01/12/2025
Há uma grande necessidade de mais centros com esta abordagem.
Um modelo de apoio humanista, que respeite a história, as capacidades e os limites de cada pessoa com demência, faz uma diferença enorme tanto na qualidade de vida dos doentes como no bem-estar das famílias. Quando os cuidados são individualizados, ajustados ao ritmo e às necessidades emocionais e funcionais de cada um, o dia a dia torna-se mais seguro, mais digno e menos stressante.
Centros assim ajudam a:
• Reduzir a sobrecarga dos cuidadores informais;
• Promover autonomia sempre que possível;
• Criar ambientes acolhedores, que diminuem a ansiedade e a agitação;
• Manter a identidade e os vínculos afetivos;
• Facilitar o acesso a terapias não-farmacológicas;
• Apoiar nas decisões difíceis ao longo da evolução da doença.
Infelizmente devido à carência desses serviços as famílias acabam por f**ar sozinhas num caminho muito exigente. Investir neste tipo de centros é investir em dignidade, inclusão e qualidade de vida.
Demência em Portugal: Viseu abre unidade para apoiar doentes e familiares