Joana Calado - Psicóloga Clínica / Coach / Practitioner

Joana Calado - Psicóloga Clínica / Coach / Practitioner Psicoterapia de Adultos, Adolescentes e Crianças. Coaching. Especializacao avançada en Terapaia Familiar e de Casal. Intervenção com a Comunidade LGBTQIA+.

Inteligência Emocional. Consultas de Psicologia Clínica
Psicoterapia de adultos / Adolescentes / Crianças

30/11/2025

A Importância de Passar Tempo com os Filhos.

Num mundo cada vez mais acelerado, em que as rotinas parecem não dar espaço para pausas, um dos recursos mais valiosos que podemos oferecer aos nossos filhos é também o mais simples: tempo de qualidade. Estar presente não signif**a apenas dividir o mesmo espaço físico, mas sim envolver-se emocionalmente, criar memórias e fortalecer vínculos.

Passar tempo com as crianças contribui diretamente para o seu desenvolvimento emocional, social e cognitivo. É nesses momentos que elas se sentem vistas, seguras e valorizadas. Uma conversa tranquila, um jogo divertido, uma caminhada ao final da tarde ou até tarefas do dia a dia realizadas em conjunto podem ser oportunidades de conexão profunda.

Além disso, o tempo partilhado fortalece o sentimento de pertença e ajuda a desenvolver competências essenciais como a empatia, a autorregulação emocional e a comunicação. Para os pais, estes momentos também funcionam como uma oportunidade de observar, compreender melhor e acompanhar mais de perto o mundo interno dos filhos.

Não se trata de quantidade, mas de qualidade. Pequenos gestos, quando genuínos, têm um impacto enorme na autoestima e no bem-estar das crianças.

Criar espaço para estar verdadeiramente presente é um investimento afetivo que deixa marcas positivas para toda a vida.

29/11/2025

Adolescência.

28/11/2025

Adolescência, Relação com os Pais, Crises e Amor.
A adolescência é um período de transformação profunda. O corpo muda, as emoções intensif**am-se e o mundo interior ganha uma nova complexidade. É uma etapa marcada pela procura de identidade, autonomia e pertença — e isso reflete-se, inevitavelmente, na relação com os pais.

À medida que o adolescente tenta descobrir quem é, os pais são convidados a redescobrir o seu papel. Os limites começam a ser testados, as opiniões passam a divergir e surgem crises que, muitas vezes, são o reflexo de uma necessidade legítima: ser ouvido, ser compreendido e ser reconhecido como alguém em construção.

Estas crises — que tantas vezes assustam ambos os lados — não são sinais de falha, mas sim oportunidades de crescimento. Atrás das explosões emocionais existe quase sempre um pedido de validação, de espaço e, sobretudo, de amor.

Amor esse que, na adolescência, também se transforma. O jovem passa a valorizá-lo de forma diferente, experimenta novas formas de vínculo e descobre, com o tempo, que o afeto dos pais continua a ser um porto seguro, mesmo quando tenta navegar sozinho.

A relação entre pais e adolescentes exige diálogo, flexibilidade e presença emocional. Não se trata de controlar, mas de acompanhar. Não se trata de impor, mas de orientar. E, acima de tudo, trata-se de manter um vínculo que permita ao jovem crescer com confiança — sabendo que, mesmo no meio das suas tempestades, existe sempre um lugar onde pode regressar e ser acolhido.

A adolescência é desafiadora, sim. Mas é também um espaço fértil de reencontros, aprendizagens e amor que amadurece.

Queridos mamã e papá:Diga-me com palavras e atitudes que posso continuar a amar-vos a ambos e ajudem-me a manter um rela...
16/11/2025

Queridos mamã e papá:
Diga-me com palavras e atitudes que posso continuar a amar-vos a ambos e ajudem-me a manter um relacionamento próximo com ambos. Afinal, foram vocês que se escolheram como meus pais.
Não me façam testemunha, árbitro ou mensageiro responsável pela cobrança de uma apólice que não é minha. Tenham em mente que qualquer coisa que façam para se magoarem um ao outro, quer queiram quer não, me irá magoar pessoalmente em primeiro lugar.
Não se critiquem nem se menosprezem diante de mim, mesmo que tudo o que digam seja verdade.
Entendam que, por muito maus que tenham sido como maridos, são os meus pais e, portanto, preciso de ver os dois tanto quanto possível. Não lutem para ver qual f**a comigo, pois não pertenço a nenhum deles, mas preciso de vocês os dois.
Lembrem-se que estar comigo é um direito, não um privilégio que ambos têm e que eu tenho.
Não me coloque em situações em que tenho de escolher com quem ir ou de que lado estou. Para mim é uma tortura porque sinto que se escolher um sinto falta do outro, e amo e preciso de ambos.
Diga-me que não tenho culpa da vossa separação, que a decisão foi vossa e que não tenho nada a ver com isso.
Nunca deixem de cumprir um compromisso ou visita que prometeram. Não fazem ideia da excitação com que aguardo a vossa chegada, nem da grande dor que me causa voltar a ver que falharam.
Não me peçam para servir de espião ou para lhes contar como vive ou o que faço com o meu outro pai. Sinto-me desleal para com ele e não quero ser informador. Não me usem como instrumento da vossa vingança, contando-me tudo sobre o quão mau o meu pai/mãe foi. A única coisa que certamente conseguirão é que eu fique cheio de ressentimento contra aqueles que tentam deteriorar uma imagem que preciso de manter muito elevada.
Certifiquem-se de que compreendi que, embora o vosso relacionamento conjugal tenha terminado, o nosso relacionamento é diferente e continuará sempre.
Lembrem-se que embora a separação possa ser uma oportunidade para terminar um casamento infeliz ou estabelecer uma nova relação, para mim constitui a perda da única oportunidade que tenho de crescer ao lado das pessoas que mais amo e mais preciso: o meu pai e. minha mãe.
Lembrem-se que a melhor coisa que podem fazer por mim, agora que já não se amam, é respeitarem-se um ao outro.
Se a relação não resultou como casal, pelo menos deixem que funcione como pais.
Autor desconhecido

Sou uma apaixonada por fotografia e por lugares bonitos. Este registo do terceiro dia em São Miguel mostra um dos sítios...
11/11/2025

Sou uma apaixonada por fotografia e por lugares bonitos.
Este registo do terceiro dia em São Miguel mostra um dos sítios mais maravilhosos que visitei.
A lagoa das sete cidades tem realmente uma vista de cortar a respiração, mas visitar as ruínas do Hotel Monte Palace abandonado há uma série de anos fez-me sentir dentro dum filme/livro cheio de suspense.
Este dia f**ará na minha memória para sempre.

05/11/2025

Ensina o teu filho a ser luz, não ferida.
Um pai não cria apenas um filho.
Cria o tipo de homem que o mundo vai ter um dia.
Desde cedo, o teu filho precisa de ver, não apenas de ouvir, que a mulher não é um troféu, não é um objeto, não é a extensão do desejo de ninguém.
A Mulher é presença, é voz, é respeito, é acolhimento, é cuidado.
E quem não aprende isto em casa, vai aprender a ferir alguém no futuro.
Ensina-o a respeitar o não, a ouvir sem interromper, a observar sem invadir.
Mostra que força é cuidado.
Que chorar é humano.
Que ser homem é saber estar ao lado.
O exemplo pesa mais do que qualquer discurso.
De nada adianta falar em respeito se o teu filho te vê a calar a mãe, diminuindo a colega de trabalho, a g***r com a vizinha.
As palavras ensinam pouco.
O comportamento educa.
Um pai que ensina o filho a respeitar mulheres está a ensinar o mundo a ser mais digno.
Porque o respeito é o primeiro ato de amor, e o amor, quando é de verdade, nunca magoa.
Um dia, o teu filho vai amar alguém.
E o modo como ele vai amar dependerá do que ele viu em casa.
Ensina-o a ser luz, não ferida.
A ser abrigo, não ameaça.
A ser presença, não silêncio.
O futuro começa no que ele aprende a ver em ti.
E o respeito que ele oferece a uma mulher começa no respeito que ele te viu ter por todas elas.
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Não precisas de ter problemas graves para fazeres terapia, basta teres vida, quereres cuidar dela e de quem te rodeia.  ...
04/11/2025

Não precisas de ter problemas graves para fazeres terapia, basta teres vida, quereres cuidar dela e de quem te rodeia.

30/10/2025

Este pai enche a filha de beijos como quem marca a sua alma para sempre.

O cérebro da filha responde libertando ocitocina a hormona do vínculo, da confiança, da segurança.

E é aí que a ciência confirma o que tanta gente se esquece: afeto não tem idade.

O carinho que se dá hoje constrói memórias emocionais que ecoam por toda a vida.

O AFETO é mais que gesto.

É a base invisível da identidade.

Uso esta imagem que mostra uma criança deitada em cima de  um desenho de giz que representa a figura materna para vos fa...
27/10/2025

Uso esta imagem que mostra uma criança deitada em cima de um desenho de giz que representa a figura materna para vos falar de coisas importantes nos dias de hoje.
Sei que este desenho foi feito por uma criança em tempos de guerra. Mas eu quero falar-vos da “ausência presente” da paternidade nos dias de hoje.
Esta imagem expressa de forma muito sensível a necessidade profunda que as crianças têm de afeto, presença e vínculo emocional. O desenho substitui a mãe real, dando a entender que, naquele momento, ela não está fisicamente disponível — seja por trabalho, cansaço, compromissos ou rotina acelerada.
A criança tenta, então, preencher essa ausência com a imaginação, criando um “abraço de faz de conta”. Este gesto revela algo essencial:
Quando os pais não têm tempo, o coração da criança sente falta. E ela tenta encontrar maneiras de suprir essa ausência.
Do ponto de vista psicológico, o toque, o abraço e a presença são elementos fundamentais no desenvolvimento emocional. Não se trata apenas de estar junto fisicamente, mas de estar disponível emocionalmente.
A imagem retrata a solidão infantil que muitas vezes passa despercebida, pois as crianças nem sempre conseguem verbalizar que sentem falta.
Elas demonstram nos gestos simples:
• Ficam mais carentes,
• Mais chorosas,
• Procuram mais atenção,
• Refugiam na fantasia
A foto é um convite à reflexão:
• Quantas vezes os adultos substituem presença por objetos, telas, brinquedos ou atividades?
• Quantas vezes acreditamos que alguns minutos bastam — quando, na verdade, o que a criança deseja é conexão verdadeira.
Mensagem importante:
A infância passa rápido. O que uma criança mais precisa não é perfeição, luxo ou grandes presentes — ela precisa de tempo, colo, olhares que escutam e braços que acolhem.
Pequenos momentos de atenção podem se tornar grandes memórias de amor.Onde há presença, há vínculo. Onde há vínculo, há segurança emocional.
E uma criança que se sente amada cresce mais confiante no mundo e em si mesma.

23/10/2025

A dependência do telemóvel: um desafio dos tempos modernos

Vivemos numa era em que o telemóvel se tornou quase uma extensão de nós próprios. A sua utilidade é inegável — permite-nos comunicar, trabalhar, organizar o dia e aceder a informação em segundos. Contudo, quando o uso do telemóvel ultrapassa o equilíbrio saudável, pode transformar-se numa verdadeira dependência, com impacto signif**ativo no bem-estar emocional e nas relações interpessoais.

Nos adultos, a dependência do telemóvel manifesta-se frequentemente de forma subtil. A necessidade constante de verif**ar mensagens, e-mails ou redes sociais pode gerar ansiedade, dispersão e uma sensação permanente de urgência. Muitos estudos mostram que esta hiperconectividade contribui para o aumento do stress e da dificuldade em relaxar, interferindo até na qualidade do sono. Além disso, o uso excessivo durante momentos de descanso ou em contexto familiar reduz a qualidade da presença e da comunicação, levando a um afastamento emocional mesmo quando se está fisicamente próximo dos outros.

Nas crianças e adolescentes, os efeitos podem ser ainda mais preocupantes. O contacto precoce e prolongado com o telemóvel pode comprometer o desenvolvimento da atenção, a capacidade de gerir emoções e o sono. As redes sociais, em particular, tendem a reforçar comparações constantes e a afetar a autoestima. O tempo excessivo diante do ecrã substitui atividades fundamentais para o crescimento saudável, como o brincar livre, o convívio presencial e o contacto com a natureza.

É importante compreender que o problema não está na tecnologia em si, mas na forma como a utilizamos. Promover um uso consciente e equilibrado do telemóvel é essencial — estabelecer limites, criar momentos de desconexão e dar o exemplo às crianças são passos fundamentais. Aprender a “desligar” é, cada vez mais, um ato de autocuidado.

Enquanto psicóloga, posso ajudar pessoas e famílias a refletirem sobre os seus hábitos digitais e a encontrarem estratégias para restaurar o equilíbrio entre o mundo online e a vida real. A tecnologia deve servir-nos, e não o contrário.

Sobre ser Psicóloga.
22/10/2025

Sobre ser Psicóloga.

Tenho sentido as pessoas tristes, desanimadas, sem motivação, algo deprimidas. Será por estarmos no final do ano? Será q...
18/10/2025

Tenho sentido as pessoas tristes, desanimadas, sem motivação, algo deprimidas.
Será por estarmos no final do ano?
Será que o mundo exterior nos está a impactar internamente?
Qual tem sido o teu maior desafio?
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