Sandra Santos - Psicóloga integrativa

Sandra Santos - Psicóloga integrativa Consultório de Psicologia Neste consultório atende-se crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Realizam-se avaliações, faz-se ludoterapia, intervenção na crise e acompanhamento psicológico.

20/07/2022

Auto Estima
Definição de auto Estima
A auto-estima é a valorização, geralmente positiva, que temos de nós mesmos. Para a psicologia, trata-se da opinião emocional favorável que as pessoas têm delas próprias e que excede a própria racionalização e a lógica.
Por outras palavras, a auto-estima é um sentimento valorativo do conjunto das nossas características corporais (físicas), mentais e espirituais que formam a personalidade. Esse sentimento pode mudar/evoluir com o tempo: a partir dos cinco ou dos seis anos de idade, a criança começa a ter uma noção de como é vista pelos outros.
Sintomas de uma má Auto Estima
Falta de confiança
Infelicidade
Vazio
Não gostar de si mesmo
Não se valorizar
As pessoas que vivem com uma auto estima baixa, muitas vezes não se dão conta disso, porque pensam que os seus sintomas são normais. Estas pessoas possuem os sintomas acima referidos, não estão bem mas não mas não sabem o porquê disso.
Sendo assim é necessário ajuda profissional pois se obterem essa ajuda podem transformar as suas vidas, f**ando mais felizes pois podem aprender a gostar de si próprios e quando nós nos amamos somos amados pelos outros.
Não fiques no sofá à espera de solução, levanta-se e sê feliz!

19/07/2022
Quem precisa de melhorar a auto estima?
21/06/2022

Quem precisa de melhorar a auto estima?

21/06/2022
23/03/2020

Nesta época de crise eu respondo a questões e faço consultas online

26/05/2018

Quem precisar e quiser consultas mande mensagens pelo Facebook ou ligue

07/08/2014

Esta encerrado para ferias

28/12/2013

Transtornos de Linguagem
Introdução
Partindo-se do pressuposto de que a principal ferramenta para o ser humano interagir com o mundo e formar vínculos é a linguagem, conclui-se que dificuldades no campo social e intelectual podem emergir caso exista algum problema no processo de desenvolvimento da linguagem do indivíduo. Tais dificuldades são identif**adas por baixo rendimento académico, isolamento social ou retardo no desenvolvimento cognitivo, que por sua vez, acabam sendo responsáveis por prejuízos no desenvolvimento psicológico da criança, podendo gerar transtornos de conduta ou emocionais signif**ativos. Dessa forma, vários casos de Transtornos de Linguagem são assistidos tanto pelo fona audiólogo quanto pelo psicólogo e/ou outros profissionais.
O que são os Transtornos de Linguagem?
Entende-se por Transtornos de Linguagem os quadros que apresentam desvios nos padrões normais de aquisição da linguagem desde suas etapas iniciais. Entretanto, crianças normais variam amplamente na idade na qual elas iniciam a aquisição da linguagem falada e no ritmo no qual as habilidades de linguagem se tornam firmemente estabelecidas.

Existem diferentes tipos de Transtornos de Linguagem, embora seja frequente a presença de Comorbidades, tanto entre si, como entre transtornos psicológicos. Sendo assim, muitas crianças que apresentam atrasos na aquisição da linguagem, possuem dificuldades de leitura e escrita, e também problemas nos relacionamentos interpessoais, que levam respectivamente, a um rendimento escolar deficiente e a possíveis transtornos da esfera emocional e de comportamento.

Embora a criança que apresenta algum quadro de Transtorno de Linguagem seja capaz de se comunicar melhor em situações que lhe sejam familiares, o comprometimento da linguagem existe em qualquer situação.
Quais são as causas?
As etiologias das alterações da linguagem e da fala podem envolver aspectos genéticos, degenerativos, lesionais, ambientais e/ou emocionais. Alguns autores classif**am os transtornos com base em dois tipos de factores que podem alterar e incidir desfavoravelmente na evolução da comunicação e da linguagem: factores orgânicos sejam eles genéticos, neurológicos ou anatómicos e factores emocionais. Entretanto, outros autores consideram que a diferenciação entre os transtornos de etiologia orgânica e psicológica pode resultar mais útil no adulto, embora ambos os tipos de factores devam ser considerados de forma integrada. Na criança essa diferenciação está ultrapassada, já que o efeito de qualquer factor orgânico ou psicológico tem repercussões sobre o conjunto de processos de ordem psicológica que constituem a aquisição e o desenvolvimento da linguagem.
Tipos de Transtornos de Linguagem
Os transtornos que interferem na comunicação do indivíduo podem estar relacionados à fala, à linguagem, à audição ou à voz.

Dislalia
Normalmente até os 6 anos de idade, a maioria dos sons da fala já está adquirida. A dislalia ou transtorno específico de articulação da fala corre quando a aquisição dos sons da fala pala criança está atrasada ou desviada, levando a:
• Má articulação e consequente dificuldade para que os outros a entendam;
• Omissões, distorções ou substituições dos sons da fala;
• Inconsistência na coocorrência de sons (isto é, a criança pode produzir fonemas correctamente em algumas posições nas palavras, mas não em outras).
A gravidade do distúrbio articulatório varia de pouco ou nenhum efeito sobre a inteligibilidade da fala até uma fala completamente ininteligível, embora mesmo nestes casos, as pessoas da família compreendam o que a criança quer expressar.

Existem vários factores etiológicos, além dos aspectos que favorecem indirectamente a existência e manutenção da alteração, como:
• Permanência de esquemas de articulação infantis;
• Deficit na discriminação auditiva;
• Deficit na orientação do ato motor da língua.
Alterações na respiração, inadequação da mastigação e deglutição, hábitos orais inadequados (uso prolongado da chupeta e mamadeira, onicofagia e sucção de dedo), podem causar prejuízos anatómicos e funcionais no sistema oro facial da criança, alterando os movimentos adequados e necessários para a produção correta dos fonemas.

Diversas classif**ações são encontradas para o distúrbio articulatório, entretanto, a classif**ação abaixo é bastante esclarecedora:
• Dislalias fonológicas: os mecanismos de conceitualização dos sons e as relações entre signif**antes e signif**ados estão afectados, os sons não se organizam em sistemas e não existe uma forma apropriada de usá-los em um contexto;
• Dislalias fonéticas: determinadas por processos fisiológicos, de realização articulatória com traços característicos de incoordenação motora e/ou insensibilidade orgânica.
Existem alterações articulatórias nos casos de disartrias, entretanto estas são ocasionadas por danos cerebrais.

Disfemia
A disfemia é conhecida pela dificuldade em manter a fluência da expressão verbal, é um transtorno de fluência da palavra, que se caracteriza por uma expressão verbal interrompida em seu ritmo, de maneira mais ou menos brusca. O tipo mais comum de disfemia é a gagueira, também chamada de tartamudez.

A tartamudez se caracteriza pela interrupção da fluência verbal, por meio de repetições ou prolongamento dos sons, sílabas ou palavras. Frequentemente, ela vem acompanhada de movimentos corporais, como balançar os braços e as mãos, piscar os olhos ou tremor labial, na tentativa de superar o bloqueio da fala. Observa-se que a frequência e a intensidade da gagueira estão associadas ao estado emocional do indivíduo.

Muitas crianças apresentam uma difluência, também chamada gagueira fisiológica, entre os dois e cinco anos de idade, o que é considerado normal, visto que o desenvolvimento e a aquisição da linguagem se dão de forma intensa nesse período. A criança apresenta uma fala vacilante, repetições de vocábulos, semelhantes ao gaguejar, mas assim como a difluência aparece, com o desenvolvimento da criança ela cessa. Recomenda-se não chamar a atenção da criança a respeito desse comportamento, nem corrigi-la ou completar frases e palavras por ela. Nessa fase pais e professores necessitam paciência e a espera para que a criança possa voltar a falar com ritmo normal. A procura por um tratamento só deve ser feita se a difluência permanecer após essa fase.

Não se reconhece uma etiologia única para a gagueira, e as formas terapêuticas e abordagens de tratamento são variadas, visando em alguns casos uma melhor adaptação social e emocional, passando pelo enfrentamento de situações de exposição verbal, pela diminuição da ansiedade e o aumento da auto-estima.

Afasias: As afasias compreendem os transtornos de linguagem causados por uma lesão cerebral, ocorrida após a aquisição total da linguagem ou durante seu processo. Existem diferentes tipos de afasias, porém elas são definidas de acordo com o local lesionado.

Independente do local da lesão, a afasia é vista como um transtorno de linguagem no qual existe uma perda parcial ou total da capacidade de expressão dos pensamentos por sinais e da compreensão dos mesmos. Assim, entende-se que a afasia é a incapacidade de compreender a palavra falada, de leitura e escrita, embora essas últimas se apresentem em graus variáveis.

Disfonias
Embora não estejam incluídas nos transtornos de linguagem, as disfonias implicam as alterações na qualidade da voz ou em sua emissão, consequente de distúrbios orgânicos ou funcionais das cordas vocais ou ainda por uma respiração incorrecta. A disfonia pode se apresentar através da rouquidão, soprosidade ou aspereza da voz.

As circunstâncias afectivas, emocionais, os factores culturais e estéticos, a idade, o s**o, as exigências e autovalorizarão da própria voz são factores que influem directamente na avaliação da patologia da vocal.

As disfonias podem ser causadas por alterações orgânicas, desarmonia ou incoordenação dos músculos respiratórios, laríngeos e das cavidades de ressonância, principalmente geradas pelo mau uso ou abuso vocal. O otorrinolaringologista deve ser o médico que fará exames clínicos para diagnóstico juntamente com o fona audiólogo que actuará na reabilitação vocal.

28/12/2013

Transtornos de Aprendizagem
Introdução
A aprendizagem vem sendo estudada cientif**amente desde o século passado, embora tenha tomado maior espaço e relevância no meio académico entre as décadas de 1950 e 1970. Junto com os avanços obtidos com as pesquisas, diversos conceitos foram apresentados como uma tentativa de melhor explicar a aprendizagem e como se dá o seu processo. Apesar de existir diferentes conceitos, todos eles concordam que a aprendizagem implica numa relação bilateral, tanto da pessoa que ensina como da que aprende. Dessa forma, a aprendizagem é melhor definida como um processo evolutivo e constante, que envolve um conjunto de modif**ações no comportamento do indivíduo, tanto a nível físico como biológico, e do ambiente no qual está inserido, onde todo esse processo emergirá sob a forma de novos comportamentos.

Sendo a aprendizagem um processo constituído por diversos factores, é importante ressaltar que além do aspecto fisiológico referente ao aprender, como os processos neurais ocorridos no sistema nervoso, as funções psicodinâmicas do indivíduo necessitam apresentar um certo equilíbrio, sob a forma de controlo e integridade emocional para que ocorra a aprendizagem. Entretanto, "o desenvolvimento harmonioso da aprendizagem representa um ideal, uma norma utópica, mais do que uma realidade. Dessa forma, o normal e o patológico na aprendizagem escolar, assim como no equilíbrio psicoafectivo, não podem ser considerados como dois estados distintos um do outro, separados com rigor por uma fronteira ou um grande fosso"(Ajuriaguerra e Marcelli in Möojen, 2001).

Apesar disso, é importante estabelecer uma diferenciação entre o que é uma dificuldade de aprendizagem e o que é um quadro de Transtorno de Aprendizagem. Muitas crianças em fase escolar apresentam certas dificuldades em realizar uma tarefa, que podem surgir por diversos motivos, como problemas na proposta pedagógica, capacitação do professor, problemas familiares ou deficits cognitivos, entre outros. A presença de uma dificuldade de aprendizagem não implica necessariamente em um transtorno, que se traduz por um conjunto de sinais sintomatológicos que provocam uma série de perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada.
O que são Transtornos de Aprendizagem?
Os Transtornos de Aprendizagem compreendem uma inabilidade específ**a, como leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que apresentam resultados signif**ativamente abaixo do esperado para o seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual.

Em 1988, o National Joint Comittee on Learning Disabilities apresentou uma conceituação muito bem aceita e aplicada sobre os problemas de aprendizagem:

"Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogéneo de transtornos manifestados por dificuldades signif**ativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estes transtornos são intrínsecos ao indivíduo, supondo-se que são devido à disfunção do sistema nervoso central, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital. Podem existir junto com as dificuldades de aprendizagem, problemas nas condutas de auto-regulação, percepção social e interacção social, mas não constituem por si próprias, uma dificuldade de aprendizado. Ainda que as dificuldades de aprendizado possam ocorrer concomitantemente com outras condições incapacitantes como, por exemplo, transtornos emocionais graves ou com influências extrínsecas (tais como as diferenças culturais, instrução inapropriada ou insuficiente), não são o resultado dessas condições ou influências".

Actualmente, a descrição dos Transtornos de Aprendizagem é encontrada em manuais internacionais de diagnóstico, tanto no CID-10, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (1992), como no DSM-IV, organizado pela Associação Psiquiátrica Americana (1995). Ambos os manuais reconhecem a falta de exactidão do termo "transtorno", justif**ando seu emprego para evitar problemas ainda maiores, inerentes ao uso das expressões "doença" ou "enfermidade".
Quais são as causas?
A real etiologia dos Transtornos de Aprendizagem ainda não foi esclarecida pelos cientistas, embora existam algumas hipóteses sobre suas causas. Sabe-se que sua etiologia é multifactorial, porém ainda são necessárias pesquisas para melhor identif**ar e elucidar essa questão.

O CID-10 esclarece que a etiologia dos Transtornos de Aprendizagem não é conhecida, mas que há "uma suposição de primazia de factores biológicos, os quais interagem com factores não-biológicos". Ambos os manuais informam que os transtornos não podem ser consequência:
• Falta de oportunidade de aprender;
• Descontinuidades educacionais resultantes de mudanças de escola;
• Traumatismos ou doença cerebral adquirida;
• Comprometimento na inteligência global;
• Comprometimentos visuais ou auditivos não corrigidos;
Actualmente acredita-se na origem dos Transtornos de Aprendizagem a partir de distúrbios na interligação de informações em várias regiões do cérebro, os quais podem ter surgido durante o período de gestação.

O desenvolvimento cerebral do feto é um factor importante que contribui para o processo de aquisição, conexão e atribuição de signif**ado às informações, ou seja, da aprendizagem. Dessa foram, qualquer factor que possa alterar o desenvolvimento cerebral do feto facilita o surgimento de um quadro de Transtorno de Aprendizagem, que possivelmente só será identif**ado quando a criança necessitar expressar suas habilidades intelectuais na fase escolar.

Existem factores sociais que também são determinantes na manutenção dos problemas de aprendizagem, e entre eles o ambiente escolar e contexto familiar são os principais componentes desses factores. Quanto ao ambiente escolar, é necessário verif**ar a motivação e a capacitação da equipe de educadores, a qualidade da relação professor-aluno-família, a proposta pedagógica, e o grau de exigência da escola, que, muitas vezes, está preocupada com a competitividade e põe de lado a criatividade de seus alunos. Em relação ao ambiente familiar, famílias com alto nível sociocultural podem negar a existência de dificuldades escolares da criança. Há também casos em que a família apresenta um nível de exigência muito alto, com a visão voltada para os resultados obtidos, podendo desenvolver na criança um grau de ansiedade que não permite um processo de aprendizagem adequado.
Quais são os tipos de Transtornos de Aprendizagem?
Tanto o CID-10, como o DSM-IV apresentam basicamente três tipos de transtornos específicos: o Transtorno da Leitura, o Transtorno da Matemática, e o Transtorno da Expressão Escrita. A caracterização geral destes transtornos não difere muito entre os dois manuais.

1. Transtorno da Leitura
O Transtorno da Leitura, também conhecido como dislexia, é um transtorno caracterizado por uma dificuldade específ**a em compreender palavras escritas. Dessa forma, pode-se afirmar que se trata de um transtorno específico das habilidades de leitura, que sob nenhuma hipótese está relacionado à idade mental, problemas de acuidade visual ou baixo nível de escolaridade.

O DSM-IV classif**a como critérios diagnósticos para o Transtorno da Leitura:
• Rendimento da capacidade de leitura, como correcção, velocidade ou compreensão da leitura, signif**ativamente inferior à média para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• A dificuldade de leitura apresentada pelo indivíduo interfere de modo signif**ativo nas actividades cotidianas que requeiram habilidades de leitura.
• Sob a presença de algum deficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem aquelas habitualmente a este associadas.
• A leitura oral se caracteriza por distorções, substituições ou omissões, e junto com a leitura silenciosa vem acompanhada por lentidão e erros na compreensão do texto.
2. Transtorno da Matemática
O Transtorno da Matemática, também conhecido como discalculia, não é relacionado à ausência de habilidades matemáticas básicas, como contagem, e sim, na forma com que a criança associa essas habilidades com o mundo que a cerca.

A aquisição de conceitos matemáticos e outras actividades que exigem raciocínio são afectadas neste transtorno, cuja baixa capacidade para manejar números e conceitos matemáticos não é originada por uma lesão ou outra causa orgânica.7 Em geral, o Transtorno da Matemática é encontrado em combinação com o Transtorno da Leitura ou Transtorno da Expressão Escrita.
O Transtorno da Matemática, segundo o DSM-IV, é caracterizado:
• A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos signif**ativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
• Em caso de presença de algum deficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
• Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objectos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar sequência a etapas matemáticas, contar objectos e aprender tabuadas de multiplicação).
3. Transtorno da Expressão Escrita
Um transtorno apenas de ortografia ou caligrafia, na ausência de outras dificuldades da expressão escrita, em geral, não se presta a um diagnóstico de Transtorno da Expressão Escrita. Neste transtorno geralmente existe uma combinação de dificuldades na capacidade de compor textos escritos, evidenciada por erros de gramática e pontuação dentro das frases, má organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos ou fraca caligrafia, na ausência de outros prejuízos na expressão escrita.

Em comparação com outros Transtornos de Aprendizagem, sabe-se relativamente menos acerca do Transtorno da Expressão Escrita e sobre o seu tratamento, particularmente quando ocorre na ausência de Transtorno de Leitura. Existem algumas evidências de que deficits de linguagem e percepto-motores podem acompanhar este transtorno.

Os Transtorno da Expressão Escrita de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV são:
• A capacidade das habilidades de expressão escrita encontram-se signif**ativamente inferior à média para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
• A dificuldade na expressão escrita apresentada pelo indivíduo interfere de modo signif**ativo nas actividades cotidianas que requeiram habilidades de escrita, como escrever frases gramaticamente corretas e parágrafos organizados.
• Na presença de algum deficit sensorial, as dificuldades de escrita excedem aquelas habitualmente estão associadas.
• O problema se caracteriza por dificuldades na composição de textos, erros de gramática e pontuação, má organização dos parágrafos, erros frequentes de ortografia e caligrafia precária.
Tratamento
A maioria das crianças necessita de intervenção psicopedagógica e/ou fona audiológica e continua participando das aulas convencionais oferecidas pela escola. Porém, existem casos em que o grau do transtorno exige que a criança passe por programas educativos individuais e intensivos. Independentemente do caso é importante que a criança continue a assistir e a participar das actividades escolares normais. Cabe ao profissional que acompanha a criança ou adolescente realizar contactos com a escola a fim de estabelecer uma maior qualidade do processo de aprendizagem, através da inter-relação dos aspectos exigidos pela escola e do que a criança é capaz de oferecer para suprir tais necessidades.

Além de um melhor enquadramento da proposta educacional, outras variáveis que implicam nos Transtornos de Aprendizagem deverão passar por um processo terapêutico. Assim, é necessário que ao se fazer uma avaliação de um quadro de Transtorno de Aprendizagem, o profissional esteja atento para identif**ar se existem factores psicológicos que contribuem para a manutenção do problema. Caso esta variável esteja presente, o psicólogo é o profissional indicado para tratar dos problemas emocionais vinculados ao tipo de Transtorno.

O tratamento farmacológico, associado ao atendimento psicopedagógico deve ser dirigido por um psiquiatra ou neurologista, sendo indicado, por exemplo, em casos nos quais as capacidades de atenção e concentração da criança encontram-se debilitadas.

04/12/2013

Tricotilomania
Tricotilomania (trico = cabelo; tilo = puxar) é um transtorno psicológico mais conhecida por seus sintomas do que pelo seu nome. Pessoas que sofrem desse distúrbio de controlo de impulsos arrancam os fios de cabelo para controlar a ansiedade e o nervosismo. Algumas enrolam os fios no dedo para depois puxá-los. Nos casos mais graves acabam f**ando calvas ou com grandes falhas no couro cabeludo. Em uma pesquisa cerca de 4% dos entrevistados relataram já ter arrancado cabelos em um momento de ansiedade.
Sinais e Sintomas
Ao longo da vida cerca de 0,6% da população arranca os cabelos excessivamente e cerca de 4% arrancam eventualmente.
O ato de arrancar os fios de cabelo não ocorre, geralmente, na presença de outras pessoas (excepto membros da família imediata), e em situações sociais isso pode ser evitado.
Algumas pessoas também comem o cabelo arrancado, o que é chamado de tricotilofagia. Esse hábito pode causar:
• Perda de apetite;
• Vómito;
• Náusea;
• Bloqueio gastrointestinal;
• Sangramento interno;
• Dores abdominais;
• Acúmulo de cabelos no estômago.
Frequentemente exige cirurgia para a remoção do novelo de cabelos que se acumula no estômago e até nos intestinos.
Essas pessoas sabem perfeitamente que esse comportamento não é saudável mas não conseguem resistir ao impulso. Esse comportamento costuma começar ainda na infância ou adolescência e durar por toda a vida, levando-as a uma calvície precoce.
Quando a perda de cabelo f**a visível e difícil de esconder, os indivíduos podem se isolar socialmente para não mostrar aos outros, agravando sua baixa auto-estima, depressão e ansiedade. Mesmo que não se isolem, críticas ao cabelo também tem efeito similar de agravar os factores que desencadeiam o transtorno e assim aumentarem a frequência de arrancar cabelos ao invés de diminuir.
Causas
As três causas mais comuns são:
• Depressão nervosa
• Transtorno obsessivo-compulsivo
• Transtorno de ansiedade generalizada
Outros transtornos de ansiedade também podem ser factores desencadeantes da doença, assim como distimia, uma forma mais leve de depressão. Está associada a baixa auto-estima, impulsividade e insegurança. Existe uma tendência genética a esse transtorno, relacionada a serotonina, que causa vulnerabilidade a transtornos de humor e ansiosos.5
Tratamento
O principal tratamento para a tricotilomania é um tipo de terapia comportamental chamado de treinamento de reversão de hábitos. Com esta abordagem, uma pessoa com tricotilomania primeiro aprende a identif**ar quando e porque ela tem o desejo de puxar os cabelos. Esta técnica também ensina formas mais saudáveis de relaxamento e outros comportamentos mais adequados para reduzir o estresse no momento de grande tensão. Esta nova actividade, chamada de resposta competitiva, pode ser tão simples como fazer um punho com a mão ou massagear as têmporas, não só para responder ao estresse como também para ocupar as mãos usadas para puxar o cabelo.
A terapia cognitiva comportamental além de ensinar comportamentos mais saudáveis para relaxamento também aborda qualquer pensamento distorcido que pode ser adicionando ao estresse que desencadeia o comportamento.
Remédios para a ansiedade (ansiolíticos e antidepressivos) podem ser utilizados como parte do tratamento Inibidores selectivos da recaptação da serotonina) podem ser úteis para ajudar a reduzir a impulsividade, a ansiedade, a depressão, a compulsão e melhorar o humor. Uma vez recuperada dos traumas, há hipóteses de os fios de cabelo voltarem a crescer. Contudo, o processo demora, em média, de dois a seis anos quando os cabelos foram arrancados pela raiz.
Recomenda-se o uso de chapéu, lenço ou boné para cobrir a área danif**ada ou raspar o cabelo para evitar desconforto social. O isolamento social pode agravar a depressão e ansiedade.

21/11/2013

SÍNDROME DE TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL
Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram signif**ativamente na vida da mulher.
A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afectam a mulher na esfera biológica, psicológica e social.
A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a actividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.
Os sintomas mais comuns incluem:
Por ordem de frequência: DESCONFORTO ABDOMINAL, MASTALGIA CEFALÉIA, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, HUMOR LÁBIL, AUMENTO DO APETITE, ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES e TONTURAS.

• Irritabilidade (nervosismo),
• Ansiedade (alteração do humor com sentimentos de hostilidade e raiva)
• Cefaleia (dor de cabeça),
• Mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas),
• Retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas),
• Cansaço,
• Desejos por alguns alimentos como chocolates, doces e comidas salgadas.
Deve ser realizado um controlo objectivo do ciclo menstrual (através de um diário) pelo período mínimo de dois ciclos. Devem ser excluídos outros transtornos como hiper ou hipotireoidismo, peri menopausa, enxaqueca, fadiga crónica, síndrome do intestino irritável ou exacerbação pré-menstrual de doenças psiquiátricas; depressão, que pode se intensif**ar nesse período (magnif**ação pré- menstrual).
História, exame físico cuidadoso, avaliação endócrina ginecológica quando o ciclo menstrual é irregular, perfil bioquímico, hemograma e TSH para excluir condições médicas que podem apresentar sintomas que simulem uma TPM. Importante fazer o diagnóstico diferencial com a condição psiquiátrica: distúrbio disfórico pré-menstrual.
Tratamento
O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modif**ações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos. O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostrou mais ef**azes do que tratamentos placebo (progesterona, espironolactona, óleo de prímula e vitaminas B6 e, ingestão de cálcio e magnésio).

Medidas preventivas são igualmente importantes e incluem:

• Orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo,
• Modif**ações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas),
• Fraccionamento das refeições,
• Dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool,
• Parar de fumar,
• Fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana),
• controlar o stress.

06/11/2013

Transtornos se***is
O transtorno sexual é quando há uma fixação em determinada forma de sexualidade ou em determinada pessoa, ou ainda quando a pessoa não consegue desfrutar de outras formas de prazer.

Tipos e definição dos transtornos

Hipoatividade sexual: Existe tanto em homens quanto em mulheres. A diminuição do desejo é percebida pelo indivíduo acometido como uma falta de desejo sexual pura e simples, por diminuição da realização de actos se***is ou pela repulsa do parceiro como indivíduo excitante. Ansiedade ou depressão crónica podem diminuir o desejo. Geralmente aparece na adolescência. Ocorre entre 15-20% das pessoas, sendo mais comum em mulheres.

Transtorno de Aversão Sexual: é definida como evitação completa de qualquer contacto sexual ge***al com um parceiro. Vergonha, culpa, experiências traumáticas no passado podem causá-la.
Transtorno da Excitação Sexual: consiste numa condição que resulta em uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, levando ou não ao orgasmo ou obstrução, sem ligação com desejo sexual. Especialistas explicam que ocorre um aumento do fluxo sanguíneo persistente na região ge***al, resultando em uma constante excitação desta área, mesmo que não pensando ou fazendo coisas relacionadas ao s**o.
Transtorno da Excitação Sexual Feminina: é caracterizado pela ausência parcial ou total da lubrif**ação do intróito va**nal, pela incapacidade de manter o ato sexual até o fim ou pela ausência ou falha de excitação sexual. Geralmente não conseguem obter orgasmo. Ocorre em até 30% das mulheres. A causa geral é a educação fortemente repressora da menina, que percebe sexualidade como similar a perigo.

Transtorno Eréctil Masculino: pode ocorrer desde o começo da vida sexual, aparecer ao longo da vida ou ser situacional. Homens mais jovens tendem a ter menos alteração da erecção do que os mais velhos. As causas são devidas a uma condição médica que altere o fluxo sanguíneo para o pénis, uma diminuição do nível de testosterona sérica ou a causas psicológicas. Ocorre desde uma incapacidade para ter uma erecção até erecção que não se mantém durante o coito, ou uma erecção parcial, que não permite que o pénis seja introduzido na va**na.

Transtornos Orgásmicos: é mais comum em mulheres, sendo definido como a inibição recorrente do orgasmo. Manifesta-se pela ausência do orgasmo durante um ato sexual em que houve previamente uma fase de excitação satisfatória. Com o aumento da idade, aumenta a prevalência de mulheres que atingem o orgasmo. O homem pode sentir a excitação durante o ato sexual, mas não atingir o orgasmo; pode ejacular, mas não sentir prazer subjectivo ou alívio da tensão sexual concomitante.

Transtorno Orgásmico Feminino: é a falta de sensação de orgasmo na relação sexual. Pode ser primária, quando a mulher nunca teve orgasmo na vida, ou secundária, quando tinha or****os e passou a não tê-los mais. Ainda pode ser classif**ada em absoluta, quando a anorgasmia ocorre sempre, e situacional quando ocorre só em certas situações (por exemplo, em certos locais em que a pessoa não se sente confortável, ou com parceiro com o qual tenha algum tipo de conflito). A mulher com anorgasmia pode aproveitar plenamente das outras fases do ato sexual, isto é, tem desejo, aproveita as carícias e se excita, porém algo a bloqueia no momento do orgasmo.

Ejaculação Precoce: acontece quando o homem não tem controlo sobre sua ejaculação, não conseguindo segurá-la até o final do ato sexual, o que leva a uma redução na sensação de prazer. Assim, a ejaculação pode ocorrer logo que o homem tem pensamentos eróticos e erecção, sem nem ocorrer a penetração, ou ainda logo após haver a penetração. A ejaculação precoce pode ser decorrente de causas físicas (doenças, traumatismos) ou mais comumente de problemas psicológicos. Quando o homem nunca teve controlo ejaculatório, o mais comum é que seja por causas psicológicas (como ansiedade, primeiras experiências se***is tensas ou ainda dificuldades no relacionamento do casal). Mas quando o homem tinha controlo ejaculatório e passou a não ter mais, é necessário fazer exames com um urologista e neurologista, pois mais provavelmente a causa do problema é física.
Dispareunia: é a dor ge***al que ocorre repetidamente antes, durante ou após o ato sexual.

Vaginismo: é uma contracção inconsciente, não desejada, da musculatura da va**na, que ocorre quando a pessoa imagina que possa vir a ter um ato sexual. Essa contracção atrapalha ou impede a introdução do pénis, a qual, se for tentada causará muita dor, sendo que na maioria das vezes o casal não consegue ter ato sexual com penetração.
Disfunção Sexual Devido a uma Condição Médica Geral - é a presença de uma disfunção sexual clinicamente signif**ativa, considerada exclusivamente decorrente dos efeitos fisiológicos directos de uma condição médica geral.
Exibicionismo - envolve a exposição dos próprios genitais a um estranho. Às vezes o indivíduo se masturba durante a exposição (ou enquanto fantasia que se expõe). Se o indivíduo age sob a influência desses anseios, geralmente não existe qualquer tentativa de uma actividade sexual adicional com o estranho. Em alguns casos, o indivíduo está consciente de um desejo de surpreender ou chocar o observador; em outros, o indivíduo tem a fantasia sexualmente excitante de que o observador f**ará sexualmente excitado. O início em geral ocorre antes dos 18 anos, embora possa começar mais tarde. Poucos indivíduos de grupos etários mais velhos são detidos, o que pode sugerir que a condição se torna menos severa após os 40 anos de idade.
Frotteurismo - envolve tocar e esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento. O comportamento geralmente ocorre em locais com grande concentração de pessoas, dos quais o indivíduo pode escapar mais facilmente de uma detenção (por ex., calçadas movimentadas ou veículos de transporte colectivo). Ele esfrega seus genitais contra as coxas e nádegas ou acaricia com as mãos a genitália ou os seios da vítima. Ao fazê-lo, o indivíduo geralmente fantasia um relacionamento exclusivo e carinhos com a vítima. Entretanto, ele reconhece que, para evitar um possível processo legal, deve escapar à detecção após tocar sua vítima. Geralmente, a parafilia inicia na adolescência. A maior parte dos actos deste transtorno ocorre quando a pessoa está entre os 15 e os 25 anos de idade, após o que se observa um declínio gradual em sua frequência.
Pedofilia - é um desvio sexual caracterizado por envolver pensamentos e fantasias eróticas repetitivas ou actividade sexual com uma criança pré-púbere. Está muito comummente associada a casos de incesto, ou seja, a maioria dos casos de pedofilia envolve pessoas da mesma família (pais/padrastos com os filhos). O indivíduo com pedofilia deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos cinco anos mais velho que a criança. Os pedófilos geralmente relatam uma atracção por crianças de uma determinada faixa etária. Alguns preferem rapazes, outros sentem maior atracção por raparigas e outros são excitados tanto por uns como por outros. Alguns indivíduos com pedofilia sentem atracção sexual exclusivamente por crianças (tipo exclusivo), enquanto outros às vezes sentem atracção por adultos (tipo não-exclusivo). Estas actividades são geralmente explicadas com desculpas ou racionalizações de que possuem "valor educativo" para a criança, de que esta obtém "prazer sexual" com os actos praticados ou de que a criança foi "sexualmente provocante". Alguns indivíduos com pedofilia ameaçam a criança para evitar a revelação de seus actos. Dentro de todas as perversões, a pedofilia é a que gera mais sentimentos de aversão nos terapeutas. Ao realizar os seus desejos se***is, o pedófilo causa danos irreversíveis na criança. Segundo Fenichel, em 1945, a pedofilia representa uma escolha de objecto narcisista, ou seja, o pedófilo vê a criança como uma imagem especulativa de si mesmo quando criança. Realmente, na prática clínica observa-se que muitos pedófilos sofrem de patologias de carácter narcisista. A actividade sexual com crianças pode elevar a baixa auto-estima do pedófilo. Muitas vezes, os pedófilos foram vítimas de abuso sexual em criança e assim, repetem e vingam o seu sofrimento infligindo a outros algo que já sofreram. Um sentimento de poder e triunfo pode acompanhar a transformação de um trauma passivo numa atitude activa.
Masoquismo - envolve o ato (real, não simulado) de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a sofrimento.
Sadismo - envolve actos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro. As fantasias ou actos sádicos podem envolver actividades que indicam o domínio do indivíduo sobre a vítima (por ex., forçar a vítima a rastejar ou mantê-la em uma jaula). Os indivíduos podem também atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e mutilar. Em situações extremas, especialmente quando associadas a casos graves de Transtorno da Personalidade Anti-Social, os indivíduos podem chegar a matar suas vítimas.
Fetichismo - envolve o uso de objectos inanimados ("fetiches"). Entre os objectos de fetiche mais comuns estão calcinhas, soutiens, meias, sapatos, botas ou outras peças do vestuário feminino. O indivíduo com Fetichismo frequentemente se masturba enquanto segura, esfrega ou cheira o objecto do fetiche ou pode pedir que o parceiro sexual use o objecto durante seus encontros se***is. Em geral o fetiche é exigido ou enfaticamente preferido para a excitação sexual, podendo os homens, em sua ausência, apresentar disfunção eréctil. Esta Parafilia não é diagnosticada quando os fetiches se restringem a artigos do vestuário feminino usados no trasvestis-mo, como no Fetichismo Transvéstico, ou quando o objecto é ge***almente estimulante porque foi concebido com esta finalidade (por ex., vi****or). Em geral, a Parafilia inicia na adolescência, embora o fetiche possa ter sido investido de uma importância especial na infância. Uma vez estabelecido, o Fetichismo tende a ser crónico.
Voyeurismo - envolve o ato de observar indivíduos, geralmente estranhos, sem suspeitar que estão sendo observados, que estão nus, a se despirem ou em actividade sexual. O ato de observar ("espiar") serve à finalidade de obter excitação sexual, e geralmente não é tentada qualquer actividade sexual com a pessoa observada. O orgasmo, em geral produzido pela masturbação, pode ocorrer durante o Voyeurismo ou mais tarde, em resposta à recordação do que o indivíduo testemunhou. Frequentemente, esses indivíduos fantasiam uma experiência sexual com a pessoa observada, mas isto raramente ocorre na realidade. Em sua forma severa, o ato de espiar constitui a forma exclusiva de actividade sexual. O início do comportamento voyeurista geralmente ocorre antes dos 15 anos. O curso tende a ser crónico.

Parafilia Sem Outra Especif**ação - é caracterizada por anseios, fantasias ou comportamentos se***is recorrentes e intensos que envolvem objectos, actividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente signif**ativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Esta categoria é incluída para a codif**ação de Parafilias que não satisfazem os critérios para qualquer das categorias específ**as. Os exemplos incluem a escatologia telefónica (telefonemas obscenos), necrofilia (cadáveres), parcialismo (foco exclusivo em uma parte do corpo), zoofilia (animais), coprófila (fezes), clismafilia (enemas) e urofilia (urina), entre outras.
Transtornos da Identidade de Género - é um transtorno psicológico caracterizado por um desconforto persistente com o próprio s**o e por um sentimento de inadequação no papel social deste s**o, causando sofrimento e prejuízo no funcionamento familiar, social, amoroso, académico e/ou profissional. Esse diagnóstico não pode ser feito se o indivíduo tem uma condição física que torne seu s**o ambíguo. A atracção sexual pode ser homens, mulheres ou terceiro género não é analisada nesse diagnóstico.
Tratamento
A psicoterapia ou psicanálise tem como objectivo tratar os conflitos subjacentes à disfunção sexual. Terapia comportamental é outra abordagem possível. Pode-se utilizar efeitos colaterais de alguns remédios, como antidepressivos tricíclicos em baixas doses para tratamento da ejaculação precoce.

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