Jorge Cosme - Hipnoterapeuta

Jorge Cosme - Hipnoterapeuta Informações para nos contactar, mapa e direções, formulário para nos contactar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Jorge Cosme - Hipnoterapeuta, Terapeuta, Rua Diogo de Arruda, Nº20/R/C Direito, Tomar.
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Acompanhamento e tratamento de Depressões, Estados de Ansiedade, Ataques de Pânico, Fobias, Procrastinação, Fibromialgia, Crenças Limitantes, Motivação para Estudar, Pânico de Exames, Estados de Luto.

Espero que o conteúdo que publiquei no último texto, tenha tido utilidade para a vossa compreensão em perceber como um t...
13/02/2024

Espero que o conteúdo que publiquei no último texto, tenha tido utilidade para a vossa compreensão em perceber como um trauma profundo, influencia ao longo de toda a nossa vida o modo de como vemos e sentimos tudo o que está à nossa volta.
Volto a recordar que o caso que apresentei serve apenas como exemplo pois, basta ligar a televisão e somos logo invadidos com imagens de homens, mulheres e crianças vítimas de uma guerra que lhes vai deixar traumas para a vida inteira.
Uma vez que já há uma melhor noção daquilo que é um trauma, irei fazer uma pequena abordagem de como a tudo muda a partir daquele momento.
Não é difícil entender que qualquer coisa marcante que aconteça na nossa vida, nos acompanhará até ao fim dos nossos dias com algo inalterável e imutável nas nossas mentes.
Tudo que foi visto, sentido ou experimentado jamais poderá ser desfeito ou apagado, uma vez que tudo f**a registado no nosso Inconsciente.
Até podemos esquecer o acontecimento durante largos anos, no entanto, quando ele nos vem à memória, o que mais nos deixa desconfortáveis não é o que recordamos, mas sim as sensações que novamente experimentamos e que sentimos na altura como por exemplo, a humilhação, o medo, o aperto na garganta, no peito, assim como uma data de outros sintomas que podem ocorrer.
O fim de um relacionamento, por exemplo, não é o que mais custa.
O que mais custa são as sensações que sentimos decorrentes da situação; sensação de vazio, abandono, baixa auto-estima, angústia, tristeza, raiva, dores no peito, na garganta, insónias, mau humor, irritabilidade, falta de concentração e muito mais coisas que se sentem e que todos vocês sabem tão bem como eu.
Afinal de contas, todos passamos todos por estas coisas que ultrapassamos melhor ou pior, dependendo das características de cada um de nós.
O certo é que dali para a frente, o nosso corpo passará a estar alerta para se defender contra uma ameaça que pertence ao passado.
Cair nos braços ou fecharmo-nos na nossa co**ha perante alguém que nos apareça, tem tudo a ver com a tentativa de anular todo o caos interior em que vivemos cuja causa são as dores sentidas pela ruptura do relacionamento.
Se isto fosse linear, a coisa até era fácil de resolver. No entanto, as características de cada um acabam por determinar se o processo de enfrentar uma separação é mais ou menos fácil.
Existem pessoas em que o terminar de uma relação (ou a morte de uma pessoa querida), magoa e causa um sofrimento muito profundo.
A nossa sociedade, nos tempos que correm, não é sensível nem solidária com o sofrimento de cada um.
Geralmente o estar em baixo animicamente é um sinal de fraqueza que para os outros e algo censurável.
O resultado quase sempre é sofrer-se calado e engolir para dentro e, a energia que se gasta no sentido de manter o controlo sobre as reacções psicológicas provenientes do caos interior, podem resultar num conjunto de sintomas físicos que se podem manifestar como por exemplo, depressão, ansiedade, ataques de pânico, fibromialgia, fadiga crónica, e outras doenças autoimunes.
Se acham que eu estou a especular sobre a forma como gerimos as nossas dores emocionais, apelo para que atentem no acontecimento amplamente divulgado nas televisões (e não só), dos casos de abuso sexual feitos na Igreja.
As vítimas demoraram vários anos para terem a coragem de denunciar os abusos. E esse silêncio foi motivado porquê?
A resposta pode ser observada sobre os muitos comentários jocosos que aparecem aqui nas redes sociais sobre as vítimas.
Perante este estado de coisas como é que querem que uma criança ou alguém mais adulto fale quando sofre de abuso sexual, bullying ou mesmo de violência que sofra em casa?
Afinal de contas, a guerra para além de estar lá fora no mundo, também pode bem estar nas nossas casas!
Se como atrás disse, "qualquer coisa marcante que aconteça na nossa vida, nos acompanhará até ao fim dos nossos dias com algo inalterável e imutável nas nossas mentes" então como ultrapassar isto?
Bom isso vai ter de f**ar para mais tarde. Até lá, fiquem bem e cuidem-se 🙂

Tal como referi, irei começar a abordar um tema que já toda a gente ouviu falar e que, de certa forma, o seu conceito es...
06/02/2024

Tal como referi, irei começar a abordar um tema que já toda a gente ouviu falar e que, de certa forma, o seu conceito está vulgarizado, estou a falar do Trauma.
Não me refiro àquela pancada que damos inadvertidamente e nos causa alguma dor ou incómodo, mas sim àquele acontecimento que ocorreu na nossa vida e, a partir daí, passou a provocar uma alteração no funcionamento psicológico fazendo com que o nosso mundo passe de um lugar seguro, controlável e previsível, para um mundo instável, inseguro e incontrolável.
Ninguém consegue retirar da mente de uma pessoa aquilo que ela viu, sentiu e experimentou. Seja algo que nos aconteceu num momento de felicidade, ou numa situação de abuso, agressão, violação ou outra atrocidade qualquer. O que foi visto, sentido ou experimentado jamais poderá ser desfeito ou, apagado.
Já há muito que a Ciência sabe da existência de um local onde tudo o que acontece na nossa vida f**a registado. Esse local foi designado por Inconsciente.
Todos nós passamos ao longo da nossa vida por experiências traumáticas. Por exemplo, o acto de nascer é um deles. O facto de passarmos de um mundo envolvente e seguro para um mundo onde f**amos desprotegidos e à mercê de outros, representa um trauma embora não damos conta disso.
Creio que é fácil agora de ver, que os traumas que mais importam em Terapia são aqueles que, através do seu impacto negativo e nefasto, causam distúrbios emocionais e físicos na vida de uma pessoa.
Geralmente a manifestação dos sintomas podem não estar numa relação directa com o tipo de trauma envolvido. Depende da pessoa e também do apoio emocional que recebe daqueles com quem se relaciona.
Ao longo dos anos e através de estudos e pesquisas, nomeadamente na área da Hipnose Clínica, torna-se evidente que os traumas mais marcantes para a vida de uma pessoa ocorrem geralmente entre a gestação e os 8 anos.
Nestas idades, o Inconsciente na maior parte das vezes, oculta da Mente Consciente o acontecimento traumatizante e é muito vulgar a pessoa poder não se lembrar do que realmente aconteceu anos mais tarde.
No entanto, porque o Inconsciente entra em compulsão repetição, as emoções e sensações sentidas durante o trauma emergem à superfície de tempos a tempos sem que a pessoa entenda o motivo das mesmas. Basta haver” gatilhos” para as despoletarem.
Talvez isto pareça um pouco complexo de compreender, mas com o exemplo que vou dar, as coisas vão poder f**ar mais claras.
Imagine uma criança que está em casa naturalmente e que o pai chega completamente embriagado e começa a agredi-la com violência sem qualquer justif**ação e a falar com ela aos berros e, vamos também supor (para simplif**ar as coisas) que só aconteceu daquela vez.
Das próximas vezes que o pai regressar a casa, a criança ao pressentir que ele está a chegar, vai começar a sentir no corpo e na mente os sintomas que sentiu no momento que o pai a agrediu.
Irá começar a sentir provavelmente angústia, medo, um aperto no peito, tremores e irá por certo refugiar-se num local que lhe dê segurança.
Como anteriormente referi, este foi um acto isolado e com o passar do tempo, a criança vai acabando por votar ao esquecimento o incidente e a vida segue o seu rumo normal.

Com o passar dos anos, ele arranja um emprego onde o chefe dele é uma pessoa que bebe bastante e tem uma postura agressiva para com toda a gente no contexto de trabalho gerando quase sempre um ambiente tenso.
Ele que até gosta daquilo que faz, mas o chefe conflituoso como é, sempre que tem oportunidade implica com ele desvalorizando-o e desvalorizando-o constantemente.
Com o passar do tempo, começa a não sentir prazer naquilo que faz, ir trabalhar, começa a ser um fardo para ele, por vezes sente uma angústia sem saber de onde vem, quando anda mais nervoso sente umas dores de lado no peito e, quando o chefe implica com ele, sente-se humilhado, sem reacção e confuso e, muitas das vezes com uma sensação de aperto por todo o corpo, até o dia de trabalho acabar.
Em casa não quer falar do trabalho e a tensão com que f**a para reter o que está a causar desconforto interno, provoca-lhe insónias.
Um dia, quando o chefe totalmente alcoolizado começou a falar perto da cara dele aos gritos, ao sentir o cheiro do álcool começou a tremer, uma sensação de medo o invadiu impedindo-o de reagir ou responder ao que quer que fosse. Para além da náusea que sentiu motivada pelo cheiro, sentiu depois uma raiva dele próprio por não conseguir responder e justif**ar-se perante o chefe.
Os colegas diziam-lhe – óh pá, tu não estás a ver que aquilo é só o vinho a falar. Faz como a gente, entra a cem e sai a mil. Tens é de fazer como a gente, responde-lhe que ele cala-se logo.
Mas ele não era capaz…...
Vocês vão-me perdoar a simplicidade e linearidade deste exemplo, mas o que eu queria que entendessem é como um trauma se vai manifestando ao longo do tempo e interferindo negativamente na vida da pessoa.
A pessoa é confrontada com situações parecidas quando da altura do trauma sofrido na infância (chefe alcoólico, falar aos gritos, o cheiro do hálito quando estava a discutir) e as sensações que ela sente no momento presente, são as que sentiu em criança quando estava a ser agredida. No entanto, a pessoa não encontra nenhuma razão ou explicação para se sentir assim, porque o passado, está esquecido ao nível do Consciente.
Aquilo que está entre parêntesis, é aquilo que os profissionais chamam Gatilhos Emocionais pois são eles que accionam os estados emocionais traumáticos.
Ficou claro para vocês porque é que na Hipnose Clínica o ponto mais importante é descobrir o trauma inicial?
Como o texto já vai longo, f**a para o próximo abordar o “Como chegar lá”.
Até breve

Ontem, quando estava no café, com um amigo meu, no meio da conversa que estávamos a ter, colocou-me a seguinte pergunta:...
04/02/2024

Ontem, quando estava no café, com um amigo meu, no meio da conversa que estávamos a ter, colocou-me a seguinte pergunta:
- Ouve lá, mas afinal o que é que tu fazes? Hipnotizas as pessoas e depois?
Aquela pergunta colocada assim de repente, abanou-me por dentro.
Depois de responder quais os procedimentos que eu tenho de ter para ser ef**az naquilo que faço, a conversa tomou outros rumos e, quando ele partiu, deixei-me f**ar sentado na mesa a pensar como é que, durante este tempo todo, eu nunca tinha pensado que o que importa comunicar verdadeiramente às pessoas, é saber o que é que eu faço e como faço para resolver os problemas delas e não estar a avaliar e a descrever os sintomas das doenças.
Realmente, perceber com maior ou menor rigor os sintomas que me levam a concluir estar perante um caso de depressão, ataque de pânico, crise de ansiedade, fobia, luto, fibromialgia ou qualquer outro sintoma físico/emocional não me dá a garantia de poder tratar com êxito o problema da pessoa. Elas já sabem como lhes dói, querem é saber o podem fazer para se poder libertar daquilo que as martiriza e limita.
Percebi então que, o que é prioridade para as pessoas, tem mais a ver com o entender como funciona o processo e de como o mesmo lhe pode trazer melhorias, quando comparado com os outros métodos clínicos.
Sendo assim, irei tentar descrever de uma forma simples e resumida, aquilo que um hipnoterapeuta deve ter como orientação para desempenhar os seus atendimentos de uma forma correcta.
Para não tornar a leitura demasiado extensa, irei optar por publicar textos interligados de modo a tornar a leitura mais agradável.
A primeira coisa que eu gostaria que f**asse desde já claro nas vossas mentes, é de que a Hipnose é utilizada como uma ferramenta e não como um fim em si.
Induzir uma pessoa a um estado hipnótico não é por si só, condição para o tratamento ser ef**az ao nível da resolução do problema.
Para além da sessão de hipnose, há toda uma necessidade de conhecimentos nas áreas da Psicologia, Neurociência, Somatização, Programação Neurolinguística entre outras, para ir ao encontro das melhores soluções a aplicar no tratamento de modo a pessoa poder reconstruir novamente a sua autoconfiança e equilíbrio emocional.
Enquanto as terapias convencionais direcionam a sua atenção para os sintomas que a pessoa se queixa, a Hipnoterapia tem como preocupação primordial descobrir qual foi o acontecimento que está na origem do problema e só depois, o que fazer para tratar o mesmo.
Julgo que agora se torna mais claro a diferença que existe na forma de como a Psicologia e a Psiquiatria abordam o processo terapêutico em relação à Hipnose.
Uma vez que já se percebeu quais as diferenças existentes nestas áreas de intervenção, irei no próximo post iniciar a abordagem ao Trauma e de como a partir do conhecimento do mesmo, se podem construir processos onde o trauma deixará de influenciar negativamente a nossa mente permitindo encarar mais e melhor a forma como interagimos com a Vida assim como as pessoas que fazem parte do nosso mundo.

28/01/2024

Decididamente, 2024 não começou da melhor maneira para mim.
Uma hérnia umbilical, veio alterar completamente a planif**ação daquilo que tinha em mente para estes tempos mais próximos.
Já me habituei à ideia que, desde que há três anos fui operado a um cancro, do tempo que me irá restar, todo ele é bónus para celebrar a Vida. Daí que encare as maleitas que vêm ao meu encontro, como um processo natural com o qual tenho de passar.
Esta conclusão aparentemente desprendida sobre a eventualidade do fim de linha, retirei-a dos inúmeros relatos de vidas verdadeiramente sofridas de pessoas que cruzaram comigo nos últimos 15 anos da minha existência quando exerci voluntariado.
Durante esse tempo, ouvi relatos de vidas que me permitiram alcançar uma nova consciência.
É essa nova consciência, que me faz hoje enfrentar com um certo desprendimento os momentos em que abano por dentro, mas onde encontro argumentos para, eventualmente vacilar, mas não cair.
Assim, o único contratempo, foi mesmo acontecer um tempo diferente daquele que estava dentro dos meus projectos.
É claro que, quando estamos limitados em fazer uma vida normal, nomeadamente sem poder fazer esforços, a nossa mente começa a preencher esses momentos com pensamentos que dizem respeito mais àquilo que é o nosso percurso nesta vida.
Perante esta minha realidade temporária, aproveito para ler alguns livros que me permitam desempenhar com mais eficácia aquilo que eu agora me dedico.
No entanto, num momento de pausa, a minha mente começa a interagir comigo e, a questão que me colocou, foi se a opção de continuar a exercer a actividade de terapeuta, era a coisa mais certa a fazer daqui para a frente.
O problema não reside na falta de confiança das minhas capacidades e competência, mas sim se a menos de três meses de estar reformado, optar por comprar um jogo de canas de pesca e ir para a beira do mar, entreter-me a olhar para o mesmo e voltar no final do dia, ou continuar a ser terapeuta.
A ideia de me ver a fazer “niente”, a andar descontraidíssimo vestindo um fato de treino comprado numa loja dos chineses, a levar às costas uma mochila com uma garrafa de água e umas sandochas e, nas mãos, os artefactos de pesca, deixaram-me completamente a sonhar.
Eu já via à minha frente o mar, as rochas, os peixes a fazer b***a para morder o isco, o vento e a música boa proveniente do MP4. Tudo ali à mão de semear e eu só a ter horas para aquilo que me apetecia! Agora é que vai ser, pensava eu para comigo.
A coisa soava-me bem porque eu sorria e abandonava-me a este pensamento ao invés de voltar a abrir novamente o livro e continuar a leitura.
Nessa noite, por volta das 21:30 recebo uma mensagem com um áudio que, para mim, não foi mais do que uma resposta a todas as dúvidas que assolavam a minha cabeça sobre aquilo que devia de fazer no futuro.
O áudio, que eu aqui coloco juntamente com a foto da Inês, é um testemunho que ela fez num programa de rádio onde eu colaboro com uma pequena rúbrica semanal.
Foi através da audição das minhas crónicas que a Inês teve conhecimento da minha actividade e resolveu experimentar no sentido de tentar resolver problemas da sua vida.
Gostaria de vos dizer que a Inês, é invisual desde nascença e, apresentava um quadro complicado e que, por questões éticas, não irei aqui revelar.
O facto de ser invisual era desafiante para mim pois, pela primeira vez, iria utilizar a hipnose nestas circunstâncias.
O segundo desafio que a Inês me colocou foi realizar as consultas por videoconferência uma vez que lhe era muito difícil, nada prático e dispendioso vir de Coimbra a Tomar para fazer as sessões.
Depois de duas sessões em Tomar, combinámos experimentar por videoconferência a ver se resultava, de modo a libertá-la de todos estes contratempos. E, para meu contentamento (e o dela também), as sessões resultavam em pleno.
Para mim, a Inês é uma força da natureza pela sua resiliência e vontade em se tornar numa pessoa melhor.
O seu percurso de vida é tudo menos fácil. Agora que está emocionalmente mais forte e equilibrada, é tempo de avançar para outro tipo de terapia que, na minha opinião, lhe trará mais e melhores resultados.
Fiquei realmente agradavelmente surpreendido por a Inês ter tomado esta iniciativa, assim como por ela ter dito o que disse. É muito gratif**ante saber que ajudámos a melhorar a vida de alguém.
O ano que passou, foram-me lançados vários desafios e que, na sua maior parte, foram ultrapassados com muito bons resultados o que me trouxe um contentamento enorme.
A todos aqueles que recorreram e confiaram no meu desempenho, o meu muito obrigado por me terem permitido fazer o que mais gosto e de ter aprendido a ser melhor, com cada um de vocês.
Depois disto, escusado será dizer que as canas de pesca vão continuar na loja e que o mar ainda vai ter de esperar pelas minhas pescarias (parece que as minhocas e os peixes deram nota 10 à minha decisão).
Se a convalescença continuar a este ritmo, para meados de Fevereiro já podemos conversar……

Aos meus amigos e não só.....2023 está prestes a terminar e, acreditem ou não, pela primeira vez em 66 anos de vida, est...
30/12/2023

Aos meus amigos e não só.....

2023 está prestes a terminar e, acreditem ou não, pela primeira vez em 66 anos de vida, estou a fazer um resumo escrito daquilo que foi o meu percurso durante o ano que agora está a findar.
Desconheço se a vocês isto vos possa causar alguma surpresa. A mim causou.
Afinal de contas, porque não fazer como antigamente onde, na noite de 31, espremia aqueles 12 meses como se fora um limão e, do sumo recolhido, saía o veredicto: cortante, acre ou intragável. - Haja açúcar para este ano que o que vier, vai ter de ser engolido! Pensava eu para mim mesmo, enquanto absorvia a última passa de uva.
Creio que, com este mantra, acabava por desculpabilizar o que tinha corrido menos bem e arranjava alento para o novo que iria começar.
Hoje e olhando para trás, pergunto a mim mesmo como é que eu consegui ter tanta indiferença em relação a mim mesmo.
A razão era simples. Por muito que a vida me contrariasse, eu tinha sempre um porto de abrigo onde ia buscar o antídoto para neutralizar qualquer dor ou mágoa que estivesse a sentir. E esse estado de coisas, bastava-me.
No início deste ano, esse porto ruiu e, a partir dessa altura, entendi que tinha de unir as pontas soltas e continuar, agora com outra responsabilidade o caminho que tinha pela frente.
A primeira vítima deste estado de coisas foi a minha página Jorge Cosme-Hipnoterapeuta. E a pessoal, só não levou o mesmo tratamento porque, eu preciso (a espaços) de dizer uns disparates para conservar a minha saúde mental!
Chegar a este estado de coisas não foi obra do acaso. Foi sim porque cheguei à conclusão de que tinha de procurar os melhores caminhos para poder desempenhar da forma mais ef**az, a minha actividade de Terapeuta.
Conclui então que, a forma mais rápida e ef**az, seria actualizar-me e pôr-me em contacto com áreas científ**as onde as novas formas de terapia se vão socorrer para aumentarem a sua eficácia.
Quando tirei alguns dos meus cursos em Hipnoterapia, vi-me na obrigação em absorver conhecimentos de Psicologia para além daqueles que me eram ministrados, a fim de poder responder melhor ao que me era exigido.
Neste momento, o nível de conhecimentos para uma intervenção mais ef**az, já não se pode f**ar pela Psicologia.
Ao terapeuta não basta dominar as técnicas de indução hipnótica e ser capaz de ir à raiz do problema.
Ao terapeuta exige-se também que ele saiba intervir de forma a que, quando o paciente/cliente descobre e enfrenta o trauma, o terapeuta tenha a capacidade de criar e desenvolver os procedimentos que permitam que o trauma, a partir desse momento, deixe de ter poder sobre a pessoa e seja desconstruído.
E aqui, neste pormenor aparentemente insignif**ante, reside a meu ver o segredo do sucesso do trabalho realizado pelo terapeuta.
Muitos de vocês conhecem a frase de K.G. Jung que diz o seguinte:
- “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas. Mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
Isto é lindo de ler, não é? Então e como é que isto se traduz na prática do dia a dia de um terapeuta?
Como é que se toca a alma de uma pessoa vítima de um trauma de infância, de uma violação, de uma doença oncológica e de tantas outras dores e medos que nos assaltam?
A resposta à forma de como eu devo de ajudar o outro, mostrou-me que teria de procurar respostas em outras áreas do conhecimento e assim aprofundei os meus conhecimentos em áreas tão distintas como Neuroplasticidade, Somatização, Mielinização e sobretudo, sobre o Trauma.
O ano de 2023 para mim, foi um ano de aprendizagem interior e redireccionamento dos meus objectivos.
E tudo isso me foi proporcionado por todos aqueles que vieram até mim com o objectivo de eu os ajudar.
E foram eles também que me mostraram que a Hipnoterapia é uma ferramenta poderosíssima na ajuda em ultrapassar problemas físicos e dores emocionais.
No entanto, a sua ajuda não se ficou por aqui. Através deles, percebi que a Hipnoterapia ainda é vista com alguma desconfiança e impeliram-me a ir descobrir outras formas de terapias e até a utilizar metodologias às quais eu me mostrava céptico na sua aplicação.
Consultas por videoconferência no meu ver por exemplo, estavam fora de questão.
Porém, quando comecei a ter pessoas que vinham de zonas tão díspares como Viseu, Torres Vedras ou Coimbra, obrigaram-me a f**ar rendido a esta possibilidade e verif**ar obter o mesmo grau de eficácia que tinha com consultas presenciais.
No fundo, o meu maior desafio nem foi este problema que eu tinha com as novas tecnologias, mas sim o de uma pessoa invisual desde a nascença e que me pediu ajuda no sentido de ultrapassar a sua ansiedade, para além de outros problemas. Confesso que tremi um bocadinho, mas correu tudo bem logo à primeira (o sucesso não foi meu, mas sim dela que acreditou sempre).
Se tudo correu às mil maravilhas? Não, também tive alguns momentos menos conseguidos.
Não conheço ninguém de sucesso que também não tenha tido momentos destes. Não há nada que seja infalível.
Mas foram precisamente estes casos que me deram alento a procurar ir mais além e a descobrir outras ferramentas e métodos que complementem e possam tornar o meu desempenho mais ef**az.
E é assim que tento, a cada dia que passa, ajustar-me cada vez mais àquilo que esperam de mim.
Para terminar, ainda tive o privilégio de ser convidado para fazer uma pequena publicação semanal em várias rádios a nível nacional tentando explicar os benefícios da Hipnoterapia nas nossas vidas.
Por tudo isto, só tenho de me sentir extremamente agradecido com todos aqueles que vieram ao meu encontro e me proporcionaram a oportunidade de eu ter crescido ainda mais como terapeuta e sobretudo, como ser humano.
A todos vocês, espero do fundo do meu coração, que o meu desempenho vos tenha permitido alcançar as expectativas que traziam, quando vieram ter comigo.
Que 2024 seja um ano pleno de realizações pessoais, de saúde e de Boas energias para todos nós.
Um Abraço

14/08/2023
Creio que muitos de vós tomaram conhecimento através da televisão e alguma imprensa com o que se está a passar com o cas...
16/07/2023

Creio que muitos de vós tomaram conhecimento através da televisão e alguma imprensa com o que se está a passar com o caso de Susana Torres.
Susana Torres ficou famosa como sendo a personal coach de Éder que marcou aquele golo que deu à nossa Seleção de Futebol o título de Campeã da Europa no europeu de França.
O próprio jogador agradeceu o trabalho que ela lhe tinha feito ao nível do reforço mental tornando-o um atleta mais completo e confiante das suas capacidades, ultrapassando crenças limitantes que possuía nesse domínio.
De há uns tempos a esta parte a relação entre ambos entrou numa fase de mau estar entre os dois e, agora apareceram várias pessoas a mover processos judiciais alegando que se sentiram vigarizados com as práticas e serviços da coacher.
Não vou aqui opinar sobre a quem assiste a razão se a Susana Torres ou a quem recorreu aos seus serviços.
O que me fez escrever este texto é precisamente explicar no meu ponto de vista, onde f**a o Coaching no meio de tudo isto.
O Coaching é uma actividade que tem como função dotar as pessoas de melhores competências pessoais com o objectivo de as tornar mais ef**azes no desempenho das suas tarefas.
No campo desportivo, desde há muito que a Hipnose era e é usada para aumentar os níveis de concentração e recuperação dos atletas. Porém, devido ao preconceito negativo que as pessoas tinham da Hipnose esta prática era mantida em segredo da maioria do público.
Ainda hoje, muitas pessoas mantêm muita desconfiança em relação à aplicação da Hipnose em termos de eficácia no tratamento de muitas doenças do foro mental e físico.
Felizmente, a Ciência não acompanhou este cepticismo e os avanços no campo da Neurociência já demonstraram e comprovaram a sua utilidade e eficácia em muitos casos clínicos e não só.
Paralelamente a Programação Neurolinguística veio demonstrar que a neuroplasticidade do nosso cérebro, permite reprogramar o nosso cérebro e dar um novo signif**ado a gatilhos negativos que temos enraizados, dando-lhes um novo signif**ado de forma a que a fonte do problema, seja neutralizado daí para a frente.
De forma grosseira atrevo-me a dizer que o Coaching nasceu da recolha dos conhecimentos adquiridos na Hipnose, Neurociência e Programação Neurolinguística (P.N.L.) adoptando então um discurso motivacional suportado em metáforas e aplicado num plano de acção específico.
Com esta quantidade de ferramentas, o nome de Hipnoterapeuta caiu sendo substituído pela designação de Mental Coacher uma vez que as técnicas de Hipnose são misturadas no meio das outras.
Convenhamos que a palavra Mental Coach dá um ar mais “tecnicamente polido” já que a palavra Hipnoterapeuta arranha muito ao ouvido.
Se no campo desportivo o sucesso era visível, a metodologia podia ser adaptada para as empresas dotando-as da possibilidade de aumentar os seus resultados melhorando ao mesmo tempo, o nível social interno da empresa.

Imaginem então uma actividade em franco crescimento, altamente remunerada e com a possibilidade de chegar a vários públicos.
Quando me apareceu a possibilidade de assistir a uma Mentoria de Coaching Motivacional não perdi a oportunidade e, durante um fim de semana, lá fui assistir para perceber e aprender algo que me trouxesse mais conhecimentos.
Confesso que me foi muito positivo assistir à mentoria e retirei da mesma alguns dados importantes que, graças a ela, posso agora sugerir sobre o que, na minha opinião, correu muito mal para ambas as partes.
Ser Mental Coach num grupo de vendedores ou numa equipe de futebol é um trabalho que apesar de requerer muita atenção, em parte é facilitado porque o objectivo a atingir é comum ao grupo.
No entanto, cada pessoa tem características específ**as únicas que são precisas de trabalhar individualmente e adaptar todas elas numa fase posterior ao objectivo pretendido.
Um dos princípios da P.N.L. é bem claro nisso dizendo “que o mapa não é o território” o que traduzido de maneira simplista, quer dizer que, cada um, é diferente do outro.
Outro dado importante diz que “nós não conseguimos mudar ninguém, o outro muda não porque eu mando, mas sim porque ele quis mudar”. E esta mudança para acontecer, só excepcionalmente poderá ocorrer num fim de semana.
Do que atrás referi, creio que ficou claro que para um grupo vasto, é necessário estruturar muito bem o evento com conteúdos claramente entendíveis e alcançáveis pelos participantes.
O problema é neste caso, a promotora prometeu coisas que não são tangíveis e grande parte dos participantes apercebeu-se disso.
Há que reter que, cada pessoa tem as suas próprias expectativas e características. E mesmo que fossem iguais, de certeza que variavam em intensidade.
Além disso há que ter presente que numa actividade de Coaching o que se faz é uma reprogramação mental onde se reequilibra e orienta a mente para que possamos então planejar e executar acções de uma forma mais de acordo com as nossas potencialidades diminuindo as crenças limitantes que nos impedem de sermos a nossa melhor versão. Mas isto não signif**a que, a partir daí, os nossos defeitos e limitações sejam totalmente ultrapassados e resolvidos.
Não existe nenhum método nem nenhuma fórmula de empoderar as pessoas para sempre. Isso é um trabalho constante que cabe a cada um fazer e, quando necessário, voltar ao terapeuta/coach para corrigir a rota.
Se o Coaching é ef**az? Claro que sim. Só não o é quando se promete o que não se pode dar.
Creio que a Susana Torres irá aprender isso mesmo com o buraco que ela própria cavou.

11/05/2023

Acompanhamento e tratamento de Depressões, Estados de Ansiedade, Ataques de Pânico, Fobias, Procra

Ao longo dos anos, o corpo magro vem sendo visto como sinónimo de beleza, bem-estar físico, riqueza e poder, sendo a apa...
20/04/2023

Ao longo dos anos, o corpo magro vem sendo visto como sinónimo de beleza, bem-estar físico, riqueza e poder, sendo a aparência física um dos principais mecanismos de legitimação social, pois o corpo magro é sinal de beleza e saúde.
Segundo dados estatísticos, a anorexia, geralmente possui maior incidência entre adolescentes do s**o feminino, provocando fortes prejuízos biológicos, psicológicos e sociais.
A maior ocorrência de anorexia no s**o feminino ocorre devido aos padrões de moda ditados pela mídia e redes sociais.
Principalmente muitas adolescentes encontram-se saudáveis, dentro do seu peso normal, porém, ao receberem influências ditadas pelo mundo moderno faz-lhes emergir o desejo, muitas vezes desmedido, de alcançarem um corpo perfeito preocupando-se em alinhar-se com o que a sociedade legitima como ideal e aceitável.
Para piorar este estado de coisas, na maior parte dos casos, a pessoa com anorexia, assim como outros transtornos alimentares, não se considera doente, recusando qualquer tratamento, mesmo que lhes surjam outras doenças conjuntas.
Os distúrbios alimentares costumam surgir pela combinação de uma série de fatores que vão desde a cultura da magreza, pressões sociais, dinâmica familiar e também com dificuldades para lidar com questões emocionais como a perda de um ente querido, com o fracasso de um relacionamento amoroso, com o enfrentamento de bullying, etc.
Infelizmente, não há medicamentos que combatam essas doenças, já que a origem de todas elas é emocional. Porém um tratamento multidisciplinar torna-se necessário e fundamental na luta contra estes transtornos.
Psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais têm sido os profissionais que se têm vindo a ajudar estes pacientes e familiares a ultrapassar o problema.
No entanto desde há cerca de uma década, a hipnoterapia foi introduzida também nessa luta trazendo resultados rápidos e eficientes.
Claro que agora se coloca a questão de como é que a Hipnoterapia poderá ajudar na luta contra a anorexia.
Poderei dizer que é através da reprogramação da mente do paciente com o objetivo de mudar conceitos, crenças limitantes de forma a eliminar tudo aquilo que causa dor, medo e sofrimento.
Em poucas sessões, é possível notar uma mudança extremamente signif**ativa, o que faz com que a Hipnoterapia possa vir a ser considerada uma importante aliada na luta contra os distúrbios alimentares nomeadamente a anorexia.
Levar alguém que sofre de anorexia a procurar ajuda na Hipnoterapia poderá muito bem ser a chave para alcançar a mudança de um comportamento que se deseja ver eliminado recuperando a saúde física e mental da pessoa assim como daqueles que convivem com ela.

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