03/12/2025
É cada vez mais frequente, assistirmos a diagnósticos e planos de intervenção a serem feitos, única e exclusivamente, através de exames complementares de diagnóstico, não valorizando o utente em todas as suas dimensões.
Esta situação pode levar a tratamentos desnecessários e problemas de saúde ou efeitos adversos que derivam ou são causados pelos mesmos.
Na maior parte das vezes, não é estabelecida uma relação causal entre o que é visto nas imagens e os sintomas descritos pela pessoa.
Devemos olhar para a mesma de forma individualizada e tendo em conta as suas dimensões (pessoal, profissional, ambiental, psico-social, entre outros), para definir o tratamento mais ajustado, excluindo unicamente a visualização do resultado de um exame.
O mesmo não deve ser descartado mas NÃO pode definir, exclusivamente, o verdadeiro estado clínico da pessoa.