03/12/2025
Muitos familiares mentem “para proteger”.
E muitos dizem a verdade “porque é o correto”.
O problema? Nenhuma das duas opções funciona. 😔
Uma situação comum: a pessoa pergunta pelo marido que já faleceu.
A família, sem saber o que fazer, responde: “Saiu para comprar pão.”
A intenção é boa: evitar sofrimento.
Mas a verdade crua também não resolve.
Dizer “o teu marido morreu” repete uma dor que o cérebro já não consegue processar, sempre com a mesma intensidade, porque a memória recente falhou. É reviver o luto, vezes sem conta. ❤️🩹
E mentir? Continua a ser mentira.
A pessoa pode esquecer palavras, mas não esquece a emoção de ser enganada: insegurança, estranheza, desconfiança, mesmo que não consiga explicar porquê.
É aqui que muitos cuidadores ficam presos: se a verdade magoa e a mentira também… o que faço?
A resposta está no que o cérebro ainda consegue integrar, não no que nós gostaríamos que fosse possível.
No Dom Sénior, ensinamos uma terceira via: comunicar de forma ética, adaptada e clinicamente segura, que valida emoções, reduz angústia e mantém a relação protegida: sem confrontos, sem distorções e sem “inventar histórias”.
Se precisa de orientação prática para saber como responder em situações como esta, sem magoar nem enganar, podemos ajudar. Envie mensagem e explico como funciona o nosso acompanhamento. 🙌🏽