02/12/2025
Em dezembro, mês em que os ciclos se encerram e o invisível sussurra mais perto, o sal grosso se torna um guardião silencioso à porta de casa. Não é apenas um punhado de cristais sobre o chão, é um pacto de limpeza, um pedido ao universo para que tudo o que pesa fique do lado de fora. Ao colocá lo atrás das portas, você declara que não aceita visitas de tristeza, inveja, cansaço e desânimo.
Escolha um momento de calma. Abra as janelas, deixe o ar renovar o ambiente e, com as mãos limpas, segure o sal grosso como se segurasse sua própria força interior. Em pensamento, peça que cada cristal absorva o que é denso e devolva à casa apenas leveza. Caminhe até as portas principais e deposite ali um pequeno monte de sal, formando uma barreira entre o seu mundo íntimo e o mundo de fora.
Enquanto faz isso, diga em voz baixa ou no silêncio da alma que, a partir daquele instante, somente o que vier em paz e verdade poderá cruzar aquele limite. Tudo o que trouxer confusão, maldade ou intenção escondida f**ará retido na pureza do sal e será desfeito pela vontade de Deus. Veja mentalmente sua casa envolta em luz clara, como se um véu descesse sobre cada canto e cada pessoa que ali repousa.
Durante dezembro, observe esse ritual como quem cuida de um jardim. Se o sal escurecer, umedecer demais ou se espalhar sem motivo aparente, agradeça, recolha e substitua por outro, entendendo que ele cumpriu sua função. Ao final do mês, recolha todo o sal utilizado e devolva ao fluxo da natureza, lançando o conteúdo em água corrente ou envolvendo o sal em um papel e descartando longe da porta de entrada.
Que esse ato, feito com fé e consciência, abra espaço para um dezembro mais leve e protegido, em que sua casa seja refúgio, seu coração seja templo e sua vida respire novos recomeços.
Créditos página diário espirita