GAP - Gabinete de Apoio Psicológico

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29/11/2025

A dor da mãe
Uma mãe escreveu: ‘A minha filha precisou de mim, e eu falhei.’
Esta frase resume uma dor profunda — a sensação de que devíamos ter visto, previsto ou evitado o impossível.”

A culpa no luto aparece quase sempre. É o cérebro a tentar encontrar sentido no insuportável.
Mas sentir culpa não significa que a pessoa tenha realmente falhado.
Ninguém tem controlo absoluto sobre o sofrimento do outro — nem mesmo um pai ou mãe.

O que estas palavras mostram não é falha: é amor.
Quem se culpa assim é, muitas vezes, quem mais tentou.
Um abraço profundo com imenso respeito♥️♥️♥️

28/11/2025

Um pouco desaparecida, e já gravei a algum tempo e ainda não tinha tido oportunidade mas aqui vai :

Quando a agressividade surge entre pais e filhos: o que fazer?

Recentemente foi relatado um episódio num supermercado em que uma criança, perante frustração, bateu na mãe, e a mãe respondeu com um estalo igualmente agressivo. Este tipo de situação gera facilmente julgamento social – “Se fosse o meu filho, apanhava também” – mas é importante que a análise psicológica vá além da reação imediata e se centre no que realmente ajuda a criança a aprender e a crescer de forma saudável.

A agressividade gera agressividade

Do ponto de vista psicológico, é bem estabelecido que a violência como resposta tende a reforçar a mesma violência.
Quando a criança é corrigida através de agressão física:

aprende que bater é uma forma legítima de resolver conflitos;

aumenta a probabilidade de repetição dos comportamentos agressivos;

sente mais medo ou vergonha do que compreensão ou responsabilidade pelo que fez;

perde oportunidades de desenvolver autorregulação emocional.

Da mesma forma, quando a criança agride o adulto, também o faz muitas vezes porque ainda não possui estratégias emocionais mais maduras para expressar frustração, cansaço, oposição ou necessidade de atenção.

O que fazer no momento?

Quando uma criança bate num adulto, o mais eficaz é:

Manter firmeza, sem violência: parar a mão da criança, segurar com calma e olhar nos olhos;

Nomear o comportamento: “Não te posso deixar bater. Isso magoa.”

Modelar autorregulação: falar com voz firme, mas controlada;

Criar segurança: mostrar que há limites claros, mas sem humilhar ou agredir.

Depois do episódio

Terminada a explosão emocional, abre-se a oportunidade pedagógica:

Falar com a criança sobre o que aconteceu e ajudá-la a identificar o que sentiu: “Parecias muito zangado… o que te deixou assim?”

Ensinar alternativas: usar palavras, pedir ajuda, respirar fundo, afastar-se.

Reforçar positivamente quando a criança consegue gerir melhor a frustração noutras ocasiões.

E para os pais?

Também os adultos precisam de suporte emocional. Reagir com um “chapadão”, embora comum em situações de stress, não é a resposta mais eficaz nem saudável. Pais e cuidadores beneficiam de:

estratégias de autocontrolo (respirar, afastar-se por segundos, pedir ajuda ao outro progenitor),

compreensão do comportamento infantil,

e, quando necessário, apoio profissional para gestão parental e emocional.

Conclusão

A educação assenta na aprendizagem através do exemplo.
Se queremos crianças menos agressivas, é fundamental oferecer respostas firmes, seguras e não violentas. A agressividade infantil é um pedido de ajuda disfarçado — e cabe aos adultos transformá-la numa oportunidade de crescimento, não de punição físcas.

22/11/2025

Com a situação recente do Nuno Merkel, vimos novamente o padrão: de repente, toda a gente publica, comenta, expressa carinho…

O nosso mecanismo psicológico inicia um trabalho:

A ilusão da permanência: achamos que as pessoas estarão sempre ali.

Rotina anestesia-nos: o dia a dia faz-nos entrar em piloto automático.

Evitação emocional: dizer “gosto de ti” ou “preciso de ti” mexe com a vulnerabilidade.

A ameaça ativa o afeto: quando há risco real de perda, o cérebro ativa prioridades emocionais.

Por que isto só aparece nas crises?

Porque a crise interrompe a rotina.

Traz a consciência de que a vida é frágil.

Obriga-nos a confrontar emoções que normalmente evitamos.

É importante :

Incentivar a expressão emocional antes da perda.

Se tens alguém a quem nunca disseste nada disto… talvez hoje seja o dia.

Valorizar não salva ninguém. Mas transforma relações enquanto ainda vamos a tempo.

20/11/2025

Dia internacional do pijama.

Hoje celebramos o Dia Internacional do Pijama!
Um dia muito especial criado para lembrar que todas as crianças têm direito a crescer numa família, com amor, cuidado e proteção.

Neste dia, as crianças vão para a escola de pijama para representar a ‘casa’, que é onde todos deveriam adormecer em segurança.
O objetivo é sensibilizar para a importância do acolhimento familiar e apoiar instituições que ajudam crianças que não podem estar com as suas famílias biológicas.

É um dia de conforto, carinho… e solidariedade.
Porque cada criança merece um colo, um lar e uma oportunidade de crescer feliz.
♥️♥️♥️♥️

14/11/2025

Que partilha tão tocante. É preciso uma coragem enorme — tanto do filho que quer explorar o mundo, como da mãe que o deixa ir. Há uma vulnerabilidade bonita neste gesto: ao expor a sua dor e amor, esta mãe também mostra que o deixar ir é um ato de amor profundo. Às vezes, o maior desafio de ser pai ou mãe é precisamente saber quando abrir as asas para que eles possam voar.

A saída de casa aos 18 anos é, mais do que um ato literal, um símbolo de autonomia e de crescimento — e esta mãe mostrou uma força imensa ao permitir esse movimento. A vulnerabilidade que ela partilha é, na verdade, uma forma de amor maduro: o reconhecimento de que criar é preparar para o mundo, mesmo quando o coração ainda quer proteger.

Esta partilha ilustra com muita sensibilidade a dualidade da parentalidade: o desejo de proteger e, ao mesmo tempo, a necessidade de permitir a autonomia. A vulnerabilidade da mãe, ao partilhar a sua dor e amor, é profundamente humana e poderosa — porque abre espaço para que outras famílias reconheçam que deixar partir também faz parte de amar ❤️ um beijinho para todas as mães ♥️

07/11/2025

A nutrição e a psicologia andam juntas.
Muitas vezes, o que nos leva a comer não é apenas a fome física — mas a fome emocional.
Ansiedade, estresse, tristeza e até a necessidade de controle podem interferir diretamente na forma como nos alimentamos.
Por isso, cuidar da mente é também cuidar do corpo.

A saúde integral começa quando entendemos que o emocional também tem sabor.

GAP

05/11/2025

Questão, quando é que as crianças podem ir ao psicólogo?

As crianças podem começar a ir ao psicólogo em qualquer idade, desde que haja necessidade ou indicação. Não existe uma idade mínima fixa. O que muda é a forma de abordagem e o tipo de intervenção, que são adaptados ao nível de desenvolvimento da criança.

Bebês e crianças pequenas (0 a 3 anos): o trabalho é feito principalmente com os pais ou cuidadores, focando em orientação parental, vínculo e desenvolvimento emocional.
Crianças em idade pré-escolar (3 a 6 anos): a psicoterapia pode ocorrer por meio de brincadeiras, jogos e desenhos — formas pelas quais a criança se expressa.
Crianças em idade escolar (a partir dos 6 ou 7 anos): já conseguem conversar mais sobre sentimentos, mas o lúdico ainda é importante.
Adolescentes: o atendimento se assemelha mais ao modelo adulto, com maior diálogo e reflexão.
Indicações comuns para procurar um psicólogo infantil incluem:

Mudanças bruscas de comportamento (agressividade, isolamento, regressões);
Dificuldades escolares ou de socialização;
Ansiedade, medos excessivos, pesadelos frequentes;
Situações de separação, luto, bullying ou outras mudanças importantes.

31/10/2025

Hoje é Halloween.
E todos os anos há quem diga:
‘Isso não é tradição portuguesa!’

Mas o que é que é mesmo importante?

As crianças não pensam em tradições, pensam em divertir-se, em criar memórias.

E no fundo… também nós sempre tivemos o Pão-por-Deus, o Carnaval, o gosto de nos mascarar e celebrar.

As tradições mudam, misturam-se, crescem.
O que conta é o espírito: estarmos juntos, partilharmos e fazermos da vida uma festa — com ou sem abóboras.

Todos os anos o debate repete-se:
Halloween é importado, não é “nosso”.
Mas o que é “nosso” muda com o tempo — tal como mudam as formas de celebrar, de estar juntos e de criar memórias.
As tradições que sobrevivem são as que se reinventam.
E talvez o importante não seja a origem, mas o significado.

26/10/2025

Nos últimos dias, muitos de nós ouvimos a notícia da criança deixada à porta do quartel dos bombeiros em Leiria…

É natural que surjam muitas emoções: tristeza, revolta, incompreensão.
Mas antes de julgarmos, é importante lembrar: quando alguém toma uma decisão tão extrema, há quase sempre sofrimento profundo envolvido.
As mães — e os pais — que chegam a este ponto não o fazem por maldade. Fazem-no, muitas vezes, por desespero, solidão, falta de recursos ou apoio.
Em vez de perguntar ‘como é possível?’, talvez devêssemos perguntar ‘como podemos ajudar?’

Como sociedade, o nosso papel não é apontar o dedo, mas acolher, compreender e prevenir.
Porque quando uma mãe sente que não tem saída, todos nós falhámos um pouco.

Por trás de cada decisão difícil, há uma história de dor.

Antes de julgar, tenta compreender.

Quando uma mãe sente que não tem saída, é um pedido de ajuda.

Empatia também salva vidas.

Menos culpa. Mais apoio.

Feedbacks que fazem valer tudo  contudo o sucesso do caminho é de quem o faz o meu trabalho é apenas dar ferramentas que...
22/10/2025

Feedbacks que fazem valer tudo contudo o sucesso do caminho é de quem o faz o meu trabalho é apenas dar ferramentas quem age é o caminhante.
Gratidão 🙏

21/10/2025

O bullying não é uma fase, nem uma lição de vida.
Muita gente ainda diz: ‘Antigamente também me batiam, e resolvi sozinho.’

Mas ninguém devia ter de resolver a dor sozinho.

Hoje sabemos que o bullying deixa marcas — emocionais, profundas, e muitas vezes invisíveis.
Procurar ajuda não é fraqueza, é maturidade.

Falar é o primeiro passo.

14/10/2025

Onde está o erro aqui?
Está na menina de 14 anos?
Ou nos adultos que a deixaram chegar até aqui?

Uma criança de 14 anos não tem maturidade emocional, nem sexual, para estar neste contexto.
Não é ela que deve ser julgada.
São os adultos — pais, responsáveis, a sociedade — que precisam de se perguntar como chegámos aqui.

Quando uma criança se comporta como um adulto, é porque os adultos à volta dela falharam em ser adultos.

E o que ela precisa não é de julgamento.
É de proteção, limites e orientação.
O problema não é a menina — é o sistema de adultos à volta (pais, cultura, redes sociais, discotecas que deixam entrar, etc.).

Culpar a criança reforça a vergonha e não muda o problema.

Precisamos de supervisão, diálogo e educação emocional, não de viralização e julgamento público.

Quando uma criança é julgada por agir como um adulto, o erro não está nela. Está em quem devia protegê-la.
O erro não está na criança. Está nos adultos à volta.

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