Mentes_in_quietas

Mentes_in_quietas Clínica do Desenvolvimento, Comportamento e Emoções

Dra. Sara Porto Carmo, licenciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas UNL (2006). Internato de Especialidade ...
29/11/2025

Dra. Sara Porto Carmo, licenciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas UNL (2006). Internato de Especialidade Hospital D. Estefânia em Lisboa | CHULC (2009 – 2016). Cirurgiã Pediátrica desde (2016).

Aposta numa medicina humanizada em que a técnica cirúrgica rigorosa e o profissionalismo caminham lado a lado com a empatia, a presença e o cuidar e que juntos têm a capacidade de tornar a experiência mais positiva para a criança e a família 🩷

Fala-se tanto em autocuidado que, por vezes, esquecemo-nos do mais  importante: cuidar de nós não deve ser mais uma tare...
25/11/2025

Fala-se tanto em autocuidado que, por vezes, esquecemo-nos do mais importante: cuidar de nós não deve ser mais uma tarefa da lista. Quando o “tenho de meditar”, “tenho de fazer exercício”, “tenho de ser grato todos os dias” começa a soar obrigação, deixamos de estar a cuidar de nós e passamos a cobrar. E, com isso, surgem a culpa, a comparação e a exaustão.

O autocuidado não é uma competição, nem uma imagem perfeita para mostrar. Não precisa de ser bonito, produtivo ou constante. É simplesmente parar um pouco, escutar o corpo e perceber o que faz sentido hoje.
Há dias em que cuidar de nós é levantar cedo e fazer uma caminhada. Noutros, é ficar mais tempo na cama, desligar as notificações ou até
pedir ajuda. O verdadeiro autocuidado está no autoconhecimento: entender o que precisamos agora, sem tentar corresponder a uma ideia externa de “bem-estar”.

Experimenta perguntar-te: “O que estou a fazer para cuidar de mim — é por amor ou por obrigação?”. Se for por obrigação, talvez o melhor gesto de cuidado seja abrandar. Cuida de ti com consciência e respeito pelos teus limites. O autocuidado não deve ser associado a perfeição, mas sim a presença e equilíbrio 🩷

Henrique Costa, licenciado em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão (2014); Mestrado em Gestão d...
11/11/2025

Henrique Costa, licenciado em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão (2014); Mestrado em Gestão da Saúde, Universidade Nova de Lisboa (2022); Frequência em formações/conferências ao nível de Integração Sensorial, PEA, Saúde Mental. Curso “Terapia Ocupacional, Integração Sensorial no Autismo” (Porto, 2023). Pós-Graduação em Integração Sensorial (Coimbra, 2023 – em frequência).

Percurso profissional: Estágio profissional no Centro Hospitalar de Setúbal (2014/2015); Trabalho em contexto escolar, Centro de Educação para o Cidadão Deficiente – Mira
Sintra (2015/2016); Hospital Beatriz Ângelo, no Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental (2016)

Atualmente: Terapeuta Ocupacional no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Centro Hospitalar de Setúbal e em contexto clínico privado. Colaborador da Escola Superior de Saúde de Alcoitão enquanto educador clínico. Atua na prevenção, avaliação e intervenção de problemas de desempenho ocupacional, promovendo a autonomia e funcionalidade ao nível das atividades da vida diária, do brincar, das competências académicas e participação social, através do desenvolvimento de competências motoras, cognitivas e sensoriais.

Áreas de Interesse: Tem como áreas de interesse as perturbações do Neurodesenvolvimento, Dispraxia, Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), Atraso Global do Desenvolvimento, Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e Perturbações do Processamento Sensorial.

É ter uma mente que não abranda, em que os pensamentos se podem atropelar uns aos outros ou as ideias nascerem mais depr...
08/11/2025

É ter uma mente que não abranda, em que os pensamentos se podem atropelar uns aos outros ou as ideias nascerem mais depressa do que as conseguimos organizar.
É viver com um cérebro que quer tudo agora. É ter ideias brilhantes, mas lutar ativamente contra a procrastinação e a desorganização. É ter mil planos, mas dificuldade em priorizar o que vem primeiro ou em perceber que não temos tempo suficiente para todos eles. É experienciar as emoções intensamente, deixando que estas se sobreponham à racionalidade. É ter a impaciência de quem quer avançar sem perder tempo, acompanhada pela inquietude constante – no corpo e na mente. É buscar a novidade de forma incansável, mas sem nunca estar satisfeito, como se estar parado ou conformado fosse impossível.

É viver com um cérebro que funciona de forma diferente — mais intenso, mais criativo, mais sensível, mas também mais desafiante.
Viver com PHDA é aprender a conduzir um carro muito potente , evitando que o combustível acabe demasiado rápido ou que a quantidade de desvios para caminhos secundários nos afaste demasiado do itinerário principal.

A consultas de Psicologia são um espaço para compreender, processar e crescer. Ajudam-nos a lidar com desafios, aceitar ...
03/11/2025

A consultas de Psicologia são um espaço para compreender, processar e crescer. Ajudam-nos a lidar com desafios, aceitar a nossa vulnerabilidade e encontrar formas de viver de maneira mais consciente e equilibrada. Na nossa Clínica, estamos aqui para te acompanhar nesse caminho 🩷

Receber um diagnóstico de doença pode abalar profundamente o equilíbrio emocional. Medo, ansiedade e incerteza sobre o f...
01/11/2025

Receber um diagnóstico de doença pode abalar profundamente o equilíbrio emocional. Medo, ansiedade e incerteza sobre o futuro são reações naturais neste processo. Muitos pacientes experienciam também sintomas de depressão, como tristeza, perda de interesse, alterações no sono ou no apetite, e sentimentos de desesperança. A raiva e a frustração podem surgir, consigo próprio, com os outros ou até com a situação em si. Além disso, questões ligadas à autoestima e à masculinidade, especialmente quando a saúde sexual é afetada, podem levar ao isolamento e à perda de confiança. Os sintomas depressivos podem ainda afetar a memória e a concentração, dificultando o dia a dia.

Cuidar da saúde mental é uma parte essencial do tratamento porque a mente também precisa de atenção e equilíbrio. 💙

Rafaela Dinis, Terapeuta Ocupacional Pediátrica, licenciatura em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Al...
25/10/2025

Rafaela Dinis, Terapeuta Ocupacional Pediátrica, licenciatura em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão (2015); Pós-Graduação em Integração Sensorial em colaboração com a CLASI (Collaborative for Leadership in Ayres Sensory Integraion) (Coimbra, 2020).
Frequência em formações ao nível de Integração Sensorial, PEA e Seletividade Alimentar. Formação do instrumento de diagnóstico Autism Diagnostic Observational Schedule (ADOS-2) para avaliações de despiste de Perturbações do Espetro do Autismo (Dra. Amaia Hervás).

Percurso profissional: Estágio profissional em Unidade de Cuidados Continuados (Pampilhosa da Serra, 2015-2016). Terapeuta Ocupacional na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Portador de Deficiência em variadas valências, tais como: Residência autónoma, Lar, Centro de Atividades Ocupacionais e Centro de Atendimento e Acompanhamento e Reabilitação do Cidadão Portador de Deficiência. Intervenção em contexto clínico, essencialmente nas áreas de Perturbações do Neurodesenvolvimento, Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), Doenças Raras e Perturbação da Regulação do Processamento Sensorial.

Áreas de Interesse: Perturbações do Processamento Sensorial, Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e Seletividade Alimentar.

Em nome de toda a nossa equipa, quero expressar o nosso agradecimento ao Dr. Luís Paulino Ferreira pela sua colaboração,...
23/10/2025

Em nome de toda a nossa equipa, quero expressar o nosso agradecimento ao Dr. Luís Paulino Ferreira pela sua colaboração, dedicação e compromisso com as mentes inquietas e com todos os nossos pacientes nos últimos anos.

A sua competência técnica, sensibilidade clínica e disponibilidade foram fundamentais para o desenvolvimento do nosso trabalho multidisciplinar e para o bem-estar de tantos.

Ainda que a vida o leve agora para um novo país e desafios profissionais além-fronteiras, sentimos alegria por saber que continuará a colaborar connosco, mesmo à distância. A sua presença, ainda que em novo formato, continuará a enriquecer a nossa prática e a fortalecer o nosso propósito comum.

Desejamos-lhe o maior sucesso nesta nova etapa. Vá mas volte, esperamos por si!

Com gratidão e estima,

Júlia Vinhas

A Clínica Mentes Inquietas foi distinguida com o Certificado de Empresa Feliz, uma certificação que reconhece organizaçõ...
21/10/2025

A Clínica Mentes Inquietas foi distinguida com o Certificado de Empresa Feliz, uma certificação que reconhece organizações que valorizam o bem-estar, a motivação e o equilíbrio das suas equipas.

Esta distinção reflete o nosso compromisso em promover um ambiente de trabalho positivo, colaborativo e saudável, onde cada profissional é incentivado a crescer pessoal e profissionalmente. Acreditamos que o bem-estar das equipas é essencial para a qualidade dos serviços prestados e para a construção de uma cultura organizacional sólida, baseada no respeito, na empatia e na cooperação.

Aqui, o cuidado com a saúde mental começa dentro da própria clínica. Trabalhamos diariamente para criar um espaço em que os nossos profissionais se sintam valorizados, motivados e apoiados, reforçando o propósito que nos move, cuidar das pessoas em todas as dimensões do seu bem-estar 🧠💗

Quando falamos de Obesidade falamos também de saúde mental. Mais do que um IMC superior a 30 Kg/m2 ou um perímetro abdom...
17/10/2025

Quando falamos de Obesidade falamos também de saúde mental. Mais do que um IMC superior a 30 Kg/m2 ou um perímetro abdominal maior do que 80cm nas mulheres e de 94 cm nos homens, a obesidade caracteriza-se por um excesso de massa gorda no organismo comparativamente com a massa magra (músculos, ossos e órgãos).

De causa multifatorial, em que a ingestão energética supera as necessidades energéticas do indivíduo, existindo por vezes défices de micronutrientes, a obesidade mantém-se e é muitas vezes agravada pela existência de problemas de sono, ansiedade, depressão ou distúrbios do comportamento alimentar, entre os quais a compulsão alimentar. Por outro lado, as limitações físicas que muitas vezes a obesidade acarreta com perda de mobilidade, apneia do sono e isolamento social são fatores que contribuem e agravam a doença mental pré-existente.

Assim, um estado nutricional saudável, com a ingestão dos nutrientes (macro e micro) necessários ao indivíduo contribui para a saúde mental, tal como a saúde mental tem impacto direto na manutenção de um estilo de vida saudável, contribuindo para um melhor estado nutricional.

Dr. Raquel Campos, Psiquiatra da Infância e Adolescência, com Mestrado integrado em Medicina pela Faculdade de Ciência M...
13/10/2025

Dr. Raquel Campos, Psiquiatra da Infância e Adolescência, com Mestrado integrado em Medicina pela Faculdade de Ciência Médicas de Lisboa – Nova Medical School (2009-2016). Médica Interna de Formação Específica em Psiquiatria da Infância e Adolescência no Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência- Hospital Garcia de Orta, EPE (2018-2022). Curso “The Professional Course on The Greenspan Floortime Approach®”, abordagem a crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (2020). Especialização Avançada em Terapias Cognitivo-Comportamentais, 280h, certificado pelo GEPE – Ministério da Educação e Ciência (2021). Curso Avançado em Psicofarmacologia, instituto de formação CRIAP (2021). Sócia da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

As suas áreas de atuação são: Perturbações do humor, Perturbações de ansiedade, Perturbações do comportamento e da atenção, Perturbações do neurodesenvolvimento, Perturbações do sono, Perturbações psicóticas, Perturbações de personalidade e Perturbações aditivas

“Há dias em que sinto que passo mais tempo a tentar acalmar o meu medo do que realmente a viver. Lavo as mãos vezes sem ...
09/10/2025

“Há dias em que sinto que passo mais tempo a tentar acalmar o meu medo do que realmente a viver. Lavo as mãos vezes sem conta, verifico a porta ou a repito ações e pensamentos vezes sem conta …

O ritual começa com um pensamento — um “e se?”. “E se algo mau acontecer porque não fiz isto da forma certa?”; “E se estou sujo?” ; “E se contamino alguém?”
O coração acelera, a ansiedade aumenta, e a única forma de sentir algum alívio é fazer o ritual.

Por alguns segundos, sinto-me seguro. Mas o alívio dura pouco. Logo a dúvida volta: “E se não foi o suficiente?”. E eu começo tudo de novo. Viver assim consome tempo, energia e paz.
Chego atrasado, evito pessoas, adio decisões.
A minha mente exige garantias absolutas — e, como o mundo não as dá, fico preso num ciclo sem fim de verificar, repetir, confirmar.

O que as pessoas que estão à minha volta não percebem é que estes rituais não são uma mania — é uma tentativa desesperada de controlar o incontrolável. Durante muito tempo, eu achava que conseguiria lidar sozinho e que ninguém se apercebia destes comportamentos. Mas rapidamente percebi que todos observavam os meus rituais e todos tentavam para-los. Percebi que mesmo que eu tente parar já não o consigo fazer. É mais forte que eu.

A POC não é falta de força de vontade. É uma luta constante contra o medo e a dúvida, que muitas vezes toma conta de cada decisão, de cada gesto, de cada pensamento. E tentar controlá-lo sozinho é como tentar apagar um incêndio com as próprias mãos.

Com a terapia percebi que: o objetivo não é eliminar os pensamentos obsessivos — é mudar a forma como me relaciono com eles.

Aprender a tolerar a incerteza. Permitir que o medo exista sem responder com um ritual. Aceitar o desconforto e continuar. Passo a passo, aprendo que o alívio verdadeiro não vem de repetir, mas de não precisar repetir. E, em alguns casos, a medicação também é necessária neste processo.
Não como fraqueza, mas como suporte, porque, às vezes, o cérebro precisa de ajuda para se acalmar o suficiente para aprender algo novo.

Procurar ajuda é o primeiro passo para recuperar o que a POC tenta roubar: a liberdade de simplesmente viver.”

Endereço

Avenida D Joao II, N46B
Setúbal
2910-549

Horário de Funcionamento

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