhecem outra realidade. Não amadureceram a sua criança ou jovem, continuam presos às dores do passado e não conseguem impor o respeito e a ordem na sala de aula.

A culpa não é dos pais, dos professores, da escola, dos alunos… a origem é mais profunda!
Ninguém tem culpa, simplesmente não têm consciência das suas feridas de infância, repetem padrões que lhes são conhecidos.

Se faz sentido para ti esta partilha, partilha com quem possa necessitar de apoio;

Se isto acontece contigo, com os teus filhos, não hesites em pedir ajuda!

Só podemos mudar quando temos consciência do que nos magoa.

Por mais Famílias, crianças, jovens e adultos felizes e conscientes ❤️

Eu sou a Carla Tavares, a tua Terapeuta Educacional

Quando atendo crianças, jovens e até adultos que carregam consigo rótulos que lhes foram colocados,parte-me o coração!Qu...
22/10/2025

Quando atendo crianças, jovens e até adultos que carregam consigo rótulos que lhes foram colocados,parte-me o coração!

Quando os pais dessas crianças escolhem o meu trabalho, é porque se identif**am com a minha forma de trabalhar, onde lhes mostro de onde vem a dificuldade do(a) filho(a), desmistif**ando os rótulos, que não são nada mais nada menos do que a única forma que as crianças encontram para mostrar como se sentem!

Quando não nos ensinam em crianças a lidar com as nossas emoções, não nos protegem, não nos defendem e não ensinam a relacionarmo-nos com os outros de forma respeitosa… existem consequências como por exemplo a violência física e verbal, a falta de concentração, dificuldade em sossegar em momentos que requerem silêncio, dificuldade em aceitar o Não, dificuldade em comunicar o que sentimos, frustração, Ansiedade …
Se nós adultos não fomos ensinados em crianças a lidar com tudo o que referi anteriormente, como podemos ensinar as nossas crianças a fazer diferente!?

As crianças que chegam até mim, com os olhos cheios de esperança , só querem ser vistas tal como são, sem desculpas, sem rótulos! Elas só mostram aquilo que os pais não dão conta que também fazem em casa, elas são o seu espelho!
Quando uma criança chega à terapia é uma oportunidade de curar o pai e a mãe, a origem do problema não está na criança, está no seu ambiente familiar.

Quando vamos analisar bem fundo a árvore genealógica, a origem já vem de gerações anteriores e que a criança só está a mostrar que eles estão a repetir o que não foi visto,aceite e resolvido no passado!

Um exemplo: uma criança chega com a queixa de se sentir ansiosa, a mãe não entende porque se sente assim, porque na visão dela a criança faz o que gosta, os pais proporcionam tudo o que ela quer, tem o tempo todo ocupado com atividades, tem boas notas… mas sente-se ansiosa!
Depois de ouvir a partilha da mãe e ouvir a criança reparei que a criança não estava a ser ouvida pela mãe, a mãe não aceitava o que estava a acontecer, porque essa mãe também teve uma infância difícil, com muita sobrecarga… então para essa mãe, a criança ter muito que fazer e estar em todo o lado e a dar o seu melhor, era normal para ela.

Como pode uma mãe, ferida e sobrecarregada, olhar para a sua criança ansiosa e sobrecarregada, se nem ela mesma se olha e se identif**a como sobrecarregada e ansiosa?se nem ela mesma foi olhada pelos seus pais?

Esta mãe está sobrecarregada e sobrecarrega a criança, porque é a única coisa que conhece! A única coisa que viveu e vive até hoje…

Esta mãe está a ser má mãe? Não, não está porque nem tem consciência da sua própria dor! Como pode uma mãe entender que está a magoar a sua criança, se nem ela vê que está magoada com a sua própria mãe ?

Esta criança veio mostrar uma dor profunda da mãe, com a sua ansiedade!
A ansiedade que aquela criança sente é a ansiedade daquela mãe que acreditou que tem de ser perfeita, estar em todo o lado, resolver tudo e ainda mostrar que está tudo bem, quando está simplesmente a desmoronar por dentro.

É preciso proteger as crianças de rótulos, quando não fazem sentido nenhum para nós, vamos primeiro tentar entender o que elas querem mostrar aos pais!

Vamos cuidar e proteger estas crianças curando os seus pais!

Se esta partilha faz sentido para ti, partilha!

Se te sentes como esta mãe, pede ajuda!

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