Alterstatus - Saúde Mental

Alterstatus - Saúde Mental Sim, pode sentir- se de bem consigo, confiante e de bem com a vida. Somos uma Clínica de SAÚDE MENTAL integrada para todos.👨‍👩‍👧‍👧. Profissionais experientes.

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Nos anos 50 ,60 e início dos 70, havia um ritual diário em todas as salas de jardim de infância — tão previsível que dav...
25/11/2025

Nos anos 50 ,60 e início dos 70, havia um ritual diário em todas as salas de jardim de infância — tão previsível que dava para acertar o relógio por ele.
Depois das canções, dos lápis de cor e da roda de conversa. Depois dos biscoitos de mel e das caixinhas de leite. A professora diminuía as luzes. Uma música começava a tocar no gira-discos — algo suave, gentil, tranquilo.
E vinte pequenos corpos estendiam- se sobre tapetes coloridos, sapatos empurrados para debaixo de pequenos catres, cobertores gastos puxados até o queixo.
A sala inteira exalava um suspiro coletivo.
Era hora da sesta.
Para milhões de crianças que cresceram nessa época, isso era tão fundamental quanto construir blocos, desenhar ou aprender o alfabeto. Era parte do currículo.
Educadores acreditavam — com razão — que momentos estruturados de silêncio ajudavam as crianças a crescer: davam espaço para a agitação baixar, a imaginação fluír e as pequenas mentes se reorganizarem antes da correria da tarde, com mais jogos de contar e descobertas infinitas.
A ciência confirma: corpos e cérebros infantis ainda estam em pleno desenvolvimento. Descansar é uma necessidade fisiológica.
As professoras tornavam- se guardiãs da calma. Vozes suaves. Passos leves entre filas de crianças adormecidas.
Às vezes uma história lida quase em sussurro.
Uma mão ajeitando um cobertor. Um farol de serenidade na meia-luz.
Para muitas crianças, esse seria o único momento de verdadeira quietude no dia.
Algumas realmente dormiam, exaustas da manhã agitada naquele novo mundo chamado escola.
Outras ficavam deitadas, a olhar partículas de poeira dançarem no raio de luz entre as cortinas, envoltas naquele devaneio que só acontece quando o mundo ainda não as obrigou a viver com pressa.
Até as que odiavam a soneca — os inquietos sabiam que tinham de cumprir aquele tempo, deitados e sem falar. Acabavam a contar quadrados do teto , entretidos com as mãos, ou a divagar ao som da música e da estória contada, sem fechar os olhos — aprendiam algo valioso: é preciso saber ficar quieto mesmo sem querer. Descansar faz parte do trabalho.
Mas nos finais dos anos 1970 , algo mudou. Pressões externas clamavam pela atividade frenetica. E pela liberdade de escolha.
O jardim de infância deixou de ser sobre estruturação do comportamento e socialização através da brincadeira, passou a ser sobre “preparação escolar”, e desempenho.
Os horários apertaram com avalições precoces.
Os próprios pais entregaram as crianças à educação externa, a horários de guarda alargados e à competição. Temiam que seus filhos “ficassem para trás”.
E de repente, a sesta passou a parecer antiquada, demasiado impositiva ,uma perda de tempo.
Daí , o descanso obrigatório foi terminando. Os tapetinhos foram enrolados e guardados.
O gira-discos deu lugar aos retroprojetores, depois aos computadores, depois aos tablets.
Nos anos 1990, a sesta praticamente desapareceu das escolas públicas, sobrevivendo apenas em pré-escolas e creches para os bem pequenos.
Hoje, a maioria das crianças passa o dia inteiro em atividades calendarizadas — grupos de leitura, centros de matemática, computadores, recreio (quando existe), almoço e mais instrução. Depois o estudo dum instrumento, a ginástica, o judo, a natação, os cavalos - no geral sempre de competição.
Sem pausas.
Sem silêncio.
Sem permissão para simplesmente…ficar entediado. Isso que é tão fundamental para crescer com maturidade.
E depois perguntamos por que a ansiedade infantil disparou? Por que não resistem à frustração? Porque não sabem brincar sozinhos da mesma forma que acompanhados?
Para quem viveu aquela época, a memória permanece vívida: as fileiras de tapetinhos, o
chiar da agulha do gira-discos , o sussuro.
E a magia de ser “permitido” — ou até esperado — que fechasses os olhos e descansasses no meio do dia. A sesta não é apenas dormir. É reparação. O descanso tem valor . O silêncio tem função. A pausa faz parte da produção . Não é saudável viver por atacado, na velocidade máxima o dia inteiro, todos os dias.
Aos professores que hoje lutam para manter a sesta na educação infantil: vocês não são “preguiçosos”. Estão a defender o que a ciência sempre soube — crianças pequenas precisam de pausas e tempo completamente liberto para se desenvolverem bem.
E os adultos que não sintam culpas por pausar. Uma curta sesta faz milagres pela saúde, e pelo bom desempenho.
# psicologiainfantil

Pode- se impedir o sofrimento?É nas dificuldades que se evolui?A epidemia de mal estar mental foi gerada pelo facilitism...
22/11/2025

Pode- se impedir o sofrimento?
É nas dificuldades que se evolui?
A epidemia de mal estar mental foi gerada pelo facilitismo e hiper proteção?
Ouça este psicanalista. Vá para o link.


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15/11/2025

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A psicóloga Sandra Gonçalves não veio repetir o que já sabes sobre saúde mental. Veio desafiar tudo aquilo que pensas que é “normal”. Neste episódio, mergulh...

Um texto para ler e pensar ( e também comentar): "A neurose na segunda metade da vida.A primeira metade da vida, é o per...
14/11/2025

Um texto para ler e pensar ( e também comentar):
"A neurose na segunda metade da vida.
A primeira metade da vida, é o período em que o indivíduo usualmente se expande no mundo. É exatamente como a explosão de um corpo celeste, e os fragmentos são projetados no espaço, percorrendo distâncias cada vez maiores. Assim, o nosso horizonte mental amplia-se, e os nossos desejos e expectativas, nossa ambição, nossa vontade de conquistar o mundo e de viver, continuam expandindo-se até atingirmos a meia idade. Um homem que, depois dos 40 anos não tenha alcançado aquela posição na vida que sonhou, é fácil presa para o desapontamento, de decepção. É o momento decisivo. Esse é um período crítico. Na segunda metade da vida , começamos a questionar-nos. Ou, melhor não fazemos; evitamos tais questões mas algo em nós mesmos as formula, e não gostamos de ouvir essa voz interior perguntando: "Qual é a meta?" E depois: "Para onde vai agora?" Quando se é jovem e se adquire um certa posição, pensa-se: "Esta é a coisa que eu quero". O objetivo parece ser muito visível. As pessoas pensam: "Vou casar, depois ocuparei esta ou aquela posição, e então ganharei dinheiro e sei lá que mais". Suponhamos que elas conseguiram isso; então vem outra pergunta: E agora o quê? Estamos realmente interessados em prosseguir assim para sempre, fazendo eternamente a mesma coisa, ou devemos procurar um objetivo esplêndido ou tão fascinante quanto o que tínhamos antes?" Então a resposta é: Bem, daqui para diante não há nada. O que há adiante? A morte. A morte é a única coisa certa daqui para frente". Isto é desagradável, sumamente desagradável. Assim, parece que a segunda metade da vida é desprovida de qualquer meta e objetivo. Ora, todos nós conhecemos a resposta a isso.
Desde tempo, imemoriais, o homem teve a reaposta: "Bem, a morte é uma meta; estamos trabalhando em direção a um fim definido". As religiões, as grandes religiões sāo sistemas para preparar a segunda metade da vida para o fim, a meta da segunda metade da vida".

C. G. JUNG

“One of the hardest things about being chronically ill is that most people find what you’re going through incomprehensib...
10/11/2025

“One of the hardest things about being chronically ill is that most people find what you’re going through incomprehensible—if they believe you *are* going through it,” Meghan O’Rourke writes. Read her Personal History, from 2013, about living with an autoimmune disease, and her struggle to find the right diagnosis and care plan:

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https://www.facebook.com/share/r/1aHeMUG8Jh/Para acrescentar com beleza.Alterstatus recolhe peças de criatividade com si...
06/11/2025

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Para acrescentar com beleza.
Alterstatus recolhe peças de criatividade com significado e com alma.
Para crescer reconheça aquilo que já há de bom. Use e fique grato.

Perseguição sistemática é assédio. Mensagens e chamadas repetidas, vigiar e seguir alguém. Impor a sua presença física o...
29/10/2025

Perseguição sistemática é assédio. Mensagens e chamadas repetidas, vigiar e seguir alguém. Impor a sua presença física ou virtual. Denegrir a imagem de terceiros. Manipular vontades alheias. Criar medo. Criar culpa para se impor ....Reporte ás autoridades . O crime não se silencia! 💪
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Há silêncios que curam, mas também há silêncios que afastam. Cabe-lhe a ti saber quando silenciar ou não. Há silêncios q...
26/10/2025

Há silêncios que curam, mas também há silêncios que afastam. Cabe-lhe a ti saber quando silenciar ou não. Há silêncios que não curam, só afastam. Quando escolhemos calar-nos por medo ou superioridade não estamos a promover a paz. Estamos a aprofundar feridas. São silêncios de rejeição. Ficar sem falar depois dum conflito, não é sinal de neutralidade, é negação de presença, rejeição de reconciliação. O silêncio activa gatilhos de abandono. Mesmo sem gritar, ignorar pode ser ainda mais cruel do que palavras duras. O diálogo é a ponte, o silêncio é o abismo. Não tem que saber exactamente o que dizer, mas importa mostrar a disposição para resolver. O construir começa com atitude, não com o orgulho. Em qualquer idade e circunstância aquilo que não se conversa, não se fala, faz crescer a distância. Faz crescer o problema. Pessoas resolvidas não têm sempre razão. A maturidade é ir aprendendo a reparar. Os mais novos precisam deste exemplo.

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