ACIP Saúde A ACIP Saúde presta serviços terapêuticos especializados a crianças e jovens nas áreas de saúde

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Vocacionado para prestar serviços terapêuticos a crianças e jovens, a ACIP Saúde com localização em Joane - Vila Nova de Famalicão e Lousada, é uma clínica que pretende melhorar e aumentar o nível funcional e de qualidade de vida dos seus clientes. Com um leque de serviços inovadores, com profissionais especializados e de excelência nas valências de: Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Psicologia, Integração Sensorial, Neurofeedback, Pedopsiquiatria.

27/10/2025

𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝘁𝗼𝗾𝘂𝗲 é 𝗱𝗲𝗺𝗮𝗶𝘀 — 𝗼𝘂 𝗱𝗲 𝗺𝗲𝗻𝗼𝘀

Hoje, no Dia Mundial da Terapia Ocupacional, vamos dar a conhecer um termo tão falado nas sessões de Terapia Ocupacional.

O sistema tátil é o primeiro a desenvolver-se — e um dos mais importantes para o conforto, a segurança e a forma como a criança se relaciona com o mundo.
Mas quando algo não está bem integrado, o toque pode ser vivido como demasiado intenso ou confuso.

👀 O que se pode observar no dia a dia:

- Chora ou afasta-se quando alguém se aproxima ou tenta pegar ao colo.
- Evita dar a mão, abraçar ou estar em fila com os colegas.
- Reage mal ao cortar o cabelo, unhas ou ao pentear.
- Rejeita etiquetas, tecidos ou certas roupas (“só usa aquela camisola”).
- É seletiva na alimentação — evita texturas, mistura, cheiros.
- Mostra desconforto com areia, relva ou tintas.
- Pode babar-se ou evitar o toque na zona da boca.
- Às vezes faz o oposto: procura toques intensos, gosta de apertar, empurrar ou ser apertada — é a forma que o corpo encontra para se organizar.

✅ O que isto nos mostra:

O corpo da criança pode estar a interpretar o toque como ameaça — algo imprevisível, difícil de antecipar.
E quando o toque é vivido assim, o comportamento muda: a criança defende-se, reage, evita.

Não é “birra” nem “manha” — é uma tentativa de proteção.

✅ Como ajudar:

Respeitar o tempo da criança.
Evitar surpresas no toque — avisar antes, mostrar o que vai acontecer.
Permitir que explore o contacto de forma segura (massagens, tecidos, texturas).
Procurar avaliação e acompanhamento em Terapia Ocupacional, se o desconforto for frequente.

O toque pode ser ligação ou ameaça — depende de como o corpo o sente.
E compreender isso é o primeiro passo para transformar o desconforto em segurança.

20/10/2025

O bullying não acontece só com os filhos dos outros 😯

Porque entre o cansaço e o amor há sempre espaço para rir. E o humor também é uma forma de relação.Porque o tempo em cas...
18/10/2025

Porque entre o cansaço e o amor há sempre espaço para rir. E o humor também é uma forma de relação.

Porque o tempo em casa é importante…
e faz crescer muitas coisas.

Arrasta para o lado e tenta adivinhar.

O dia a dia também precisa de leveza.
De sorrisos que desarmam, de pequenos absurdos que aproximam, e da lembrança de que nem tudo precisa de ser perfeito para ser bom.

Tanto se fala de autismo.Mas, por vezes, parece ainda tão pouco compreendido.Entre o “é normal nestes meninos” e o “deve...
17/10/2025

Tanto se fala de autismo.
Mas, por vezes, parece ainda tão pouco compreendido.
Entre o “é normal nestes meninos” e o “deve ser autismo”, perdem-se olhares, interpretações e oportunidades de compreender verdadeiramente cada criança.

O espetro não é uma linha reta com graus.
É um universo de perfis, intensidades e formas de ser.

👉 Uns são muito verbais, outros quase não usam palavras.
👉 Uns têm uma curiosidade imensa, outros uma rotina rígida que lhes dá segurança.
👉 Uns têm comportamentos subtis, quase impercetíveis.
👉 Outros mostram as suas diferenças de forma clara e intensa.

Há quem tenha uma grande habilidade numa área específica (memória, números, música, linguagem) e quem tenha uma enorme sensibilidade emocional ou sensorial.
Há quem pareça distante e quem procure proximidade de forma intensa.
Há quem precise de previsibilidade e quem viva a ansiedade de um corpo sempre em alerta.

E é por isso que não existe “a criança com autismo.”
Existem pessoas com perfis únicos, com combinações próprias de forças, fragilidades, ritmos e necessidades.

O que precisamos de fazer não é adivinhar o padrão: é conhecer o perfil.
Observar com atenção, escutar sem pressa, adaptar estratégias e ambientes.

Porque o autismo não se mede... compreende-se.
E quanto melhor conhecemos, melhor conseguimos estar, apoiar e relacionar-nos.

No fundo, o espetro é isso: um arco de possibilidades, onde cada cor tem o seu brilho próprio.

E lembra-te:
Isolar-se, por si só, não é autismo.
Não gostar de se sujar, não é autismo.
Evitar o olhar, preferir o silêncio, precisar de tempo… também não são definições.

O autismo não se define por um gesto — define-se pela forma única como o mundo é sentido, processado e vivido.

Partilha porque a informação nunca é suficiente!
O conhecimento é importante!

Outubro é o mês da consciencialização da Comunicação Aumentativa e Alternativa —e há um mito que precisamos de desmontar...
14/10/2025

Outubro é o mês da consciencialização da Comunicação Aumentativa e Alternativa —
e há um mito que precisamos de desmontar de uma vez por todas:

A comunicação aumentativa não atrasa a fala.
Complementa-a.
Amplia-a.
Dá-lhe forma.

Para muitas crianças, é o primeiro passo para comunicar, não o último.
É o que lhes permite expressar vontades, sentimentos, ideias — muito antes de conseguirem fazê-lo verbalmente.

Comunicar não é só falar.
É poder ser ouvido.
E ninguém deve esperar pelas palavras para começar a ter voz.

Na ACIP Saúde, acreditamos que todas as formas de comunicação merecem espaço e respeito.
Porque cada criança tem direito a ser compreendida — por gestos, símbolos, imagens ou palavras.

Outubro lembra-nos disto:
a comunicação não tem uma forma única.
Mas o impacto de ser ouvido… muda tudo.

Na semana do Dia Mundial da Saúde Mental trazemos até si mais uma reflexão que não podemos ignorar: a saúde mental també...
12/10/2025

Na semana do Dia Mundial da Saúde Mental trazemos até si mais uma reflexão que não podemos ignorar: a saúde mental também existe na infância e adolescência — e os sinais nem sempre são óbvios.

Os jovens enfrentam uma pressão invisível: da escola, dos pais, da própria necessidade de “dar conta do recado”.

Quando há afastamento entre pais e filhos — ou falta de presença emocional —, muitas vezes os gritos silenciosos ficam ocultos nos comportamentos: isolamentos, pesquisas obsessivas, dificuldade em respirar ou em expressar o que sentem.

Em Portugal, mais de 1 em cada 5 pessoas vive com alguma perturbação psiquiátrica. SPPSM
Mais ainda: entre as perturbações, a de ansiedade é das mais prevalentes. SPPSM

Não importa se quem “deveria” perceber não tem o papel principal: há como ser ponte e apoio.
Não desvalorizes os sinais, mesmo que pareçam “pequenos”.
Acolhe com escuta genuína.
Oferece presença quando o outro sentir que ninguém está a ver.

Se estás a ver estas sombras no teu filho ou filha — não esperes.

A saúde mental merece presença, acolhimento e intervenção — antes que o silêncio se torne demasiado pesado.

❤️‍🩹Hoje trazemos uma história real ❤️‍🩹A Margarida tem 15 anos.Na escola, todos a descrevem como “simpática e divertida...
10/10/2025

❤️‍🩹Hoje trazemos uma história real ❤️‍🩹

A Margarida tem 15 anos.
Na escola, todos a descrevem como “simpática e divertida”. Ri nas conversas, participa nas aulas, até ajuda colegas.
Em casa, o cenário é outro: passa horas fechada no quarto, evita refeições em família, responde em monossílabos.

Os pais pensam: “É a adolescência, daqui a uns meses passa.”
Não viram os sinais mais pequenos: a respiração acelerada sem motivo, as pesquisas constantes na internet, a forma como se isolava sempre que podia.

Foi preciso a professora de Português chamar a atenção: “Ela parece diferente… mais distante, mais frágil.”
Só aí os pais deram conta de que algo não estava bem.

Mas quando procuraram ajuda, já não bastava conversa. Foi preciso consulta médica.
E veio a pergunta dura: “Como é que não vimos isto antes?”

A verdade é que os sinais estavam lá, mas ninguém sabia como chegar até ela.
Porque a Margarida tinha aprendido a disfarçar — um sorriso fora de casa, silêncio dentro dela.

👉 Não desvalorizes os sinais.
👉 Não assumes que é só “fases da idade”.
👉 Escuta o que é dito… e o que é escondido.

Ainda é possível recomeçar, desde que haja presença, escuta e apoio certo.

Na ACIP Saúde acreditamos que saúde mental não é só reagir quando já não dá mais. É estar atento desde o início — porque cada silêncio pode estar a pedir ajuda.

“A pressão é inimiga da conexão.” 𝓘𝓼𝓪 𝓜𝓲𝓷𝓪𝓽𝓮𝓵Quantas vezes dizemos sem pensar:“Anda lá.”“Despacha-te.”“Oupa, rápido.”Que...
08/10/2025

“A pressão é inimiga da conexão.”
𝓘𝓼𝓪 𝓜𝓲𝓷𝓪𝓽𝓮𝓵

Quantas vezes dizemos sem pensar:
“Anda lá.”
“Despacha-te.”
“Oupa, rápido.”

Queremos que a criança se vista sozinha, mas quando demora… já metemos a cabeça pela camisola ou enfiamos-lhe a manga no braço.
Queremos que coma sozinho, mas quando se suja… já levamos a colher à boca.
Queremos que arrume, mas como não é ao nosso ritmo… já estamos a recolher por ele.
Queremos que estude, mas entre cada pausa… já estamos a lembrar que o tempo está a passar.
Queremos que fale, mas não damos espaço para concluir a frase.

E, na adolescência, o padrão repete-se:
O filho quer explicar algo, mas não temos paciência para ouvir até ao fim.
Tenta mostrar o que sente, mas cada conversa vira sermão ou cobrança.
Acaba por se calar, porque aprendeu que não vale a pena tentar.

Pressionamos no vestir, no comer, no estudar, no arrumar, no falar, no estar junto…
Pressionamos porque temos pressa.
E no fim sobra afastamento.

A conexão não se constrói na rapidez.
Constrói-se no tempo dado, na escuta verdadeira, no espaço para o outro ser ao seu próprio ritmo.

Convido-te a observar o teu comportamento — e o da tua criança.
A parar, respirar e dar tempo.

👉 E deixo-te uma pergunta simples:

Numa hora, quantas vezes chamas pelo teu filho?
E em quantas dessas vezes o olhaste verdadeiramente?

De uma forma muito simples e prática, é através da linguagem que somos capazes de entender e utilizar frases com signifi...
05/10/2025

De uma forma muito simples e prática, é através da linguagem que somos capazes de entender e utilizar frases com significado.

A linguagem diferencia-se em quatro componentes e os Terapeutas da Fala ensinam e auxiliam:

- na compreensão do significado das palavras e na sua expressão e interpretação (semântica)
- ajudam ainda nos sons da fala (fonologia)
- na organização das palavras na frase (sintaxe).
- na daptação e adequação da linguagem ao contexto social (pragmática).

Por isso, não se esqueça: o CONTEÚDO da linguagem é fundamental para que todos consigamos USAR a linguagem com a estrutura e FORMA correta, seja de forma oral ou escrita.

Comunicação é um processo complexo onde ocorre troca de informação entre dois intervenientes. A comunicação pode ser rea...
03/10/2025

Comunicação é um processo complexo onde ocorre troca de informação entre dois intervenientes.

A comunicação pode ser realizada de diversas formas e através de combinações verbais (uso da linguagem – oral ou escrita) e não verbais (olhar, expressão facial, postura, gestos e linguagem corporal).

Lembre-se que a capacidade de comunicação encontra-se presente desde o nascimento. O bebé nos primeiros meses de vida já consegue comunicar.
O bebé comunica para satisfação das necessidades e para partilhar a interação com os outros. É capaz de iniciar, manter e responder às interações através do olhar, do sorriso e das expressões faciais. Revela-se um comunicador competente, ao conseguir captar a atenção e resposta dos interlocutores, guiando as trocas comunicativas.

𝗝𝗮 𝗱𝗶𝘇𝗶𝗮𝗺 𝗼𝘀 𝗮𝗻𝘁𝗶𝗴𝗼𝘀: 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝗾𝘂𝗲𝗻𝗶𝗻𝗼 𝘀𝗲 𝘁𝗼𝗿𝗰𝗲 𝗼 𝗽𝗲𝗽𝗶𝗻𝗼.

• Entre os 0 – 9 meses

Reage aos sons;
Reconhece as vozes familiares;
Seguir com o olhar;
Chora para demonstrar desagrado;
Imite sons;
Responde com sorriso.

• Entre 9 – 18 meses

Alterna o olhar;
Faz gestos (aponta, adeus, gestos convencionais);
Compreende o “não”;
Interage com o adulto (faz “cu-cu”, esconde-esconde);
Diz a primeira palavra com significado;
Imita as palavras;
Reconhece objetos, pessoas, ações;
Combinada gestos com sons e/ou palavras;
Transmitem emoções positivas e negativas.

• Entre os 18 - 24 meses

Combina 2 a 3 palavras;
Usa o próprio o nome;
Responde a perguntas sim/não;
Nomeia objetos, pessoas e ações;
Faz perguntas com entoação;
Tenta fazer-se entender de diferentes formas;
Br**ca ao faz de conta;
Procura o adulto para satisfazer as necessidades.

“Não é possível não comunicar.”Mesmo sem palavras, há sempre comunicação: nos gestos, nos olhares, nos símbolos, nos sil...
02/10/2025

“Não é possível não comunicar.”

Mesmo sem palavras, há sempre comunicação: nos gestos, nos olhares, nos símbolos, nos silêncios.

👉 Por isso, ninguém deve dizer: “a criança não fala.”

Antes de repetir essa frase, pense: que oportunidades lhe estamos a dar?
O que ainda não fizemos para permitir que ela se expresse?

Na Terapia da Fala acreditamos que todas as crianças — inclusive as não verbais — merecem meios para mostrar o que sabem e o que sentem.

Comunicar não é só falar.
É dar espaço, tempo e ferramentas para que cada um encontre a sua voz.
E isso começa no respeito de todos nós.

O movimento é muito mais do que gastar energia: é a base para aprender.Estudos em neurociência e Terapia Ocupacional mos...
24/09/2025

O movimento é muito mais do que gastar energia: é a base para aprender.

Estudos em neurociência e Terapia Ocupacional mostram que as experiências motoras – balançar, saltar, trepar, empurrar – ativam sistemas cerebrais fundamentais para a regulação emocional, a atenção e a memória.

👉 O sistema vestibular (responsável pelo equilíbrio e noção espacial) e o sistema proprioceptivo (consciência do corpo e da força) enviam sinais ao cérebro que o ajudam a organizar informação e preparar-se para aprender.

Na Terapia Ocupacional com base em Integração Sensorial, usamos baloiços, cordas, pranchas e atividades de força porque:

Regulam o sistema nervoso

Aumentam a capacidade de concentração

Diminuem a ansiedade e a impulsividade

Facilitam o envolvimento da criança nas atividades escolares

O que parece “só brincar” é, na verdade, um trabalho profundo de organização cerebral.

📚 Como já defende a investigadora A. Jean Ayres, fundadora da Integração Sensorial: “O cérebro precisa de processar a experiência sensorial para poder aprender, comportar-se e desenvolver-se.”

O movimento não distrai. O movimento abre caminho para a aprendizagem.

Endereço

Rua Da Ribeira, Ed. Fonte, Loja G
Vila Nova De Famalicão
4770-207

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 12:00
14:00 - 18:30
Terça-feira 09:00 - 12:00
14:00 - 18:30
Quarta-feira 09:00 - 12:00
14:00 - 18:30
Quinta-feira 09:00 - 12:00
14:00 - 18:30
Sexta-feira 09:00 - 12:00
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Telefone

+351252069672

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