SOMOS LUZ

SOMOS LUZ SOMOS LUZ, Espaço de Terapias Alternativas onde quem se permitir curar-se a Si terá o apoio que precisa e a compreensão aliada à vibração!

“Escutar” a doença, como se fosse uma linguagem…“Tudo o que somos é o resultado do que pensamos.Se uma pessoa fala ou ag...
16/12/2025

“Escutar” a doença, como se fosse uma linguagem…

“Tudo o que somos é o resultado do que pensamos.

Se uma pessoa fala ou age com pensamentos negativos, o sofrimento segue-a como uma sombra.

Se uma pessoa fala ou age com pensamentos positivos, a felicidade segue-a.”

— Buda

As emoções são desencadeadas pelo contacto sensorial com o mundo exterior, contacto esse mediado pelos cinco sentidos. Uma vez que os seres humanos se relacionam entre si e com o ambiente através destes cinco órgãos sensoriais, encontram-se continuamente num estado de resposta emocional.

Para além dos cinco sentidos físicos, os chineses e outras civilizações orientais consideram a mente temporal como um sexto sentido.
Por essa razão, fantasias, sonhos e outras imagens auto-criadas funcionam de forma semelhante aos estímulos externos, provocando respostas emocionais. Tal como todas as formas de energia humana, as emoções exercem efeitos fisiológicos profundos sobre os órgãos internos, as glândulas e outros tecidos, para os quais se dirigem através dos canais energéticos.

Cada emoção que desenvolvemos desencadeia reações fisiológicas no organismo, como a secreção de diversas hormonas, a libertação de neurotransmissores no cérebro e no sistema nervoso, alterações do pulso e da pressão arterial, aceleração da respiração e estimulação ou supressão da digestão e do peristaltismo.

Quando uma resposta emocional se torna extrema ou explosiva, e quando se prolonga ou se repete com frequência, provoca uma série de reações fisiológicas severas que podem lesar gravemente os órgãos associados e desequilibrar todo o sistema energético humano.

Quando isto acontece, o escudo radiante de energia protetora é afetado, a resistência e a imunidade diminuem, e as emoções agressivas tornam-se causas internas importantes de doença, degeneração e enfraquecimento.

Os acessos de raiva, por exemplo, lesam o fígado. Com o tempo, a energia emocional libertada durante esses acessos inibe a função hepática, o que se manifesta através de sintomas como irritabilidade e nervosismo. Este estado predispõe a novos acessos de raiva, lesionando ainda mais o fígado e estabelecendo um círculo vicioso psicofisiológico que acaba por conduzir à doença e à debilidade. Outro exemplo é a esquizofrenia e a violência crónica, perturbações emocionais que, há décadas, os psiquiatras tentam tratar sem sucesso terapêutico significativo.

A consequência fisiológica mais perigosa das chamadas sete emoções é a afetação do sistema imunitário, tornando o organismo vulnerável a infecções oportunistas e a doenças degenerativas, muitas delas fatais. É um facto bem conhecido na medicina ocidental que uma pessoa que se abandona durante muito tempo à dor causada pela perda do companheiro de vida se torna mais susceptível ao cancro, a doenças cardíacas e a outras patologias fatais.

Raiva —
quando atinge níveis extremos, pode lesar a energia yin do fígado, energia que controla o sangue, a bílis e outros fluídos associados. O desequilíbrio resultante permite que a energia yang do fígado irrompa como um fogo descontrolado e suba em direção ao coração e ao crânio, produzindo dores de cabeça, tonturas, visão turva e confusão mental. Neste sentido, o adjetivo “colérico” refere-se tanto a um temperamento irascível como a uma disfunção hepática. Os acessos frequentes de raiva afetam o fígado, aumentando a predisposição para a irritabilidade e criando assim um círculo vicioso de energias emocionais destrutivas.

Ansiedade —
“a ansiedade bloqueia a energia e lesa os pulmões. Provoca congestão do aparelho respiratório e compromete a respiração”. Como os pulmões governam a energia através da respiração, a ansiedade bloqueia o fluxo energético ao inibir o processo respiratório, o que, por sua vez, reduz a resistência ao enfraquecer o escudo de energia protetora. A ansiedade afeta também o intestino grosso — órgão yang associado aos pulmões — podendo causar obstipação e colites ulcerativas. De forma semelhante, a ansiedade crónica afeta o baço, o pâncreas e o estômago, causando indigestão e privando o organismo da energia nutritiva, diminuindo assim a resistência geral.

Concentração excessiva —
afeta o baço, o pâncreas e também o estômago, o órgão yang a eles associado. O termo “concentração” refere-se aqui a uma fixação psíquica obsessiva num determinado problema, a uma preocupação mental constante, incluindo qualquer forma de inquietação crónica. Esta condição afeta a digestão, provoca dores abdominais e reduz a resistência ao privar o corpo da energia nutritiva. São bem conhecidas as ligações entre a preocupação crónica e perturbações gástricas, como úlceras e indigestão.

Mágoa / tristeza profunda —
períodos prolongados de mágoa intensa lesam o coração e os pulmões, afetando por vezes também o pericárdio, juntamente com o seu órgão yang correspondente — o “Triplo Aquecedor”. Estas emoções provocam uma dispersão rápida das reservas de energia vital do corpo, diminuindo drasticamente a resistência. Na medicina ocidental, é bem conhecido que pessoas em estado de luto prolongado são altamente vulneráveis a doenças graves, incluindo o cancro.

Medo —
o medo excessivo afeta os rins, provocando uma diminuição da energia a esse nível, podendo por vezes levar à perda de controlo da bexiga, órgão yang associado. O Clássico da Medicina Interna afirma:
“Quando a energia dos rins está diminuída, o indivíduo cai facilmente numa condição de medo crónico, que predispõe à insuficiência renal e à lesão permanente dos rins.”

As crianças que urinam na cama são frequentemente marcadas por sentimentos de medo, sendo tanto a enurese como o medo resultado de uma diminuição da energia dos rins.

Susto / pânico —
distingue-se do medo pela sua natureza frequentemente inesperada, que choca todo o organismo, alarma o espírito e faz com que a energia se disperse. Como o coração abriga o espírito, o susto afeta primeiramente o coração, sobretudo na fase inicial. Se persistir e se transformar em medo crónico, acaba também por lesar os rins.

De um modo geral, o coração é o órgão mais vulnerável às lesões provocadas por excessos emocionais, pois é ele que alberga o espírito e a consciência.

As Três Joias do corpo, segundo a medicina tradicional chinesa — energia, essência e espírito — sempre foram consideradas valores preciosos da vida e cuidadosamente protegidas contra perigos.
Hoje, a chamada “civilização moderna” gasta milhares de milhões de euros ou dólares por ano para manter fortes defesas nacionais contra ameaças externas, mas esquece-se completamente de aplicar o mesmo princípio à defesa preventiva da própria saúde. As pessoas comem, bebem e vivem de forma desordenada, sem pensar que este estilo de vida ataca diretamente a sua saúde.

Quando adoecem, correm ao médico à procura de uma solução rápida e raramente imaginam que as suas doenças são, em grande parte, auto-induzidas.

A prática médica baseada em “protocolos” tornou-se cada vez mais fragmentada em especialidades estreitas, e os pacientes procuram ajuda olhando apenas para a parte do corpo onde surgem os sintomas. No entanto, os sintomas podem manifestar-se longe da raiz causal da doença.

A doença nunca surge do nada. É sempre precedida por inúmeros sinais que a vida nos envia: sinais subtis, sincronicidades, as chamadas coincidências, que nos alertam para o facto de não estarmos em harmonia, de estarmos a seguir um caminho errado. Contudo, geralmente ignoramo-los, permanecendo cegos a esses avisos. Quando esta situação persiste, surge a doença — que é também um sinal, mas desta vez muito mais claro e explícito, impossível de ignorar.

“Escutar” a doença como se fosse uma linguagem, um sinal do organismo dirigido a nós para compreendermos as suas causas, é uma forma de autoconhecimento, de comunicação conosco próprios nos nossos aspectos mais íntimos e profundos, e constitui simultaneamente o primeiro passo no caminho da cura.
Irina Vasi

“.. Quando duas almas se encontram de verdade, não é apenas um acaso; é quase como se o universo tivesse guardado esse i...
07/11/2025

“.. Quando duas almas se encontram de verdade, não é apenas um acaso; é quase como se o universo tivesse guardado esse instante em silêncio, esperando o momento exato para revelar sua obra-prima.

É um olhar que não precisa de tradução, um toque que carrega séculos de reconhecimento. É a sensação de já ter estado ali, de já ter amado aquela essência em vidas que a memória não alcança, mas que o coração insiste em lembrar.

O encontro de duas almas não é barulhento, não exige espetáculo; ele acontece na sutileza. Está no arrepio que atravessa a pele, no conforto de um abraço que parece lar, no riso que nasce fácil, como se sempre tivesse morado ali.

É quando o tempo desacelera, e cada segundo se torna infinito. É quando o amor deixa de ser apenas um sentimento e passa a ser uma força; invisível, mas impossível de negar.

E assim, duas almas que vagavam sozinhas finalmente se reconhecem. Não como estranhos que se encontram, mas como pedaços de um mesmo destino que enfim se reencontram.

Porque quando o amor é de alma, não há distância, não há medo, não há esquecimento: só a certeza de que, em algum ponto do caminho, era inevitável se pertencerem..”

❤️‍🩹✨💨

Tu precisas de água, ou não?
28/08/2025

Tu precisas de água, ou não?

Tu precisas de água , ou não? 🥰🥰🥰

7 COISAS QUE AFETAM SUA FREQUÊNCIA VIBRATÓRIA DO PONTO DE VISTA DA FÍSICA QUÂNTICA.Vibração na física quântica significa...
25/08/2025

7 COISAS QUE AFETAM SUA FREQUÊNCIA VIBRATÓRIA DO PONTO DE VISTA DA FÍSICA QUÂNTICA.

Vibração na física quântica significa que tudo é energia. Somos seres que vibram em certas frequências. Cada vibração equivale a um sentimento e no mundo “vibracional”, existem apenas duas espécies de vibrações, a positiva e a negativa. Qualquer sentimento faz você emitar uma vibração que pode ser positiva ou negativa.

1a – *Os Pensamentos*
Todo pensamento emite uma frequência para o Universo e essa frequência retorna para a origem, então no caso, se você tiver pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, tudo isso volta para você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade dos seus pensamentos e aprenda a cultivar pensamentos mais positivos.

2a – *As Companhias*.
As pessoas ao seu redor influenciam diretamente a sua frequência vibratória. Se você estiver rodeado de pessoas alegres, positivas, determinadas, você também entrará nessa vibração, agora se você estiver rodeado de pessoas reclamadoras, maldizentes e pessimistas, tenha cuidado! Pois elas podem estar diminuindo sua frequência e como consequência impedindo você de fazer funcionar a Lei da Atração a seu favor.

3a – *A Música*.
A música é poderosíssima. Se você só ouvir música que fala de morte, traição, tristeza, abandono, tudo isso vai interferir naquilo que você vibra. Preste atenção na letra das músicas que você ouve, ela pode estar diminuindo sua frequência vibratória. E lembre-se: você atrai para sua vida exatamente aquilo em que você vibra.

4a – *As coisas que você vê*.
Quando você assiste programas que abordam desgraças, morte, traições etc. seu cérebro aceita aquilo como realidade e liberta toda uma química no seu corpo, fazendo com que sua frequência vibratória seja afetada. Veja coisas que te fazem bem e te ajudam a vibrar em uma frequência mais alta.

5a – *O Ambiente*.
Seja em sua casa ou no seu trabalho, se você passar grande parte do seu tempo em um ambiente desorganizado e sujo, isso também afetará sua frequência vibratória. Melhore o que está ao seu redor, organize e limpe seu ambiente. Mostre ao Universo que você está apto para receber muito mais. Cuide do que você já tem!

6a – *A Palavra*.
Se você costuma reclamar ou falar mal das coisas e das pessoas, isso afeta sua frequência vibratória. Para manter sua frequência elevada é fundamental que você elimine o hábito de reclamar e falar mal dos outros. Então evite fazer dramas e se vitimizar. Assuma sua responsabilidade pelas escolhas da sua vida!

7a – *Gratidão*.
A gratidão afeta positivamente sua frequência vibratória. Esse é um hábito que você deveria incorporar agora mesmo na sua vida. Comece a agradecer por tudo, pelas coisas boas e pelas que você considera não boas, agradeça por todas as experiências que você viveu. A gratidão abre as portas para que coisas boas fluam positivamente em sua vida.

Acesse hoje o material de Reconfiguração Energética criado por Daniel Cipolat. Lá está explicado de forma detalhada tudo o que diz respeito à configuração energética que nós humanos possuímos, sua estrutura, suas características e seu propósito. Isto é indispensável, pois, logicamente, se não conhecermos a sua natureza e mecanismos, seria impossível aceder mais tarde à sua reconfiguração.

MAIS INFORMAÇÕES NO NOSSO SITE OFICIAL:
https://www.quantumvortexglobal.com/.../reconfiguracion...

Obrigada Sandra Rocha pelo texto, poupas minutos da minha vida🥰O “iluminado espiritual” rebornPor Sandra RochaUso este c...
03/06/2025

Obrigada Sandra Rocha pelo texto, poupas minutos da minha vida🥰

O “iluminado espiritual” reborn
Por Sandra Rocha

Uso este conceito para trazer consciência ao processo espiritual de uma forma irônica, porque entendo que todos já o fomos/somos em algum momento da nossa jornada.

Chamo de “iluminado espiritual reborn” aquelas pessoas que, em vez de assumir responsabilidades pelo próprio crescimento, refugiam-se nas forças espirituais superiores (anjos, mestres, guias) e esperam que estas resolvam, milagrosamente, os seus problemas.
Com um estalar de dedos, de imediato ou quando o “iluminado espiritual reborn” assim deseje.

Escondem-se em desculpas espirituais para evitar autorreflexão, tomar decisões ou fazer escolhas. É frequente atribuir dificuldades ao karma, às más energias dos ambientes ou de outras pessoinhas.

O verdadeiro despertar espiritual é doloroso. Também abarca o desmoronar que quem achavas que eras e o enfrentar das tuas próprias escolhas, sombras, medos, resistências, julgamentos e críticas. Não é só luz e namastê!

O “iluminado espiritual reborn”, como decidi chamar, aguarda eternamente por um sinal divino preferindo ficar na zona de conforto até receber o dito sinal. Evita assumir uma posição, expressar o seu desagrado ou colocar limites. Aguarda que o “Universo” resolva… Não se separa, não arrisca mudar de emprego, não estuda, não se cura, não quer trabalhar… E espera… E espera…
Até que o “sinal do Universo” chega como uma grande doença, mas que é percepcionado como castigo, karma ou feitiço. Que mais poderia ser? (ironia)

Não, não é. É uma oportunidade de transformação: dar valor ao que realmente interessa, ser mais empático, menos critico e julgador…Porque a doença veio dos apegos, dos rancores, dos vícios, dos desejos de vingança, da vitimização, do trabalho interior que não fizeste, etc. Limitaste-te a pagar uma consulta de tarot/astrologia e pronto. És iluminado. Até já fizeste constelações... e agora a culpa é do teu tetravó.

O ego do “iluminado espiritual” acha que todo ele é “só virtudes” e o problema está sempre no outro… Afinal ele é protegido pelos seus guias, tem os seus cristais e os incensos que liga enquanto está ali sentado no sofá a ver o bigbrother ou a traçar um plano para se vingar do ex-companheiro…

O crescimento espiritual exige maturidade e o assumir um papel ativo na própria jornada.

Os guias espirituais não são babysitters, mas sim consciências que orientam a desenvolver discernimento e autonomia. Eles auxiliam, mas o esforço e as escolhas terão que partir do próprio.

A evolução acontece quando escolhes enfrentar desafios com coragem, praticando a espiritualidade com responsabilidade e autenticidade.
É um caminho de autoconhecimento, onde se sai da zona de conforto e se transforma a própria existência de forma consciente.

Espiritualidade é uma entrega à alma e ao propósito individual e colectivo.

Abraço de Luz!

Inspirado num texto de Assê/ Elai Kumaris Oorun

QUANDO O PRAZER É PARTILHADOSwing, trios e jogos eróticos no caminho da individuação.Uma leitura junguiana sobre o eroti...
03/06/2025

QUANDO O PRAZER É PARTILHADO
Swing, trios e jogos eróticos no caminho da individuação.

Uma leitura junguiana sobre o erotismo compartilhado como alquimia psíquica, ética relacional e desafio à posse amorosa.

Dedico este artigo a todos os casais que procuram através da sexualidade, uma via de desenvolvimento no processo de individuação, aqueles que, para além das normas e do medo, ousam escutar no desejo uma via de revelação da alma sobre o verdadeiro vínculo.

"Sou conhecida por abordar temas tabu, que incomodam muito a população. Não por provocação gratuita, mas porque estes temas fazem parte de uma realidade psíquica ostracizada, sem possibilidade de debate e que no contexto terapêutico se verifica muito presente, emergindo do inconsciente dos pacientes um pedido de escuta, consideração e reflexão simbólica. Este artigo nasce do compromisso ético de não querer virar o rosto ao que é incómodo. Nunca pratiquei swing, mas respeito e acompanho casais que o fazem. Sei que um terapeuta não precisa ter vivido tudo para compreender, embora precise, sim, de sair do seu lugar comum para entrar, com empatia e rigor, no mundo interno do outro. Este texto é fruto desse movimento. Um esforço de compreensão junguiana sobre uma vivência afetiva e erótica que, para muitos, não é um comportamento desviante ou perverso, mas fonte de busca do caminho de individuação. Por isso mesmo, o tema merece ser pensado, desenredando-se do moralismo comum, com profundidade, consciência e liberdade.

É tempo, pois, de trazer luz ao tema vivido nas sombras da noite, recorrendo ao trabalho clínico, à escuta atenta de casais e indivíduos em busca de uma via erótica nas suas componentes instintivas e espirituais, assim como da minha própria contemplação simbólica sobre o lugar do Eros no caminho de encontro com o Self. Na tradição junguiana clássica, na qual me inscrevo, a sexualidade é muito mais do que um impulso fisiológico: é uma linguagem psíquica, um ritual alquímico onde o ego encontra e confronta a alma. Swing, trios e jogos eróticos consensuais são experiências que, longe de serem apenas práticas hedonistas ou desvios morais, podem, quando conscientes, tornar-se verdadeiros atos simbólicos de individuação. Neles dissolve-se a fantasia romântica da exclusividade redentora para dar lugar à vertigem da liberdade. Com ela vêm também as sombras: o ciúme, o medo da perda, a dor narcísica, a comparação, a insegurança… entre tantos outros complexos que se apresentam incómodos. Mas é precisamente aí que está o ouro. Porque, como ensinava Jung, não há luz sem sombra e não há transformação sem enfrentamento.

O erotismo partilhado confronta-nos com a nossa Anima (no homem) e com o nosso Animus (na mulher). Não é um jogo de corpos, é um espelho de arquétipos. O erotismo, neste contexto, é símbolo vivo e não apenas ato sexual. O corpo torna-se templo e o encontro erótico, quando vivido com alma, revela conteúdos psíquicos profundos. A forma como desejamos, como nos entregamos ou nos retraímos, espelha dinâmicas inconscientes que vão muito além do prazer físico: dizem respeito ao amor próprio, à sombra, ao complexo materno ou paterno e ao estado da nossa alma.

Quando um casal escolhe, de forma consciente, partilhar o seu erotismo com um terceiro ou com outros, está a desafiar uma matriz cultural assente na exclusividade e na posse. Está a provocar, no próprio inconsciente, os guardiões da segurança emocional e a invocar o Self para sustentar o movimento. No swing, o ego observa-se a si mesmo em espelhos múltiplos: ver o companheiro ou companheira a ser desejado ou tocado por outro convoca imediatamente os complexos de inferioridade, os medos arcaicos de abandono, a dor de não ser suficiente. Mas também revela a grandeza da alma que sabe entregar o outro à sua liberdade. Quando o ego cede, sem colapsar, e observa com presença aquilo que, outrora, causaria zanga ou ciúme, inicia-se uma transmutação: o prazer partilhado deixa de ser risco e passa a ser alquimia.

Não se trata do gosto pela prática do swing, mas de reconhecer o valor simbólico que essas experiências podem ter para quem as escolhe como ritual. O trio, por sua vez, invoca o arquétipo da tensão. Simboliza o terceiro elemento, aquele que desequilibra a simetria do par e obriga o casal a rever os seus fundamentos. O que é projectado nesse terceiro? Uma fantasia? Um escape? Uma sombra da relação que não está a ser integrada? Num trio, muitas vezes o ciúme revela-se de forma aguda, mas também o prazer pode ser multiplicado. Quando o trio é consciente e simbólico, o terceiro pode tornar-se um mediador: alguém que traz à luz aspetos do Animus ou da Anima que estavam adormecidos. Mas quando é apenas acting out, uma representação do desejo reprimido, pode tornar-se apenas uma repetição inconsciente e dissociativa.

O que legitima uma vivência erótica não é o seu formato, mas a sua consciência. A verdadeira ética no prazer reside na escuta do outro, no consentimento mútuo, na intenção profunda do ato. Partilhar o corpo sem alma é tão ou mais violento como reprimir o desejo por medo do julgamento. No prazer partilhado, a ética torna-se alquímica: é preciso mais do que liberdade, é preciso presença, palavra, escuta e responsabilidade emocional. O casal que entra numa prática erótica partilhada sem logos, fere-se. Mas aquele que o faz com verdade, pode sair transformado.

O Self (totalidade psíquica) deseja integrar as polaridades. O prazer, quando vivido com consciência, pode ser um caminho para essa totalidade. Em experiências eróticas simbólicas, o corpo torna-se veículo da alma: o prazer é também revelação, o desejo é também linguagem do inconsciente. Há casais que descobrem, no swing ou nos trios, uma via para se conhecerem mais profundamente, para desafiarem os seus complexos e para crescerem no amor. Não como fuga da intimidade, mas como aprofundamento dela. Porque amar é também ousar o outro no outro. E desejar não é trair, é revelar.

Todo o prazer verdadeiro traz em si um risco. No erotismo partilhado, esse risco é ampliado: o medo de perder, de ser inferior, de já não ser o escolhido. Mas é na travessia desses medos que o amor se purifica. Não se trata de não sentir ciúme. Trata-se de não ser governado por ele. Trata-se de ver o ciúme como espelho da sombra e de integrá-lo com logos, com consciência, com amor. Porque quando o amor é maduro, o Eros torna-se símbolo e o prazer partilhado deixa de ser ameaça, e passa também a ser comunhão."

Nota sobre o Self:
Na psicologia analítica junguiana, o Self representa o centro regulador da psique e a totalidade do ser. É o arquétipo da unidade interior e o objetivo último do processo de individuação: tornar-se quem se é em essência, integrando luz e sombra, corpo e alma, instinto e espírito. Quando o erotismo é vivido em coerência com o Self, torna-se expressão de verdade, liberdade e sentido.

Mafalda Albuquerque
Psicoterapeuta Analítica Junguiana
https://mafaldapsi.weebly.com/

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Quando você é b***o com cérebro!Aos 30 anos você tem uma depressão uma tristeza muito persistente: lhe receitam FLUOXETI...
03/05/2025

Quando você é b***o com cérebro!

Aos 30 anos você tem uma depressão uma tristeza muito persistente: lhe receitam FLUOXETINA.

Fluoxetina dificulta o sono dela. Então, eles receitam clonazepam, o rivotril da vida.
O clonazepam deixa-o meio bobo ao acordar e reduz a memória. Volta para o médico, ele nota que você engordou. É aí que lhe receita sibutramina.

Sibutramina faz-lhe perder uns quilinhos, mas dá-lhe uma taquicardia desconfortável. Nova visita ao médico: além da taquicardia, ele percebe que você além da " batedeira no coração" também tem pressão alta, então você receita LOSARTAN e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

Você já tem 35 anos e toma: Fluoxetina, clonazepam, sibutramina, losartan e atenolol. E aparentemente adequado, prescreve-se um "MULTIVITAMÍNICO". Como o médico não entende nada de vitaminas e minerais, recomenda que você compre um "Multivitaminico de A a Z" da vida, na farmácia e como vem em cápsula tem QUASE NULA absorção e quase não serve para nada.
Mas na mídia, os "influencer" Recabarreram, Calderon e Lucero disseram que esse é ótimo. Você acreditou, e correu para comprar. Desculpe.

60.000 dólares por mês já se vão. Pode pesar no orçamento, O dinheiro que poderia direcionar para investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica 😩 Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da fluoxetina e clonazepam), porque as contas não batem no final do mês. Você começa a sentir dor de estômago e azia, seu intestino está "preso". Vais a outro médico. Prescrição: Omeprazol + domperidona + laxante "natural".

Os sintomas se somam, mas apenas os sintomas, apesar da "MATANÇA COMPLETA DA SUA FLORA INTESTINAL". Outras reclamações aparecem... Entre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, sozinho, você não tem mais potência sexual. Além de estar "fazendo relações" com frequência, você tem muito pouco es***ma e a libido está abaixo dos pés.

Para o médico da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: Sildanafil, tadalafil, lodenafil ou vardenafil, escolha por pim-Pam-Bang. Sua potência está melhorando, mas como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, batimento cardíaco, vermelhidão e nariz pingando. Sem problema, o médico aumenta a dose de atenolol e passa uma neosaldina para você tomar antes do s**o. Se precisar, inculque um "medicamento" para sua secreção nasal, que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia resolvido, aos 40 anos você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Pegue dinheiro para gastar com o dentista. Na mesma época, outra constatação: sua memória está falhando muito mais do que o habitual. Mais uma vez, para o seu médico, isso não é problema: GINKGO BILOBA está prescrito 😝

Nos exames de rotina, a glicose está em 110 e o colesterol está em 220. Nas costas da folha de receita, o médico prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. "É para evitar Diabetes e Infarto", diz o cuidador da sua saúde 😱😱

Aos 40 e poucos anos, você já toma: Fluoxetina, clonazepam, losartan, atenolol, multivitaminico de a z, omeprazol, domperidona, laxante " natural ", sildenafil, vardenafil, lodenafil ou tadalafil, neosaldina ginkgo biloba, metformina e sinvastatina (Vamos encarar, isso está muito longe de ser saudável! ).
$150.000 a $160.000 por mês! E SEM SAÚDE!!!

Enquanto isso, você ainda está deprimido, cansado e engordando. O Doutor, de novo. Troque a fluoxetina por duloxetina, um antidepressivo mais moderno. depois de 2 meses você se sente melhor (ou um pouco "menos mal"). Mas outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar longamente e com jato fraco. Torna-se necessário levantar duas vezes à noite para urinar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para o seu médico: Ele prescreve tamsulosina, para ajudar na micção, no ato de urinar. Você está melhorando, realmente, porém... não ejacula mais. Não sai nada!

Vou parar aqui... É deprimente. Isso não é remédio. Isso não é saúde.

Esta história termina com uma situação cada vez mais comum: o colapso da sua saúde. Você é obeso, sem disposição, com lamentável ereção e memória e concentração deficiente. Diabético, hipertenso e suspeita de câncer. Dentes: Não vou falar. O peso alto rebentou seu joelho (um médico pegou você até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia louca de procurar um cirurgião bariátrico, para "reduzir o estômago" e um psicoterapeuta para cuidar do seu julgamento arruinado é aconselhado.

Sem dinheiro, triste, ansioso, deprimido, pensando em acabar com sua vida e... doente, muito doente! Apesar dos "Remédios" (ou por causa deles!! ).

Indústria farmacêutica? "Está indo bem, obrigado! ", mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu médico? "Bem, obrigado! ", graças à sua doença (ou à doença plantada passo a passo em sua vida).

Sepúlveda Reis Manuel

O COLOSSEU E A GRANDE PIRÂMIDE…No século I os romanos construíram o "Coliseu", ou Anfiteatro Flávio. A sua construção fo...
01/05/2025

O COLOSSEU E A GRANDE PIRÂMIDE

No século I os romanos construíram o "Coliseu", ou Anfiteatro Flávio. A sua construção foi iniciada por Vespasiano em 72 A.D.C. e foi inaugurada por Titus em 80 A.D.C. Mais tarde, sofreu novas modificações feitas durante o império de Domiziano por volta de 90 d.C.

Quando os romanos construíram o Coliseu tinham disponibilidade de mão-de-obra (graças aos escravos) e recursos econômicos tremendamente maiores do que os do Reino Antigo do Egito. Além disso, os romanos eram conhecidos em todo o mundo pela sua excepcional habilidade na construção. Estradas romanas, suas pontes, os aquedutos que criaram, só para citar alguns, não só existem hoje, mas em muitos casos ainda funcionam perfeitamente.

Os romanos sabiam do uso da roda no transporte, usaram as carroças puxadas por bois pesados (o que reduziu o cansaço dos trabalhadores), sabiam do ferro com o qual cortar e afiar blocos de pedra, sabiam de guindastes, bobinas e muitos outros sistemas técnicos e arquitetônicos que eles não tinham do Reino Antigo na época em que a Grande Pirâmide foi construída.

Os romanos também tinham um ás na manga: sabiam o uso do arco na arquitetura, o que lhes permitiu levantar edifícios de vários andares com uma certa facilidade, poupando tempo, material e mão de obra. Teoricamente entre os romanos e os egípcios do Reino Antigo "não deveria ter havido um começo" na capacidade de construir estruturas megalíticas. Engenheiros romanos tinham vantagem sobre os egípcios em todos os sentidos.

O que podemos notar se compararmos a construção do Coliseu com a construção da Grande Pirâmide? O Coliseu é muito menor do que a Grande Pirâmide. O Coliseu é uma estrutura elíptica, com largura máxima de 189 metros e largura mínima de 156 metros. A arena, que também é elíptica, tem 87 metros de comprimento e 55 metros de largura. Considerando a altura máxima de 55 metros, o volume total do Coliseu é de cerca de 1.320.000 metros cúbicos.

Mas, sendo um anfiteatro, ao contrário da pirâmide, o Coliseu está praticamente vazio por dentro. Portanto, o volume de uma única parte do edifício é muito menor do que o volume total, da ordem de 0,1 milhões de metros cúbicos. A sua área construída foi construída usando aproximadamente 100.000 metros cúbicos de travertino, num peso total de aproximadamente 275.000 toneladas. O peso máximo de cada bloco de travertino usado para o Coliseu pesa cerca de 1 tonelada, enquanto outros são menores. Podemos, portanto, dizer que, em média, foram utilizados pelo menos 300.000 blocos.

A Grande Pirâmide tem um volume 26 vezes maior do que o do Coliseu, e um peso indicativo 21 vezes maior. A tecnologia romana era cerca de 3.000 anos mais avançada do que os egípcios, e cerca de 100.000 escravos foram empregados para construir o Coliseu (uma força de trabalho 10 vezes maior do que a que deveria ser usada para a Grande Pirâmide). Apesar disso, os romanos levaram 8 anos para construir o Coliseu, e no total 18 para fazê-lo como o conhecemos. E a precisão de construção da Grande Pirâmide de Gizé nem sequer é encontrada remotamente no Coliseu.

Isto significaria que, com as mesmas energias utilizadas para a construção do Coliseu, se os romanos quisessem construir a Grande Pirâmide, teriam demorado um período entre 184 e 400 anos. Se tivéssemos então retirado dos romanos o uso de rodas, o uso de carrinhos arrastados pelos bois, o uso de guindastes, os carretos, o ferro, e tudo o que eles tinham e os egípcios não tinham, provavelmente os gloriosos romanos não teriam conseguido construir o Grande Pirâmide de Israel. Escuridão. Tudo isto deixa claro que nenhum faraó poderia ter a Grande Pirâmide construída no arco único da sua vida. É um projeto que, dada a tecnologia disponível no passado distante em que foi desenvolvida, provavelmente teria levado várias gerações para ser concluído.

Se os romanos não fossem capazes de construir a Grande Pirâmide em 40 anos, então nenhuma pessoa do passado conhecida por nós teria sido capaz de o fazer. Então, quem construiu isto? E quando?

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