17/12/2025
Ao longo deste caminho a acompanhar mudanças de estilo de vida, tenho concluido que as pessoas não querem só “melhorar hábitos”, querem voltar a sentir que estão a viver.
Porque há uma verdade, que raramente é verbalizada. As pessoas chegam a mim, com a vontade de melhorar a energia, emagrecer, menos ansiedade, melhorar o sono, menos inflamação ou envelhecer bem. Mas por baixo disso tudo, quase sempre há uma procura que não é dita em voz alta: elas querem ser mais felizes, só não sabem bem por onde começar.
E eu entendo o porquê, porque muitas vezes acreditamos que procurar a felicidade é… vago, infantil, ou até egoísta. Então verbalizamos o que é “mais legítimo”:exames, números, controlo. Como se a felicidade precisasse de uma justificação clínica para existir. Mas já não é suficiente falar apenas sobre “saúde”, quero ajudar pessoas a construir: uma vida com mais significado, mais calma, mais autonomia, mais alegria
No fundo, não é só sobre o corpo, é também a experiência de estar vivo.
E tantas vezes achamos que felicidade é euforia, e como não estamos sempre ‘’em altas’’, facilmente concluímos que: “há qualquer coisa errada comigo.” Mas o que mais tenho aprendido é que a felicidade raramente é barulhenta, e é mais a sensação de leveza, de presença, de estabilidade, de plenitude, de paz de espírito.
Quando regulamos o sono, stress, movimento, alimentação e relações… não estamos só a “melhorar hábitos”, estamos sim a mudar o terreno onde a mente se expressa.
E é por isso que eu acredito: felicidade não é um destino. é um ecossistema. E o primeiro cuidado desse ecossistema… é a pessoa lembrar-se de si, e do estilo de vida que decide viver.
E este novo conceito nasceu para dar nome, forma e caminho a isso. Criei o EPILIFESTYLE porque, quero ajudar as pessoas a construir esse ecossistema, no dia-dia real da vida delas, com recurso à ciência da Medicina do Estilo de Vida e da Epigenética. .pt