18/10/2025
Bem-vindo à Lua da Forma da Coruja Auto-Existente.
Esta Lua convida-nos a dar forma ao invisível, refinando o que foi posto em movimento nas três Luas anteriores.
Forma refere-se à arquitetura sagrada da consciência através da qual o espírito toma forma e a intenção se torna realidade.
Ao entrarmos nesta quarta Lua, somos lembrados de que a consciência se estende muito para além dos limites da perceção tridimensional; um domínio mais vasto de consciência espera ser recordado.
Um símbolo deste despertar é a aparição do 3I Atlas, um visitante celeste que tem suscitado inúmeras interpretações.
Os astrónomos classif**am-no como um cometa interestelar, o que signif**a que tem origem para além do nosso sistema solar. Outros veem-no como um objeto artificial ou construído; há ainda quem o encare como uma narrativa encenada, ou uma operação psicológica (psyop).
Sob a perspetiva da Lei do Tempo, tais fenómenos atuam como símbolos ressonantes através dos quais a psique mede o seu próprio estágio de evolução.
Deste modo, cada interpretação — seja científ**a, espiritual, céptica ou visionária — torna-se uma expressão da busca humana pela coerência. Cada ponto de vista é uma faceta de um todo maior e multidimensional.
Isto conduz-nos a uma questão mais profunda: o que dentro de nós procura recordar-se de si próprio?
Visto por esta lente, o 3I ATLAS não é apenas um objeto a viajar pelo espaço, mas também um espelho da consciência humana, refletindo o nosso sentido crescente de identidade num enquadramento galáctico.
Quer seja entendido como cometa, nave, ilusão ou mensageiro, convida-nos à contemplação sobre como percebemos os acontecimentos cósmicos e o que eles revelam acerca da nossa consciência em evolução.
A perceção é a chave. Quando aprendemos a ver para além das aparências, o mundo começa a falar em símbolos.
O totem desta Lua é a Coruja, cujo olhar penetra a ilusão e nos chama para o interior: quem somos? quem estamos a tornar-nos?
A Coruja convida-nos a procurar a quietude, a escutar a corrente silenciosa sob o ruído. Ao sintonizarmo-nos com este campo, entramos em níveis mais profundos de compreensão em relação ao mundo da forma.
Fonte: PAN PORTUGAL